terça-feira, 20 de agosto de 2013


“-É tão fácil ficar velho - respondera ela.
Nem sequer é preciso tempo nem idade. Basta não ter vontade de acordar.”

*Mia Couto
 
De:Yara Darin
 
Fotorafia do face de Aluísio Lacerda.

Da esquerda: O deputado assuense Olavo Lacerda Montenegro e o governador Aluísio Alves. Foto provavelmente do início da década de sessenta.

Quando nos dizem que colhemos o que plantamos, quando nos dizem que somos o reflexo do que transmitimos ao mundo, querem na verdade nos dizer que tudo que fazemos tem seu efeito, sua ação e reação.

Cada atitude sua reflete um novo modo de pensar, um novo agir e um novo posicionamento diante de qualquer situação. Esteja você no ônibus, no metrô, em casa com a família ou no baile com os amigos. Cada momento que você vive e escreve na sua vida tem uma pontinha reservada para o que acontecerá depois.

Se você sorri, o mundo sorri de volta.
Se você chora, o mundo pode chorar com você.
Se o dia está mais cinza, escuro e frio porque você perdeu algo ou alguém de quem tanto gostava, os sentimentos que baterão à sua porta vão velar por esse seu momento.

Quando você transmite bons sentimentos, atrai gente boa também. Porque as pessoas boas, felizes e realizadas estão constantemente perto da gente. E, obviamente, elas merecem muito mais do nosso amor.

E se alguém vive sem amor, sem sorrisos e sem a luz da felicidade compartilhada... O que nos resta fazer, senão abraçá-la?
Um belo sorriso e um caloroso abraço muda o dia de muita gente.
Muda a vida de quem você menos esperava que pudesse mudar. Especialmente quando tudo parece vazio e quando as esperanças já parecem perdidas.

Faça um teste! Dê a você mesmo uma nova oportunidade de sorrir para alguém que tanto espera por um momento de alegria. Você vem aqui na www.aterceiraidade.com , recarrega suas energias e distribui ainda mais bons momentos por aí! Que tal começar agora? (:
Laélio Ferreira
TV UNIVERSITÁRIA DO RN
Programa "MEMÓRIA VIVA"
19:30 horas do dia 21 de agosto de 2013 (Quarta-feira próxima)
e (reprise) 17:00 hs do dia 25 (Domingo)
Entrevistado: LAÉLIO FERREIRA DE MELO
Entrevistadores: Tarcísio Gurgel, Eduardo Alexandre Garcia e Honorio de Medeiros

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

..."Reprimir impulsos emocionais, que do coração brotam
é como fenecer na esperança de sentimentos futuros."

José Carlos Moutinho.

Homem-Aranha faz sucesso vendendo cuscuz

Moisés Nóbrega, de 18 anos, abriu o negócio há seis meses em Assú.
O Homem-Aranha saiu dos quadrinhos para vender cuscuz. O caso aconteceu na cidade de Assú, onde o estu-dante e agora empresário Moisés Vieira da Nóbrega, de 18 anos, decidiu pôr em prática a brincadeira de um amigo em um programa da rádio local.

Com recheio para todos os gostos, o jovem se veste com a roupa do personagem para fazer as entregas do produto. O Cuscuz do Aranha funciona há seis meses e vem conquistando clientes no município.

Quem prepara tudo é a mãe do jovem. A entrega fica por conta dos homens-aranha, o próprio empresário e um empregado, que no fim de semana ganham a ajuda de dois amigos. - G1RN

domingo, 18 de agosto de 2013

Telefonia no Assu

                                           Da esquerda: Fernando Caldas (editor deste blog) e  irmãos.

No começo dos anos sessenta fora criada (fruto do trabalho de dom Eliseu) na cidade de Assu, o Serviço Telefônico Paroquial. Inicialmente foram instalados 50 terminais telefônicos. A Central funcionava num prédio da paróquia, parede e meia com a casa da escritora Maria Eugênia. O citado prédio fora demolido para alargar a rua então conhecida como Beco do Padre, atual Fernando Tavares. Aquele serviço funcionava por meio de pilhas custou 20 mil cruzeiros (moeda da época). Simultaneamente poderia se fazer 14 ligações entre os diversos aparelhos da cidade, através de uma Central Telefônica que atendia dia e noite. Aquele sistema de comunicação  veio a pertencer depois a uma sociedade denominada Companhia Telefônica – CIT, então dirigida por João Marcolino de Vasconcelos e, posteriormente, veio a ser encampada pela TELERN, que veio depois a ser denominada TELEMAR e atualmente OI. Cada usuário daquele serviço telefônico veio a ter a título de indenização pelas suas quotas, direito a dois terminais telefônicos. A fotografia acima podemos conferir o aparelho telefônica da linha instalada na residência do Sr. Edmilson Lins Caldas, pai do editor deste blog, Fernando Caldas. O número daquela linha telefônica era
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Fernando Caldas

Após três décadas, seca faz ressurgir das águas os escombros da antiga cidade de São Rafael

Com a longa estiagem, moradores de São Rafael estão revivendo parte de uma história que foi encoberta pelas águas. Com o nível da barragem baixo, ruínas da antiga cidade reapareceram novamente, após ser inundada em 1985.
Por muito tempo ficou à mostra apenas a torre da antiga Igreja, que desabou em 2010. Hoje, todos os lados há muitas pedras e tijolos usados nas construções do passado. Os mais saudosos guardam na lembrança um tempo que submergiu nas águas da maior barragem do RN.  

Créditos: Canindé Soares - abril/2013

sábado, 17 de agosto de 2013

Assu antigo

Estádio Senador João Câmara. Fora demolida para assentar a antiga CIBRAZEN, atual CONAB,além de casas residências e comerciais. Fundado por Arcelino Costa Leitão, na década de cinquenta. Foi o primeiro campo de futebol do Assu. Alí jogaram importantes agremiações futebolísticas como Fortaleza Futebol Clube versus Centro Sportivo Assuense. + estória há contar sobre esse assunto!

Fernando Caldas

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Maria Auxiliadora Macedo Montenegro

 

Da direita: Francisca Ximenes, Maria Auxiliadora, Edgar Montenegro, Evangelina Sá Leitão e Zélia Tavares. Velhos tempos.

Maria Auxiliadora Caldas Macedo era o seu nome de solteira. Casada com Edgrd Borges Montenegro passou a se chamar Maria Auxiliadora Macedo Montenegro. Era filha de Maria Terezinha Caldas Macedo (dos Caldas de Ipanguaçu) e do Português João Macedo. Faleceu hoje na capital potiguar onde tinha residência fixa. Maria há 17 anos vivia em estado vegetativo. Sobre aquela figura que orgulha o Assu,  escreveu seu filho Paulo Montenegro, a crônica que transcrevo adiante, publicada há dez anos atrás, no Jornal de Hoje, de Natal. Vejamos:

"Na véspera da tentativa de Lampião entrar em Mossoró, na distante cidade de Assu, nascia Maria Auxiliadora Caldas Macedo.Vindo ao mundo de uma gravidez inesperada, já tinha seu destino traçado: O de não ter conhecido seu pai e conviver com o sofrimento da mãe (aleijada) durante toda sua vida. Filha do português João Macedo, que se arremediou em Assu vendendo alfinin e de Tereza Caldas dos Caldas de Sacramento hoje Ipanguaçu, esta, não presenciou a saída do marido acompanhado da mulher do juiz da cidade para nunca mais voltar, deixando para trás uma filha na barriga, várias propriedades (Farol, Mutamba, Cumbe, Recreio), ruas de casa no Assu, uma pequena fortuna, vivendo no Recife até 1936.

Moreno, meu filho tem o nome de nossa raça, nossa latinidade, Mas Maria Tereza minha filha carrega o seu nome, o de sua mãe e o de Maria Angelita de Carvalho (Hinha), que veio de Tapera hoje Triunfo para cuidar das duas, a partir de 1927.

Católica, mas não apostólica, nem romana, sempre achava que a benção fosse uma formalidade, porque o respeito para ela sempre foi uma questão de atitude. Não sei se ela é uma mulher do seu tempo, só sei que ela é simplesmente Maria. Calma por natureza e com os princípios fundamentais da vida nunca a vi cometer nenhum dos pecados convencionais ou capitais. Mulher sem preconceito, honesta, com um amor pela vida tão profundo de fazer inveja a morte. Posso citar, em vários episódios, dezenas de exemplos de sua postura (ética), seja no âmbito familiar, político ou no cotidiano. Em todas as suas interferências lá estava Maria Auxiliadora com sua opinião carregada de dignidade.

Em 1946, casa-se com seu primo filho do Major Montenegro, que veio doutor de Lavras para casar com Maria Auxiliadora e ser político na região do Vale do Assu, Edgard Montenegro. Agora, como coadjuvante, vivendo um outro momento, entre a inteligência dos Caldas e a importância dos Montenegros, continuou pontuando sua vida perseguindo a Paz e a Justiça, binômio que conjugou em toda sua trajetória.

A arte e a natureza, foram suas duas grandes paixões. Uma vez em 1989 fomos ao centro de convenção assistir a um teatro de dança contemporânea. Na volta para casa ela me disse: "A arte é quem vai salvar o mundo". Aí me chegou a comprovação de que na política, faltam muitos ingredientes para que o jogo do poder seja o caminho das transformações sociais.

Hoje, sua cidadania é representada por sua filha Rejane Maria, que nasceu também em Assu em 1956 pelas mãos hábeis do doutor Sales, quando ainda não tinha maternidade.

Há oito anos dirigida pelas mãos dos outros (Delmira, Graça, Telúzia, Maria Selma, Dona Edite, família) ainda assim comanda sua casa. E a cada dia mais debilitada, andando menos, falando menos, nunca vi reclamar de nada, como também nunca vi ninguém se dirigir a ela com sentimento de pena. Quando André, neto de Dona Janoca, vinha a sua casa todas as manhãs ela encontrava motivos para viver, E quando Arlete, filha de Aldenora, vem todas as tardes em sua casa passando para a padaria seu olhar brilha e emociona quem passa pela Floriano. Toda codificação da linguagem ela perdeu, mas sua consciência lhe deixa em pé. Em pé de igualdade para com a vida.

As borboletas e os canários amarelos do farol seus companheiros de toda infância, não são mais uma prova de sua presença. Mas o flambyant vermelho plantado por Pau de Lenha, o eco da pancada do Machado de Pedro de Melo e os oitizeiros da Floriano Peixoto são testemunhas que por aqui vive uma mulher forte e corajosa.

Ainda espero vê-la sorrir. Talvez na possibilidade de voltar a sua terra e pisar o chão do farol, onde tudo começou. Um sorriso, igual aquele de Telê Santana, quando do gol de Rair, se tornando campeão do mundo na década de 90. E cumprindo um ditado que sempre defendeu, concluo esse simples artigo, nem alegre nem triste, que escrevo com seus óculos (hoje meu), molhando o rascunho desse texto com lágrimas de orgulho."

Postado por Fernando Caldas

Em tempo: O sepultamento de Maria Auxiliador ocorrerá amanhã na cidade de Assu, ainda pela manhã. após missa na igreja Matriz de São João Batista.

 
Me vem a noite, todo o cansaço
se esvoaça ante um beijo teu
na claridade da lua, seus abraços
fecho os olhos, escureceu.

Teu corpo quente, e nesse mormaço
o cansaço o amor venceu
Ah! que pena, o arrebol em amarelaço
nos acorda, o dia nasceu.

Edivam Bezerra - Assuense.




Jardins bonitos há muitos, mas só traz alegria o jardim que nascer dentro da gente.

Rubem Alves

 
Do face.

Rosa do desejo

Gilberto Avelino





Gilberto Avelino (1928 - ) era natural de Assu. Mas, a sua terra que escolheu para viver era Macau, importante cidade do litoral potiguar, onde chegou ainda menino novo, em companhia de seus pais. Herdara do seu genitor Edinor Avelino, o dom da poesia. Gilberto era brilhante orador e advogado, poeta lírico, prosador. Sobre a terra macauense onde ele radicou-se, escreveu numa feliz inspiração: "Esta é a terra que amo. De rio em preamar, sereno, onde entre ferrugens e sombras, descansam âncoras, e navegam fantasmas de barcos cinzentos."

Ele era membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras (cadeira número 35, que tem como patrono o poeta Juvenal Antunes, e da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, além do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.

Avelino deu a sua colaboração literária em em jornais como "A Imprensa", "O Democrata" e "A Opinião", de Natal, bem como em periódico como "Folha do Nova", de Macau, "O Mossoroense", de Mossoró e "A Cidade", de Assu.

O poeta Avelino (por que não catalogá-lo também como bardo assuense?) publicou os livros como "Moinho e O Vento", 1977. Ele é da geração dos poetas Berilo Wanderley, Zila Mamede, Celso da Silveira, dentre outros. Publicou também os livros intitulados "O Navegador e o Sextante", 1980, "Os Pontos Cardeais", 1982, "Elegias do Mar Aceso em Lua", 1984, "O Vento Leste", 1986, "Além das Salina", 1990 e "As Marés e a Ilha", 1995. Deu a sua colaboração em diversos jornais de Natal e do Recife, como Diário de Pernambuco. Formou-se em direito pela Faculdade de Direito de Alagoas, em 1955. No seu livro Os Pontos Cardeais, transcrevo abaixo o poema sob o título intitulado "A Ilha e a Lenda", que diz assim para o nosso bem estar:


Aos ventos da foz do rio Açu erguida,
e tendo o nome do seu sesmeiro
Manuel Gonçalves, resistia a ilha -
flor sangrando em meio às marés

altas de sizígia. O mar vinha em espumas
de fogo, e levava, em velozes carrocéis,
pedaço por pedaço do seu chão salgado,
e ante o qual, por amplo tempo, brando

cantara. Luminosas cicatrizes refloresciam
na carne dos seus pacíficos moradores
(pescadores e salineiros). E lhes doía
a última visão - sol em sossego do poente,

que se apagava das casas e pequenas ruas,
onde ressoavam ainda os seus longos
passos. O mar, incandescendo-se de azuis,
a ilha escondeu entre ondas

ardentes e porões abissais que construíra.
Em noites de lua de agosto, quando
o mar reveste-se de brancos algodoais,
os pescadores escutam cantos de sino

que vêm da capelinha insepulta,
e identificam a voz -
tão leve, bela e pura,
da virgem da Conceição falando às águas.

Fernando Caldas

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ENTREVISTA NA TV METROPOLITANO COM O JORNALISTA GERSON DE CASTRO

Nos estúdios da TV Metropolitano com Gerson de Castro
Nos estúdios da TV Metropolitano com Gerson de Castro
RECENTEMENTE FUI CONVIDADO PELO AMIGO GERSON DE CASTRO, PARA UMA ENTREVISTA NO SEU PROGRAMA MATUTINO.
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ALI CONVERSAMOS SOBRE NOSSOS TRABALHOS LITERÁRIOS, SOBRE A QUESTÃO DA MEMÓRIA DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL EM NATAL E A NECESSIDADE DA DEMOCRATIZAÇÃO DESTA INFORMAÇÃO HISTÓRICA. VALEU DEMAIS A GERSON PELO PROFISSIONALISMO COMO CONDUZ O SEU TRABALHO.
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PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...