segunda-feira, 6 de maio de 2013


Entre amigos.
Da direita: doutor Chico, Gilson Barros (Que foi proprietário do antigo Cinema Rex, de Natal), Souza Júnior, Fernando Caldas (editor deste blog) Osman Alves e Willy Saldanha (atualmente na direção do Detran, que já foi deputado presidente da Assembleia Legislativa do RN). Fica o registro.
Entre amigos. Da direita: doutor Chico, Gilson Barros (Que foi proprietário do antigo Cinema Rex, de Natal), Souza Júnior, eu, Osman Alves e Willy Saldanha (atualmente na direção do Detran, que já foi deputado presidente da Assembleia Legislativa do RN). Fica o registro.

CALDAS

CALDAS









(Ilustração do blog)

EM BUSCA DO SERTÃO NORDESTINO!


Publicado em 17/03/2013


Quando você acha que não pode nada por muitas coisas, quando muitos problemas surgem, muitas situações que parecem sem solução, o melhor para botar a cabeça no lugar é busca a natureza do nosso sertão nordestino.
Isso foi em Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, onde fui visitar sítios arqueológicos e grutas em granito no alto de belas serras. Foi show de bola, mas eu só faltei botar os bofes prá fora! Mas também, com 4.5 de quilometragem no motor, mais de 100 quilos na carroceria, eu quase tive uma turica, um passamento. Mas não desisti não! O negócio de andar no sertão é devagar e sempre, respeitar a hora do sol a pino (procurar uma sombra) e curtir a natureza. A comida foi a boa e velha rapadura, uma paçoquinha, muita água e, já que ninguém é de ferro, um bom café Santa Clara, que esquentamos no meio do mato. O melhor mesmo são as companhias, as conversas, a contemplação. Isso aí rolou em um sábado. Saímos de Natal na sexta, fizemos a trip no sábado e depois voltamos para casa no domingão. Melhor que assistir Faustão e o hômi do Baú….
Até onde sei, não existe na maioria das cidades do interior do Nordeste algo preparado e/ou programado para atender o turismo. Exceção as que possuem atrativos que estão sendo trabalhados e são bem comentados. Normalmente realizo estas viagens com amigos, pessoas simples, cujo objetivo principal é fotografar e visitar locais diferenciados, de preferência com conotação histórica. Praticamente todas as cidade do nosso sertão possuem algum meio de hospedagem, mas muito são precários. Não faltam pessoas dispostas a guiar e o custo é muito baixo. Normalmente buscamos áreas serranas, que dão um trabalho danado para subir, mas lá em cima a vista é fenomenal. Vale o esforço. Umas pessoas já me criticaram dizendo que isso é “programa de índio”, então UGA! UGA! Forte abraço….

ÓCULOS RAY-BAN, REFERÊNCIA DE UMA ÉPOCA

Com seus inconfundíveis óculos Ray-Ban vemos o 2º tenente Charles R. Lambert, do 9th Photographic Reconnaissance Squadron, no cockpite do seu bimotor Lockheed F-5, na Índia, em 1944.
Com seus inconfundíveis óculos Ray-Ban vemos o 2º tenente Charles R. Lambert, do 9th Photographic Reconnaissance Squadron, no cockpite do seu bimotor Lockheed F-5, na Índia, em 1944.
Imagina-se que os óculos Ray-Ban foram criados durante a Segunda Guerra Mundial, pelo enorme sucesso  que este produto obteve junto aos aviadores. Na verdade os famosos Ray-Ban foram criados em 1936 pela empresa americana Bausch & Lomb, até hoje um dos principais fornecedores mundiais de produtos para a saúde ocular. Consta que a ideia da criação dos afamados óculos surgiu quando o tenente John A. Macready (um piloto de teste americano) voltou de um voo de balão e reclamou que o sol tinha danificado permanentemente seus olhos (ainda bem que este voo não foi em nosso Seridó em época de seca). Daí Macready entrou em contato com a Bausch & Lomb, explicando a situação e pedindo-lhes para criar óculos de sol que oferecem proteção e que tivessem um formato sofisticado.
Os técnicos da empresa criada em 1857 pelos alemães John Jacob Bausch e Lomb Henry, perceberam através da solicitação do piloto que deveriam criar um produto específico para a aviação. Como este setor do transporte estava em franco crescimento em todo o mundo, estava ali um interessante mercado.
Em 7 de maio de 1937, a Bausch & Lomb requereu a patente, e os óculos da marca “Aviador” (Aviator) foram disponibilizados para o público. O produto tinha armação de metal banhado com ouro, lentes verdes de vidro mineral para filtrar os raios infravermelhos e ultravioleta e o sucesso foi imediato. Pilotos da USAAF (United States Army Air Force) imediatamente adotaram os óculos de sol. 
O general Douglas MacArthur
O general Douglas MacArthur
O modelo “Aviador” da Ray-Ban tornou-se um estilo bem conhecido de óculos de sol. Um dos momentos mais marcantes deste produto durante a Segunda Guerra Mundial ocorreu quando o famoso general americano Douglas MacArthur, ao realizar seu extremamente midiático desembarque na praia de Palo, na ilha de Leyte, Filipinas, em 20 de outubro de 1944, desceu de um barco de desembarque, andando ereto e confiante, molhando o seu uniforme e trazendo na cara os seus inconfundíveis Ray-Ban.
Douglas_MacArthur_lands_Leyte1
Depois da guerra a empresa desenvolveu vários novos modelos de óculos Ray-Ban, com constantes mudanças de cor, armações e lentes. Logo os modelos foram vistos nos rostos de estrelas de cinema, de TV e músicos.
A famosa marca de óculos de sol foi vendida em 1999 para o grupo italiano Luxottica e ainda continua em produção. Mesmo depois de setenta anos do seu lançamento os óculos Ray-Ban são um top em termos de  designer na indústria de óculos de sol.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...