quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ney Lopes Júnior fala de planos para governar Natal por 18 dias

Publicação: 12/12/2012 10:37 Atualização: 12/12/2012 11:21
Larissa Moura, especial para o DN Online
 (Fábio Cortez/Arquivo/DN/D.A Press)


















A 19 dias para terminar a atual gestão, a discussão sobre quem irá ocupar o cargo de chefe do executivo da capital potiguar ainda não chegou ao fim. Uma coletiva deverá ser realizada ainda nesta quarta-feira (12), para definir a situação. Com o atual prefeito Paulinho Freire sendo diplomado como vereador nessa sexta, e o presidente da Câmara Municipal, Edivan Martins, brigando na justiça pela validação de sua eleição, também como vereador, o possível prefeito da capital, o vereador Ney Lopes Júnior, fala sobre como recebeu o convite e como comandaria a capital potiguar por 18 dias.

Ney Lopes Júnior, de 38 anos, é filho do ex-deputado federal Ney Lopes. Além de vereador da capital potiguar, é advogado e já foi assessor do Ministério da Justiça na seção de Direitos Humanos, em 1995, assessor parlamentar na Câmara dos Deputados, em 2000, e secretário de estado junto a organismo nacionais e internacionais no governo de Wilma de Faria.

Já conversaram com você sobre assumir a prefeitura de Natal?
Já venho conversando com Paulinho há um tempo, mas ainda não há uma confirmação verbal de que ele irá renunciar a prefeitura.  O que ele me disse é que hoje, no final da tarde, irá convocar uma coletiva com a imprensa, onde estaríamos eu, Edivan e ele, que será o “anfitrião”.

Quando ficou sabendo da possibilidade de assumir o cargo?
Foi há uma semana atrás. Desde então tive alguns encontros com ele onde me passou de forma muito clara e objetiva a situação do município. Até por eu ser advogado, desde que surgiu essa possibilidade de assumir o cargo, há cerca de dois meses, eu venho acompanhando de perto tudo o que está acontecendo na cidade. Ou melhor, como vereador, eu já acompanhava, mas agora venho intensificando esse acompanhamento.

Qual motivo ele alegou ao cogitar sair da chefia do executivo municipal?

Paulinho demonstrou a mim uma preocupação na dúvida jurídica de se manter ou não na prefeitura. Ele vem sendo orientado pela assessoria jurídica que há entendimentos no Tribunal Superior Eleitoral de que ele não deixa de correr o risco de ter o mandato de vereador perdido. Então, a assessoria vem orientando ele nesse sentido. Implicitamente, ele praticamente disse que vai renunciar.

E como você se sente na possibilidade de assumir a prefeitura nos últimos 18 dias da gestão?
Não estou me articulando, não estou procurando ser o prefeito de natal, apenas faço parte da linha sucessória. Me consultaram se eu aceitaria assumir e eu disse que sim. Se ele confirmar a renuncia, será um desafio, apesar do pouco tempo que eu passarei a frente da prefeitura. Mas que eu estaria à frente com muita prudência e responsabilidade, administrando uma cidade que está praticamente em estado de sitio.

Como será feita essa transição?

Terei uma reunião na Sempla para que seja feita essa mini-transição para que eu possa conhecer de fato a situação financeira do município. Aí eu certamente deverei tomar algumas medidas para que a cidade se mantenha no seu ritmo normal, fazendo o que for possível fazer. Vou buscar a contribuição e ajuda da governadora Rosalba Ciarlini, que é governadora do estado e do meu partido (DEM), do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça, e todas as entidades civis e a população, para que todos possam contribuir com esses últimos dias da gestão.

Eu só não posso fazer o que não foi feito nos últimos quatro anos, mas posso manter questões referentes a saúde e esse dilema na educação, que estará sobre minha responsabilidade, através do diálogo e da transparência. Aliás, essas serão as palavras que irão fundamentar esses 18 dias da minha gestão, caso o prefeito renuncie.

Se ele sair, serão dias de absoluta transparência. Eu estarei na prefeitura para atender a todos e entrega-la no dia 01 de janeiro ao prefeito Carlos Eduardo, dentro de uma condição mínima para que ele possa administrar a cidade nos próximos quatro anos, somando ao trabalho de Paulinho Freire, em 40 dias, onde ele colocou a cidade nos trilhos. Agora só falta alguém que conduza a cidade sobre os trilhos, e se for eu, farei com responsabilidade e prudência.

Natal antiga


Palácio Felipe Camarão - Prefeitura Municipal do Natal, 1925. Fotagrafia de Moisés Marinho.

No ano de 1869 o Bairro da Ribeira ganhou o Cais 10 de Junho, chamado depois de Cais Pedro de Barros e somente no século XX passou a ser chamado de Cais Tavares de Lira.

De: Moisés Marinho
No ano de 1869 o Bairro da Ribeira ganhou o Cais 10 de Junho, chamado depois de Cais Pedro de Barros e somente no século XX passou a ser chamado de Cais Tavares de Lira.

















Hoje penso em madrugadas frias

Hoje penso em madrugadas frias
Seguidas não de dias
Mas de noites

Hoje penso em camas vazias,
De amores conhecidos

Hoje penso em quem não conheço…
E anoiteço
Em vez de amanhecer…

[Emílio Miranda]

HOMEM DE ASSU ESTA DESAPARECIDO VAMOS AJUDAR À ENCONTRA-LO

Encontra-se desaparecido o senhor Camilo Gonzaga do Nascimento, 67 anos residente a rua Otavio Amorim, 614 em Assu. Vamos ajudar, pois a família encontra-se bastante aflita, à ultima vez o seu Camilo foi visto na comunidade de Arapuá em Ipanguaçu, e estava vestindo bermuda, camiseta e usava um boné, o mesmo toma remédio controlado.
Qualquer informação ligue: (84)9630-5780, falar com Ceição ou ligue para a rádio princesa, e se preferir pode ligar para os telefones do Focoelho(pode ligar a cobrar).

Do blog Focoelho

Natal antiga


terça-feira, 11 de dezembro de 2012


O Sonho Não Morreu



Ainda hoje fico me lembrando daquela luta inglória que travei em 2010. Lembro de muitos momentos difíceis. 

Chegava até a ser inusitado. Sofri todo tipo de injustiças naquela ocasião. Recordo de todas as sabotagens que os poderosos fizeram contra mim. 

Não tinham o que dizer sobre mim, passaram a me chamar de louco numa tentativa frustrada de agressão pessoal contra mim. Fui o único candidato a deputado estadual a apresentar 15 propostas para o RN e 5 para o Vale do Assu. Acho que o Vale conseguiu resgatar uma cadeira no parlamento estadual.

 Mas precisamos resgatar a outra cadeira que há século pertence ao Assu. Confesso: o meu sonho não morreu. Não sei se tenho toda a coragem que tive no passado; pois sem lenço e sem documento enfrentei os titãs da política. Devo assumir a presidência Municipal do PT do B e aí sim pensarmos um projeto para o Assu e para o Vale.

 Buscando no calor do sofrimento melhor servir ao nosso povo. Já dizia o  ex-governador José Américo de Souza..'ninguém se perde no caminho de volta'. Finalizo dizendo que tem tempos para lutar, tempos para sorrir. Quem sabe se o tempo da vitória não chegará bem próximo. Juscelino França um amante do Vale do Assu. 

Hoje Noel Rosa, o Poeta da Vila, faria 102 anos...♥

Noel Rosa, grande compositor de vida breve e obra imortal.
Noel nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1910 e faleceu aos 26 anos em 4 de maio de 1937. Embora tenha morrido tão cedo, Noel de Medeiros Rosa foi um dos grandes nomes de sua época (talvez o mais lembrado deles, possivelmente por sua morte precoce), ao lado de bambas como Ismael Silva, Nilton Bastos, Principe Pretinho, Zé Pretinho, Wilson Batista, Cartola e muitos outros.

Conversa de Botequim

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol.

Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palitos
E um cigarro pra espantar mosquitos
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste umas revistas
Um isqueiro e um cinzeiro.

Telefone ao menos uma vez
Para três quatro, quatro, três, três, três
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom me empresta algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
No cabide ali em frente.

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol.

Noel Rosa

http://www.youtube.com/watch?v=uM4WP5eGPBw

http://www.youtube.com/watch?v=in9W6vHyI5k

Hoje Noel Rosa, o Poeta da Vila, faria 102 anos...<3

Noel Rosa, grande compositor de vida breve e obra imortal. 
Noel nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1910 e faleceu aos 26 anos em 4 de maio de 1937. Embora tenha morrido tão cedo, Noel de Medeiros Rosa foi um dos grandes nomes de sua época (talvez o mais lembrado deles, possivelmente por sua morte precoce), ao lado de bambas como Ismael Silva, Nilton Bastos, Principe Pretinho, Zé Pretinho, Wilson Batista, Cartola e muitos outros.

Conversa de Botequim

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol.

Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palitos
E um cigarro pra espantar mosquitos
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste umas revistas
Um isqueiro e um cinzeiro.

Telefone ao menos uma vez
Para três quatro, quatro, três, três, três
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom me empresta algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
No cabide ali em frente.

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol.

Noel Rosa

http://www.youtube.com/watch?v=uM4WP5eGPBw

http://www.youtube.com/watch?v=in9W6vHyI5k


ASSUENSES DAS ANTIGAS

Da direita: Letícia Bezerra, Souza Júnior, Núbia Lafayett [música assuense de Carnaubais, que fez sucesso em todo o Brasil. Se não foi a última, foi uma das últimas apresentações daquela cantora na terra potiguar], Naide Bezerra e Lúcia Gurgel. Fotografia tirada no Palácio da Cultura em Natal, antiga sede do Governo do Estado.

VELHOS CARNAVAIS DO ASSU

 Clque na imagem.

Escola de Samba Karkará, de Assu, década de sessenta. Na fotografia: Wilson Bezerra, Humberto Tavares, Souza Júnior [Juninho de Chico de Ernesto], Jurandir Cosme, Edval Martins, Adelson Fonseca, dentre outros. Foto do arquivo de Souza Júnior.

domingo, 9 de dezembro de 2012


Creio na beleza do teu porte
Na doce floração do teu receio.
Creio, feliz, no teu melhor anseio
E creio-me feliz por te ver-te forte.
Creio em teus olhos divisar meu norte
Nos teus olhares julgo ver mais forte.

Creio na fé de ter nos teus afetos
Nos teus sorrisos doces, prediletos,
Na luz que vem seus divisar escolhos...
Na serena visão dos teus castelos...
Na pureza infantil dos teus desvelos
Creio na prece muda dos teus olhos.

Foto: Creio na beleza do teu porte
Na doce floração do teu receio.
Creio, feliz, no teu melhor anseio
E creio-me feliz por te ver-te forte.
Creio em teus olhos divisar meu norte
Nos teus olhares julgo ver mais forte.
Creio na fé de ter nos teus afetos
Nos teus sorrisos doces, prediletos,
Na luz que vem seus divisar escolhos...
Na serena visão dos teus castelos...
Na pureza infantil dos teus desvelos
Creio na prece muda dos teus olhos.

‎.·´✿
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?.·´✿


Luís de Camões
Liduxa .·´✿
.·´✿
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?.·´✿


Luís de Camões
Liduxa .·´✿


Um poema de Caldas

O poeta potiguar, assuense de Goianinha chamado João Lins Caldas era autor compulsivo, começou a poetar ainda menino. O soneto sob o título "Sonhos Brancos", se não foi o primeiro que ele produziu, pelo menos, é um dos seus primeiros versos, cujo original datado de 10 de novembro de 1905, escrito em Sacramento, atual Ipanguaçu, importante município do Rio Grande do Norte, terra de seus ancestrais, diz assim:

Sonhos... os brancos sonhos de min'alma!
Trazem no seio - as flores da esperança.
Nos lábios - os sorrisos da criança.
- Da grande glória vão tecer-me a palma!

São só no mundo quem a dor me acalma
E quando o pranto nos meus olhos cansa,
Surge o meigo horizonte da bonança
Sonhos... os brancos sonhos de min'alma?

Guardam por ninho - meus fatais gemidos,
Por esperanças - o futuro infindo...
Por isto, os sonhos no meu seio tecem.

Os brancos sonhos, ternos e doridos,
Que começando a despertar sorrindo
Entre suspiros a sorrir fenecem!

Fernando Caldas

"O Litoral do Vale do Açu é especial"


O litoral do Vale do Açu é especial e as Dunas do Rosado é um espetáculo natural. Pertencem ao município de Porto do Mangue que fica a pouco mais de 234 Km da capital Natal,72 Km da cidade pólo Assú e 90 Km de Mossoró.
Tony Martins

Niemeyer deixou projetos inéditos no brasil e no exterior


Braço direito do arquiteto enfatiza o compromisso de levar à frente seus últimos traços



Biblioteca do Mundo Árabe, na Argélia, além de abrigar livros, prédio, em “estilo árabe-latino-americano”, terá cinema e auditório
Foto: Divulgação
Biblioteca do Mundo Árabe, na Argélia, além de abrigar livros, prédio, em “estilo árabe-latino-americano”, terá cinema e auditórioDIVULGAÇÃO
RIO - Braço direito de Oscar Niemeyer, o arquiteto Jair Valera diz que a incrível vontade de trabalhar do mestre também pode ser traduzida pelos projetos com a assinatura dele que só serão concretizados futuramente, tanto no Brasil quanto no exterior, dando um caráter ainda mais transcendental à sua obra. Valera não sabe o que será do escritório que, por tantos anos, esteve sob a liderança de um dos maiores nomes da arquitetura moderna do mundo. Mas enfatiza o compromisso da equipe formada por Niemeyer de levar à frente seus últimos traços.
— Estamos em pleno trabalho de desenvolvimento desses projetos — diz Valera, ainda sob a emoção da perda do amigo de mais de 30 anos.
Para o Museu de Arte Contemporânea de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel, Niemeyer criou uma área de transição entre o museu e o parque local, a fim de que ela seja utilizada como um grande jardim para mostras de esculturas a céu aberto. O jardim se integra ao parque.
— Esse projeto está na parte final de desenvolvimento — informa Valera, acrescentando que a prefeitura da ilha é que contratou o escritório. — Trata-se de um centro cultural, com três salões de exposição instalados numa cúpula de dois pavimentos. Um auditório e um restaurante completam o complexo.
Da zona central do Atlântico Norte, a obra de Niemeyer navega até a Argélia e aporta em Zeralda. Valera informa que o projeto de uma biblioteca está em fase final, e sua construção começa no primeiro trimestre do ano que vem, quando será erguido um equipamento com 50 mil metros quadrados de área construída.
— Além de sua função principal, que é a de abrigar livros, a obra terá cinema, auditório e restaurante. O estilo do equipamento é árabe-latino-americano, já que o presidente da Argélia (Abdelaziz Bouteflika) quer aproximar esses dois universos.
O arquiteto também desenhou um centro cultural para a cidade de Essaouira, no Marrocos, com 20 mil metros quadrados, um teatro com todos os equipamentos para um musical, e uma escola de música.
— Ainda estamos na fase inicial desse projeto — conta Valera.
No Brasil, o ateu Niemeyer projetou um templo para a Igreja Adventista do Sétimo Dia em Belém, no Pará. Segundo Valera, a construção já começou.
— Será uma igreja para 500 pessoas — diz ele, acrescentando que Niemeyer fez o projeto de mais de 30 igrejas, entre elas a emblemática Catetral de Brasília.
A Região Norte tem outro projeto do grande arquiteto: o Memorial Encontro das Águas, em Manaus.
— Nosso objetivo é vê-lo pronto para a Copa do Mundo de 2014 — diz Valera.
No memorial, que terá mais de nove mil metros quadrados, haverá um pavilhão em forma de oca. Do restaurante, a vista será a da convergência dos rios Negro e Solimões.
Em Foz do Iguaçu, no Paraná, já começaram as obras da Universidade da Integração Latino-Americana. Com recursos do governo federal, o equipamento terá 150 mil metros quadrados, para dez mil alunos (cinco mil brasileiros e cinco mil estrangeiros).
No Rio, outro Niemeyer está surgindo na Praia de Botafogo. Trata-se de um edifício com 19 andares e dois subsolos da Fundação Getúlio Vargas, cujo nome homenageia o criador: Torre Oscar Niemeyer. Ao lado, um centro cultural em forma de concha, com três pavimentos, completa a obra do arquiteto. Já no Flamengo, está sendo construída a nova sede da UNE. Ainda não saíram do papel projetos como o da quadra da Vila Isabel e do prédio da Brahma, próximo ao Sambódromo.
A última obra citada por Valera é um edifício que dará as boas-vindas a quem for visitar a Vinícola Château La Coste, em Aix-en-Provence, no Sul da França. O prédio, conta Valera, será horizontal, com curvas e, como acesso principal da vinícola, será um lugar para encontros e degustação de vinhos

oglobo.globo.com

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/niemeyer-deixou-projetos-ineditos-no-brasil-no-exterior-6985898#ixzz2EYgFaPX1 
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

sábado, 8 de dezembro de 2012


"Uma palavra mal dita
 É como uma espada afiada…
 Crava-se até à carne da alma!"

 (Simples-mente)
 [Emílio Miranda]

















"Uma palavra mal dita
É como uma espada afiada…
Crava-se até à carne da alma!"

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

Nada é pequeno no amor. Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura não sabe amar.

Laure Conan

De: Mais De Um Milhão De Românticos
1

De Moysés Sesyom

Vida longa não alcanço
Na orgia ou no prazer
Mas, enquanto eu não morrer
- Bebo , fumo, jogo e danço!
Brinco, farreio, não canço.
Me censure quem quizer
Enquanto eu vida tiver
Cumprindo essa sina venho.
E, além dos vícios que tenho
- Sou perdido por mulher...!

Arte de Wagner Oliveira

«Este é o meu corpo
 Amado por ti
 Nas tuas mãos
 Entrego a minha morte
 Para que a transformes
 Em vida!»
 
 [Emílio Miranda]
«Este é o meu corpo
Amado por ti
Nas tuas mãos
Entrego a minha morte
Para que a transformes
Em vida!»

[Emílio Miranda]

Assuenses das antigas

Roda de Samba dos irmãos oliveira e amigos de Assu. Da direita: Barrá [...], Martico, Waldeci, Geraldo Magela, Hélio Oliveira(irmão de Maria Olímpia que foi prefeita do Assu, amigo daquela turma boa), Barrinho [...], [...]. Foto tirada no balneário Adega da Ponte, 1975. Fotografia de Wagner Oliveira.
Lagoa do Piató, Assu-RN. Arte de Wagner Oliveira
Eu também sou vítima de sonhos adiados, de esperanças dilaceradas, mas, apesar disso, eu ainda tenho um sonho, porque a gente não pode desistir da vida.

Martin Luther King


A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Madre Tereza de Calcutá
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Madre Tereza de Calcutá

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Asa de Águia arrasta multidão no segundo dia de Carnatal

A animação do público que participa da segunda noite do Carnatal é renovada a cada atração que passa pelo corredor da folia. Depois da festa do bloco "Nana Banana", com a banda Chiclete com Banana, agora é a vez da banda Asa de Águia e o irreverente cantor Durval Lelis agitar a multidão que segue atrás do trio "Dragão" no bloco "Cerveja&Coco".
 Roberto Lucena/CelularDurval Lélis, do Asa de Águia, puxa o bloco Cerveja & CocoDurval Lélis, do Asa de Águia, puxa o bloco Cerveja & Coco

O COMANDANTE DE UMA B-17 QUE VEIO DO RIO DE JANEIRO


Oscar Delgado O’Neill Junior
Oscar Delgado O’Neill Junior no comando de uma B-17 – Fonte – NARA

A HISTÓRIA DE UM CARIOCA DE CORAÇÃO, QUE COMBATEU NOS CÉUS DA EUROPA E CUJA A FILHA, NASCIDA NA CIDADE MARAVILHOSA, SE TORNOU ATRIZ DE HOLYWOOD

Autor – Rostand Medeiros

Em relação à participação de brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial, a primeira lembrança que surge para nós brasileiros é a da atuação da heroica Força Expedicionária Brasileira e a participação dos nossos pracinhas nos campos de batalha da Itália.

Sabemos que muitos dos que envergaram os uniformes do nosso exército na Europa eram filhos de imigrantes e honraram suas famílias e tradições.

Existiram outros filhos de imigrantes nascidos no Brasil, que deixaram nossa nação e lutaram ao lado das forças do Eixo. Outros tantos entraram nas fileiras dos exércitos de nações Aliadas.

Mas houve, por assim dizer, outra categoria de combatentes oriunda de nosso país durante aquele conflito. É a dos filhos de pais estrangeiros, que nasceram, ou não, no Brasil.

Normalmente estes jovens eram filhos de pessoas que representavam empresas com filiais em nosso país, ou de profissionais liberais estrangeiros que aqui abriram negócios nesta nossa bela terra tropical. Mas que não perderam totalmente seus vínculos com as suas respectivas pátrias.
Paisag
Paisagem do Rio de Janeiro na década de 1940

Muitos destes jovens estudaram em por aqui, ou tinham mães brasileiras, o que aumentavam enormemente seus vínculos com o nosso país. Tecnicamente eu não sei informar se estes jovens seriam enquadrados como “brasileiros natos”. Mas é certo que viveram entre nós, absolveram nossos costumes, nosso idioma, nosso jeito de ser e levavam para fora muito do nosso jeito tropical.

Nos antigos jornais cariocas temos a história de um deles.

A CAMINHO DA GUERRA

Este é o caso de Oscar Delgado O’Neill Junior, um jovem que certamente gostava muito do Rio de Janeiro.
Salvo informação em contrário, sabemos que seu pai, Oscar D. O’Neill, era oriundo de Porto Rico e casado com a Ada Lee O’Neill, sendo este casal bastante conceituado na sociedade carioca da época. Temos a informação que o Sr. O’Neill foi dirigente de uma instituição bancária e que aparentemente sua família morava na Rua Caning, número 31, no bairro de Ipanema, a cerca de 300 metros do mar.

Já sobre a juventude de Oscar Delgado O’Neill Junior, local onde estudou e outras informações, não temos maiores detalhes. Mas sabemos que após a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o jovem Oscar, então com 25 anos, se alistou na United States Army Air force – USAAF.

Seguiu para o treinamento na terra do Tio Sam, onde se tornou piloto de B-17, o famoso bombardeiro quadrimotor que ficou conhecido como Fortaleza Voadora.
Católico praticante, aqui vemos o cap. O'Neill (com o capacete de voo), ao lado de uma autoridade eclesiástica católica. Abaixo o texto do verso desta foto.

Católico praticante, aqui vemos o cap. O’Neill (com o capacete de voo), ao lado de uma autoridade eclesiástica católica. Abaixo o texto do verso desta foto – Fonte – NARA
Page 3a - Cópia

Após a fase de aprendizado O’Neill foi encaminhado  para servir na 8º Air Force, a grandiosa força de bombardeiros pesados da USAAF que ficava baseada na Inglaterra, de onde atacavam impiedosamente o coração do Reich alemão e todos os locais de importância estratégica para os nazistas.

No conjunto das unidades aéreas da 8º Air Force, O’Neill foi então designado para o 91th Bomb Group, com base na cidade de Bassingbourn, região de East Anglia, Leste da Inglaterra. No 91 th, O’Neill foi encaminhado para o Esquadrão Operacional 401, cujas as letras de identificação pintadas nas fuselagens dos B-17 eram “LL”.

O 91th Bomb Group foi um dos primeiros grupos de bombardeiros B-17 da USAAF a se instalar na Inglaterra. Começou a seguir para aquele país em 25 de outubro de 1942 e já em 4 de novembro realizou seu primeiro ataque. O alvo foi uma base de submarinos na cidade de Brest, na França.
A B-17 Memphis Belle
A B-17 Memphis Belle original – Fonte – NARA
Do 91th Bomb Group fazia parte a B-17 modelo F-10-BO, com número de série 41-24485, que ficaria mundialmente conhecida como “Memphis Belle”. Esta aeronave foi uma das primeiras Fortalezas Voadoras a completar 25 missões de combate com sua equipe intacta. O avião e sua tripulação então retornam aos Estados Unidos, realizando visitas em várias cidades do país para aumentar a venda de Bônus de Guerra com a sua história, Este B-17 também serviu de tema para dois filmes. O primeiro, rodado em 1944, era um documentário intitulado “The Memphis Belle: A Story of a Flying Fortress” e o segundo uma obra dramática de Hollywood de 1990, com o título “Memphis Belle”.

EM COMBATE

Cada missão é uma prova de fogo. A expectativa de retornar para a base não é elevada. As taxas de perdas em missões de combate sobre o continente são exorbitantes. Cerca de um em cada três tripulantes não sobrevivem, ou não completam a quota de 25 missões para retornar aos Estados Unidos.
O capitão Oscar O'Neill recebendo uma condecoração e o texto que existe no verso desta foto
O capitão Oscar O’Neill recebendo uma condecoração e o texto que existe no verso desta foto – Fonte – NARA
Page 2 - Cópia

O’Neill vai demonstrando extrema capacidade como comandante de B-17. Em 30 de dezembro de 1942, após lançar suas bombas sobre Lorient, França, o seu avião sofreu uma tremenda ação de combate realizada pelos caças da força aérea de Hilter, a famosa Luftwaffe.

O estrago no quadrimotor é grande, o motor numero 4 havia sido arrancado da asa, os instrumentos e o sistema elétrico deixaram de funcionar. Mesmo em condições tão extremas, O’Neill conseguiu atravessar o Canal da Mancha e aterrissar na Inglaterra.

Em 4 de março de 1943 o capitão O’Neill realizou uma missão de combate onde novamente os caças da Luftwaffe atacaram com toda força. Em dado momento uma B-17 de sua esquadrilha se encontrava bastante avariada e na eminência de cair. O capitão O’Neill então manobrou seu avião, trocando de lugar com a aeronave avariada, colocando-a em um posição mais defensiva. Pelo sangue frio e capacidade de comando, O’Neill foi condecorado com a DFC-Distinguished Flying Cross. Depois vieram as condecorações Air Medal e Oak Leaf Cluster.
Notícia da cerimônia de entrega de condecorações a família do capitão O'Neill no Rio de Janeiro
Notícia da cerimônia de entrega de condecorações a família do capitão O’Neill no Rio de Janeiro

Algumas destas condecorações foram entregues a sua família pelo adido aeronáutico militar dos Estados Unidos no Brasil, o coronel J. C. Selzer, em uma cerimônia ocorrida no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1943. Estavam presentes a solenidade o embaixador Jefferson Caffery e várias autoridades brasileiras.

A razão da entregue destas medalhas a família do capitão O’Neill, foi pelo fato dele se encontrar prisioneiro dos alemães. O fato ocorreu em 17 de abril de 1943, durante um ataque a fábrica de aviões Focke-Wulf, na cidade de Bremen, Alemanha.

VOLTA A CIDADE MARAVILHOSA

O retorno de Oscar do campo de prisioneiros para o Rio de Janeiro ocorreu no dia 8 de agosto de 1945, onde desembarcou de um hidroavião “Clipper” da empresa Pan American World Airways. Junto ao aviador vinha a sua esposa Irene, uma inglesa com quem ele havia casado na cidade de Londres, após a sua libertação. Chamou a atenção do repórter do jornal carioca Diário da Noite, na edição de 8 de agosto de 1945, como o capitão O’Neill dominava fluentemente a língua portuguesa.

Descobrimos que após a guerra Oscar O’Neill Jr. teve participação em empresas controladas pelo seu pai no Brasil, como a O’Neill Ltda e a Perfumaria Vibour. Outro trabalho realizado por O’Neill no Rio de Janeiro foi na Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, no setor de cultura desta representação diplomática.
Jennifer O'Neill
Jennifer O’Neill

Ainda no Rio de Janeiro, em 20 de fevereiro de 1948, nascia a sua filha Jennifer.

Em 1962 na família O’Neill decide se mudar para os Estados Unidos. Naquele mesmo ano a sua bela filha foi descoberta pela agência de modelos Ford e colocada sob contrato. Aos 15 anos, a jovem Jennifer O’Neill estava na capa das revistas Vogue, Cosmopolitan e Seventeen e ganhando US$ 80.000,00 somente em 1962. Logo a garota estava trabalhando como modelo em Nova York e Paris.

Diante de sua beleza, em 1968 a indústria do cinema chamou Jennifer para seu primeiro papel. Este foi no filme “For Love of Ivy”. Apesar de sua pequena participação, ela atraiu a atenção do diretor Howard Hanks, que em 1970 a contratou para estrelar “Rio Lobo”, onde Jennifer O’Neill contracenou com John Wayne. Seu grande momento foi no filme “Summer of ‘42”, que a tornou extremamente conhecida nos
Estados Unidos.
Junto a sua aeronave e sua tripulação, vemos o capitão O'Neill, o terceiro agachado, da esquerda para a direita - Fonte - NARA
Junto a sua aeronave e sua tripulação, vemos o capitão O’Neill, o terceiro agachado, da esquerda para a direita – Fonte – NARA

Não sei se em sua biografia, “Surviving Myself”, a bela atriz Jennifer O’Neill comenta o fato de ter nascido no Brasil, ou alguma informação sobre a sua relação com nosso país. Mas nesta história me chamou a atenção o fato do seu pai, mesmo sem ter nascido no Rio de Janeiro, sempre fazia questão de apontar em documentos oficiais que esta era a sua cidade.

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Diga aí, folião!

A micareta vintaneira de Natal constitui prova soberba e irrefutável da extensão do atraso cultural a que chegou a terra de Câmara Cascudo.
O Carnatal jamais legou qualquer resíduo positivo ao natalense cioso de suas obrigações tributárias. Pelo contrário, tolhe-o em seu fundamental direito de ir e vir e de dormir sossegado.
Festa privada bancada com dinheiro público, tem entre seus promotores o síndico-geral de Natal Paulinho Freire e o deputado estadual Gustavo Carvalho, sócios usurários que privatizam o lucro entre eles e ‘socializam’ o prejuízo público com o espoliado contribuinte.
Nem mesmo a Bahia aguenta mais a anacrônica axé-music com tanta benevolência. Mas "como Natal não há tal", ela sobreviveu e aclimatou-se por aqui, garantindo o seu 13º salário todos os anos.
Evidenciando o que sempre esteve no mapa e nunca nos damos conta: que somos a “bundinha do Brasil” se oferecendo para o resto do mundo.
 
Paulo Sérgio, jornalista



Oscar Niemeyer deixa também sua marca em Natal

Fotos de Canindé Soares


Ele partiu mas deixou sua marca na nossa Natal. O Presépio de Natal que fica na Av. Prudente de Morais ao lado direito da subida para Candelária e o monumento que fica no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, no prolongamente da Av. Prudente de Morais e que por sua altura pode ser visto de vários pontos da Cidade.


Fonte: Diginet

E a experiência?  A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).