sábado, 16 de julho de 2016

A ressurreição da política

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Artigo para O Estado de S. Paulo de 16/7/2016
Lula matou a política; Eduardo Cunha tratava de enterrá-la. Um era a exata contrapartida do outro e a remoção do último, na sequência da quase remoção do primeiro, completa a reversão do desvio mortal em que o Brasil entrou. Está reaberto o caminho para a volta da política sem a qual não se vai a lugar nenhum.

Essas mudanças são como as manobras dos grandes navios. O acionamento dos comandos não vence imediatamente a inércia. Está aí, ainda, o cirquinho “silogístico” de escárnio à inteligência nacional do PT sob a batuta de Jose Eduardo Cardoso, Gleisi Hoffmann e cia., par perfeito do “regimentismo” bandalho de Eduardo Cunha; está aí, ainda, aquele STF que solta e arrebenta legalizando para si mesmo, em plena Lava-Jato, o duto das “palestras” para partes nos litígios que julga, como as de Lula à Odebrecht, e garantia de segredo para o valor do mimo recebido. Mas tudo isso, depois da votação de quinta-feira, deslocou-se para mais perto da porta do passado.

Entrou ar. E onde entra ar qualquer infecção volta a ter chance de cura. Ha outro STF dentro daquele STF; ha outra política dentro dessa em que o lulismo transformou a nossa. O Brasil que não se alinha ao crime volta a ter no que se agarrar e isso faz muita diferença.

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Sem ilusões, porém.
Ha uma dimensão percebida dos nossos vícios, e outra que já é cultura e nos move por baixo do nível da consciência. Para a primeira tornam-se mais favoráveis as perspectivas. Antes de mais nada porque não ha alternativa para o caminho certo. É agir ou morrer. E logo. Rodrigo Maia tem formação econômica. Sabe que a alternativa fácil não dobra a esquina. É o homem certo no lugar certo para reger esse debate. Michel Temer, que se apruma com essa vitória, também passa a poder, mais que antes, agir certo em vez de apenas falar certo. Assim alterado o clima, o comando da Comissão de Impeachment bem pode, também, passar a olhar antes para o Brasil que se esvai manietado e a resistir com alguma galhardia às manobras espúrias que vem engolindo sem engasgar pois até para o STF será mais complicado, agora, dançar fora da nova batida do bumbo. Se o Brasil deixar claro que é o que quer todo mundo se afina, ao menos no discurso. Ou não foi assim que o país inteiro virou “Lava-Jato desde criancinha” e a votação de quinta-feira deu no que deu?

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A outra dimensão é que é mais difícil de lidar. O lulismo foi a chegada do primeiro produto P.O. (“puro de origem”) do peleguismo getulista ao posto mais alto da Nação. Ao fim de quase 80 anos de uso contínuo essa droga de tão potente efeito necrosante não ha brasileiro que, direta ou indiretamente, não tenha sido mutilado por ela. A maioria de nós – o próprio Lula notoriamente – sequer tem consciência de como foi afetado. Simplesmente não sabe como é viver de outro jeito.

É juntar três ou quatro amigos, fundar um “sindicato” que o Estado se encarregará de impor a um dos lotes do condomínio nacional do trabalho onde não se entra sem alvará e fincar na veia o cateter do imposto sindical. Para o resto da vida, tudo que ha a fazer depois disso é não permitir que algum aventureiro o arranque do seu braço, o que é fácil de garantir desde que as “eleições” se deem por “aclamação”, sempre arrancável pela intimidação, seja pela negação de trabalho, seja pela violência física. Daí para a política. É essa a escola.

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Para esmagar resistências ao longo do caminho; para garantir esse “Eu sou, mas quem não é?” em que tudo se dissolve sempre no debate político nacional desde o “Mensalão”, acrescentou-se à receita a socialização da corrupção por essa “justiça trabalhista” que sustenta a legião de profissionais do achaque encarregada de moer a consciência da Nação soprando diuturnamente, de ouvido em ouvido, o mantra sinistro: “Minta, traia, falseie que o governo garante”…

E lá se foi o Brasil dessensibilizando-se até admitir que o método fosse estendido a todos os níveis do seu sistema representativo – partidos políticos, associações de classe, ONGs, etc. – e parecesse nada mais que lógico e natural impô-lo, afinal, como o regime político mesmo da Nação à força de decretos presidenciais e remendos judicantes sob a égide do “excesso de democracia” à venezuelana.

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É essa a feição “moderna” que assumiu o absolutismo monárquico à brasileira que a Republica nunca superou depois que entregou intactos os poderes do Imperador sem mandato aos novos imperadores com mandato. O abacaxi que Michel Temer e o Congresso de Rodrigo Maia têm de descascar é velho como o Brasil de d. João VI e os miasmas que dele emanam são fortes o bastante para levar até o “dream team”, em questão de semanas, a passar das juras de amor eterno ao controle dos gastos públicos ao namoro com mais um porre de impostos, só que sorvido aos “golinhos”. É que por baixo das diferenças manifestas nos extremos mais distorcidos do “Sistema” derrotados quinta-feira, eles continuam sendo, antes e acima de tudo, “A Côrte”; uma casta para a qual ha leis especiais, tribunais especiais, regimes de trabalho, salários e aposentadorias especiais e até juros bancários especiais extensíveis a quem quer que um de seus “excelentes” pares houver por bem resgatar deste vale de lágrimas. E, de cunhas a grazziotins, “A Côrte” reage sempre com unanimidade monolítica quando o que está em jogo é montar nas nossas costas para aliviar as próprias.

É disso que se trata mais uma vez agora. Tornar as suas prerrogativas um pouco menos “especiais” para que, explorados e exploradores, sigamos todos com os narizes 1 cm acima da linha d’água é o melhor que, em sã consciência, pode-se esperar desses brasileiros dispensados de viver no Brasil que eles próprios criam. Mais, só quando o Brasil se der conta de que é ele quem manda e adotar finalmente a democracia, obrigando-os a viver no mesmo país em que vivemos nós, sujeitos às mesmas leis, aos mesmos ventos e às mesmas tempestades. Aí sim, eles tratarão de consertá-lo.

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Da Linha do Tempo/Facebook de Geraldo Melo

quinta-feira, 14 de julho de 2016


Com 285 votos o nosso deputado Rodrigo Maia assume a presidência da Câmara dos Deputados. Ele tem absoluta consciência do momento político que o país atravessa. Com sensatez e a experiência de ex-líder e ex-dirigente de partido, saberá ser o presidente de todos para conduzir o processo de reformas que se impõe ao Brasil. Democratas ‪#‎Democratas‬
C

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Há 50 anos, Pelé e Garrincha faziam último jogo juntos pela Seleção. Dobradinha saiu invicta. Confira!


LancePress


No dia 12 de julho de 1966, Pelé e Garrincha fariam seu último jogo juntos com a camisa da Seleção Brasileira. Foi em Liverpool, cidade natal dos Beatles, pela Copa do Mundo da Inglaterra, que a despedida aconteceu há 50 anos - aniversário completado na última terça. A vitória por 2 a 0 sobre a Bulgária, na estreia da equipe então bicampeã, teve um gol de cada um dos gênios. Terminava naquele dia uma história que havia começado justamente contra os búlgaros. em 18 de junho de 1958, em amistoso no Pacaembu.
A Seleção não perdeu uma partida sequer com a dupla em campo. Foram 40 jogos, com 35 vitórias e cinco empates. Os primeiros gols de Garrincha com a camisa nacional aconteceram em um desse jogos, amistoso contra o Corinthians, em 58. No mesmo ano, eles fariam histórica parceria no primeiro título mundial da Seleção. Tornou-se lendária a estreia deles na partida contra a União Soviética, pela terceira rodada. Após pedidos do técnico Vicente Feola de como deveria atuar, Garrincha teria questionado:
- Tudo bem, Feola, mas o senhor já combinou com os russos?
A dupla conquistou o bicampeonato em 62, no Chile, mas só esteve reunida em campo nos dois primeiros jogos. Lesão de Pelé na partida contra a Tchecoslováquia retiraria o Rei do restante da competição e Garrincha seria o principal nome do título.
Pelé ainda conquistaria o tricampeonato em 70, no México. mas sem a ajuda de Mané.
VEJA LISTA DE TODOS OS JOGOS COM A DUPLA EM CAMPO
Brasil 3 x 1 Bulgária - amistoso no Pacaembu (SP) - 18/5/1958
Brasil 5 x 0 Corinthians - amistoso no Pacaembu (SP) - 21/5/1958
Brasil 2 x 0 União Soviética - Copa do Mundo de 58 - 15/6/1958
Brasil 1 x 0 País de Gales - quartas da Copa de 58 - 19/6/1958
Brasil 5 x 2 França - semifinal da Copa do Mundo de 58 - 24/6/1958
Brasil 5 x 2 Suécia - final da Copa do Mundo de 58 - 29/6/1958
Brasil 4 x 2 Bolívia - Sul-Americano da Argentina - 21/3/1959
Brasil 3 x 1 Uruguai - Sul-Americano da Argentina - 26/3/1959
Brasil 4 x 1 Paraguai - Sul-Americano da Argentina - 29/3/1959
Brasil 1 x 1 Argentina - Sul-Americano da Argentina - 4/4/1959
Brasil 5 x 0 Egito - Amistoso no Cairo, no Egito - 29/4/1960
Brasil 3 x 1 Egito - Amistoso em Alexandria, no Egito - 1/5/1960
Brasil 3 x 0 Egito - Amistoso no Cairo, no Egito - 6/5/1960
Brasil 7 x 1 Malmö - Amistoso em Malmö, na Suécia - 8/5/1960
Brasil 4 x 3 Dinamarca - Amistoso em Copenhague, na Dinamarca - 10/5/1960
Brasil 2 x 2 Internazionale - Amistoso em Milão, na Itália - 12/5/1960
Brasil 4 x 0 Sporting - Amistoso em Lisboa - 16/5/1960
Brasil 6 x 0 Paraguai - Taça Oswaldo Cruz, no Maracanã - 21/4/1962
Brasil 4 x 0 Paraguai - Taça Oswaldo Cruz, no Pacaembu - 24/4/1962
Brasil 2 x 1 Portugal - Amistoso no Pacaembu - 6/5/1962
Brasil 1 x 0 Portugal - Amistoso no Maracanã - 9/5/1962
Brasil 3 x 1 País de Gales - Amistoso no Maracanã - 12/5/1962
Brasil 3 x 1 País de Gales - Amistoso no Pacaembu - 16/5/1962,
Brasil 2 x 0 México - Copa do Mundo de 1962, no Chile - 30/5/1962
Brasil 0 x 0 Tchecoslováquia - Copa do Mundo de 1962, no Chile - 2/6/1962
Brasil 5 x 0 Bélgica - Amistoso no Maracanã - 2/6/1965
Brasil 2 x 0 Alemanha Ocidental - Amistoso no Maracanã - 6/6/1965
Brasil 0 x 0 Argentina - Amistoso no Maracanã - 9/6/1965
Brasil 3 x 0 Argélia - Amistoso em Oran, na Argélia - 17/6/1965
Brasil 0 x 0 Portugal - Amistoso em Porto - 24/6/1965
Brasil 3 x 0 União Soviética - Amistoso em Moscou, na União Soviética - 4/7/1965
Brasil 2 x 0 Seleção Gaúcha - Amistoso no Maracanã - 1/5/1966
Brasil 1 x 0 Chile - Amistoso no Maracanã - 19/5/1966
Brasil 4 x 0 Peru - Amistoso no Morumbi - 4/6/1966,
Brasil 2 x 1 Polônia - Amistoso no Maracanã - 8/6/1966
Brasil 5 x 3 Atlético de Madri - Amistoso em Madri - 21/6/1966
Brasil 3 x 2 Suécia - Amistoso em Gotemburgo, na Suécia - 30/6/1966
Brasil 4 x 2 AIK, estádio Olímpico, Estocolmo - Amistoso - 4/7/1966
Brasil 3 x 1 Malmö - Amistoso em Malmö, na Suécia - 6/7/1966
Brasil 2 x 0 Bulgária - Copa do Mundo de 66, na Inglaterra - 12/7/1966

Cervejas e cachaças artesanais mostram tradição pernambucana

10/07/2016 

Produtos são fabricados em cachaçarias e engenhos do estado.

Visitantes se divertem fazendo degustação de cervejas, licores e cachaças.

Moema FrançaDo G1 PE
Cachaça dentro da garrafa de caveira tem feito sucesso entre os visitantes da feira também para decoração (Foto: Moema França/G1)Cachaça dentro da garrafa de caveira tem feito sucesso entre os visitantes da feira também para decoração (Foto: Moema França/G1)
Com degustação muitas vezes gratuita, alguns estandes da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte) têm reunido apreciadores de cervejas e cachaças artesanais. O Beba Local e os espaços das cachaças Sanhaçu, Quilombo e Engenho Água Doce oferecem opções para quem quer dar uma pausa nas compras e provar sabores de bebidas vindas de diferentes regiões de Pernambuco.
Apesar de não ser muito fã de cerveja, a turismóloga Ana Lúcia veio de Salvador com um grupo de amigas e foi atraída pela movimentação na frente do Beba Local. "Eu disse para o Felipe [Magalhães, proprietário da marca] que gostava mais de vinho seco e ele trouxe uma cerveja muito boa que lembra a sensação do vinho seco, me fez querer tomar de novo porque o gosto amargo do começo sai rápido e fica muito saborosa", conta Ana Lúcia.
Turismóloga Ana Lúcia veio de Salvador e se encantou com sabor das cervejas artesanais pernambucanas (Foto: Moema França/G1)Turismóloga Ana Lúcia veio de Salvador e se encantou com sabor das cervejas artesanais pernambucanas (Foto: Moema França/G1)
A amiga de Ana Lúcia, Monika Modesto, resolveu levar uma cerveja de presente para a filha. "Cada vez mais as pessoas estão degustando a cerveja como se fosse vinho, tá um modismo legal das lojas de cervejas artesanais", diz Monika. O caminhoneiro Henrique José dos Santos também aprovou. "Eu já tinha vindo outras vezes pra feira, mas ainda não tinha visto estande assim. E o gosto é bom, achei ela mais saborosa e diferenciada que as cervejas comuns", fala.
A Cerveja 4 All, que Felipe Magalhães indicou para Ana Lúcia, é um dos 16 tipos diferentes da bebida que o Beba Local oferece, distribuídas por sete cervejarias do estado. As mais populares na feira são as mais leves, tipo pilsen, e a cerveja stout Mel de Engenho, fabricada em Olinda. "A pilsen sai muito porque é o gosto mais popular, é o que a galera tá mais acostumada, já que é a menos amarga e mais leve. Mas as pessoas também procuram as mais diversificadas e todo mundo fica curioso quando eu digo que todas são de Pernambuco", explica o proprietário, que começou a fabricar a própria cerveja em casa há dois anos.
Para incentivar o consumo das bebidas produzidas na região, Felipe criou um aplicativo para celular, que leva o nome do espaço na feira, capaz de localizar os pontos de consumo das cervejarias artesanais próximas ao usuário. Na Fenearte, os preços das cervejas para consumo na hora vão de R$ 8 a R$ 26, com tamanhos de 300ml, 500ml e 700ml.
Gelatina de cachaça é uma das atrações dos estandes de bebidas (Foto: Daniela Nader/Divulgação)Gelatina de cachaça é uma das atrações dos estandes de bebidas (Foto: Daniela Nader/Divulgação)
Cachaça Sanhaçu
Próximo ao espaço da Beba Local, a cachaça Sanhaçu produzida em Chã Grande, na Mata Norte do estado, também marca presença. Oto Barreto, proprietário da marca, trouxe as garrafas especiais da edição comemorativa pelo 4º lugar no ranking nacional da Cúpula da Cachaça. "O Brasil tem cerca de quatro mil marcas e a Cúpula com vinte profissionais especializados se reúne para premiar uma", explica Oto, que há oito anos trabalha com a bebida.
A advogada Karla Mendonça não conhecia a marca, mas foi atraída pela propaganda de ser a quarta melhor cachaça do país. "Legal que é daqui de Pernambuco. Eu provei e tô comprando uma para mandar de presente para um amigo em Curitiba", afirma. Os preços da cachaça premiada vão de R$ 15 até R$ 115. Outro item de sucesso do estande é a gelatina de cachaça, vendida em caixa por R$ 8.

Oto Barreto dá todas as dicas para os visitantes de como fazer a degustação de cachaças, em especial a premiada, que passa dois anos de envelhecendo numa madeira chamada umburana. Segundo ele, é necessário prestar atenção nos aspectos visuais, olfativos e gustativos pra reconhecer a qualidade da bebida. "Quando a gente balança o líquido no copo, ele tem que escorrer, mas não pode ser muito rápido. O cheiro não pode fazer o nariz arder e o gosto não pode descer queimando tanto a garganta", detalha.
Equipe do estande da cachaça Sanhaçu comemora vendas (Foto: Moema França/G1)Equipe do estande da cachaça Sanhaçu comemora vendas (Foto: Moema França/G1)
Cachaça Engenho Água Doce
O empreendedor Mário Ramos mora no engenho onde nasceu e que hoje é responsável pela produção da cachaça Engenho Água Doce. O local fica em Vicência, Zona da Mata Norte do estado, e comporta os alambiques de cobre e barris de carvalho que fazem parte do processo de fabricação e envelhecimento do produto. As mais vendidas do estande da Fenearte, que fica no corredor 5, são as cachaças tradicional branca, a ouro envelhecida em barril de carvalho e a cachaça premium, também envelhecida em barris de carvalho.
"Sou plantador de cana e depois passei a produzir as cachaças e licores também. Eu participo de várias feiras pelo Brasil e fora daqui, mas não existe uma que renda mais negócios ao longo do ano que a Fenearte. Desde o primeiro dia até hoje, já surgiram quatro oportunidades de novos negócios", fala Mário.
Os licores mais populares, de acordo com o gosto dos visitantes, são os de cajá, limão, jenipapo, sabor escolhido pela aposentada Inácia do Nascimento. "Todo ano eu venho com minha filha e sempre procuramos o espaço da Água Doce pra comprar o licor de banana e jenipapo", explica Inácia. Outro sucesso de degustação gratuita é o caldo de cana - a venda do copo de 400 ml fica por R$ 5.
Vendedora oferece degustação de licores para feirantes (Foto: Moema França/G1)Vendedora oferece degustação de licores para feirantes (Foto: Moema França/G1)
Cachaça Quilombo
"Parece com whiskey, não é?", diz a professora Letícia Maciel de Oliveira, que nunca tinha provado cachaça antes de chegar no estande da Cachaça Quilombo, também na rua 11. Trabalhada no alambique de cobre, a bebida é produzida em Palmares, Mata Sul do estado, e tem feito sucesso na feira quando está embalada nas garrafas de caveira, como conta Raíssa Sukar, filha dos proprietários.
"É o mesmo líquido, mas faz mais sucesso quando a gente coloca em garrafas mais elaboradas. O pessoal gosta de levar também por causa da decoração", diz. Os preços variam de R$ 7 a R$ 170 - a mais cara é a envelhecida por cinco anos. "A cor dela muda, fica mais escura, por causa do tempo envelhecido no carvalho. Ela é premium a partir de três anos envelhecida. O Ministério da Agricultura tem que ir lacrar e tirar o lacre dos barris depois desse período", explica Raíssa.
A Fenearte funciona das 14h às 22h, durante a semana, e das 10h às 22h, nos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia) de segunda a quinta e R$ 12 e R$ 6 nas sextas, sábados e domingos.

Consulta do Serasa gratuita e pelo celular? Agora é possível

Nova ferramenta possibilita ao consumidor a consulta de débitos através do CPF e outros serviços, veja como:

Publicado por Lucas Domingues 
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O Serasa permite desde a última sexta-feira (08/07/2016), a consulta gratuita e completa do CPF através da plataformaSerasaConsumidor, disponível por enquanto apenas para smartphones com Android e também pelo sitehttp://www.serasaconsumidor.com.br/
Para garantir que somente o consumidor titular do CPF tenha acesso às informações no Serasa, após o cadastro inicial, será necessário passar por um processo de autenticação. Um dos passos é inserir o número do celular e confirmar na página da consulta um código de validação recebido via SMS. Esta validação só será necessária no primeiro acesso.
Com este aplicativo, que conta com vários canais, é possível o controle de seu crédito, o que ajuda no combate à inadimplência bem como na regularidade das transações comerciais.
Nos canais, é possível encontrar informações sobre os credores, tais como telefones, endereço, e-mail e site - assim como o valor atual e a data de vencimento do débito atrasado.
Também é possível fazer o alerta de documentos (RG; CTPS; CPF; CNH e título de eleitor) e cheques que tenham sido roubados.
A ferramenta é uma conquista de várias associações de proteção ao consumidor que, junto com a Serasa, têm fornecido cada vez mais, meios mais fáceis e eficientes para a solução consensual dos conflitos entre empresários e consumidores.

UFRN LANÇA NOVO LIVRO DO FILÓSOFO DA NATUREZA CHICO LUCAS


No próximo sábado, dia 16 de julho, às 18h, no Restaurante Dida.Tom ocorrerá o lançamento do livro 'Francisco Lucas da Silva - Um sábio da Natureza'. 
 

O trabalho é fruto de uma longa pesquisa desenvolvida no entorno da lagoa do Piató pelo Grupo de Estudos da Complexidade  - GRECOM, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, que tem a frente a professora e pesquisadora Dra. Conceição Almeida. 

 
O pescador Francisco Lucas da Silva - conhecido em Assu e região por "Chico Lucas" é considerado pelos pesquisadores como o 'Filósofo da Natureza', nome do seu primeiro livro, cujo lançamento ocorreu na UFRN. Tive a oportunidade de conduzi-lo de Assu para Natal para o evento. Lá pude observar uma placa afixada em alusão a uma frase dita por ele ao adentrar pela primeira vez naquela cidade universitária. 

Salvo engano a frase é essa: "Nunca fui a um banco de escola, mas cheguei a universidade".

Tenho pela pessoa do amigo e parente Chico Lucas muito respeito e carinho. Cidadão trabalhador, de procedimentos retos, competente em tudo que faz. Tem buscado sempre enaltecer o seu solo pátrio. Vou fazer um esforço para me fazer presente ao lançamento.

A todos o meu abraço. Desejo muito sucesso.

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Fernando Caldas

terça-feira, 12 de julho de 2016

MEMÓRIAS



As lembranças que pulsam minha mente
são de um Assu poético e ordeiro
de um povo devoto ao Padroeiro
onde a simplicidade era decente. 
O caboclo dormia ao sol poente,
despertava ainda madrugada,
dava mão do cabo da enxada
e plantava a fé no seu roçado...
Depois matava todo o enfado
nos braços da mulher amada.

Ivan Pinheiro (julho/2016). 
Foto colhida no www.clickmonteiro.com.br

segunda-feira, 11 de julho de 2016

NORONHA
 
Tinha bastante vontade
E com muita ansiedade
Eu fui ali em Noronha
Fui ver sem deixar barato
Se a ilha tinha de fato
Essa beleza tamanha

Seu moço o que avistei
Por demais muito gostei
É muita e rara beleza
O olho chega a doer
De tanta beleza ver
De tanto ver natureza

Na baía do sueste
Dei um mergulho da peste
Mas não vi o tubarão
Tartarugas vi demais
Depois fui um pouco mais
Ver a praia do leão

O morro dos dois irmãos
Nos causa até emoção
Como é bela essa paisagem
Ver a Sancho do mirante
É de fato estonteante
Parecendo até miragem

O por do sol de Noronha
É de beleza tamanha
Só estando lá prá ver
Em um passeio de barco
Jantando um peixe bem farto
Esperando anoitecer

Enfim Noronha é beleza
Flora fauna natureza
Para se admirar
E se disserem a você
Que só vendo para crê
Você pode acreditar

Autor: Rosivaldo Quirino
Postado por RQBEZERRA

domingo, 10 de julho de 2016



 
Foto de Sol Caldas.
Por Sol Caldas

 


RELEMBRANDO AGENOR MARIA, UM COMBATIVO POLÍTICO POTIGUAR

 

 
 
 



Agenor Nunes de Maria era natural de São Vicente, região do Seridó, interior potiguar. Agenor ou simplesmente Nonô foi militar da Marinha, vereador (1956-58, 62) pela sua terra natal onde também foi comerciante/feirante, além de agropecuarista, cooperativista, sindicalista rural, deputado estadual (1962-66), deputado federal em 1968 e 1983. Nas eleições de 1974, a convite do ex-governador Aluízio Alves foi candidato a senador da república. Uma jogada estratégica de Aluízio . Pois bem, conta-se que ele, Agenor, com aquela toda sua fraqueza no modo de falar que lhe era peculiar, teria dito a Alves que não dispunha de recursos financeiros para fazer sua campanha, porém, não tinha nada a perder. No que aceitou o convite, percorreu o estado com seus companheiros de MDB - Movimento Democrático Brasileiro, atual PMDB, apresentou-se na televisão (foi, salvo engano, a primeira campanha política inserida no rádio e televisão no estado norte-rio-grandense  - TV Universitária, da UFRN, de Natal). E com aquele seu linguajar próprio do homem do sertão do Seridó, ganhou a eleição para o grande jurista, deputado federal, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos deputados chamado Djalma Aranha Marinho, do partido da ARENA, - Aliança Renovadora Nacional, por quase 20 mil votos de maioria. Djalma tinha o apoio do presidente da república Ernesto Geisel, além do senador Dinarte Mariz e de Tarcísio Maia que já era governador nomeado do Rio Grande do Norte. José Cortez Pereira de Araújo ainda exercia o cargo de governador da terra norte-rio-grandense..

Senador atuante, combativo. Os pronunciamentos que Agenor fazia no Congresso Nacional encantavam a todos. Publicou pela gráfica do senado, os livros intitulados de 'Os roteiros de uma luta', 1975, 'Rio Grande do Norte do presente", 1977, dentre outros, além de ter recebido várias honrarias.  Um dos seus maiores projetos seria a implantação do Batalhão Rural, pelo Exercito brasileiro que tinha o objetivo de que os filhos do homem do campo permanecesse na terra explorando a agricultura, evitando assim o êxodo rural.



Lembro-me que em 1985 eu era vereador e estive em seu gabinete em companhia do prefeito do Assu Ronaldo Soares quando ele, Maria, exercia o cargo de deputado federal, a ler em voz alta e cheio de emoção,  o discurso que o jurista paraibano Raimundo Asfora e igualmente deputado teria pronunciado em sua alusão, traçando o seu perfil de bom tribuno, considerando aquele parlamentar potiguar como "a mais bela voz rústica do parlamento brasileiro,".

Afinal, se o ex-senador carioca chamado Darcy Ribeiro, certa vez, afirmou que "o senado é melhor do que o céu.”. Agenor Maria pronunciou na tribuna da Câmara Federal: "O céu precisa ser muito bom, pra ser igual ao senado.


Fernando Caldas

 




sábado, 9 de julho de 2016

As mudanças vão -se fazendo aos poucos, lentamente.
No início é apenas uma ideia longínqua, um cansaço dorido da rotina, depois, a ideia começa a tomar forma e o ciclo da vida e a sua transitoriedade acontece.
De repente, tudo fica mais claro, é impossível voltar atrás, e os complexos desígnios da vida tomam forma e aceleram o processo interior de mudança e de continuidade.

ASSUENSES DAS ANTIGAS




Da esquerda: Dr. Edgard Borges Montenegro e José Arnóbio de Abreu. Ambos foram deputados estaduais. Um momento de discussões sobre o Vale do Açu.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...