domingo, 19 de maio de 2013

Ginásio Pedro Amorim


O Ginásio Pedro Amorim pertencia a CNEG - Campanha Nacional de Educandários Gratuitos, que depois veio a ser CNEC. Na cidade de Assu fora instalado ainda no início de sessenta. Padre Hélio, salvo engano, foi seu primeiro diretor. Aquele educancário funcionou no Instituto Padre Ibiapina, no colégio Jk e onde hoje está assentado o Campus Avançado do Assu, da UERN. A carteira de estudante acima é uma relíquia (peça de museu), data de 1971. Era seu diretor naquele tempo (1971), dr. Noé Rogério da Costa e o presidente do Grêmio era o Sr. Francisco de Medeiros Dias (Chico Dias). Além de padre Hélio e Noé Rogério foram seus diretores, João Marcolino de Vasconcelos, Adonias Bezerra de Araújo, dentre outros que não me vem na memória. Fica, portanto, mais um registro que estava no esquecimento.

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sábado, 18 de maio de 2013



SÁBADO, 18 DE MAIO DE 2013

AGEZANDRO - O MUSICO




AGEZANDRO AGENOR DE ALCANIZ - conhecido como "Agesano", é Filho de Evilásio Augusto de Alcaniz e de Dona Fausta Ezequiel da Silva. Agezandro com 65 anos de idade desde quando nasceu no sítio Pau-do Jucá no município de Ipanguaçu. Casou-se com a boemia, por esta razão permanece solteiro. Descobriu e começou o gosto pela música ainda criança. Aos 13 anos já tocava cavaquinho na Rádio Rural de Natal onde morou algum tempo para depois retornar a Ipanguaçu.

Em Assu, foi em 1968 que recebeu seus maiores impulsos, já morando por lá, passou a fazer parte, como guitarrista, do grupo musical ‘The Teacher’ – também conhecido como ‘Os Professores’ comandado por Cristovão Dantas – “Seu Cristovão”.

Agezandro não tem emprego fixo (nunca teve) por esta razão também ainda não se aposentou. Porém, devido ao seu talento, “os chamados” constantes para tocar em barzinhos, farras de tudo que é jeito, sempre se manteve. O ganho é quase invisível. A bebida e o tira-gosto são testemunhas.

As cordas que são trocadas por ele relatam a reciprocidade de tão perfeito acompanhamento linear e de harmonia denunciada pelos sons. Roda de Samba, Banda Terço, Brilho do Som, Pinguins (de Caraubas) são algumas das famílias musicais em seu imenso campo de plantação de sons.

Agezandro permanece em Assu – terra que adotou como berço pátrio. Como companheiro de algumas dezenas de farras, posso afirmar que poucos profissionais no Estado possuem as habilidades deste violonista. Toca porque sabe - como sempre gosta de dizer as pessoas que o observam. Quase não canta. Apesar de possui um bom timbre de voz. Já me confidenciou que acompanha tudo, mas só costuma cantar as músicas que gosta... Por isso se limita a tocar. E, aproveitando a deixa sempre peço para ele dar uma “palhinha”... Uma delícia!

Agezandro e como a carnaubeira: insígnia desse povo pacato e acolhedor. Dificilmente encontramos um assuense que não conheça Agezandro e sua fama de bom tocador de violão. Agezandro é sinônimo de bar, de farra, de bordel, de boa música... De Assu. 

Sempre que me encontro com Agezandro ele lembra uma farra desmantelada que fizemos (eu, Sá, Wilton, Flávio e Agesandro) de Assu para Macau parando em tudo que era placa de Coca-Cola. Eu dirigia numa velocidade de aproximadamente 90 quilômetros quando, à altura da ponte entre o Alto do Rodrigues e Pendências, um pneu traseiro da Brasília (parece que o veículo era de Sá José) saltou... Só vi o vulto da roda passando pelo carro numa velocidade infernal. Depois de muita peleja consegui parar sem virar nem descer o barranco. Resultado: nunca encontramos o dito pneu. Tempos malucos.

Ao meu amigo Agezandro envio, deste espaço, o meu reconhecimento, a minha gratidão pelas vezes que precisei tomar emprestado seu talento para abrilhantar alguns momentos. Que Deus o proteja. Que lhe dê muita saúde para continuar                 no seio do Assu por muitos anos. Um forte abraço!

Fonte: Jornal O Rebuliço - 2007
Talvez não tenha vivido em mim mesmo, talvez tenha vivido a vida dos outros.

PABLO NERUDA
Talvez não tenha vivido em mim mesmo, talvez tenha vivido a vida dos outros.

De: Pablo Neruda Poemas da Alma

Quem não vê nos olhos não lê nas almas.

João Lins Caldas, pensador potiguar

PARABÉNS


Deste espaço parabenizamos aos assuenses José Bezerra da Silva - Zé Bezerra e José Wanderley de Sá Leitão - Zé Leitão - mestres da contabilidade no município do Assu, homenageados em Sessão solene na sexta feira na Assembleia Legislatura numa propositura do deputado George Soares.

Na solenidade Zé Leitão (com 93 anos de idade) foi representado pelo seu filho Caio de Sá Leitão. No seu pronunciamento o deputado George assim se expressou: "Como sou do meio contábil, fico feliz em registrar essa homenagem a esses dois ilustres conterrâneos. São pessoas íntegras de grande capacidade e que nesta sessão tiveram seu trabalho reconhecido"

Parabéns. Sucesso e que Deus ilumine a todos!  Estendemos os beneplácitos aos seus familiares.

CARTA DE ABRAHAM LINCOLN PARA O PROFESSOR DE SEU FILHO

“Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“

*Já li essa carta trilhões de vezes e ainda vou ler mais umas centenas de milhares de vezes.

Enviado por PS.

Quem não entende um olhar... tão pouco entenderá uma longa explicação!!

Mário Quintana
Quem não entende um olhar... tão pouco entenderá uma longa explicação!!

Mário Quintana


Foto de CC.

sexta-feira, 17 de maio de 2013


1937 – NOTÍCIAS DO CANGAÇO

Eu sou pessoa que sempre acreditei na democratização da informação histórica. A ideia de uma sociedade mais justa, no meu entendimento, passa por esta questão. Pode ser bobagem, mas acredito nisso!
Neste sentido, quero presentear os leitores deste nosso simples blog com algumas matérias sobre o tema cangaço, publicadas no periódico DIÁRIO DE PERNAMBUCO”, de 1937.
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Quero publicar, pois acho que existe muitas gente interessada no tema e muito picareta se arvorando de pesquisador e “rastejador da história”.
O problema é que o tema cangaço abre espaço para isso, pois muito do que se tem é pura tradição oral.
Mas vamos para as notícias.
As primeiras tratam da libertação do ex-cangaceiro Antônio Silvino. Já velho e fatigado, Silvino deixava a Casa de detenção de Recife para uma vida onde iria gozar a liberdade.
O mesmo Silvino que nas suas andanças pelo sertão, um dia esteve na fazenda Ramada, onde veio pedir dinheiro para meu bisavô, Joaquim paulino de Medeiros, o conhecido coronel Quincó. Este lhe deu alguns “cobres” para que seguisse adiante e deixasse sua propriedade em paz. Uma vez contei isso a um pesquisador do tema, mas ele não acreditou. Me pediu uma “comprovação escrita” do fato!
Mas voltando a Silvino, este veio a falecer em Campina Grande, em 1944. Minha avó, Benícia Jacob de Medeiros, o viu nesta progressista cidade paraibana. Dizia que era “alto”!
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Bem, a segunda parte deste material mostra o cangaceiro maior do Brasil, Lampião. Este material é o mesmo que o libanês Benjamim Abrahão conseguiu indo no meio do mato atrás do “Rei do Cangaço”, sua Maria Bonita e toda trupe. A ideia do gringo era filmar e fotografia estes Guerreiros do Sol e ganhar uma grana junto com um empresário cearense.
Tanto ele, quanto Lampião, sua Maria e outros cangaceiros pagariam com a vida por esta ideia. Muito disso tem haver com a publicação deste material no periódico recifense. Conto mais desta história em http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/08/03/quando-a-estrela-foi-lampiao/
Não tenho certeza, mas acho que a última notícia é pouco conhecida…
Boa visualização!
Rostand Medeiros
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FESTIVAL CULTURAL

ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CONCURSO DE QUADRILHAS JUNINAS EM ASSÚ

QUADRILHA
Estão abertas as inscrições para o Concurso de Quadrilhas Juninas 2013 pela Prefeitura do Assú. O concurso, que tem como finalidade divulgar a cultura popular e promover a integração entre as agremiações de quadrilhas juninas do Vale do Açu, distribuirá 6.000 reais em prêmios para as melhores apresentações.
Este ano, o concurso segue a mesma temática da Festa de São João, que é o resgate da cultura e das tradições, por isso, só poderão participar quadrilhas juninas da categoria tradicional e das cidades do Vale do Açu.
As inscrições, com vagas limitadas, estão abertas até o dia 29 de maio na Secretaria de Juventude, Esportes, Eventos, Turismo e Cultura. Maiores informações podem ser obtidas  pelos telefones: 3331-6300 ou 3331-6325.
O concurso de quadrilhas juninas promovido pela Prefeitura do Assú conta com o apoio cultural do Banco do Nordeste do Brasil – BNB.
O regulamento completo pode ser baixado no site da prefeitura:http://assu.rn.gov.br/

SEACOM – PMA
 FOTO: Jean Lopes
Postado por REGIStrando 

DIA ESTADUAL DO VAQUEIRO SERÁ COMEMORADO EM PERNAMBUCO NA DATA DE FALECIMENTO DO REI DO BAIÃO

NE - vaqueiro

Aprovado na tarde de quarta-feira (15), pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Projeto de Lei 1179/12, de autoria do deputado Rodrigo Novaes (PSD), que institui o Dia do Vaqueiro no estado.
A iniciativa, segundo o deputado, pretende valorizar as tradições do homem do campo.“O vaqueiro é a figura-símbolo do sertão pernambucano, representando o forte e sofrido povo desta região tão prejudicada pelas adversidades naturais”, explicou.
O Dia Estadual do Vaqueiro e o circuito de pega-de-boi, iniciativa também do deputado, deverão facilitar a elaboração de políticas públicas específicas para o segmento.
O PL foi encaminhado ao Palácio do Campo das Princesas para aprovação do governador Eduardo Campos (PSB) e será comemorado no dia 2 de agosto (data de falecimento do Rei do Baião Luiz Gonzaga, no ano de 1989).
De: Nação Nordestina
WWW.tibunadoceará.com.br

quarta-feira, 15 de maio de 2013



Mais De Um Milhão De Românticos compartilhou a foto de Adriano Ferris ( Paixão E Sedução ).
Amor imenso
Essa é uma carta de amor, para que meu coração se abra para você,
lhe dizer com todas as letras o quanto é maravilhoso ter alguém para amar e para ser feliz.
Não há no mundo uma razão mais forte do que o amor,
e é o amor que dá motivos para tudo acontecer,
tudo transformar, e tudo modificar,
faz os dias tristes ficarem alegres,
faz a monotonia se transformar em uma gostosa rotina compartilhada.
Como eu te amo, queria repetir essa frase mil vezes
até que o mundo compreendesse
que só através do amor conseguimos nos realizar.
Desde que te conheci, tudo na minha vida mudou,
tenho somente razões para acreditar na beleza da vida.
Hoje o tempo passou, e mais maduros e conscientes
sabendo o que desejamos para nosso futuro,
estamos trilhando o mesmo caminho,
a mesma direção que sempre esteve traçada em nosso destino,
o sonho mais lindo que sonhei,
a realidade mais linda que já vivi.
Juntos vamos construir a nossa história,
e a cada página veremos que a felicidade poderá ser vivenciada
e sentida todos os minutos do nosso dia.
Te amo hoje, muito mais do que ontem e muito menos do que amanhã,
através desta carta tão amorosa sinta
como é imenso meu amor por você.
Um milhão de beijos recheados de ternura , carinho e amor! 

(desconheço a autoria)














Amor imenso
Essa é uma carta de amor, para que meu coração se abra para você,
lhe dizer com todas as letras o quanto é maravilhoso ter alguém para amar e para ser feliz.
Não há no mundo uma razão mais forte do que o amor,
e é o amor que dá motivos para tudo acontecer,
tudo transformar, e tudo modificar,
faz os dias tristes ficarem alegres,
faz a monotonia se transformar em uma gostosa rotina compartilhada.
Como eu te amo, queria repetir essa frase mil vezes
até que o mundo compreendesse
que só através do amor conseguimos nos realizar.
Desde que te conheci, tudo na minha vida mudou,
tenho somente razões para acreditar na beleza da vida.
Hoje o tempo passou, e mais maduros e conscientes
sabendo o que desejamos para nosso futuro,
estamos trilhando o mesmo caminho,
a mesma direção que sempre esteve traçada em nosso destino,
o sonho mais lindo que sonhei,
a realidade mais linda que já vivi.
Juntos vamos construir a nossa história,
e a cada página veremos que a felicidade poderá ser vivenciada
e sentida todos os minutos do nosso dia.
Te amo hoje, muito mais do que ontem e muito menos do que amanhã,
através desta carta tão amorosa sinta
como é imenso meu amor por você.
Um milhão de beijos recheados de ternura , carinho e amor!

(desconheço a autoria)
Memorar

*Clarinha Amorim

Sinto saudade de tí, minha terra natal.
Da casa onde nasci! Do teu carnaubal!
Da igrejinha branca, "Matriz de São João",
Onde aos seis anos fiz primeira comunhão"
Quantas vezes coroei a Virgem da Conceição.
Minha primeira escola, o ABC estudava,
A professora França... Minha mestra - eu chamava.
No Grupo Escolar, que feliz estudei...
Bons mestres, bons colegas e amigos encontrei
Terminando o primário e o complementar,
Com Alfrêdo Simonette - professor exemplar.
O Curso Secundário, terminei no Colégio,
Foi para mim, uma Graça um Privilégio
Abrigo Santo! Colégio tão querido!
Por filhas do Amor Divino, dirigido;
Onde aprendi amar, perdoar, compreender
E confiar em Deus, a luz do meu viver.
Viu Monsenhor Honório - seu sonho realizado...
Venho por minha Mãe, sempre ajudado.
Tudo fala dos meus! Feliz foi meu viver!
No meu Assu querido, eu desejo morrer.
Minha terra querida que agora abrigais:
Restos mortais dos meus queridos Pais.
Em mim estais presente! Bendigo esta lembrança
Envolvendo a saudade, meu tempo de criança.
Essa saudade a quem eu dei abrigo,
Há de sempre existir, para viver comigo.

*Clarinha Amorim Silva, salvo engano, era irmã do escritor assuense Francisco Amorim, que também como ele, Amorim, gostava de versejar. Conta-se que foi ela que teve a ideia de criar a Noite da Colônia Assunse (dos assuenses radicados em Natal), nos festejos do Padroeiro do Assu São João Batista.





"Valorizando o Passado"



A ti ofereço esta flor
que desabrocha em delírios e sons
contem o cheiro dos carinhos
que tem perfume do amor
e a maciez de tua tez
em suas pétalas multicolores.
Na mais rica sinfonia
a mais graciosa e linda flor
na mais suave melodia.
E se um dia tudo há-de ser silencio
que dance eu sem me cansar
com os sons da minha alma.
Cristina Costa

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A ti ofereço esta flor 
que desabrocha em delírios e sons
contem o cheiro dos carinhos 
que tem perfume do amor 
e a maciez de tua tez 
em suas pétalas multicolores.
Na mais rica sinfonia 
a mais graciosa e linda flor
na mais suave melodia.
E se um dia tudo há-de ser silencio
que dance eu sem me cansar 
com os sons da minha alma.

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 foto de Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.
O que aprofunda o seu conhecimento torna menos funda a ignorância!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
















O que aprofunda o seu conhecimento torna menos funda a ignorância!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]


O CANTOR DA MINHA ADOLESCÊNCIA

MANÉ RAPOSA – A ESTRELA DO MUNICIPAL


Manoel Balbino dos Santos - "Manê Raposa" (foto) – 65 anos, casado com Raimunda Maria de Souza, pai de três filhos. Nasceu no sítio Timbaúba – Ipanguaçu. Veio para o Assu com quatro anos morar com os avós. Estudou até o científico no Ginásio Pedro Amorim, naquela cidade, concluindo em 1972.

EMPREGOS

O primeiro emprego foi como padeiro de Jaime de Antônio Carneiro, depois com Tarcísio da sorveteria, em seguida (1967) ingressou como vocalista na Banda do Sr. Cristóvão “Os Professores”. Aí vieram:Sambrasa (Caicó); Fórmula Cinco(Macau); The Love (Lajes); Alta Tensão(Sapé-PB); Perdidos & Achados(Mossoró); Brasa Samba Show (Assu);Banda Saltérios (Assu); Sistema Cinco (Afonso Bezerra);Roda de Samba (Assu) e Banda Terço (Assu). Sempre como vocalista.

Atualmente Manoel não exercita mais essa atividade, se limitando a ficar em casa com a esposa, que é aposentada, ele não, e a enviar “bilhetes” para amigos quando tem alguma dificuldade. Manoel e família moram na casa n 1738 da Rua 24 de Junho – vizinha a AABB.

ENTREVISTA CONCEDIDA A GILVAN LOPES EM MARÇO DE 2008:

G: Você desistiu de ser interprete. O que deu errado?
- Um arrependimento. Foi só uma oportunidade que eu tive de gravar com Roberto Múller, ele quis me levar, eu não fui. Isso contribuiu muito para não dar certo. Foi o meu primeiro erra na carreira, em 1972, aqui em Assu.

G: Mesmo com esse arrependimento continuou cantando?
Continuei. Era minha vida, né? O conjunto era melhor do que o vestibular... Em conjunto nunca me decepcionei.

G: Mané Raposa. Como surgiu esse nome?
A gente vinha de um jogo em Jucurutu num carro tipo Pau-de-arara fomos jogar lá aí, de lá pra cá, eu me levantei e gritei: - Lá vai uma raposa! – Todo mundo olhou ninguém viu. Daí pra cá, Chico Lamparina e outros me batizaram de “Mané Raposa”. Hoje se perguntarem quem é Manoel Balbino, ninguém sabe.

G: E quanto a “Mané Fox”?
Foi uma turma do municipal: Ronaldo Soares, Lourinaldo, Jaques – irmão de Chico Lamparina, e outros... Abrahão que está no Canadá, Olegário, Seu Ademar do Correio – que era professor de inglês... Eu não sabia não, mas depois me disseram que ‘fox’ era raposa... Raposa em inglês, mas num pegou não. Até hoje, graças a Deus, a raposa é mais forte.

G: Quando foi o auge de Mané Raposa?
- De 70 a 85 quando acabou a Roda de Samba.

G: O que você ganhou nessa época? O que tirou de positivo?
As amizades que eu tenho, eu ganhei com a música. Gilvan, eu vou dizer uma coisa a você: Tem um amigo meu em Macau, fui tocar uma vez lá, assim que tinha surgido “Mar de Rosas”. Eu cantei “Mar de Rosas” 25 vezes numa festa só pra esse senhor, ele era estivador... Eu cantava, ele fazia assim (faz gesto) com o dedo. Eu cantava de novo. Até hoje é o maior amigo que tenho em Macau. Seu Gino.

G: Como era cantar em inglês, sem saber inglês?
- Decorava a pronúncia e a melodia. Pronto. Cantava por intuição. Eu dizia uma coisa, as pessoas entendiam outra. Mas, eu acho que isso nunca existiu não.

G: Está a quanto tempo fora de banda?
Desde 1985.

G: Segundo Barrinho (Valderson Inácio de Oliveira), companheiro de Roda de Samba e farra, você já se despediu da vida artística 16 vezes... Vai ter outra?
Todo ano, né? Enquanto tiver voz...

G: Que história é essa dos bilhetes?
É assim: as vezes eu não quero falar no seu ouvido na frente de alguém, aí escrevo um bilhete com aquilo que estou necessitando, você ler e me atende? Né certo?

G: Quem são as pessoas mais endereçadas, você pode dizer?
Há!... A pessoa que recebeu mais bilhete foi Rivanildo do Cartório. Perdi a conta. Depois dele, Quinha de João branco, Batistinha do Jogo do Bicho e outros... Agora quero ver bandas, tá com amigos... Gosto muito de Djavan. É.

Fonte: Revista Rebuliço nº 17, Jan/Fev/Março de 2008.

O INTELIGENTE E O SABIDO

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais...