segunda-feira, 11 de abril de 2011

OBOTEQUEIRO

Após uma breve parada, o jornal Obotequeiro volta às ruas com uma edição em homenagem ao roqueiro Reinaldo Azevedo. O lançamento será feito neste sábado (16) a partir das 16h na AABB. Este será o sexto número do jornal, que tem por finalidade resgatar figuras importantes da boemia natalense e fortalecer a cultura de boteco no nosso Estado.


Além da nova edição o jornal inaugura o Obotequeiro Clube, que será um bar sazonal que rec...eberá uma vez por mês os leitores, colaboradores e parceiros do nosso periódico. O boteco abrirá suas portas nesse sábado (16) e terá como atrações o rock'roll do For Sale e da Banda dos Anos 60 e o som do Dj Berto.

O evento terá 200 LITROS DE CHOPP FREE. Degustação de Jagermaister, Mexicana Ice, Syn Lemon Ice e energético BadBoy.

Ingressos promocionais até o dia 15/04 – R$ 15,00 para mulheres; R$ 20,00 para homens.

Vendas:

Gringos Bar – Av. Praia de Ponta Negra, 9012 loja 2 - Ponta Negra
88236289

Emy Som – Av. Princesa Isabel com a Rua General Osório – Centro
3211.2419

Hiper Banca – Av. Nascimento de Castro com a Av. Jaguarari – Lagoa Nova
3213.1697

Fonte: Obotequeiro



Imagem do Facebook de uma amiga

JORGE FERNANDES, UM DOS PIONEIROS DA POESIA MODERNA NO BRASIL

O poeta natalense Jorge Fernandes [1887-1953] é considerado um dos precursores da poesia moderna brasileira. O seu livro de estréia intitulado Livro de Poemas fora editado em 1927, constituido de quarenta poemas [versos  brancos, emancipados de métricas]. Do referenciado livro, vamos encontrar o poema sob o título Manhença, que diz assim para o nosso deleite:

O dia nasce grunindo pelos bicos
Dos urumarais...
Dos azulões... da asa branca...
Mama o leite quente que chia nas cuias espumando...
Os chocalhos repicam na alegria do chouto das vacas...
As janels das serras estão todas enfeitadas
De cipó florado...
E o coên! coên! do dia novo —
Vai subindo nas asas peneirantes dos caracarás...
Correndo os campos no mugido do gado...
No — mên — fanhoso dos bezerros...
Nas carreiras da cutias... no zunzum de asas dos besouros,
das abelhas... nos pinotes dos cabritos...
Nos trotes fortes e luzidos dos poltros...
E todo ensangüentado do vermelhão das barras
Leva o primeiro banho nos açudes
E é embrulhado na toalha quente do sol
E vai mudando a primeira passada pelos
Campos todo forrado de capim panasco..

Postado por Fernando Caldas





CELESTE (a uma criança)


Por Auta de Souza, poeta sonetista potiguar de Macaíba

Eu fiz do Céu azul minha esperança
E dos astros dourados meu tesouro...
Imagina por que, doce criança,
Nas noites de luar meus sonhos douro!

Adivinha, se podes, quanto é mansa
A luz que bóia sob um cílio de ouro.
E como é lindo um laço azul na trança
Embalsamada de um cabelo louro!

Imagina por que peço, na morte,
— Um esquife todo azul que me transporte,
Longe da terra, longe dos escolhos...

Imagina por que... mas, lírio santo!
Não digas a ninguém que eu amo tanto
A cor de teu cabelo e dos teus olhos!

Postado por Fernando Caldas



Omissão não é crime, é pecado

O ser humano como semelhança divina não é exemplo, deve servir de modelo, algo que possamos nos espelhar, copiar virtudes, imitar bondades sem omitir defeitos, fazer isso não é crime algum, preservar erros, repeti-los será um grande pecado.

Com este perfil me sinto um ser capaz de agir sem medo de errar, busco nas minhas atitudes o acerto que desejo praticar, sou as vezes extremamente excessivo, principalmente nos fatos da verdade e da razão, gosto de escrever o que penso, publiicar o que vejo, sem que isso venha me dar lucros ou prejuizos. Sou um amante da sinceridade, do respeito mútuo, da gratidão, do reconhecimento solidário, sem troca de benesses, tudo por um gesto afetivo de honestidade, valor intrínseco do meu habitual comportamento doméstico, nascido na convivência familiar, legado que se traduz em orgulho e que será sempre por mim cultuado.

Sou um ser áspero quando o momento exige, dócil quando preciso, valente e mofino em ocasiões, sem usar o perverso e a abominável praticidade da covardia.

Quem me conhece, sabe dos meus valores, nem por isso, quero dizer a ninguém que sou superior, mais forte ou mais decente, sou simples, amigo, fraterno, sem que abusem da minha tolerância.

A nossa vida é movida por inquietudes, indignação, repúdio, revoltas e insatisfações que devcemos associar aos nossos sonhos, a nossa forma de ver as coisas, de escrever e dá transparência aos fatos que devemos priorizar.

Portanto, vamos juntos escrever, propor, argumentar e sonhar!

Escrito por aluiziolacerda

domingo, 10 de abril de 2011


Esta noite
senti o mar incendiar-se
nas tuas mãos

Esta noite no teu peito
...inventei estrelas
que não conhecia...

Cristina Costa
(Portimão, Portugal)
VOCÊ AINDA SABE CHORAR?

Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)

Quase diariamente eu vejo pessoas chorarem. Manifestando, através das lágrimas, os sentimentos dilacerados que carregam dentro de si. Na maioria das vezes são pessoas hipersensíveis, de um lastro de princípios extremamente rigoroso, convictas de suas posições e detentoras de muitos sonhos. Também são cheias de boa vontade, de um desejo imenso de contribuir, de influenciar, de fazer parte do dia a dia dos outros, do próximo, de sua cidade, de sua região, de seu país. Destas, muitas têm os nervos sempre à flor da pele, a sensibilidade exacerbada, o ponto de equilíbrio normalmente estourado, semelhante a um correntista de banco que tem feito, de forma exagerada, o uso do cheque especial. Estão sempre no vermelho, expostas demais às intempéries da vida, às agressões naturais que grassam do meio ambiente social. E choram, e sentem – e declaram sua dor abertamente através das lágrimas.

Outras não sabem chorar. Estão esterilizadas por dentro, trancadas em si. De uma forma ou de outra, foram induzidas a não se manifestar nunca, a não declarar, diante dos outros, o que se passa em seu íntimo. A vida atual, pela sua extrema competitividade, tem muito a ver com essa postura. Para essas pessoas o chorar é uma demonstração de fraqueza, de vacilo, de pequenez de atitudes diante do enorme desafio que a vida requer de todos nós. Chorar, então, passa a ser um gesto menor, de gente desqualificada, despreparada para os embates do cada vez mais exigente mundo globalizado de hoje. Indiferentes ao que se passa à sua volta, essas pessoas seguem em frente, muitas vezes sem levar em conta o rastro de dor que estão deixando atrás de si. Não sabem chorar. E isso lhes acarreta uma postura de vida carregada de insensibilidade, dureza de coração e a relativização de conceitos e valores.

Para que chorar, imaginam, se o choro nada resolve? Na sua insensibilidade não vislumbram que, junto com o choro – ou na ausência dele – desabrocha todo um estilo de vida, um direcionamento em relação ao meio em que vivem, à sociedade como um todo, e ao próximo em particular. E que, ao vir, o choro traz em sua manifestação uma tomada de consciência, um “cair em si” que muitas vezes altera radicalmente o curso de uma vida. Um terrorista, por exemplo, não sabe chorar. Um corrupto que rouba o leite de crianças, o remédio dos idosos, que desvia recursos públicos para seus projetos pessoais e que, com isso, alastra dentro de si, mais ainda, o fogo da insensibilidade, uma pessoa assim, com certeza, não sabe chorar. E, com seu “modus operandi” agride, maltrata, adultera, fere – e muitas vezes, por conseqüência, mata. Insensível, egoísta, árido, seco – sem nem sentir.

Grandes personagens da história choraram. Fraqueza ou demonstração de grandeza? Pedro negou Jesus. Depois chorou – amargamente. E o choro reacendeu nele “a palavra que o Mestre lhe ensinara”. A partir daí nunca mais foi o mesmo. Jesus também chorou em inúmeras ocasiões, principalmente por sentir, momentos antes da sua prisão, a que ponto chega a avareza de homens voltados tão somente para seus próprios interesses. Mas, para os que não choram, ou desaprenderam a chorar, há sempre a oportunidade do reaprendizado. Acompanhado sempre, lamentavelmente, de um grande sofrimento, de uma grande dor. É o preço, por exemplo, que corruptos arrependidos têm que pagar para se reencontrar com o lado benéfico do choro. Limpando-se por dentro e redescobrindo a prática do sentimento de respeito para com os outros. Alegre-se se você ainda sabe chorar. Por sinal, você ainda sabe?










RECORDANDO - VEREADOR DE NATAL

Fanfa é meu apelido desde menino. É como eu sou chamado e mais conhecido pelos meus conterrâneos do Açu, importante município da terra potiguar. Pois bem, nas eleições de 2008 fui candidato a vereador de Natal. Antes, porém, teria sido candidato a vereador por aquela importante capital nas eleições de 1991 pelo velho PDS - Partido Democrático Social, cuja agremiassão partidária me elegi vereador na memorável eleições de 1982 por um mandato de seis anos, chegando a presidir com muita honra, aquela casa legislativa açuense. Pois bem, os poetas populares, principalmente os do Açu não perdem as oportunidades para fazer um versinho elogiando ou satirizando alguns candidatos. Nas eleições de 2008 o poeta açuense radicado em Natal chamado Canindé, escreveu a seguinte décima que muito me agrada:

Fanfa é um bom candidato
Ele é honesto e pacato
Não tem nada de ladrão
Dos outros é diferente
Quando pode ajuda a gente
Não deixa ninguém na mão
Ele só tem um defeito
É ser feio daquele jeito
Mas só vive de bom humor
Muita fé nele eu boto
Se depender do meu voto
Vai ser nosso vereador.

Fernando Caldas










Pero Mendes de Gouveia não é um nome tão conhecido entre os natalenses. Mas o bravo lutador que resistiu à invasão holandesa no Rio Grande do Norte no século XVII foi homenageado em três ruas de intenso fluxo da capital potiguar, que têm o nome de Capitão-mor Gouveia. A mais conhecida está localizada entre a comunidade do Km 6, na Zona Oeste, e o bairro Lagoa Nova, na Zona Sul. As outras duas ficam na Praia do Meio, Zona Leste, e no conjunto Potilândia (via de acesso para a Universidade Federal do RN), na Zona Sul.



Assim como o capitão-mor citado nos livros de história do RN, outros personagens importantes dão nome a ruas tradicionais e movimentadas da capital potiguar. Bernardo Vieira de Melo, João Medeiros Filho, Prudente de Morais e Deodoro da Fonseca são outros exemplos de gente importante que é citada a cada minuto no cotidiano da cidade, mas ainda pouco conhecida quando a pergunta é "quem foi?".

A reportagem do Diário de Natal percorreu algumas dessas vias e abordou natalenses que costumam passar por elas. De 10 pessoas abordadas, apenas uma soube responder a quem o nome da rua fazia alusão: o analista de credenciamento Raphael Cortez, 27 anos, que, na Campos Sales (bairro Tirol, Zona Leste), disse à equipe que tratava-se de um ex-presidente brasileiro - o paulista foi o quarto a ocupar a cadeira, entre os anos de 1898 e 1902.

Na Avenida Bernardo Vieira, nas imediações das Quintas (Zona Oeste), a reportagem encontrou um grupo de três aposentados que moram em uma rua transversal à principal, mas costumam sentar à sombra feita por uma passarela quase todas as tardes. Nenhum deles soube dizer quem era o homem que recebera a homenagem. "Tenho curiosidade em conhecer a história, mas não sei de quem se trata", disse Francisco do Nascimento, 65 anos.

Maria de Lourdes Clementino, 68 anos, acredita que a maioria das pessoas desconhece a origem dos nomes das vias, mesmo a lei ou decreto sendo antigos. "Moro numa rua chamada Gentil Ferreira e confesso que também nãosei quem é", afirmou, rindo. Na João Medeiros Filho, Zona Norte, a reportagem abordou o auxiliar de serviços gerais Roberto dos Santos, 39 anos, que esperava a condução para ir ao trabalho. "Não sei quem foi ele".

Questionado se recordava de outros nomes de personagens históricos importantes em ruas da cidade, ele citou as avenidas Prudente de Morais e Bernardo Vieira, mas admitiu só saber dos nomes. "Sei que marcaram o país, mas não sei dizer exatamente quem foram". Roberto passou a saber que João Medeiros Filho foi um importante advogado, que, embora paraibano, chegou a ser Chefe de Polícia do RN e participou também da Intentona Comunista, movimento realizado nos anos 30.

Quem foram eles

Deodoro da Fonseca (acima)

Manuel Deodoro da Fonseca nasceu em Alagoas, em 5 de agosto de 1827, e morreu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1892. Foi um militar e político brasileiro, proclamador da República e primeiro presidente do Brasil. Sua gestão foi marcada pelo esforço da implantação de um regime republicano e por grande instabilidade política e econômica, que acabou fechando o Congresso Nacional e levando à sua renúncia.

Hermes da Fonseca

Sobrinho do marechal Deodoro da Fonseca, Hermes Rodrigues da Fonseca também ocupou o cargo de presidente do Brasil, entre 1910 e 1914. Nasceu no Rio Grande do Sul em 12 de maio de 1855 e morreu em 9 de setembro de 1923. À frente do país, enfrentou a Revolta da Chibata, e, durante seu governo, foi editado um decreto instituindo o uso da faixa presidencial, sendo ele mesmo o primeiro a usá-la e passá-la a seu sucessor.

Prudente de Morais

Prudente José de Morais e Barros nasceu em 4 de outubro de 1841 em São Paulo e morreu em 13 de dezembro de 1902. Foi advogado,primeiro governador do estado onde nasceu, senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e terceiro presidente do Brasil, tendo sido o primeiro político civil a assumir este cargo e o primeiro a fazê-lo por força de eleição direta.

Bernardo Vieira

Bernardo Vieira de Melo, nascido em Pernambuco, em 1658, foi um sertanista brasileiro. Foi militar desde 1675 e recebeu patente de capitão-mor de Iguaçu em 17 de novembro de 1691. Participou da guerra do Quilombo dos Palmares e foi nomeado capitão-mor do Rio Grande do Norte, em 25 de setembro de 1709. Foi morto na cadeia, em 1718.

Campos Sales

Paulista nascido em Campinas em 1844, Campos Sales era bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo e ingressou, logo após se formar, no Partido Liberal. A seguir, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873. Em 1º de março de 1898, foi eleito Presidente da República. Campos Sales sucedeu, em 15 de novembro de 1898, o presidente Prudente de Morais, em uma época quea economia brasileira, baseada na exportação de café e borracha, não ia bem.

Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 7 de abril de 2011

POESIA

E essa carta esperada
que dizia somente,
simplesmente:
- "Consola-te. Afinal não há mais nada"
- Não há mais nada? E o coração da gente?

João Lins Caldas, poeta do Açu-RN

POESIA

Minha !!!!

Eu vi tua boca provocando a libido- quis beijar, eu quis você!

Querer em doses exageradas de desejo.
...O meu querer escorre- corre e lava quando atendido.

A minha vontade é a tua- você é minha estrada de espinhos e flores.
Eu te amo sem razão nem lei.

Não vamos esquecer esse momento que voa- um efémero instante.

Que seja tu- a minha vida!
Minha migalha de amor- de prazer.

Gosto quando me adivinhas- quando aos poucos vasculhas os meus cantos.
Gosto quando te reencontro- depois de um aceno da alma.

Quanto devaneio- delírios, e muito mais eu quero!

Eu quero descrever a felicidade- acordar os sentidos.
Eu quero me entender com a tua boca- com teu corpo, e que a mente não complique.

Ofereço o tempo para gastar na sua frente, é tudo o que tenho, dentro do que é seu.

Eu- sou teu!

.Vinicius.C

(Poema para Jaqueline.P.B)

Petrópolis- 05/04/2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CHICO TRAIRA, POETA POPULAR

"Chico Traira" era poeta popular, cordelista, repentista, cantador de viola dos melhores do Nordeste. Eu tive o prazer de ter convivido com ele na cidade de Açu-RN, na década de oitenta. Pois bem, certa vez, viajando na carroceria de um caminhão com destino a cidade de Macau, interior potiguar, em companhia do seu colega "Patativa", escutou aquele amigo reclamar da viagem em razão da trepidante estrada esburacada, dizer a frase adiante: "Chico: eu acho que a nossa viagem não está muito sublime!" Traira pegou na deixa, dizendo no melhor de sua criatividade poética:

Se o amigo não está
Achando a viagem boa
Você é pássaro, eu sou peixe
Eu mergulho e você voa
Você volta para o ninho
E eu volto à minha lagoa.

[Traira: Peixe de água doce muito comum nos rios, açudes e lagoas do Nordeste]
[Patativa: Pássaro de canto melódico e suave]

De outra feita, na cidade de Areia Branca (RN) cantando com outro afamado poeta violeiro chamado Manoel Calixto, cantoria realizada na casa de um amigo, Traira fora desafiado por Calixto com a seguinte estrofe:

Aviso ao dono da casa
Que não vá fazer asneira
Tenha cuidado em Traira
Que ele tem uma coceira
Se não quiser que ela pegue
De manhã queime a cadeira.

Chico retrucou:

Você é que tem coceira
Dessas que rebenta a calça
Está tomando por dia
Dezoito banhos de salsa
Quando a coceia se dana
Num dia acaba uma calça.

Certa vez, Câmara Cascudo recebendo homenagens na UFRN, Chico Traira, "o mestre do repente e da viola" presente, homenageou aquela figura [que se tornou por merecimento, o escritor potiguar mais conhecido no mundo] com os versos seguintes:

Eis o doutor Cascudinho.
Que valoroso tesouro!
Lá no sertão também tem,
Cascudo, aranha e besouro.
Os de lá não valem nada.
Mas este aqui vale ouro.

Fernando Caldas

Cicatriz - Mariano Tavares


" No Cordel "

Foi nesse fio encantado
o começo desse amor
Era um poema cantado
...só na voz do cantador
Nos cordões pendurados
balançados pelo vento
Ficavam ali desassuntados
à espera do momento
Que botão desabrochado
pudesse virar em flor
E que fossem recontados
por outras vozes...
do amor!!!Ver mais


(Reinalto Correia)
Imagem do Facebook de um amigo.

POEMA

Na boca de uma mãe anda uma prece
Que as horas da noite andam murmurando...
- Meu filho, ninguém te esquece...
Esquece, mãe, também se vai cantando.


...Mas para salvar teu coração criança,
Teu doce coração de ingenuidade...
Mãe, que saudade!...


Acalenta e vai dizendo essa esperança.


[Fca no mundo ainda maudade
Para matar essa esperança}.


Mas, é verda, isso tudo é verdade


(João Lins Caldas, poeta potiguar de Açu)
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Um crime contra a natureza

O vale do Açu, já foi detentor da maior área de carnaubeira nativa do mundo, atualmente por ação irresponsável do homem, priorizando a ganância e o irrequecimento, vem paulatinamente devastando a planta que é considerada a árvore da vida, da carnaúba tudo é aproveitavel, tem serventia na choupana do pobre e no sobrado do rico, sua matéria prima utilizado na indústria de transformação, acelera o desenvolvimento, o progresso industrial das grandes potências do mercado consumidor.

As nossas áreas devastadas, vem causando um tremendo impacto ambiental, provocando grandes erosões e diminuido o teor de oxigênio tão saudável a vida humana.

O vale tem hoje apenas 30% da sua área de carnaubeira viva, fixada ao solo, resistindo a fúria criminosa da ação do homem, tentando substituir do ecossistema natural a sua presença para produzir outras culturas comerciais em seu lugar...

Basta de agessão a natureza, arrancar uma carnaúba do solo, será igualmente atacar uma vida indefesa... Vamos preservar nossas reservas, antes que seja tarde demais!

Postado por AluízioLacerda



CHARGE DO DIA



O INTELIGENTE E O SABIDO

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais...