terça-feira, 22 de janeiro de 2013


TUDO ISSO LEMBRA

COISAS DO MEU TORRÃO

Canjica e pamonha

Angu e mungunzá

Xiquexique e mandacaru

Mocó e preá

Cacimba e cacimbão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Burro e carroça

Chiqueiro de vara

Cabra e bode

Queimação de coivara

Café e milho batidos em pilão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Tem catingueira e juazeiro

Brincava com galinha de pereiro

Na caatinga também tem

Umbuzeiro e marmeleiro

Árvores do velho sertão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Capinadeira corta a terra

Conhecida como arado

Parece que vai chover

O terreno está preparado

Chuva, relâmpago e trovão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Espingarda de soca

Pólvora, chumbo e espoleta

Tem cavalo e vaqueiro

Também tamborete e maleta

Chapéu, cangalha e gibão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Tem a casinha simples de taipa

Faca, foice e facão

O vento norte e a lagarta de fogo

O violeiro toca uma canção

O matuto pede bis no refrão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Enxada e picareta

Galinha na panela de barro

Água fria na quartinha

Palha para fazer o cigarro

No almoço tem melancia ou melão

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



O forró é o pé de serra

Com lamparina e candeeiro

O xote levanta a poeira

Tem sanfoneiro e zabumbeiro

Também a dança do baião

Tudo isso lembra

Coisas do meu torrão.



Poeta matuto

Declame a cultura nossa

Pode ser em verso ou em prosa

Sou sertanejo da roça

Defensor do meu sofrido sertão

Por favor, me ajude a defender

As coisas do meu torrão.



Marcos Calaça, jornalista (UFRN)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Soneto de amor

Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

José Régio
 
De - permita-se
Soneto de amor 

Não me peças palavras, nem baladas, 
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio, 
Deixa cair as pálpebras pesadas, 
E entre os seios me apertes sem receio. 

Na tua boca sob a minha, ao meio, 
Nossas línguas se busquem, desvairadas... 
E que os meus flancos nus vibrem no enleio 
Das tuas pernas ágeis e delgadas. 

E em duas bocas uma língua..., - unidos, 
Nós trocaremos beijos e gemidos, 
Sentindo o nosso sangue misturar-se. 

Depois... - abre os teus olhos, minha amada! 
Enterra-os bem nos meus; não digas nada... 
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

José Régio
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domingo, 20 de janeiro de 2013

O Rebuliço de Renato Caldas - parte 2

TURISMO NO RIO GRANDE DO NORTE






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NA TERRA DO “JÁ TEVE” E DO “JÁ FOI”, O TURISMO OBTEVE UM GRANDE SUCESSO ECONÔMICO. MAS LOGO VEIO A  QUEDA. MUITOS ESPERAM QUE A COPA DO MUNDO DE 2014 AJUDE O TURISMO DO RN A VOLTAR AO SEU PASSADO DE GLÓRIA. SERÁ QUE ISSO VAI ACONTECER?  

Autor – Rostand Medeiros

O turismo no Rio Grande do Norte se tornou uma das principais atividades econômicas do estado. Esta atividade já possuiu um dos principais papeis no processo de desenvolvimento do estado, ocupando o posto de segunda fonte de renda estadual (Receita estimada de US$ 216.131.752 em 2002, segundo dados da SETUR-RN) e de maior empregador da iniciativa própria.

Em apenas cinco anos o número de visitantes que estiveram o Rio Grande do Norte praticamente dobrou – saiu de 1.423.886 em 2002, para 2.096.322 em 2007. Além disso, os atrativos se mostraram extremamente interessantes para os turistas. Dados indicavam que 91% dos turistas entrevistados desejavam retornar para uma nova visita.
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De 5 voos internacionais em 2003, o RN passou a receber 23 voos internacionais em 2005, sendo 5 regulares, operados pela TAP. Em 2002 o turismo gerava 80 mil empregos diretos. Em 2005 a atividade foi responsável por mais de 120 mil empregos diretos e 600 indiretos, em todo o estado. E nesse mesmo ano, a participação do turismo na economia potiguar excedeu o petróleo, o camarão, o melão e a castanha de caju, juntos e fez crescer a atividade imobiliária no estado, que passou a se voltar muito para o mercado internacional.

O Rio Grande do Norte passou a ser referência nacional em turismo internacional, com a maior quantidade de voos charters, conforme dados da própria EMBRATUR. Outra coisa importantíssima foi a implantação da política de Interiorização do Turismo. Isso acarretou a criação em 2005 de dois importantes polos turísticos: o Polo Turístico Costa Branca e o Polo Turístico do Seridó. Este último já roteirizado, em parceria com o SEBRAE, e o primeiro com o projeto de roteirização sendo executado em 2006. O próprio Polo Turístico Costa das Dunas, do qual faz parte Natal, Pipa e Touros, foi institucionalizado em 2005.
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Mas o Rio Grande do Norte, que já foi o segundo destino turístico mais procurado em 2006 no Nordeste, caiu para a quarta posição em 2010.

Com efeito, mesmo registrando rentabilidade, o turismo no Rio Grande do Norte vem em queda vertiginosa, principalmente no critério da chegada de visitantes estrangeiros. Se em 2010 foram 46 mil, o número está aquém dos anos anteriores. Em 2007, foram 255 mil, contra 299 mil do ano anterior e quase 350 mil em 2005.

Em termos de porcentagem  entre 2006 e 2010, o turismo internacional recuou 60,4% no Estado. Levantamento da OMT cita que o Rio Grande do Norte recebeu 46 mil turistas estrangeiros em 2010 – ano mais recente da pesquisa, enquanto aplicou R$ 30 milhões nesta área.

Em Pernambuco e Ceará, concorrentes diretos do Rio Grande do Norte, a redução não ultrapassou 16%. De acordo com dados do Ministério do Turismo, o Rio Grande do Norte recebeu  117,6 mil turistas estrangeiros em 2006. O Ceará, um dos principais concorrentes dentro do Nordeste, recebeu 108 mil.Um fluxo 8,1% menor que o do Rio Grande do Norte. Em 2010, a situação se inverteu. Enquanto o Rio Grande do Norte recebeu 46 mil turistas estrangeiros, para o Ceará seguiram 94,7 mil – mais que o dobro.

Apesar de estados como o Ceará não terem tido o pico que o Rio Grande do Norte teve recentemente, outras unidades da federação continuaram investindo na promoção internacional, inclusive na Argentina e na Europa, através de diversas parcerias.
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Estudiosos e pesquisadores apontam que um destino turístico,por alguma razão perde seu mercado, a reconquista é sempre mais difícil. O ideal seria manter constantes ações promocionais, independente do cenário macroeconômico. Com a queda dos recursos investidos na divulgação dos atrativos turísticos, levando em consideração o cenário de crise internacional, a tendência é criar um grande hiato até a retomada do fluxo turístico nos mesmos patamares vivenciados anteriormente.

Apesar do recuo, o Rio Grande do Norte ainda é o estado brasileiro onde o turismo tem maior participação na economia formal. De acordo com estudo realizado pelo IPEA, a participação é de 4,4% – a maior do Brasil. O índice coloca o Rio Grande do Norte na frente de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, maiores portas de entrada de turistas estrangeiros.

A Copa do Mundo da FIFA de 2014 no Brasil e a escolha de Natal como uma das cidades sede deste evento mundial podem alterar esta situação. Entre os efeitos positivos do mundial de seleções no turismo potiguar está o de praticamente dobrar o fluxo de turistas internacionais durante o evento.
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A capital potiguar receberá quatro jogos da Copa do Mundo, que acontecerão no novo estádio Arena das Dunas, com capacidade de receber 43 mil expectadores e com entrega prevista para dezembro de 2013.

Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, encomendado pelo Ministério do Turismo, apontam que cerca de 600 mil turistas virão ao Brasil no mês da Copa do Mundo. Eles realizarão cerca de 2 milhões de viagens na cidades sedes. No Rio Grande do Norte, esse segmento deverá ter 84.979 visitas – um dos menores entre as 12 cidades-sede do Mundial, mas representará um incremento de 82,4% no fluxo de estrangeiros na capital potiguar.

Já os números do Estudo Programa SEBRAE 2014: Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas cidades-sede, encomendado pelo SEBRAE Nacional à Fundação Getúlio Vargas (FGV), 22,7% das 356 oportunidades de negócios geradas pela Copa em Natal, grande parte se destinará para o setor do comércio/serviços.

Especialistas apontam que na a copa de 2014 deixará três grandes legados para as cidades sedes: 1) Visibilidade mundial – O Brasil está na mídia mundial desde o final da Copa da África e permanecerá na mídia até 2018; 2) Obras de mobilidade urbana e infraestrutura que serão realizadas nas 12 cidades sedes; 3) Uma melhor qualificação e capacitação da mão-de-obra.
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Dentre as várias áreas relativas a comércio e serviços, o turismo, quando associado a toda uma  cadeia (cultura, artesanato, gastronomia), tem posição de destaque. É o primeiro lugar no ranking, com mais de 30% das oportunidades.

Dado o volume de estrangeiros que os estudos mostram que virão para Natal em 2014, um aspecto extremamente importante aponta para a questão da preparação das cidades-sede para receberem estes visitantes, corrigindo suas deficiências de infraestrutura e transmitindo uma imagem positiva. Estas melhor preparação garante o retorno dos turistas estrangeiros após a Copa.

A questão da capacitação dos profissionais da área turística para o período da Copa do Mundo de 2014, e após, está entre as prioridades dos setores do governo federal que atuam na área do turismo.

Entre os resultados já obtidos, destaca-se o programa de capacitação viabilizado através de parceria do Governo do Estado com o Ministério do Turismo no valor de R$ 440 mil.

A primeira fase prevê capacitação de 900 pessoas, entre bombeiros e policiais civis e militares. Na segunda fase o projeto deverá capacitar 400 taxistas e permissionários que trabalham na Grande Natal. Esta capacitação consiste em aulas de inglês básico, novas tecnologias e noções sobre a história do RN e seus principais pontos turísticos.
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Outra questão relativa ao turismo potiguar e a Copa do Mundo de 2014 é sobre os novos hotéis na área da Via Costeira.

Projetada parcialmente durante o governo de Cortez Pereira, com base numa ideia bem mais antiga, da época de Juvenal Lamartine, a Via Costeira teve seu projeto final definido por Tarcísio Maia, foi iniciada por Lavoisier Maia e concluída por José Agripino. O primeiro empreendimento hoteleiro ali instalado foi o Natal Mar Hotel, em dezembro de 1984.

Os atuais 28 mil leitos conseguem suprir a demanda de turistas que visitam a cidade, porém o advento da Copa do Mundo de 2014 aponta a necessidade de novas unidades hoteleiras. A última inauguração de hotel na Via Costeira foi em 2006 com o hotel do grupo catalão SERHS.

Segundo empresários locais existe a necessidade de acelerar a ampliação do número de leitos para a Copa do Mundo de 2014. Eles acreditam que efetivando a conclusão dos 11 empreendimentos planejados para a área e atualmente parados, Natal vai ganhar mais 7 mil leitos e dessa forma, atingir a marca de 33 mil; exigência da FIFA para as cidades-sede do evento. Estes novos leitos vão gerar cerca de 3.800 empregos indiretos, com a garantia de ter todas as obras concluídas em até 30 meses, a tempo para atender a demanda da Copa de 2014.

Pesquisas realizadas pela Secretaria Estadual de Turismo calculam que o consumo médio diário feito pelos visitantes (cerca de R$ 150) multiplicado ainda pelo número médio de diárias (sete dias) projeta um aporte de R$ 2,8 bilhões na economia potiguar e a arrecadação de aproximadamente R$ 425 milhões em tributos.
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Entretanto os investimentos na Via Costeira estão sujeitos a instabilidades jurídicas em decorrência de questões ligadas a área de preservação do meio ambiente.

A Via Costeira foi definida como sendo uma Área de Proteção Permanente (APP) em um relatório técnico coordenado pela Advocacia Geral da União (AGU) em 2010, onde a área não poderia receber novas construções. É o que defendem IBAMA, Ministério Público Federal e Estadual, além da Superintendência do Patrimônio da União (SPU/RN).

O IBAMA argumenta que as construções ajudam a degradar o meio ambiente no local, visto que a Via Costeira fica numa região de Dunas e as novas edificações poderiam gerar sérios problemas ambientais. Já o Governo do Estado, prefeitura e entidades do setor turístico acreditam que por ter sido projetada para atender o desenvolvimento do turismo, a área pode sim receber novas construções.

O que o trade turístico espera é que o episódio envolvendo a paralisação da construção do hotel da BRA não aconteça novamente.

Esta obra teve início em 2005, mas no ano seguinte teve um dos andares embargados por ter ultrapassado a altura máxima permitida pelo pano Diretor à época (15 metros a partir do solo).
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Em 2007, a Procuradoria da República enviou uma petição a Justiça Federal, exigindo a demolição do pavimento irregular. No mesmo ano a BRA recorreu. Em 2008, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região emitiu liminar afirmando que o hotel não deveria ser derrubado. Apenas em 2012 um acordo começou a ser definido junto ao IBAMA, que se mostrava contra a liberação da construção. Os proprietários do empreendimento prevêem que no primeiro semestre de 2013 será reinício a obra, cuja conclusão está prevista para 2015.

Em recente entrevista (Novo Jornal, 15/12/2012), o empresário hoteleiro e ex-secretário estadual de turismo Ramzi Elali, têm a esperança que o diálogo em torno do caso do hotel da BRA influenciasse na análise das demais áreas não edificadas da Via Costeira. Para este empresário já deveria existir uma regra clara para a utilização da área em prol do mercado turístico e da própria população de Natal. Ramzi comentou que o importante é que “se utilize do bom senso e a compreensão para se recuperar a área, colocar ponto final e começar a desenvolver o turismo no estado”.

Uma notícia alvissareira para o turismo potiguar está no convênio que a EMBRATUR firmou convênio com o Governo do Rio Grande do Norte para intensificar a promoção dos nossos atrativos turísticos nos Países Baixos. A intenção é captar voos diretos entre Amsterdam e Natal.

Existe um voo direto semanal entre Amsterdam e Natal, em operação desde 2003, comporta 180 passageiros, porém a frequência é dividida com Fortaleza. Na atualidade a única rota aérea vinda do exterior, utilizando Natal como destino é a que parte de Lisboa, sendo operacionalizada pela empresa aérea portuguesa TAP.
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A verba destinada pela EMBRATUR é de R$ 527 mil. As ações previstas são viagens de familiarização dos operadores de turismo com a nossa região, a vinda de jornalistas especializados desta área (as chamadas “press trips”), a produção de material promocional, campanhas publicitárias e pesquisas qualitativas.

A Holanda está entre os 20 primeiros países emissores de turistas para o Brasil. No ano passado, 72.162 holandeses estiveram aqui, dos quais 37% deles o lazer. Eles geralmente permanecem em torno de 19 dias e cada turista holandês gasta, em média, 81 dólares por dia no Brasil.

Mas se por um lado ações são planejadas para melhorar o turismo no Rio Grande do Norte, por outro existem problemas relacionados com a cobrança do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, sobre o preço dos combustíveis de aviação. Este custo representa entre 40 a 45 % no preço final das passagens aéreas e nos últimos três anos o aumento médio deste insumo foi quase de 60%.
Foto postada no blog www.canindesoares.com
No aeroporto de Guarulhos (SP), o mais movimentado do Brasil, as companhias aéreas pagam R$ 2,65 pelo litro do querosene de aviação para voos nacionais e R4 1,98 o litro para voos internacionais. Isso cria uma situação inusitada; se um turista compara pela empresa área TAM uma passagem de São Paulo para Recife, vai desembolsar R$ 1.470,70. Mas se o mesmo turista desejar comprar pela mesma empresa uma passagem ligando São Paulo a Buenos Aires (Argentina), vai pagar R$ 1.171,46.

Este turista terá então uma economia de R$ 299,24, adquirindo uma passagem aérea para o exterior.
Desta maneira, será que voltaremos a ter aquele turismo tão ativo e pulsante, do qual participei como Guia de turismo?

Galo da Madrugada pode ter uma presença ilustre: Dilma Rousseff

Do site Nação Nordestina - www.nacaonordestina.org
  



A preseidente Dilma Rousseff (PT) pode desembarcar em Pernambuco antes mesmo da visita ao Sertão do Estado, marcada para o dia 18 de fevereiro. De acordo com a coluna Direto da Fonte, do Estadão, deste sábado (19), a petista pode pular no Recife no sábado de Zé Pereira para prestigiar o Galo da Madrugada, no camarote do governador Eduardo Campos (PSB). Segundo a jornalista Sonia Racy, também há a possibilidade de Dilma aparecer na Bahia e no Rio de Janeiro no Carnaval.
Dilma desembarca em Pernambuco dia 18 de fevereiro
Em 2010 e 2009, ainda ministra, a petista prestigiou o maior bloco do mundo. Já havia circulado a informação de que Dilma estudava passar o período de folia em Fernando de Noronha.

VAQUEJADA PASSA A SER CONSIDERADA ESPORTE

União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) vai entrar com ação direta de inconstitucionalidade
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará regulamentou a vaquejada como prática esportiva e cultural do Ceará. A informação foi divulgada, ontem, no Diário Oficial do Estado. A Lei 15.299, de 8 de janeiro de 2013, é de autoria deputado Wellington Landim (PSB). A nova norma prevê que as competições devem ser realizadas em espaços físicos apropriados, com dimensões e formatos que propiciem segurança aos vaqueiros, animais e ao público em geral.

Além disso, a prática poderá ser organizada nas modalidades amadora e profissional. A lei também afirma que é obrigação dos organizadores adotar medidas de proteção à saúde e à integridade física do público, dos vaqueiros e dos animais, bem como não prejudicar a saúde do bicho durante o transporte, trato e manejo do mesmo.

Na vaquejada profissional, ainda de acordo com o novo diploma, fica obrigatória a presença de uma equipe de paramédicos de plantão no local durante a realização das provas e desclassificação de qualquer vaqueiro que ferir ou maltratar o animal de maneira proposital.

Ação contra

De acordo com Geuza Leitão, presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), várias audiências foram feitas na tentativa de impedir que a vaquejada se tornasse um esporte no Ceará.
Agora, a Uipa pretende entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a lei seja retirada do ordenamento jurídico.

“Não concordamos com isso porque combatemos a vaquejada e qualquer outra prática que trate de maneira incorreta os animais”, afirma. Para ela, apesar da lei ser clara, os organizadores não terão o trato necessário para com o bem-estar do animal.

“Apesar das exigências da nova regra, eles vão sofrer do mesmo jeito, porque o maior dano causado ao animal nas vaquejadas não é físico, mas, sim, psicológico. A Uipa pretende entrar com a ação o mais breve possível”, garante.

Ainda de acordo com Geuza, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, da qual o Brasil faz parte, é clara ao afirmar que nenhum animal deve passar por sofrimento físico ou psicológico e nem deve ser explorado para o divertimento do homem. “Além disso, conforme o artigo 10º desta declaração, as exibições de animais e os espetáculos que os utilizem são incompatíveis com a dignidade de cada um dos bichos”, defende a presidente da Uipa.

LÍVIA LOPES REPÓRTER
Fonte: Diário do Nordeste, 17.1.2013

Do site Nação Nordestina

'Por do sol na caatinga'

Encanto da minha terra - Assu-RN, na lente do artista fotógrafo e porque não poeta Jean Lopes, ganhador de muitos premios de fotografia Brasil afora.
 

Arte da natureza

EXPOSIÇÕES

Secult RN abre inscrições para Edital de Ocupação das Salas de exposição do Palácio Potengi
Estão abertas, até 31 de janeiro, as inscrições para o Edital de Ocupação das Salas de exposição do Palácio Potengi. O Edital prevê a seleção de 16 projetos de exposições, que serão realizados no pavimento térreo da Pinacoteca do Estado – Palácio Potengi, podem participar do processo seletivo: pessoas físicas, representante de coletivo de artistas e pessoas jurídicas envolvidas com as artes visuais. As exposições acontecerão do período de março de 2013 a fevereiro de 2014. 
Atenção artistas do Assu e região, mostrem suas produções! 
Informações: http://www.cultura.rn.gov.br.

Do blog Assu na ponta da lingua, de Ivan Pinheiro

sábado, 19 de janeiro de 2013

BARRIL 1800, IPANEMA, RIO DE JANEIRO



Fotografia de O Globo

Assuenses das antigas


Casal Cidinha e Agenor Cacho Galliza. 
DOCES LEMBRANÇAS...
Pirulito Puxa-puxa
Toda criança, principalmente do interior, se lembra dos pirulitos em forma de guarda-chuva fechado, vendidos na porta da escola e na praça.
Uma tábua retangular cheia de furos, presa no pescoço por uma cordinha, era a plataforma de venda, e cabia uma média de 100 pirulitos nos buracos. 
O pirulito era feito com mel, um palito resistente de bambu, enrolado em papel embrulho chamado também papel pardo, e era bem puxa-puxa!

Pirulito Puxa-puxa

Toda criança, principalmente do interior, se lembra dos pirulitos em forma de guarda-chuva fechado, vendidos na porta da escola e na praça.
Uma tábua retangular cheia de furos, presa no pescoço por uma cordinha, era a plataforma de venda, e cabia uma média de 100 pirulitos nos buracos.
O pirulito era feito com mel, um palito resistente de bambu, enrolado em papel embrulho chamado também papel pardo, e era bem puxa-puxa!


do Mural, facebook de Jadson queroz

Velhos carnavais do Assu

Da direita: [...] Fernando Caldas [editor deste blog], Francisca Dias Ximenes e Iris Brasil  Salão da AABB de Assu, 1985.

A SAGA DE JESUÍNO BRILHANTE.



Quando se fala em cangaço, o personagem mais lembrado é aquele considerado o maior deles, o primeiro sem segundo, o intrépido e temível Lampião. Todavia a história nos mostra que outros abriram o caminho para que ele passasse e reinasse praticamente incólume, sem que fosse abatido. Mas a história deixa as suas marcas e os historiadores poetas ou poetas historiadores estão sempre em busca destas para inovar sua arte, criar novas obras, encantar seus leitores. O cangaço de fato é um dos assuntos preferidos do cordel, mas não o único, pois a literatura é abrangente, está em busca dos mais simples aos mais complexos dramas humanos.
É o caso do cordelista natalense Nando Poeta radicado em São Paulo há cerca de cinco anos e que espalhou a sua poesia para o Brasil. Chegou tímido na Luzeiro buscando ler os clássicos dos cordéis brasileiros. Mas o seu apelido - Poeta, somado à sua história de vida que inclui engajamento nos movimentos sociais, aos poucos se tornaram um convite para lançar as redes em águas mais profundas no mar gigantesco do cordel. E ele seguiu um conselho interessante: “não tenha medo”. Corajoso, arriscou-se a escrevinhar as primeiras estrofes. De uma humildade singular, virtude nem sempre presente na maioria dos escritores, foi mostrando seus versos aos amigos que tem em boa parte do país. Os verdadeiros o incentivaram e corrigiram, os falsos elogiaram, os orgulhosos o mandaram parar e seguir no sindicato, os bondosos o abraçaram e o cordel mandou que ele seguisse lendo Leandro Gomes de Barros, José Camelo de Melo entre tantos outros gênios dessa arte secular.
O mundo vivia o auge da crise financeira e em pouco tempo estava pronto o primeiro trabalho de sua verve, A Turbulência Econômica. E começava bem, pela maior e mais importante editora de cordel do Brasil, a Luzeiro, sonho de todo poeta que conheceu o gênero através de suas publicações. Em poucos meses, graças ao  engajamento a edição se esgotara, pois os sindicatos acolheram sua obra e a partir dela promoveram importantes debates. Mas o potiguar ousado percebeu que havia uma lacuna a ser preenchida no meio de outras categorias; foi quando homenageou as mulheres em Mulheres em luta; depois os trabalhadores com O primeiro de maio, e em seguida, sonhou longe querendo  a construção de uma nova central sindical de luta publicando então, A arte de lutar.
O sociólogo Nando sabe da importância do estudo e por isso buscou conhecer mais e melhor a história do cordel, seus autores, suas influências, o meio em que viveram e as condições em que espalharam sua poesia. Partindo deles também espalhou a sua. Após a experiência acumulada lança agora um trabalho a respeito do Jesuíno Brilhante, um homem bem sucedido em sua época, mas que resolveu trilhar pelo cangaço, deixando que a vingança e a violência dominassem o seu coração.
Depois de ler quase tudo que se referisse ao cangaceiro, é assim que Nando o apresenta:

Jesuíno Alves Brilhante,
Agricultor, fazendeiro,
Um homem bem-sucedido
Laçador e bom vaqueiro.
Mas querendo se vingar
Passou a ser cangaceiro.

Escrever sobre Jesuíno tornou-se um desafio, já que pouco se contou sobre ele. Mas o poeta cônscio de sua arte não o teme. É feito o garimpeiro que busca a pedra mais preciosa. Nestas estrofes encontraremos a intrepidez e a coragem de um cangaceiro que enxergava à frente do seu tempo. Homem que respeitava as mulheres, dando-lhes voz, vez, espaço e respeito.

Para entrar no seu bando,
Cumpriria o mandamento:
Não tocar no que é alheio,
Mulher, só no casamento.
Todos os membros que entrassem
Faziam esse juramento.

Roubar era de fato proibido ainda que fosse para servir ao bando. Mesmo entre os violentos existem regras a serem cumpridas. Mas viver à margem da lei e da ordem tem seu preço e com Jesuíno não fora diferente. A perseguição e a espada, a bala e o punhal estavam em seu encalço e por conta da sua rebeldia terminou tombando pelo poder constituído. O Estado só não tem força maior que o povo, pois este, caso queira, poderá desestruturá-lo. Todavia, no caso de Jesuíno era apenas ele o seu bando.
Aqui, Nando Poeta conduz o leitor a conhecer a saga de um dos mais importantes cangaceiros da história. Boa leitura.

Varneci Nascimento
São Paulo – novembro de 2012.
varnecicordel.blogspot.com.br

QUANDO A PREOCUPAÇÃO ERA ENGORDAR

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Pode parecer estranho em uma época onde o padrão de beleza feminino é a Gisele Bündchen (não para mim) e diante da verdadeira epidemia de obesidade que atinge a humanidade (entre eles eu), que houvesse uma época em que os jornais natalense publicavam anúncios de duvidosos remédios que prometiam engordar em tempo recorde.
Realmente no século passado a nossa população se sobressaia pelo excesso de pessoas magras. Na época da Segunda Guerra Mundial está comprovado que muitos dos nossos soldados tinham uma alimentação limitada na vida civil e ganhar uns quilinhos a mais era preciso.
Quem pesquisa jornais antigos encontra com perturbadora frequência a notícia de mulheres que morriam no parto. Logicamente que as más condições da saúde pública e da higiene sanitária nos hospitais explicam muito da razão desta situação, mas também as deficiências alimentares da época ajudaram a ceifar a vida de muitas mães de família.
Naquele tempo, uma mulher sem maior estrutura corporal, muito magra, era tida como “doente”, como não tendo as condições adequadas para procriar, de ser mãe. Visto ser este o papel principal das mulheres de uma época onde o mercado de trabalho feminino era limitadíssimo.
Na nossa sociedade muita coisa mudou para melhor neste tema. Certamente este anúncio publicado no jornal natalense “A República” em 3 de junho de 1939 deverá se tornar bem raro de ser repetido.
Rostand Medeiros

Natal antigo


Igreja São Pedro, Alecrim

NOVO LIVRO – BENJAMIN ABRAHÃO, ENTRE ANJOS E CANGACEIROS

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Autoridade na cultura do Nordeste do Brasil, o historiador Frederico Pernambucano de Mello nos apresenta o livro Benjamin Abrahão: entre anjos e cangaceiros (Escrituras Editora), que traz a biografia do secretário particular do padre Cícero, do Juazeiro, de 1917 a 1934, além de fotógrafo autorizado do cangaceiro Lampião, tendo acompanhado os diferentes bandos de que este dispunha em sete Estados do Nordeste, no meado de 1936, creditando-se como responsável pela mais completa documentação do cangaço jamais obtida, ao incorporar a imagem cinematográfica às velhas fotografias conhecidas.
A obra é ensaio interdisciplinar que ocupou boa parte da vida do autor, e também um livro de arte, com dezenas de fotografias e de fotogramas históricos da trajetória do sírio Benjamin Abrahão Calil Botto — um “conterrâneo de Jesus”, como se declarava, por conta do nascimento em Belém, na Terra Santa –, que desembarcou no Porto do Recife em 1915, aos 15 anos de idade, fugindo da Grande Guerra, para trilhar uma aventura extraordinária pelos sertões do Brasil setentrional.
No livro, Pernambucano de Mello, reconhecido por Gilberto Freyre, já em 1984, como “mestre de mestres em assuntos de cangaço”, apresenta pesquisa profunda, feita ao longo de 40 anos. Pela primeira vez, é divulgado o conteúdo da caderneta de campo deixada por Benjamin Abrahão, recolhida pela polícia no momento de seu assassinato com 42 punhaladas, no começo de 1938, no sertão de Pernambuco, aos 37 anos de idade. Cobrindo os anos da missão sobre o cangaço, a caderneta abrange o período 1935-1937, com lançamentos alternados em português e em árabe, assim impusesse a necessidade de sigilo sobre o assunto. O historiador trabalhou por três anos, com dois professores de árabe, traduzindo, ponto a ponto, o conteúdo averbado — muitas vezes resultante de conversas noite adentro com Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros — que são relatos que matam polêmicas e contestam versões atuais sobre fatos e figuras das décadas de 1910, 1920 e 1930, como o polêmico Floro Bartolomeu da Costa e a apregoada amizade entre Lampião e o padre Cícero, além de informações que dizem respeito ao real combate do Batalhão Patriótico à Coluna Prestes, para o qual traz entrevista inédita que fez com Prestes, em 1983, no Recife.
Particularmente importante, pela originalidade, é a revelação da matriz setecentista e estrangeira do pensamento social brasileiro dos anos 1930 sobre o cangaço, presente, sobretudo no chamado romance nordestino, tendente a culpar a sociedade e a desculpar os excessos dos protagonistas do fenômeno. O mesmo se diga sobre a revelação, de todo desconhecida até o presente, dos esforços de apropriação internacional do apelo épico que o tema encerra, por parte das facções travadas em luta de morte ao longo da década aludida: o Reich alemão contra o Soviete russo, Hitler contra Stalin, ao tempo em que Lampião dava as cartas na caatinga.
O livro traz ainda apêndice com a reprodução de importantes documentos, colhidos em pesquisa que contou com o apoio de muitos colaboradores e instituições, como a Fundação Joaquim Nabuco, do Recife, a Cinemateca Brasileira de São Paulo, os arquivos Renato Casimiro/Daniel Walker, do Juazeiro, e da antiga Aba-Film, de Fortaleza, ambos do Ceará, entre outros.
Frederico Pernambucano
Frederico Pernambucano
FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO possui formação em história e direito. Na Fundação Joaquim Nabuco, do Ministério da Educação, integrou a equipe do sociólogo Gilberto Freyre, de 1972 a 1987, período em que se especializou no estudo da cultura da região Nordeste do Brasil, tendo publicado os seguintes livros: Rota batida: escritos de lazer e de ofício, Recife, Edições Pirata, 1983; Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil, Recife, Editora Massangana/ Fundação Joaquim Nabuco, 1985 [ora em 5ª edição pelo selo A Girafa, de São Paulo]; Quem foi Lampião, Recife-Zürich, Stähli Edition, 1993 [ora em 3ª edição]; A guerra total de Canudos, Recife-Zürich, Stähli Edition, 1997 [ora em 3ª edição pela A Girafa]; Delmiro Gouveia: desenvolvimento com impulso de preservação ambiental, Recife, Editora Massangana/ Fundação Joaquim Nabuco-CHESF, 1998; Guararapes: uma visita às origens da Pátria, Recife, Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 2002; Tragédia dos blindados: a Revolução de 30 no Recife, Recife, Editora Massangana/Fundação Joaquim Nabuco, 2007; Estrelas de couro: a estética do cangaço, São Paulo, Escrituras Editora, 2010, livro finalista do Prêmio Jabuti de 2011, nas categorias projeto gráfico e ciências humanas.  É membro dos Institutos Históricos de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, e da Academia de História Militar Terrestre, tendo sido curador internacional da Fundação Bienal de São Paulo para a Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 Anos, São Paulo, 2000, e presidente da União Brasileira de Escritores – Seção de Pernambuco.  Na Academia Pernambucana de Letras, ocupa a cadeira 36 desde o ano de 1988. Pela originalidade de seus estudos, pelo volume da obra que produziu, e por se dedicar a aspectos de nossa história considerados ásperos e de pesquisa difícil, tem sido considerado o “historiador do Brasil profundo”, na palavra do professor Nelson Aguilar.
Prefácio: Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes. Texto das orelhas José Nêumanne Pinto
Gênero História/Cangaço e cangaceiros/Usos e costumes/Ensaio interdisciplinar. Formatobrochura, com mais de “97 imagens. Páginas “352
Fonte - http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2012/12/lancada-e-esperando-por-voce.html
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Do blog Tok de História, do jornalista Rostand Medeiros

UTILIDADE PÚBLICA - ALERTA


ALERTEM A TODOS DE SUA FAMÍLIA, AMIGOS, CONHECIDOS, ETC

Se encontrarem uma criança chorando pela rua com um papel na mão, contendo um endereço, ou mesmo um idoso,
pedindo que você o leve ao endereço indicado, chame imediatamente um policial ou uma viatura através do 190,E NUNCA
O ACOMPANHE ATÉ O ENDEREÇO MENCIONADO MESMO QUE SEJA PERTO!
Este é o novo truque usado para sequestrarem e/ou roubarem pessoas, sendo que a vítima vai ao encontro dos
bandidos, facilitando muito o trabalho deles, principalmente pela total ausência de polícia, deixando a pessoa
completamente à mercê dos meliantes.
Não se sabe ao certo se esta modalidade de crime começou em São Paulo ou Rio de janeiro, mas está se espalhando
rapidamente por todo o país.


‎"Tenho saudades, de um tempo lá atrás.
Daquele onde tudo era tão inocente, tão simples.
Adorava brincar de pega-pega, esconde-esconde e até amarelinha.
Hoje, pega é outra coisa, esconder também, se esconde tudo até a própria verdade.
E amarelinha fico, quando vejo pessoas tão evasivas, fugindo até do próprio destino.
Ai que saudades me dá, do escurinho do cinema, andar de mãos dadas, até com uma amiga querida, já estava valendo.
Saudades do verdadeiro selinho, abraço apertado, rostinho colado.
Dançar em bailinho, passear na praça, namorar no banco.
Tenho saudades mesmo, do bolo com café, da conversa fiada, da louça lavada.
Do cheirinho do lençol, do baby-dool, da vergonha estampada,
Da primeira vez...
Ai que saudades me dá !!!"

G.Fernandes
De: Abra seu coração!!! Voe como as borboletas
"Tenho saudades, de um tempo lá atrás.
Daquele onde tudo era tão inocente, tão simples.
Adorava brincar de pega-pega, esconde-esconde e até amarelinha.
Hoje, pega é outra coisa, esconder também, se esconde tudo até a própria verdade.
E amarelinha fico, quando vejo pessoas tão evasivas, fugindo até do próprio destino.
Ai que saudades me dá, do escurinho do cinema, andar de mãos dadas, até com uma amiga querida, já estava valendo.
Saudades do verdadeiro selinho, abraço apertado, rostinho colado.
Dançar em bailinho, passear na praça, namorar no banco.
Tenho saudades mesmo, do bolo com café, da conversa fiada, da louça lavada.
Do cheirinho do lençol, do baby-dool, da vergonha estampada,
Da primeira vez...
Ai que saudades me dá !!!"

G.Fernandes

‎"Tenho saudades, de um tempo lá atrás.
Daquele onde tudo era tão inocente, tão simples.
Adorava brincar de pega-pega, esconde-esconde e até amarelinha.
Hoje, pega é outra coisa, esconder também, se esconde tudo até a própria verdade.
E amarelinha fico, quando vejo pessoas tão evasivas, fugindo até do próprio destino.
Ai que saudades me dá, do escurinho do cinema, andar de mãos dadas, até com uma amiga querida, já estava valendo.
Saudades do verdadeiro selinho, abraço apertado, rostinho colado.
Dançar em bailinho, passear na praça, namorar no banco.
Tenho saudades mesmo, do bolo com café, da conversa fiada, da louça lavada.
Do cheirinho do lençol, do baby-dool, da vergonha estampada,
Da primeira vez...
Ai que saudades me dá !!!"

G.Fernandes

De: Abra seu coração!!! Voe como as borboletas.

"Tenho saudades, de um tempo lá atrás.
Daquele onde tudo era tão inocente, tão simples.
Adorava brincar de pega-pega, esconde-esconde e até amarelinha.
Hoje, pega é outra coisa, esconder também, se esconde tudo até a própria verdade.
E amarelinha fico, quando vejo pessoas tão evasivas, fugindo até do próprio destino.
Ai que saudades me dá, do escurinho do cinema, andar de mãos dadas, até com uma amiga querida, já estava valendo.
Saudades do verdadeiro selinho, abraço apertado, rostinho colado.
Dançar em bailinho, passear na praça, namorar no banco.
Tenho saudades mesmo, do bolo com café, da conversa fiada, da louça lavada.
Do cheirinho do lençol, do baby-dool, da vergonha estampada,
Da primeira vez...
Ai que saudades me dá !!!"

G.Fernandes

Impasse nos reajustes

Do site Consultor Jurídico     

Reajuste de servidor causa impasse no governo. A dúvida é se os reajustes concedidos aos servidores públicos no ano passado poderão ser pagos em janeiro, já que a peça orçamentária de 2013 ainda não foi aprovada. 

A previsão é que a matéria seja apreciada pelos parlamentares somente em fevereiro, quando acaba o recesso. Diante da confusão, cada poder está fazendo uma leitura diferente da situação. No Executivo e no Ministério Público da União (MPU), a decisão é pagar os salários com reajuste. Já os concursados da Câmara e do Senado deverão esperar a aprovação do Orçamento. 

A tendência é que o Judiciário siga o mesmo entendimento do Legislativo. No Supremo Tribunal Federal, o reajuste não será pago. O mesmo vale para o Tribunal de Contas da União (TCU).

As informações são do jornal Valor Econômico.

Postado por 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Vídeo: Posse do Prefeito Ivan Júnior, vice e Vereadores em Assú

Vídeo: Posse do Prefeito Ivan Júnior, vice e Vereadores em Assú

Música tema Canal 100 - Waldir Calmon - Na Cadencia do Samba (Que Bonito...

A BODEGA DE SEU JAIME

Bem do lado sudoeste do Mercado Público Municipal ficava a tão cantada e decantada bodega. Lembro-me bem da fisionomia do seu proprietário. Era um homem calmo, compreensivo e que sabia conduzir aquela taberna tão do povo.

A mercearia tinha pouca iluminação, um cheiro forte de fumo e muito frequentada tantas vezes por dia. Lá poderíamos encontrar pavios, lamparinas, urupemas, esteiras, vassouras, querosene e cereais.

Entretanto o que fazia a diferença era a variedade de cachaça que o mesmo comercializava. Façamos uma viagem no tempo para lembrarmos dos nomes de algumas delas: Dois tombos, Canta Galo, Chora na Rampa, Língua de Sogra, Olho D'água, Guaru, Pitu, Primeira Cabeçada, essa última preparada por Chico do Enchimento e Chico Paulo, que quando colocava a danada no copo, fazia logo um rosário. Ainda tinha Vinho de Jurubeba, Cinzano, Quinado, São João da Barra e Zinebra (Ginebra de Gato).

Se a bodega era famosa, famosos também eram seus fregueses. Dentre muitos, lembraremos os mais assíduos: Diomedes, Tio Eugênio, Tio João Costa, Chico Xerém, João Costa, a Velha Bola, Nelson e Maria Chica, Manoel Toucinho, Joaquim Rato e Eliza, João Quixá (pai), Capão e seus meninos, Cirilo, Fernando e Júlio, a Velha do Preso, João Rajado, os Miguéis, Fiel, Chico Gasolina, Seu Vicente, Segundo, José Veríssimo, Chico Português, Gregório, Manoel e Pedro Marcelino, João Rosa, José Targino, Cleto, Israel, Chico Duvidoso, Francisquinho, Chico Dantas, Joaquim Braz, Pedro Guarda, Relâmpago, Manoel Mulato, José Tenente, Chico Macaco, O Mudo, José Padre, Pernambuco, Floro, Guachelo, Chico Raposa e muitos outros que me falha a memória.

O mais interessante era a maneira de pedir uma de cana:

-Seu Jaime, bote uma da que matou o guarda!

-Bota uma da que matou tio João Costa!

-Seu Jaime, bote uma de come figo!

-Bote uma de quando não mata aleja!

O nosso grande poeta e saudoso amigo, Hermógenes Tenente, fez umas glosa com a famosa bodega:

'A cachaça de seu Jaime

É ruim de dar pipoco,

Matou a Velha Bola

Deixou Segundo louco,

Floro bem intoxicado

Chico Português bem rouco.



A cachaça era pagã,

Seu Jaime batizou.

Fiel foi o padrinho,

Segundo apresentou.

Chico português anda

Bem prejudicado,

Foi a gripe que apanhou

No dia do batizado.'

E assim durante muitas décadas aquele pequeno mundo foi o ponto de convergências de muitos amigos, que passavam momentos felizes e angustiosos, mas sem nunca ter deixado de ser um ambiente ordeiro e de muita paz.

João Bosco da Silva, professor
Do Mural-facebook do jornalista da UFRN Marcos Calaça

Previdência complementar de servidor federal terá início em fevereiro, diz ministro


O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, confirmou que a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-EXE) vai começar a funcionar em 1º de fevereiro. 

Quem entrar para a União a partir dessa data terá que contribuir para a Funpresp, se quiser receber uma aposentadoria superior ao teto do INSS (R$ 4.159). Segundo Garibaldi, a mudança é necessária para a sobrevivência da previdência pública no Brasil.

Fonte: Jornal Extra



A trova

A trova é uma forma poética - das mais antigas - cantada em quatro versos. É uma pequena quadra de sete sílabas, tem sua música e sua cadência. Agora, eu me lembro de duas trovinhas amorosas que transcrevo, por sinal, muito antigas, de autoria dos poetas Jader Barbalho e Eduardo Toledo, respectivamente. Vejamos para o nosso deleite:

Parece troça, parece,
Mas é verdade patente,
Que a gente nunca se esquece
De quem se esquece da gente.

.....

A saudade se embaraça
E a paixão se intensifica...
Não pelo instante que passa,
Mas pelo instante que fica!
A trova é uma forma poética - das mais antigas - cantada em quatro versos. É uma pequena quadra de sete sílabas, tem sua música e sua cadência. Agora, eu me lembro de duas trovinhas amorosas que transcrevo, por sinal, muito antigas, de autoria dos poetas Jader Barbalho e Eduardo Toledo, respectivamente. Vejamos para o nosso deleite:

Parece troça, parece,
Mas é verdade patente,
Que a gente nunca se esquece
De quem se esquece da gente.

.....

A saudade se embaraça
E a paixão se intensifica...
Não pelo instante que passa,
Mas pelo instante que fica!


TÉCNICO DO DNOCS VÊ AÇUDE DO MENDUBIM COMO ALTERNATIVA PARA ABASTECER ASSÚ

Manutenção da seca este ano pode acarretar no uso da fonte alternativa de abastecimento  (Lunae Parracho/Reuters)ASSÚ - No caso de se confirmarem os prenúncios de agora, projetando que o ano de 2013 poderá significar o prolongamento da estiagem em todo o Nordeste, o técnico da Unidade de Campo do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), em Assú, Paulo Rodrigues, entende que é necessário se pensar em opções a fim de diminuir a demanda hídrica que hoje se concentra na Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.
Ele enxerga que, apesar do panorama crítico que se verifica por sobre os reservatórios d'água do Rio Grande do Norte, com expressiva perda de capacidade de armazenamento por conta da escassez de chuva, ainda pode se considerar razoável a situação na instância da barragem, que se constitui no principal manancial do gênero no Estado. Indicadores recentes mostram que, hoje, a barragem acumula 52,23% de sua capacidade global.
"A situação é difícil, mas podemos dizer que a barragem ainda mantém uma boa reserva de água", declarou o representante do órgão autárquico regional em Assú. Ele citou que, fora do Vale do Açu, o limite de água dos reservatórios chega a ser desesperador.
"Muitos deles [reservatórios] hoje estão com menos de 40% de sua capacidade", exemplificou. Paulo Rodrigues vê como inadiável que se comece a pensar em alternativas caso a seca se acentue.
A título de sugestão, ele destacou que o açude público de Mendubim, em Assú, hoje pouco acima de 40% de sua capacidade total de acúmulo d'água, pode ser um canal emergencial para abastecer o município do Assú, no caso de ocorrer o agravamento da seca, por consequência, diminuindo a sobrecarga por sobre o volume hídrico que é disperso para suprimento humano através da barragem Armando Ribeiro Gonçalves.  
IDEIA
"O Mendubim está com pouco mais de 40% [da capacidade], mas não é usado para consumo humano urbano e penso que isso poderia ser levado em consideração, principalmente num ano difícil como 2013 pode ser.
É uma reserva que ajudaria de certa forma a barragem Armando Ribeiro Gonçalves", ponderou o técnico do Dnocs. Finalizando, Paulo Rodrigues admitiu que os prognósticos quanto ao inverno sejam ruins, mas torce para que eles não se confirmem. "A chuva vai ser boa para todos", concluiu.


Fonte: O Mossoroense 
  Postado por 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Não importa o quanto às vezes seja difícil,
o quanto às vezes eu me atrapalhe,
o quanto às vezes eu seja a densa nuvem
que esconde o meu próprio sol,
quantas vezes seja preciso recomeçar:
combinei comigo não desistir de mim.

(Ana Jácomo)

  Natal antiga colorizada Jeronymo Tinoco     Paróquia de nossa senhora dos navegantes, praia da redinha, anos 80. ( Foto p&b acervo de ...