terça-feira, 17 de setembro de 2013
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Álvaro de Campos.
Foto de: Yara Darin
“Cafés suspensos"
Foto de Guido Mendes.
Entramos num pequeno café na Bélgica com um amigo meu e fizemos o nosso pedido. Enquanto estamos a aproximar-nos da nossa mesa duas pessoas chegam e vão para o balcão:
- "Cinco cafés, por favor. Dois deles para nós e três suspensos."
Eles pagaram a sua conta, pegaram em dois e saíram.
Perguntei ao meu amigo:
- "O que são esses cafés suspensos?"
O meu amigo respondeu-me:
- "Espera e vais ver."
Algumas pessoas mais entraram. Duas meninas pediram um café cada, pagaram e foram embora. A ordem seguinte foi para sete cafés e foi feita por três advogados - três para eles e quatro "suspensos". Enquanto eu ainda me pergunto qual é o significado dos "suspensos" eles saem. De repente, um homem vestido com roupas gastas que parece um mendigo chega na porta e pede cordialmente:
- "Você tem um café suspenso?"
Resumindo, as pessoas pagam com antecedência um café que servirá para quem não pode pagar uma bebida quente. Esta tradição começou em Nápoles, mas espalhou-se por todo o mundo e em alguns lugares é possível encomendar não só cafés "suspensos" mas também um sanduíche ou refeição inteira.
Partilhem no sentido de divulgar esta linda ideia.
Perguntei ao meu amigo:
- "O que são esses cafés suspensos?"
O meu amigo respondeu-me:
- "Espera e vais ver."
Algumas pessoas mais entraram. Duas meninas pediram um café cada, pagaram e foram embora. A ordem seguinte foi para sete cafés e foi feita por três advogados - três para eles e quatro "suspensos". Enquanto eu ainda me pergunto qual é o significado dos "suspensos" eles saem. De repente, um homem vestido com roupas gastas que parece um mendigo chega na porta e pede cordialmente:
- "Você tem um café suspenso?"
Resumindo, as pessoas pagam com antecedência um café que servirá para quem não pode pagar uma bebida quente. Esta tradição começou em Nápoles, mas espalhou-se por todo o mundo e em alguns lugares é possível encomendar não só cafés "suspensos" mas também um sanduíche ou refeição inteira.
Partilhem no sentido de divulgar esta linda ideia.
foto de: PABLO NERUDA POEMAS DA ALMA
"Um homem só encontra a mulher ideal quando olhar no seu rosto e ver um anjo e, tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demónios provocam...
PABLO NERUDA
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
TERMOS NORDESTINOS
APRAGATA - Corruptela de alpercata
ACEIRO - Faixa de terra limpa para evitar o fogo das queimadas.
BURRA DE PADRE - A mula sem cabeça da ficção popular.
CAPETA - O Capeta; O Demônio.
DESGUELAR - Chorar muito.
Ex: Você não está ouvindo esta criança se desguelando?
EMPANZINADO - Indigestado
Ex: O menino comeu tanta tapioca que ficou empanzinado.
FRANGOTE - Rapazote.
GARRAFADA - Beberagem vendida em garrafas,
aplicada pelos curandeiros para determinados males.
HORROR - Termo empregado com a ideia de grandeza, abundância, exagero.
Ex: Esta moça é um horror de bonita!
Ele me quer um bem que é um horror.
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
domingo, 15 de setembro de 2013
ASSU
PONTE FELIPE GUERRA
1952 / abril – Inaugurada a Ponte sobre o Rio Piranhas/Assu com a denominação de'Ponte Felipe Guerra', com 19 pilares, cada um com 20 estacas de 18 metros e, 02 destes pilares, com estacas de 22:50 metros, num total de 555 metros de extensão. A construção foi executada pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS.
A Ponte Felipe Guerra, concluída em fevereiro deste ano, custou doze milhões de cruzeiros (em 1944 tinha sido orçada em cinco milhões), consumiu 650 toneladas de ferro e 36.000 sacos de cimento de 50 quilos. É a maior ponte de concreto armado do Nordeste (na época).
A construção da Ponte coincidiu com a perenização do rio, graças à conclusão do açude “Mãe d’água”, na Paraíba, que é alimentado pelo “Curemas”, principal reservatório do sistema do Alto Piranhas.
O Homenageado - Felipe Nery de Brito Guerra (foto) era o décimo sexto filho de Luis Gonzaga de Brito Guerra – O Barão do Assú. Felipe Guerra nasceu na Fazenda Aleluia – Augusto Severo a 26 de maio de 1867. Bacharel pela faculdade de Direito do Recife (1890). Promotor de Apodi no mesmo ano. Deputado ao 1º Congresso constituinte (1891), Juiz de Macau noemado pelo vice-presidente, cuja nomeação foi tornada sem efeito. Secretário da Junta Governativa ainda em 1901. Deputado ao Congresso pela 2ª vez em 1892 e novamente Juiz em Macau. Removido à pedido para Caicó. Juiz em Mossoró (1909). Desembargador do Supremo Tribunal a 16.05.1918. Procurador Geral do Estado em 1922 e posto em disponibilidade à pedido em 1926. Diretor em comissão do Departamento de Educação, cargo que exerceu gratuitamente durante meses. Quando esteve em Mossoró, em 1909 foi professor do Colégio Diocesano Santa Luzia. Sócio e presidente da Liga do Ensino e e membro do Conselho do Ensino; sócio do Instituto Histórico e Geográfico do rio grande do Norte; membro do conselho penitenciário.
Felipe Guerra – O Sociólogo das Secas – foi ainda fundador e presidente, em 1915, da “Sociedade de Defesa do Nordeste” e de co-autoria com o seu irmão Teófilo Olegário de Brito Guerra escreveu o livro: “Secas Contra a Seca”, além de outros trabalhos.
Casou-se a 23 de agosto de 1891, em Caraúbas, com d. Maria Jesumira Gurgel, nascida a 12 de outubro de 1869 e filha de Tiburcio Gurgel do Amaral e d. Caetana Jesumira de Oliveira. Faleceu em Natal, a 04 de maio de 1951.
Foto da Ponte: Jean Lopes
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
[Galeria]
Arena das Dunas ganha forma e muda paisagem em Natal. Confira galeria de imagens http://ow.ly/oSFU5
sábado, 14 de setembro de 2013
ASSU EM REVISTA
"Assu em Revista", periódico editado em 1980, salvo engano, por Francisco Amorim ou por Marcos Henrique. Aquela edição traz artigos/ilustrações sobre o município do Assu e região, além de depoimentos sobre as suas figuras, sua gente evidente. Na fotografia abaixo o fazendeiro Alfredo Soares de Macedo (imagem da revista foi cedida pela sua neta Genilda Soares de Macedo Varela, filha de Adroaldo Soares de Macedo que foi tabelião e advogado no Assu) e seu neto Gustavo Alberto de Macedo Varela. Ainda me lembro do velho Alfredo. Ele viveu mais de 1O0 anos de idade e morava na rua Ulisses Caldas, 433, Macapá ou Lagoinha, antigo bairro da terra assuense.
Fernando Caldas
Carnaubais
Revista A Carnaubeira, organizada pelo professor, escritor, blogueiro, ativista político Aluízio Lacerda, pela passagem dos cinquenta anos de emancipação política de Carnaubais, importante interior da terra potiguar. Terra dos Verdes Carnaubais, do petróleo jorrando, da música Núbia Lafayete, e de tantas figuras importantes. Parabéns Aluízio Lacerda. Você é um telúrico confesso. Parabéns Carnaubais. Ficamos nas palavras do poeta renato Caldas que um dia, em homenagem a Terra de santa Luzia, então distrito do Assu, escreveu:
CARNAUBAIS, na verdade
Enfrenta a dificuldade
Da seca e da alagação:
Com a mesma indiferença,
Porque o seu povo só pensa
Em lutar pela nação:
Postado por Fernando Caldas
CARNAUBAIS, na verdade
Enfrenta a dificuldade
Da seca e da alagação:
Com a mesma indiferença,
Porque o seu povo só pensa
Em lutar pela nação:
Postado por Fernando Caldas
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
"Eu não resisto, eu não desisto.
Minha metamorfose é diária.
Se tropeço e caio, em seguida levanto, machucada, mas em pé.
Se me magoam, choro, esperneio, retruco, mas volto inteira.
Se me arrancam lágrimas, se de tristeza, enxugo. Se de alegria, carrego o sorriso molhado com o sal que escorre no meu rosto.
Mas se me arrancam o coração com injustiça, me enterro, removo terras ... e volto borboleta!!!"
G.Fernandes.
Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.
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E a experiência? A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).
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Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...