terça-feira, 13 de dezembro de 2011

EMPRESA ASSUENSE PHARMAN VENCE ETAPA POTIGUAR DO PRÊMIO MPE BRASIL



A farmácia de manipulação Pharman, empresa com matriz em Assu e filial em Macau, foi a vencedora na categoria Comércio e Serviços da etapa estadual do Prêmio MPE Brasil, uma iniciativa do Sebrae e outros parceiros em reconhecimento às empresas do Rio Grande do Norte que adotam boas práticas de gestão.


A solenidade de entrega dos prêmios aconteceu em Natal, na última quarta-feira (07). Ao todo, 1.246 empresas se inscreveram, mas apenas nove foram classificadas e avaliadas nos seguintes critérios: Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Liderança, Estratégias e Planos Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. O objetivo do prêmio é estimular a qualidade de divulgar experiências inovadoras em gestão


A Pharman agora disputará a etapa nacional em Brasília, no primeiro trimestre de 2012. Para o empresário e farmacêutico Frederico Augusto, conquistar o prêmio e representar o RN na etapa nacional são motivos de muito orgulho. "Essa premiação confirma o trabalho que estamos desenvolvendo, tornando a Pharman uma empresa voltada para o mercado, focada na qualidade, no treinamento e desenvolvimento dos colaboradores e, claro, nos resultados. Para nós, é um orgulho imenso representar o RN na etapa nacional. Lembro que tudo isso foi possível graças à parceria e colaboração fundamental do Sebrae”, concluiu.


Sobre o MPE Brasil


O Prêmio MPE Brasil é promovido pelo Sebrae, Rede de Cooperação Brasil+ e Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com a Gerdau e Petrobras, além do apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).


Mais informações:
Frederico Augusto – 9939.9805

Gabriela Barreto – 9927.6822

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Noite de Natal


Rio Potengiwww.skyscrapercity.com


Bosco Lopes, poeta, cronista natalense


As muitas outras cidades que me perdoem, mas Natal é fundamental. Não fosse pelo seu pôr do sol do Potengi, seria pelas pessoas que o contemplam, embriagas de poesia e que passeiam a beleza pelas suas ruas seculares.
Nasceste, Natal, entre o rio e o mar, com os teus alicerces ancorados nos arrecifes da Praia do Forte, estrela maior que guia a nau catarineta tripulada de poetas, que saem por tuas noites em busca de bares nunca dantes navegados. Caminhas ecologicamente banhada pelo rio e protegida pelas dunas. Foste a bem amada dos aventureiros gauleses, holandeses e lusitanos, para tempos depois servires de pilar de uma ponte de guerra que ia desta parte ao outro mundo.
Natal, admiro a ternura fotogênica dos teus becos: becos que não cantei num dístico. Mas que canto cotidianamente com a minha presença, pois num deles aconteceu, num acaso feliz, meu batismo de cachaça e poesia, apadrinhado por Berilo Wanderley e Celso da Silveira. Para citar apenas um, fico com o bar do beco de Nazi, que com suas alquimias prepara a melhor “ meladinha” deste mundo.
Nas tuas noites, vejo teu nome inscrito em gás neon: Maria Boa, educadora de várias gerações. Noites que varei violentando teu silêncio com violões, modinhas, amigos e tragos de aguardente. Noites inolvidáveis do Brisa Del Maré, do Cisne, do Granada Bar, do Acácia, tão distantes das tardes de minha infância, onde no patamar da Igreja do Galo meu velocípede azul pedalava esperanças. Mas é nas tuas manhãs ensolaradas que vejo tuas mulheres bonitas na passarela pública das praças, parques, praias e se perderem de vista.
Mas se é inverno, evito tuas praias e me agasalho no abrigo dos copos dos teus bares e no calor dos corpos de tuas mulheres. Tenho tudo para te agradecer, Natal, pois tudo me deste: poetas como Itajubá, Jorge Fernandes e Jaime Wanderley, cujos versos guardo de memória.
Eu, também etilírico poeta, de pé no chão aprendi o ofício da poesia para te dizer: muito obrigado, Natal, pelas dádivas que de ti recebo há 33 anos.




BELA NOITE EM NATAL

Foto de Canindé Soares


BELA NOITE EM NATAL

domingo, 11 de dezembro de 2011

O POETA, A PEDRA E O IDIOTA

Por Wagner Oliveira, pintor e poeta assuense

No inicio, Deus criou a terra,
O poeta permaneceu inerte,
A pedra foi criada
E o idiota idealizado.

E logo após, Deus criou o primeiro casal,
O poeta foi idealizado,
A pedra permaneceu inerte
E o idiota adiado.

E os dois criaram a humanidade
O poeta foi selecionado,
A pedra ficou inerte
E o idiota multiplicado.

A humanidade propagou o ódio e o amor.

No amor...
o poeta escreveu e se multiplicou
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o ódio.

E no ódio...
o poeta mais uma vez escreveu multiplicando-se
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o amor.

do ódio veio a guerra...
o poeta chorou
a pedra partiu
e o idiota criou o patriotismo.

Então foi inventada a televisão
o poeta foi ameaçado,
a pedra ficou inerte
e o idiota produziu em massa.

A televisão criou a moda
o poeta foi ridicularizado
a pedra ficou inerte
e o idiota conseguiu um emprego.

e virou moda ouvir pocotó
o poeta sentiu-se só,
a pedra sentiu-se importante.
e o idiota foi até a esquina comprar um CD.

e da moda veio o luxo
o poeta viu o lixo
a pedra ficou inerte
e o idiota sentiu fome.

A ignorância e a estupidez do mundo
criaram um exercito de zumbis palermas.
O poeta foi esquecido
A pedra permaneceu inerte
e o idiota louvado e imitado, sentiu-se humano.

Os zumbis apodreceram a terra...
O poeta foi morto apedrejado por idiotas.
A pedra usada como arma
E o idiota culminou seu maior ato.

E toda a terra ficou apagada no infinito
de toda uma escuridão, até que um dia,
Deus ressuscite o amor em forma de
uma poesia, e a jogue no peito dos
homens, então...

O poeta ressuscitará e voltará a brincar
com as estrelas e namorar com a lua, queimar
suas lágrimas ao encarar o sol, rezando para Deus.

As pedras criarão vida e euforia e dançarão
com as flores o mais belo
balé já visto pelos mortais.

E o idiota ficará inerte...

Quando terminar de ler tudo isso, reze para que...

O poeta não vire pedra.
A pedra não esteja em seu peito inerte.
E o idiota não seja você...

Postado por Fernando Caldas

O POETA, A PEDRA E O IDIOTA
(Wagner de Oliveira)

No inicio, Deus criou a terra,
O poeta permaneceu inerte,
A pedra foi criada
E o idiota idealizado.

E logo após, Deus criou o primeiro casal,
O poeta foi idealizado,
A pedra permaneceu inerte
E o idiota adiado.

E os dois criaram a humanidade
O poeta foi selecionado,
A pedra ficou inerte
E o idiota multiplicado.

A humanidade propagou o ódio e o amor.

No amor...
o poeta escreveu e se multiplicou
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o ódio.

E no ódio...
o poeta mais uma vez escreveu multiplicando-se
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o amor.

do ódio veio a guerra...
o poeta chorou
a pedra partiu
e o idiota criou o patriotismo.

Então foi inventada a televisão
o poeta foi ameaçado,
a pedra ficou inerte
e o idiota produziu em massa.

A televisão criou a moda
o poeta foi ridicularizado
a pedra ficou inerte
e o idiota conseguiu um emprego.

e virou moda ouvir pocotó
o poeta sentiu-se só,
a pedra sentiu-se importante.
e o idiota foi até a esquina comprar um CD.

e da moda veio o luxo
o poeta viu o lixo
a pedra ficou inerte
e o idiota sentiu fome.

A ignorância e a estupidez do mundo
criaram um exercito de zumbis palermas.
O poeta foi esquecido
A pedra permaneceu inerte
e o idiota louvado e imitado, sentiu-se humano.

Os zumbis apodreceram a terra...
O poeta foi morto apedrejado por idiotas.
A pedra usada como arma
E o idiota culminou seu maior ato.

E toda a terra ficou apagada no infinito
de toda uma escuridão, até que um dia,
Deus ressuscite o amor em forma de
uma poesia, e a jogue no peito dos
homens, então...

O poeta ressuscitará e voltará a brincar
com as estrelas e namorar com a lua, queimar
suas lágrimas ao encarar o sol, rezando para Deus.

As pedras criarão vida e euforia e dançarão
com as flores o mais belo
balé já visto pelos mortais.

E o idiota ficará inerte...

Quando terminar de ler tudo isso, reze para que...

O poeta não vire pedra.
A pedra não esteja em seu peito inerte.
E o idiota não seja você...



A saudade se embaraça
e a paixão se intensifica...
- Não pelo instante que passa,
mas pelo instante que fica!

De: Eduardo A. O. Toledo

Uma entidade esquecida pelo tempo


Sem atenção do poder público, Instituto Histórico e Geográfico do RN tenta sobreviver com doações e alguma boa vontade
Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br 

Se as discussões filosóficas e relacionadas à vida cultural na Grécia Antiga eram travadas em praça pública (nas chamadas Ágoras), abertas à participação social, foi o dito progresso o responsável pela clausura do material intelectual da humanidade. Apesar de aberto à pesquisa silenciosa, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é hoje mais vítima do que repositório desse progresso. Os debates entre intelectuais da casa cultural mais antiga do Estado, presidida pelo exercício perpétuo do poder, permanecem presas no interior do casario centenário.
Apesar da importância, IHGRN sequer tem seu acervo digitalizado, uma das demandas mais aguardadas Foto: Fábio Cortez/DN/D.A.Press

useus e institutos guardiões da arte e da história procuram cada vez mais avanços tecnológicos no intuito de promoverem atração e interação com o público. No IHG/RN, a modernidade - irmã mais nova do progresso - parece inimiga, persona non grata. Esquecido pelo Estado e sempre visitado pelos efeitos erosivos do tempo, o Instituto Histórico carece de qualquer sinal tecnológico que lembre o século 21 e uma relação sadia com o passado. Nem que seja o já banal acesso à internet ou, no caso de um Instituto Histórico, a urgente digitalização do acervo.

O tempo corre devagar por ali. A reforma substanciada na estrutura do prédio durou dois anos. Instalações hidráulicas, elétricas, retelhamento, reforma geral. Generosidade do governo estadual? Não. "O Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), na pessoa de Jeanne Nesi, conseguiu os recursos necessários à reforma", frisou o presidente interino do IHG/RN, Jurandyr Navarro. Da mesma forma ocorreu no anexo do Instituto, doado pela escritora Ana Angélica Timbó há dez anos. "Lá como cá o teto ia cair porque a madeira já estava comida por cupim", disse Jurandyr.

A manutenção do Instituto é feita mediante colaborações dos sócios e verbas eventuais do poder público. Alguns sócios confirmam envio de R$ 3 mil mensais da prefeitura. Outros parecem disfarçar desinformação a respeito. Tal qual o tribunal de O Processo, de Kafka, "é tudo muito secreto ali, e há questionamento de alguns sócios nunca levados em consideração. Esses recursos deveriam estar disponibilizados na internet, de forma transparente. Em uma das últimas reuniões o tesoureiro, Marcus Cavalcanti, disse não ter assinado um só cheque nos últimos cinco anos", disse um dos sócios.

A relação amigável e de extremo respeito ao eterno presidente Enélio Petrovick esconde da sociedade questionamentos acerca dos rumos tomados pelo Instituto nas últimas décadas. Inúmeras sugestões, projetos e propostas de modernização foram engavetados. A máquina datilográfica usada até pouco tempo por Enélio contrasta com a época de editais e convênios variados de incentivo cultural - recursos possíveis à instalação de um minilaboratório para digitalização e restauro do acervo. Espaço e idéias para ocupação desse espaço não faltam entre os sócios.
 

Sócios efetivos: 24 novos membros


Desde 1902 quando o IHGRN foi fundado, o organograma da instituição é formado pelo presidente, diretoria e sócios. O presidente é eleito para um biênio não fosse a decisão da diretoria de conceder gestão perpétua a Enélio Petrovick, 77 anos, "pelo mérito em prol da cultura histórica", segundo Jurandyr Navarro, presidente interino. Atualmente, o presidente se encontra enfermo, vítima de pneumonia seguida de um AVC. "Ninguém decidiu sobre nova eleição porque esperamos a sua volta. Mas nos trâmites normais uma nova diretoria seria eleita em Assembléia Geral somente em 2013", esclarece Jurandyr.

Hoje são contabilizados 168 sócios efetivos vivos. Eles são escolhidos pela diretoria. É levado em consideração "os valores culturais e, principalmente, a pesquisa histórica e o conhecimento geográfico", ressalta Jurandyr. A maioria das proposições parte do próprio candidato a sócio. Outras são convites da própria diretoria também por indicações dos sócios, normalmente enviados a "pessoas mais arredias a esse tipo de título".

Na última sexta-feira - e após um hiato de mais de dois anos decorrente da reforma e da enfermidade do presidente Enélio Petrovick - foram empossados mais 24 sócios. Há ainda os sócios beneméritos. São apenas quatro. Esse título é dado após alguma contribuição de valor ao Instituto, a exemplo da doação de uma casa - hoje anexa ao IHG/RN, por Angélica Timbó, em 2001. Também os sócios correspondentes: potiguares que moram fora do Estado ou intelectuais de alguma ligação com o Rio Grande do Norte. E ainda os oito sócios honorários, reconhecidos pela distinção e serviços prestados ao Instituto do ponto de vista material ou intelectual.

A Fundação José Augusto cede duas funcionárias para atendimento às visitas (média de 10 a 15 pessoas por dia) e organização do acervo. Dois ASG's são pagos pelo IHG/RN. "A falta de bibliotecários e técnicos especializados em acervos culturais e históricos é usual nas instituições culturais do RN, a exemplo da Biblioteca Câmara Cascudo, museus. Também falta aqui a digitalização... muitos jornais já se perderam", lamenta Jurandyr Navarro. Diante da falta de pessoal, nos últimos anos o IHG/RN passou a abrir apenas pela manhã. Após o recesso programado do natal até 10 de janeiro, se estudará a possibilidade de volta aos turnos matutino e vespertino.
 

Fonte: Diário de Natal
Postado por Fernando Caldas


sábado, 10 de dezembro de 2011

"E quando nada der certo, que você encontre fé para não desanimar. E quando os obstáculos aumentarem, que você encontre coragem para não desistir. E quando a dor chegar, que você encontre esperança para não sucumbir. E quando o medo se aproximar, que você encontre compreensão para não voltar. E quando a ofensa te magoar, que você encontre paciência para não revidar. E quando uma traição te revoltar, que você encontre paz para seguir adiante. E quando o dia se fizer, que você encontre forças para recomeçar. E quando o dia findar, que você encontre na oração um caminho para Deus."
MC


Postado por Fernando Caldas

E quando nada der certo, que você encontre fé para não desanimar. E quando os obstáculos aumentarem, que você encontre coragem para não desistir. E quando a dor chegar, que você encontre esperança para não sucumbir. E quando o medo se aproximar, que você encontre compreensão para não voltar. E quando a ofensa te magoar, que você encontre paciência para não revidar. E quando uma traição te revoltar, que você encontre paz para seguir adiante. E quando o dia se fizer, que você encontre forças para recomeçar. E quando o dia findar, que você encontre na oração um caminho para Deus.
MC

PRESENTE DE NATAL


Criança faz (ou diz) cada uma! É o que ouvimos tantas vezes por este mundo afora. A criança é espontânea,é natural, é sincera. Diz-se que à medida que uma criança cresce e gradativamente vai se tornando um adulto, também deixa de ser espontâneo, natural e, por vezes, perde a sinceridade. Na ilustração que enviamos, conta-nos exatamente um flagrante em que uma criança, em sua inocência e ingenuidade, percebe o genuíno e autêntico valor dos laços de família, sabendo dar a devida importância ao amor que entrelaça e une os membros de uma família. Mesmo com a figura fictícia de “Papai Noel”, reafirma essa ilustração certos valores que se acham muito deteriorados em muitos lares em nosso mundo. Torna-se absolutamente necessário e premente resgatar esses valores.

Faltando poucos dias para o Natal, nota-se um abrandamento de sentimentos, um quebrantamento de emoções, não obstante a avassaladora febre de consumo que domina a sociedade. Compra-se muito, mas dá-se pouco. E o melhor em nós seria dar-nos de nós mesmos. Foi isso que o pequeno guri fez quando entendeu o amor que o enlaçava ao seu pai e vice-versa.

A maior dádiva de Deus naquele primeiro Natal não foi um presente sofisticado e nem mesmo de grandes proporções. Ele deu o Seu único Filho que veio ao mundo para restabelecer a comunhão entre o ser humano e seu Criador (daí a origem da palavra religião = religar). E o valor representado foi o preço de uma vida. Assim, torna-se mais compreensível a dimensão do que é realmente o Natal. Aquela criança da ilustração, em sua pureza e ingenuidade conseguiu traduzir esse sentimento.

Que todos de seu lar, incluindo sua pessoa, passem um final de semana muito gostoso e alegre, preparando o seu coração para celebrar o genuíno espírito do Natal, traduzido pela presença real e amiga do Senhor e Salvador Jesus Cristo! 

Clênio Lins Caldas

Presente de Natal
Um dia, Gabriel acordou, muito contente, era a véspera de Natal, pois para ele era uma data muito importante!Era o dia do Aniversário do Menino Jesus, e também o dia que Papai Noel  vinha visitá-lo todos os anos. Com seus seis aninhos,  esperava ansiosamente o cair da noite para  voltar a dormir,  e no outro dia encontrar em seu pé de meia,  o seu presente de Natal,  pois nem tinha uma árvore de Natal.


Dormiu muito tarde, para ver se pegava aquele velhinho no "flagra",  mas como o sono era maior que sua vontade,  dormiu profundamente.

Mas, na manhã de Natal, percebeu que seu pé de meia não estava lá, e que não havia presente nenhum em toda sua casa.

Seu pai desempregado, com os olhos cheios de água, observava atentamente o seu filho, e esperava para tomar coragem para falar que o seu sonho não existia, e com muita dor no coração, o chama:

- Gabriel, meu filho, vem cá!
- Papai?
- O que foi filho?
- O Papai Noel se esqueceu de mim...

Falando isso, Gabriel abraça o pai, e os dois se põem a chorar,  quando Gabriel fala:
- Ele também se esqueceu de você pai?
- Não meu filho. O melhor presente que eu poderia ter ganhado na vida, está em meus braços, e fique tranqüilo pois eu sei que o Papai Noel não se esqueceu de você.
- Mas todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes... ele pulou a nossa casa...
- Pulou não...o seu presente está te abraçando agora, e vai te levar para um dos melhores passeios de sua vida!

E assim foram para um parque, e Gabriel brincou com o pai durante o resto do dia, voltando somente no começo da noite.

Chegando em casa muito sonolento, Gabriel foi para seu quarto, e "escreveu" para o Papai Noel:

"Querido Papai Noel, Eu sei que é cedo demais para pedir alguma coisa,  mas quero agradecer o presente que o senhor me deu.  Desejo que todos os Natais que eu passe, faça com que meu pai se esqueça de seus problemas, e que ele possa se distrair comigo, passando uma tarde maravilhosa como a de hoje. Obrigado pela minha vida, pois descobri que não são com brinquedos que somos felizes, e sim, com o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, que o senhor desperta nos Natais.De quem te agradece por tudo, Gabriel."

E foi dormir com um lindo sorriso nos lábios.

Entrando no quarto para dar boa noite ao seu filho, o pai de Gabriel viu a cartinha, e a partir desse dia, não deixou que seus problemas afetassem a felicidade dele, e começou a fazer que todo dia fosse um Natal para ambos.


Se um simples garotinho de seis anos, conseguiu perceber que os melhores presentes que se pode receber não são materiais, porque nós não fazemos o mesmo?

Que todos vocês que estão lendo esta mensagem, faça com que cada dia seja um Natal, valorizando a fé em Cristo, a  família, a amizade, carinho e todos os sentimentos bons que existem dentro de cada um, e depende somente de nós mesmos para botar pra fora...

Feliz Natal com Cristo!!!

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. (Isaías 9:6)
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
(João 3:16)


Governadora - Prefeita e Senadores
Governadora Rosalba Ciarlini
Governadora
Rosalba Ciarlini
Vice-governador Robinson Faria
Vice-Governador
Robinson Faria
Prefeita Micarla de Souza
Prefeita
Micarla de Souza
Vice-prefeito Paulinho Freire
Vice-Prefeito
Paulinho Freire
Senador Garibaldi Alves
Senador
Garibaldi Alves
Senador José Agripino
Senador
José Agripino
Senador Paulo Davim
Senador
Paulo Davim










Governadora - Prefeita e Senadores
Governadora Rosalba Ciarlini
Governadora
Rosalba Ciarlini
Vice-governador Robinson Faria
Vice-Governador
Robinson Faria
Prefeita Micarla de Souza
Prefeita
Micarla de Souza
Vice-prefeito Paulinho Freire
Vice-Prefeito
Paulinho Freire
Senador Garibaldi Alves
Senador
Garibaldi Alves
Senador José Agripino
Senador
José Agripino
Senador Paulo Davim
Senador
Paulo Davim









quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"O REBOLIÇO DE RENATO CALDAS NA TERRA DOS POETAS"


Lançamento do Documentário "O Rebuliço de Renato Caldas na Terra dos Poetas"
Dia 09 de Dezembro de 2011, PONTUALMENTE às 20:00hs
Local: Praça São João Batista - Assu

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Fundo de Cultura tem verba reduzida em 75 por cento


A regulamentação do Fundo de Incentivo à Cultura do município, que passou a funcionar após 13 anos na gaveta, foi recebida pelo segmento artístico com festa: era a luz no fim do túnel para muitos projetos sem o apelo comercial necessário para captar recursos através da lei de incentivo Djalma Maranhão, e a expectativa dos recém-empossados membros do Conselho Municipal de Cultura - comissão que gerencia o FIC - era de que os recursos fossem ampliados no próximo ano a exemplo do que aconteceu de 2010 para 2011, quando os recursos saltaram de R$ 200 mil  para R$ 400 mil.


Mas a alegria durou pouco, e a previsão para o FIC em 2012 estipulada na Lei Orçamentária Anual (LOA) bate na casa dos R$ 93 mil brutos, ou seja, o corte representa mais de 75% de redução e o valor líquido cai para pouco mais de R$ 70 mil. O 'pequeno detalhe' foi percebido pela vereadora Júlia Arruda (PSB), que conseguiu apresentar à tempo nesta terça-feira (6) uma emenda onde propõe o remanejamento de outros R$ 350 mil para o Fundo. A LOA e a emenda seguem para votação pela Câmara neste próximo dia 13. Além do FIC, a Fundação Capitania das Artes também sofreu redução no orçamento na ordem de R$ 1,9 milhão.
"Houve uma redução geral no orçamento da Prefeitura, mas esse percentual comprova a falta de políticas públicas para o setor cultural. O município não apresentou nenhuma meta", disse a vereadora, ressaltando que sua emenda propõe remanejamento da própria Funcarte para viabilizar a aprovação da proposta e o consequente funcionamento do FIC. Na mesma LOA, ainda de acordo com Júlia, o orçamento do Natal em Natal de 2012 subiu para cinco milhões de reais.

A TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com o produtor cultural e editor Francisco Alves, membro do Conselho Municipal de Cultura eleito em agosto como representante do segmento cultural, para ouvir o posicionamento do Conselho mas ele informou que não estava sabendo de nada. "Você que está me informando agora, inclusive a Prefeita sinalizou com a possibilidade de ampliar a verba do Fundo durante nossa posse em outubro", disse.

Chico Alves explicou que não há motivos para uma redução dessa magnitude. "O FIC não recebe recursos apenas da verba orçamentária do município; os projetos enquadrados na lei de incentivo que não atingiram 40% de captação deveriam repassar essas sobras de valores para uma conta exclusiva do Fundo. Temos conhecimento de que houve devolução na lei Djalma Maranhão, mas o fato é que tudo é depositado em uma conta única da Prefeitura e essa verba acaba diluída e nunca canalizada para onde deveria", garantiu. 

O presidente da Funcarte, Roberto Lima, membro do Conselho, foi procurado mas o celular só chamou - após alguma insistência, a ligação passou a cair na caixa postal. O assessor de Comunicação da Prefeitura Jean Valério estava em reunião e não atendeu a reportagem. Valério, inclusive, informou no dia de lançamento do Natal em Natal que o processo a tramitar fora do prazo no MinC poderá ser aprovado e que os recursos solicitados, cerca de R$ 1,2 milhão, serão utilizados nos festejos natalinos ainda de 2011. "O projeto encaminhado não estava restrito à realização do Auto do Natal e sim abarca toda a programação".

Fonte: TN, Caderno Viver

Se é para falar, que seja o que nasce do sentimento. Uma palavra tem o poder de um bem que se faça ou do mal que se queira. Uma palavra tem o poder de mudar o rumo de uma vida. Palavras deveriam encantar, passar carinho, alegria, emoção. Palavras deveriam consolar, alegrar, aliviar, instruir, orientar. Palavras deveriam aquecer, acolher, devolver, perdoar. Palavras deveriam respeitar, incentivar, fazer crescer sentimentos que elevem a quem se dirigir. Palavras deveriam ter a força do caráter, a pureza da bondade, a leveza do amor, a sensibilidade da sabedoria de quem aprendeu que quem planta colhe. Faça da sua palavra uma extensão do seu coração. Ame e depois fale.
MC

domingo, 4 de dezembro de 2011

A vida e a carreira do Magrão (© Agência Estado)

SOBRE SÓCRATES

Título do blog

Por ESPN.com.br com Agência Estado, espn.com.br

Corinthians exalta 'futebol magistral' de Sócrates' O Sport Club Corinthians Paulista e toda a sua Fiel Torcida se despedem com tristeza do Magrão', publicou o Corinthians em nota oficial

A diretoria do Corinthians lamentou a morte de Sócrates em nota divulgada neste domingo. Na briga pelo título do Brasileirão, o clube destacou a passagem do ex-jogador pelo time onde se consagrou e, em tom de agradecimento, exaltou seu "futebol magistral".

"O Sport Club Corinthians Paulista e toda a sua Fiel Torcida se despedem com tristeza do Magrão, mas também ficamos agradecidos pela honra de ter visto um dos maiores jogadores da história do futebol vestindo o manto alvinegro por tantos jogos", anunciou a nota, se referindo a um dos apelidos de Sócrates.

"Obrigado pelos lindos gols, pelos toques geniais, pelo futebol magistral que só Sócrates tinha", completou a nota. Ídolo recente do Corinthians, Ronaldo também lamentou a morte do seu antecessor. "O dia começou triste. Descanse em paz Dr Sócrates....", registrou, em sua página no Twitter.

O clube lamentou a morte no dia da rodada decisiva do Brasileirão, que poderá consagrar o Corinthians. O time paulista joga por um empate no clássico com o Palmeiras para ficar com o título. "Hoje, que seria um dia apenas de alegria pela decisão do Brasileirão, começou triste para o futebol brasileiro, principalmente para os corintianos".

Contratado pelo Corinthians em 1978, Sócrates fez história no futebol brasileiro ao se destacar no clube paulista. Lá ele conquistou seu primeiro título em seu segundo ano: o Campeonato Paulista de 1979. E voltaria a vencer a mesma competição em 1982 e 1983, marcando seu nome definitivamente entre os ídolos corintianos. Ele marcou 175 gols em 297 jogos disputados com a camisa corintiana, marcou 172 gols entre os anos de 1978 e 1984.

Na mesma época, Sócrates se destacou no clube mesmo fora dos gramados. Ao lado de atletas como o lateral Wladimir e o atacante Casagrande, ele ajudou a criar a Democracia Corintiana, movimento no qual os jogadores do time tinham direito a voto em questões que iam desde o pagamento de "bichos" até contratações de reforços.

A perda do ídolo da década de 80 também foi lamentada pelo Botafogo de Ribeirão Preto, onde Sócrates deu início a sua carreira. "O Botafogo F.C. declara luto oficial pelo falecimento do ex-jogador e ídolo botafoguense Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira. Toda a diretoria, conselheiros, colaboradores, jogadores, funcionários e torcedores lamentam profundamente o falecimento do Dr. Sócrates, que teve passagem marcante pelo Botafogo, tornando-se um dos maiores jogadores e ídolos de toda a história do clube", registrou o clube, em nota.

Aos 57 anos, Sócrates morreu na madrugada deste domingo por conta de uma infecção generalizada. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a noite de quinta-feira. Era sua terceira internação em menos de quatro meses.




‎Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias.

Fernando Pessoa

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011



Postado por Fernando Caldas

COISAS DA VIDA



Por Pedro Simões, poeta e escritor potiguar

O suave açoite desse vento frio no rosto me mantém desperto e estimulado. Venci a noite algumas vezes quando sonhei. Mas o sono foi entrecortado por dores que me chegavam como longas agulhas perfurando o tendão e o calcanhar do pé esquerdo. Salvo um milagre, e eu tenho fé, devo-me submeter a uma microcirurgia que irá revestir a aorta abdominal, onde se suspeita que tenha origem a migração do trombo que "embolizou" a perna. Tenho um bom médico especialista e o apoio do Dr. Bezerra de Menezes, meu amigo das horas difíceis.
Agora mesmo, por trás da fímbria das dunas, um alaranjado ainda ralo, começa a invadir o espaço das nuvens. As luzes da rua ainda estão acesas e os primeiros veículos denunciam a atividade matinal. A minha rua é estritamente residencial. Raros veículos transitam por aqui. A tranquilidade do dia inteiro, sobretudo à noite, lembra-me uma fazenda, sem o mugir dos animais, mas animado pelos pássaros que volteiam o jardim e o meu "aquário", o mirante envidraçado que me expõe para a rua, e me traz a vida lá fora.
Abri o livro de Valério Mesquita, "A paisagem e o tempo", lançado ontem, e faço as primeiras abordagens, uma espécie de leitura dinâmica de alguns trechos. Sei que se trata de material de primeira qualidade do cronista de Macaíba, que restaura e retorna sempre à sua "Província submersa", como a chamou Otacílio Alecrim. Temos em comum o amor pelas letras e a devoção às nossas cidades de origem. Permanecemos antigos alunos Maristas e incuráveis provincianos, por mais que sejamos cosmopolitas. Como disse o meu amigo Manoel Onofre Jr., onde estivermos, é Macaíba e Ceará-Mirim que de fato nós vemos. Não pude ir ao lançamento pela limitação da saúde, mas me fiz representar pelo meu melhor - Jailza, minha companheira e Maria a minha filha mais nova, amante das letras e do ambiente artístico-literário.
Vou começar a organizar, com carinho especial, os originais de "Armadilhas para pássaros e caçadores", o meu livro de crônicas, onde pus a minha alma lírica e saudosista, a minha essência humanista. Tão logo me seja entregue "A Quinta dos Pirilampos", o meu romance articulado sobre as coisas simples e o meio ambiente, com pano de fundo ficcionista, devo editar esse segundo filho.
A menção às coisas simples, lembrou-me de um livro - "As coisas da Vida", de Paul Guimard - depois convertido em filme com Michel Piccolli no papel principal. Trata-se da memória de alguém vitimado num acidente de carro, em estado de coma. Nessa situação, sem poder se comunicar,mas em pleno nível de consciência interna, só consegue se lembrar das coisas simples, das cenas cotidianas que banalizava. Muitas vezes atinjo esse nível de consciência, diria até que frequentemente. Sobretudo quando me sinto pênsil, entre a vida e a morte, quando adquiro a clarividência de que estou mais próximo do momento da lógica fria do desencarne, segundo os cânones cientificistas, já que sou idoso e doente, não exatamente por fatalidade. Amo a vida e desde que adquiri essa percepção, sorvo todos os dias o agridoce licor existencial.
Ontem mesmo, aqui no FB, transcrevi uma reflexão de Montaigne, ("toda sabedoria e raciocínio do mundo se concentram num ponto: o de nos ensinar a não termos medo de morrer") e me dei conta dessa verdade. 
Mas o ser humano é uma criatura admirável. É o único animal que sabe, tem certeza, de que vai morrer e comporta-se como se fosse imortal.
Passou-me pela cabeça uma dúvida ainda não esclarecida: quando vou pode degustar o velho Parr, que potencializa a minha alegria e a minha ousadia?
Um bonissimo dia.
(Mirante das Dunas, madrugadinha do primeiro dia de dezembro de 2011)

EM DELÍRIO Por que é que nós vivemos tão distantes, Si estamos neste sonho todo incerto: - Eu ao teu lado em pulsações vibrantes, E tu, long...