segunda-feira, 3 de setembro de 2012
DA SÉRIE FOTOS HISTÓRICAS DO ASSU
Crédito da foto: Nilo Fonseca.
Fotografia tirada no Sobrado da Baronesa (atual Casa de Cultura), então residência d médico Ezequiel Fonseca Filho, por volta de 1940. Dia de reunião política. Na fotografia, da esquerda, sentados: Chico Pinheiro, Otávio Amorim, Luizinho Pinheiro, Fernando Tavares (vem-vem), Dr.Ezequiel Fonseca Filho, Antonio Benevides, Antonio Ferreira. por trás: Dona Nâna Leitão, Anita Caldas, Manoel Corcino, Dona Glorinha e seu marido José Pessoa e Ulisses Caldas de Amorim, dentre outras.
Fernando Caldas
domingo, 2 de setembro de 2012
João Lins Caldas e as indagações do absurdo
Que estória é essa de se dizer que o modernismo começou em 1922 com Mário de Andrade?
Que estória é essa de se dizer que Jorge Fernandes foi o primeiro no Rio Grande do Norte a cantar no verso livre, sem rima, sem métrica, desrespeitando as fórmulas tradicionais de se fazer poesia?
Quando a "Paulicéia desvairada" deu à luz? Quando?
Quando Mário de Andrade esteve em Natal não foi em 1927? E "Macunaíma" chegou Quando?
Antes, bem antes de todos eles, João Lins Caldas, em 1917, escrevia anonimamente:
... e ao comprido da rede que se balouça esticada
Uma cabeça, uma cabeleira preta,
Pés que se estiram, mãos alongadas...
Vamos irmãos, eu que estou reparando, de retrato,
esse quadro que se alonga ao longo da parede.
José Luiz Silva
Que estória é essa de se dizer que Jorge Fernandes foi o primeiro no Rio Grande do Norte a cantar no verso livre, sem rima, sem métrica, desrespeitando as fórmulas tradicionais de se fazer poesia?
Quando a "Paulicéia desvairada" deu à luz? Quando?
Quando Mário de Andrade esteve em Natal não foi em 1927? E "Macunaíma" chegou Quando?
Antes, bem antes de todos eles, João Lins Caldas, em 1917, escrevia anonimamente:
... e ao comprido da rede que se balouça esticada
Uma cabeça, uma cabeleira preta,
Pés que se estiram, mãos alongadas...
Vamos irmãos, eu que estou reparando, de retrato,
esse quadro que se alonga ao longo da parede.
José Luiz Silva
ASSUENSES DAS ANTIGAS
Fotogorafia de Nilo Fonseca.
Na fotografia: Tarcísio Amorim, Francisco Augusto Caldas de Amorim - Chisquito e Fernando Fonseca. Tarcísio é filho de Chisquito. e engenheiro eletricista formado no Recife, Francisco Amorim foi prefeito do Assu, poeta, escritor, e Fernando Fonseca (era filho de Ezequiel Fonseca Filho que foi médico, prefeito da terra assuense, deputado estadual e presidiu a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, salvo engano, no final da década de cinquenta, cargo que equivalia ao de vice-governador), era médico clínico em Natal.A foto fora tirada na rua dr. Barata, data de 1942, uma importante rua do bairro Ribeira, em Natal. É esse o Assu de tantas figuras importantes.
Fernando Caldas.
"O amante está sempre bêbado com o amor.
Ele é louco, ela é livre.
Ele canta com prazer, ela dança com êxtase.
Presos por nossos próprios pensamentos nós nos preocupamos com tudo.
Mas uma vez que ficamos bêbados nesse amor
Tudo o que será,
Ele é louco, ela é livre.
Ele canta com prazer, ela dança com êxtase.
Presos por nossos próprios pensamentos nós nos preocupamos com tudo.
Mas uma vez que ficamos bêbados nesse amor
Tudo o que será,
será!"
J. Rumi
J. Rumi
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sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
FOTO HISTÓRICA DO ASSU
Inauguração da Maternidade Mário Pinnote. Na fotografia: Dr. Ezequiel Fonseca Filho, Antonio Benevides; Agnaldo Gurgel, Chisquito, Oswaldo Amorim, Mons. Júlio Alves Bezerra, Dom Eliseu Mendes - (bispo de Mossoró), entre outros. Foto arquivo do assuense Nilo Fonseca.
Fernando Caldas
Fernando Caldas
terça-feira, 28 de agosto de 2012
HINO À NOITE
A Tânia
Vem, Noite. Perco-me novamente
Em tuas constelações.
Quero procurar pela rua mais deserta
O sereno clarão de tua lua.
Vem, Noite. Quero ser eternamente teu.
A Tânia
Vem, Noite. Perco-me novamente
Em tuas constelações.
Quero procurar pela rua mais deserta
O sereno clarão de tua lua.
Vem, Noite. Quero ser eternamente teu.
Quero andar pelos becos mais distantes,
Em busca da luz de tua mais remota estrela.
Já não tenho túmulos, em mim.
Tenho apenas uma sombra, e um silêncio.
Vindo de minha solidão que fere os astros.
Walflan de Quiroz, poeta potigua
Em busca da luz de tua mais remota estrela.
Já não tenho túmulos, em mim.
Tenho apenas uma sombra, e um silêncio.
Vindo de minha solidão que fere os astros.
Walflan de Quiroz, poeta potigua
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
"A inteligência sem amor te faz perverso. A justiça sem amor te faz implacável. A diplomacia sem amor te faz hipócrita. O êxito sem amor te faz arrogante. A riqueza sem amor te faz avaro. A docilidade sem amor te faz servil. A pobreza sem amor te faz orgulhoso. A beleza sem amor te faz ridículo. A autoridade sem amor te faz tirano. O trabalho sem amor te faz escravo. A simplicidade sem amor te deprecia. A oração sem amor te faz introvertido. A lei sem amor te escraviza. A política sem amor te deixa egoísta. A fé sem amor te deixa fanático. A cruz sem amor se converte em tortura. A vida sem amor não tem sentido."
Madre Teresa de Calcutá, in 'Lições de Vida'.
Madre Teresa de Calcutá, in 'Lições de Vida'.
sábado, 25 de agosto de 2012
REBOLIÇO
Arte de Wagner Oliveira, pintor potiguar de Assu
Menina me arresponda,
Sem se ri e sem chorá:
Pruque você se remexe
Quando vê home passá?
Fica toda balançando,
Remexendo, remexendo...
Pensa tarvez, qui nós véio,
Nem tem ôio e nem tá vendo?
Mas, se eu fosse turidade,
Se eu tivesse argum valô,
Eu botava na cadeia
Esse teu remexedô...
E adespois dele tá preso,
Num lugá, bem amarrado,
Eu pedia - Minha Nêga,
Remexe pro delegado
Renato Caldas.
Menina me arresponda,
Sem se ri e sem chorá:
Pruque você se remexe
Quando vê home passá?
Fica toda balançando,
Remexendo, remexendo...
Pensa tarvez, qui nós véio,
Nem tem ôio e nem tá vendo?
Mas, se eu fosse turidade,
Se eu tivesse argum valô,
Eu botava na cadeia
Esse teu remexedô...
E adespois dele tá preso,
Num lugá, bem amarrado,
Eu pedia - Minha Nêga,
Remexe pro delegado
Renato Caldas.
Sobre sonhos
arte de Marcello Dellova
...Até que um dia, depois de tanto ver escapar o brilho de tudo que a fazia sorrir, finalmente entendeu que seus braços eram curtos demais para abarcar tantos sonhos...
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