Um espírito leve dorme sobre um molho de cardos; um espírito pesado nem sobre a melhor almofada!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Há 32 anos, partia Cartola, o mestre do samba!
Biografia
Cartola (Angenor de Oliveira). Compositor, cantor, instrumentista.
Rio de Janeiro RJ 11/10/1908-id. 30/11/1980.
Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.
Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele. Foram também fundadores, entre outros, Saturnino Gonçalves, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Pedro Caymmi. Para o primeiro desfile foi escolhido o samba Chega de Demanda, o primeiro que fez, composto em 1928 e só gravado pelo compositor em 1974, no LP História das escolas de samba: Mangueira, pela Marcus Pereira. Em 1931, Cartola tornou-se conhecido fora da Mangueira, quando Mário Reis, que subira o morro para comprar uma música, comprou dele os direitos de gravação do samba Que infeliz sorte, que acabou sendo lançado por Francisco Alves, pois não se adaptava à voz de Mário Reis. Vendeu outros sambas a Francisco Alves, cedendo apenas os direitos sobre a vendagem de discos e conservando a autoria: assim foi com Não faz, amor (com Noel Rosa), Qual foi o mal que eu te fiz? e Divina Dama, todos gravados pela Odeon, os dois primeiros em 1932 e o último em janeiro de 1933. Ainda em 1932, o samba Tenho um novo amor foi gravado por Carmen Miranda. Do mesmo ano é a gravação do samba Na floresta, em parceria com Sílvio Caldas, lançado por este último, e a primeira composição em parceria com Carlos Cachaça, o samba Pudesse meu ideal, com o qual a Mangueira foi campeã do desfile promovido pelo jornal “O Mundo Esportivo”.
Em 1936, a Mangueira teve premiado no desfile seu samba Não quero mais (com Carlos Cachaça e Zé da Zilda), gravado por Araci de Almeida, na Victor, em 1937, e em 1973 por Paulinho da Viola, na Odeon, com o título mudado para Não quero mais amar a ninguém. Em 1940, participou, ao lado de Donga, Pixinguinha, João da Baiana e outros, de gravações de música popular brasileira para o maestro Leopoldo Stokowski (1882 – 1976), que visitava o Brasil. Realizadas a bordo do navio Uruguai, ancorado no pier da Praça Mauá, essas gravações deram origem a dois álbuns de quatro discos de 78 rpm, lançados nos EUA pela gravadora Columbia. No rádio, atuou como cantor, apresentando músicas suas e de outros compositores. Na Rádio Cruzeiro do Sul, ainda em 1940, criou, com Paulo da Portela, o programa A Voz do Morro, no qual apresentavam sambas inéditos, cujos títulos deviam ser dados pelos ouvintes, sendo premiado o nome escolhido.
Em 1941, formou com Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres o Conjunto Carioca, que durante um mês realizou apresentações em São Paulo, em um programa da Rádio Cosmos. A partir dessa época, o sambista desapareceu do ambiente musical. Muitos pensavam até que tivesse morrido. Chegou-se a compor sambas em sua homenagem. Em 1948, a Mangueira sagrou-se campeã com seu samba-enredo Vale do São Francisco (com Carlos Cachaça).
Cartola só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e trabalhando à noite como vigia de edifícios. Sérgio levou-o para cantar na Rádio Mayrinck Veiga e, logo depois, Jota Efegê arranjou-lhe um emprego no jornal “Diário Carioca”.
A partir de 1961, já vivendo com Eusébia Silva do Nascimento, a Zica, com quem se casou mais tarde, sua casa tornou-se ponto de encontro de sambistas. Em 1964, resolveu abrir um restaurante, o Zicartola, na Rua da Carioca, que oferecia, além da boa cozinha administrada por Zica, a presença constante de alguns dos melhores representantes do samba de morro. Freqüentado também por jovens compositores da geração pós bossa-nova (alertados para a sua existência desde o show “Opinião”, no qual Nara Leão incluíra o samba O sol nascerá, de Cartola e Elton Medeiros, que mais tarde gravaria), o Zicartola tornou-se moda na época. Durou pouco essa confraternização morro-cidade: o restaurante fechou as portas, reabrindo em 1974 no bairro paulistano de Vila Formosa.
Contínuo do Ministério da Indústria e Comércio, vivendo na casa verde e rosa que construiu no morro da Mangueira, em terreno doado pelo então Estado da Guanabara, somente em 1974, alguns meses antes de completar 66 anos, o compositor gravou seu primeiro LP, Cartola, na etiqueta Marcus Pereira. O disco recebeu vários prêmios. Logo depois, em 1976, veio o segundo LP, também intitulado Cartola, que continha uma de suas mais famosas criações, As rosas não falam, e o seu primeiro show individual, no Teatro da Galeria, no bairro do Catete, acompanhado pelo Conjunto Galo Preto. O show foi um sucesso de público e se estendeu por 4 meses.
Em julho de 1977, a Rede Globo apresentou com enorme sucesso o programa “Brasil Especial” número 19, dedicado exclusivamente a Cartola. Em setembro do mesmo ano, Cartola participou, acompanhado por João Nogueira, do Projeto Pixinguinha, no Rio. O sucesso do espetáculo levou-os a excursionar por São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Ainda em 1977, em outubro, lançou seu terceiro disco-solo: Cartola – Verde que te quero rosa (RCA Victor), com igual sucesso de crítica.
Em 1978, quase aos 70 anos, mudou-se para o bairro de Jacarepaguá, buscando um pouco mais de tranqüilidade, na tentativa de continuar compondo. Neste mesmo ano estreou seu segundo show individual: Acontece, outro sucesso. Em 1979, lançou seu quarto LP: Cartola – 70 anos. Nesta época, descobriu que estava com câncer, doença que causaria sua morte, em 30 de novembro de 1980.
Em 1983, foi lançado, pela Funarte, o livro Cartola, os tempos idos, de Marília T. Barboza da Silva e Arthur Oliveira Filho. Em 1984, a Funarte lançou o LP Cartola, entre amigos. Em 1997, a Editora Globo lançou o CD e o fascículo Cartola, na coleção “MPB Compositores” (n°12).
Fonte: Enciclopédia da Música Popular Brasileira, editada pelo Itaú Cultural.
Site Cartola: http://www.cartola.org.br/ cartola.html
___
Conheça o nosso Blog: http://www.elfikurten.com.br/
Rio de Janeiro RJ 11/10/1908-id. 30/11/1980.
Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio.
Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele. Foram também fundadores, entre outros, Saturnino Gonçalves, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Pedro Caymmi. Para o primeiro desfile foi escolhido o samba Chega de Demanda, o primeiro que fez, composto em 1928 e só gravado pelo compositor em 1974, no LP História das escolas de samba: Mangueira, pela Marcus Pereira. Em 1931, Cartola tornou-se conhecido fora da Mangueira, quando Mário Reis, que subira o morro para comprar uma música, comprou dele os direitos de gravação do samba Que infeliz sorte, que acabou sendo lançado por Francisco Alves, pois não se adaptava à voz de Mário Reis. Vendeu outros sambas a Francisco Alves, cedendo apenas os direitos sobre a vendagem de discos e conservando a autoria: assim foi com Não faz, amor (com Noel Rosa), Qual foi o mal que eu te fiz? e Divina Dama, todos gravados pela Odeon, os dois primeiros em 1932 e o último em janeiro de 1933. Ainda em 1932, o samba Tenho um novo amor foi gravado por Carmen Miranda. Do mesmo ano é a gravação do samba Na floresta, em parceria com Sílvio Caldas, lançado por este último, e a primeira composição em parceria com Carlos Cachaça, o samba Pudesse meu ideal, com o qual a Mangueira foi campeã do desfile promovido pelo jornal “O Mundo Esportivo”.
Em 1936, a Mangueira teve premiado no desfile seu samba Não quero mais (com Carlos Cachaça e Zé da Zilda), gravado por Araci de Almeida, na Victor, em 1937, e em 1973 por Paulinho da Viola, na Odeon, com o título mudado para Não quero mais amar a ninguém. Em 1940, participou, ao lado de Donga, Pixinguinha, João da Baiana e outros, de gravações de música popular brasileira para o maestro Leopoldo Stokowski (1882 – 1976), que visitava o Brasil. Realizadas a bordo do navio Uruguai, ancorado no pier da Praça Mauá, essas gravações deram origem a dois álbuns de quatro discos de 78 rpm, lançados nos EUA pela gravadora Columbia. No rádio, atuou como cantor, apresentando músicas suas e de outros compositores. Na Rádio Cruzeiro do Sul, ainda em 1940, criou, com Paulo da Portela, o programa A Voz do Morro, no qual apresentavam sambas inéditos, cujos títulos deviam ser dados pelos ouvintes, sendo premiado o nome escolhido.
Em 1941, formou com Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres o Conjunto Carioca, que durante um mês realizou apresentações em São Paulo, em um programa da Rádio Cosmos. A partir dessa época, o sambista desapareceu do ambiente musical. Muitos pensavam até que tivesse morrido. Chegou-se a compor sambas em sua homenagem. Em 1948, a Mangueira sagrou-se campeã com seu samba-enredo Vale do São Francisco (com Carlos Cachaça).
Cartola só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e trabalhando à noite como vigia de edifícios. Sérgio levou-o para cantar na Rádio Mayrinck Veiga e, logo depois, Jota Efegê arranjou-lhe um emprego no jornal “Diário Carioca”.
A partir de 1961, já vivendo com Eusébia Silva do Nascimento, a Zica, com quem se casou mais tarde, sua casa tornou-se ponto de encontro de sambistas. Em 1964, resolveu abrir um restaurante, o Zicartola, na Rua da Carioca, que oferecia, além da boa cozinha administrada por Zica, a presença constante de alguns dos melhores representantes do samba de morro. Freqüentado também por jovens compositores da geração pós bossa-nova (alertados para a sua existência desde o show “Opinião”, no qual Nara Leão incluíra o samba O sol nascerá, de Cartola e Elton Medeiros, que mais tarde gravaria), o Zicartola tornou-se moda na época. Durou pouco essa confraternização morro-cidade: o restaurante fechou as portas, reabrindo em 1974 no bairro paulistano de Vila Formosa.
Contínuo do Ministério da Indústria e Comércio, vivendo na casa verde e rosa que construiu no morro da Mangueira, em terreno doado pelo então Estado da Guanabara, somente em 1974, alguns meses antes de completar 66 anos, o compositor gravou seu primeiro LP, Cartola, na etiqueta Marcus Pereira. O disco recebeu vários prêmios. Logo depois, em 1976, veio o segundo LP, também intitulado Cartola, que continha uma de suas mais famosas criações, As rosas não falam, e o seu primeiro show individual, no Teatro da Galeria, no bairro do Catete, acompanhado pelo Conjunto Galo Preto. O show foi um sucesso de público e se estendeu por 4 meses.
Em julho de 1977, a Rede Globo apresentou com enorme sucesso o programa “Brasil Especial” número 19, dedicado exclusivamente a Cartola. Em setembro do mesmo ano, Cartola participou, acompanhado por João Nogueira, do Projeto Pixinguinha, no Rio. O sucesso do espetáculo levou-os a excursionar por São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Ainda em 1977, em outubro, lançou seu terceiro disco-solo: Cartola – Verde que te quero rosa (RCA Victor), com igual sucesso de crítica.
Em 1978, quase aos 70 anos, mudou-se para o bairro de Jacarepaguá, buscando um pouco mais de tranqüilidade, na tentativa de continuar compondo. Neste mesmo ano estreou seu segundo show individual: Acontece, outro sucesso. Em 1979, lançou seu quarto LP: Cartola – 70 anos. Nesta época, descobriu que estava com câncer, doença que causaria sua morte, em 30 de novembro de 1980.
Em 1983, foi lançado, pela Funarte, o livro Cartola, os tempos idos, de Marília T. Barboza da Silva e Arthur Oliveira Filho. Em 1984, a Funarte lançou o LP Cartola, entre amigos. Em 1997, a Editora Globo lançou o CD e o fascículo Cartola, na coleção “MPB Compositores” (n°12).
Fonte: Enciclopédia da Música Popular Brasileira, editada pelo Itaú Cultural.
Site Cartola: http://www.cartola.org.br/
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Olhar de desejo
Olhar penetrante …
Desafiador …
Tentador …
Uma promissora história de amor
Desejo que aflora … quente, sem recato!
Transformado, animalesco …
Erupção que queima seus órgãos
Palpitantes por teu corpo
Que te chama apelando …
Ao pecado …
À carne pela carne …
Ao prazer pelo prazer …
Um sentimento penetrante
Inflama descontrolado
Pelas vossas mentes
Que se perdem finalmente
Num, frenesim de loucura
Amando-se irracionalmente …
João Salvador – 04/11/2012
http:// joaogsalvador.blogspot.pt/2012/ 11/olhar-de-desejo.html
Desejo que aflora … quente, sem recato!
Transformado, animalesco …
Erupção que queima seus órgãos
Palpitantes por teu corpo
Que te chama apelando …
Ao pecado …
À carne pela carne …
Ao prazer pelo prazer …
Um sentimento penetrante
Inflama descontrolado
Pelas vossas mentes
Que se perdem finalmente
Num, frenesim de loucura
Amando-se irracionalmente …
João Salvador – 04/11/2012
http://
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Paz Luz Serenidade Paciência Tolerância foto de Like.Miscellaneous.
A vitalidade do espírito nada tem a ver com a vitalidade do corpo, pois o espírito é perene.
Por AB
Like.Miscellaneous
Por AB
Like.Miscellaneous
A vida não é medida pelo número de suas inspirações e expirações, e sim pelos momentos em que você fica sem fôlego.
Permita-Se - foto de Ricardo Injepoint.
Coisas que a vida ensina depois dos 40 ...
Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive ou não.
Ciúme é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais
são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem o
que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o
que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de
você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovem. Água é um
santo remédio. Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência
de regras é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim,
existe comida mal temperada. A criatividade caminha junto com a falta
de grana. Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar. Amigos de
verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As
diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a
criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos. A música é a
sobremesa da vida. Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem
mente. Filhos são presentes raros. De tudo, o que fica é o seu nome e as
lembranças à cerca de suas ações. Obrigada, desculpa, por favor, são
palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor. O
amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói
preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor! E é certo,
quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola
Dul
De; Delicadezas
Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive ou não. Ciúme é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovem. Água é um santo remédio. Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada. A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar. Amigos de verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos. A música é a sobremesa da vida. Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente. Filhos são presentes raros. De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças à cerca de suas ações. Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor. O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola
ABRAÇOS
Na correnteza dos abraços
Anda a girar um coração...
Sou eu? És tu? Não é em vão
Meus braços...
Na correnteza dos abraços
Anda a girar um coração...
Sou eu? És tu? Não é em vão
Meus braços...
Braços que vem, braços que vão
Que são enfim aqueles braços?
Os meus? Os teus? Um coração?
Abraços...
Gira o perfume, anda o luar
Anda a tremer a cerração...
O céu? A cor? A dor? O mar?
Em vão...
Feito de luz, para girar,
O sol é seiva, o sol é pão...
O céu é para cantar
Abraços
Vão a cantar nas ondas vão
Meus braços...
Abraços...
João Lins Caldas, poeta norte-rio-grandense, de Assu
Imagem de: Delicadezas
Que são enfim aqueles braços?
Os meus? Os teus? Um coração?
Abraços...
Gira o perfume, anda o luar
Anda a tremer a cerração...
O céu? A cor? A dor? O mar?
Em vão...
Feito de luz, para girar,
O sol é seiva, o sol é pão...
O céu é para cantar
Abraços
Vão a cantar nas ondas vão
Meus braços...
Abraços...
João Lins Caldas, poeta norte-rio-grandense, de Assu
Imagem de: Delicadezas
"Eu Perdoo"
É o livro do ex-deputado e senador João Faustino, que estará autografando no salão de eventos da Igreja Santa Terezinha, Tirol, Natal, as 19 horas.
VEREADOR X VIOLEIRO
Noite de festa na casa de certo candidato a vereador do Assu [terra dos poetas, cantadores, onde de turdo acontece], lançamento de sua candidatura com muita bebida e comida para os eleitores. A festa teria sido programada para ser encerrada pelo cantador de viola daquele lugar chamado Chico Traíra, que já noite alta, começou a cantar seus versos elogiando o candidato e os convivas, sendo interronpido por diversas vezes pelo futuro edil que dizia, embriagado:"Eu não quero mais porra de cantador aqui, não! E a festa tá encerrada e pronto!" Traira, não aguentando mais ser interrompido no seu trabalho, mandou chumbo grosso:
Já saí mais de uma vez,
Se sair não volto mais,
Eu não sou couro de p...
Pra ir pra frente e pa trás.
Para riso dos circuntantes.
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