quarta-feira, 26 de março de 2014

Câmara aprova Marco Civil da Internet

Do UOL, em Brasília
  • Luis Macedo/Agência Câmara
    Relator Alessandro Molon (de braços levantados e gravata cinza) comemora com outros deputados a aprovação do Marco Civil da Internet: foram 17 votos a favor e um contra, do PPS Relator Alessandro Molon (de braços levantados e gravata cinza) comemora com outros deputados a aprovação do Marco Civil da Internet: foram 17 votos a favor e um contra, do PPS
A Câmara dos Deputados aprovou quase por unanimidade na noite desta terça-feira (25) o projeto do Marco Civil da Internet, que trancava a pauta desde 28 de outubro, impedindo outras votações em sessões ordinárias. O texto segue agora para o Senado e, se não sofrer modificações, vai para sanção presidencial.
O relator e deputado Alessandro Molon (PT-RJ) comemorou e disse que o resultado da votação foi "um gol de placa". "A vitória é da população brasileira, do Congresso Nacional e do governo federal, que sai daqui com um gol de placa marcado para o Brasil, para o bem do Brasil. Um gol a favor do Brasil".
Foram 17 votos a favor e um único contra: do PPS (Partido Popular Socialista).

"A neutralidade é tão falada e eles dizem querer garantir, mas dão à presidente da República o poder de degradar e definir o tráfego da rede [via decreto]. Como representante do MDB, que lutou tanto contra o regime militar, precisamos aqui nos lembrar que a liberdade tem de ser garantida. Precisamos derrotar este projeto do Marco Civil da Dilma [a presidente Dilma Rousseff] e do PT, que querem acabar com a liberdade da rede", disse o deputado Roberto Freire (PSS-SP)

O projeto equivale a uma "Constituição", com os direitos e deveres dos internautas e empresas ligadas à web. No ano passado, depois das denúncias sobre espionagem nos EUA, o governo federal enviou pedido à Câmara para que tramitasse em regime urgência constitucional (como não foi votado, passou a trancar a pauta).

A votação do projeto vinha sendo adiada há pelo menos dois anos, principalmente por causa de pontos considerados polêmicos. Recentemente, o marco passou a fazer parte do desentendimento entre o governo e partidos insatisfeitos do chamado "blocão". O mais ferrenho opositor do projeto era o PMDB, que discordava de pontos como a neutralidade da rede (ela garante que empresas de telecomunicações não vendam pacotes com discriminação do tipo de conteúdo acessado pelo internauta).

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Derrotas e vitórias de Dilma no Congresso21 fotos

A presidente Dilma Rousseff vem sofrendo pressão dos aliados em diversas votações no Congresso Nacional. Veja em quais situações a presidente obteve vitória e em quais o Congresso saiu vencedor Leia mais Arte/UOL
Mudanças no projeto
No decorrer dos anos, houve muitas mudanças no texto – fruto de consultas públicas e de discussões do relator com diversos partidos. A aprovação desta terça teve como base as alterações mais recentes apresentadas por Molon.
 
"Entendemos que não estamos produzindo o regulamento ideal. Minha concepção pessoal é que seria melhor não ter regulamento para a internet. Mas o PMDB vai acompanhar os demais partidos e votar a favor do Marco Civil com essas modificações feitas pelo relator", afirmou o deputado Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB, pouco antes da votação.

A principal mudança está ligada à neutralidade da rede: o novo texto visa restringir os poderes do decreto que vai regular as exceções da neutralidade (a oposição entendia que, da forma como estava, a presidente Dilma Rousseff teria muito poder nas mãos). Pelo novo texto, essa decisão não ficará só a cargo da presidência, mas também de outras instituições: CGI (Comitê Gestor da Internet) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Relator do Marco Civil explica mudanças no texto do projeto

A nova versão também excluiu o artigo que previa a obrigatoriedade de empresas estrangeiras instalarem no Brasil seus datacenters (centros de dado para armazenamento de informações). Em contrapartida, fortaleceu o artigo que determina o cumprimento, por parte de empresas estrangeiras de internet, da legislação brasileira mesmo quando não estão instaladas no país.

Em ajustes feitos anteriormente, o relator do projeto ressaltava que poderia atender às reivindicações, desde que elas não ferissem o que chama de "três pilares" do Marco Civil. São eles: a privacidade, a liberdade de expressão e a neutralidade da rede.
Neutralidade da rede
 
 
Neutralidade 
 
A neutralidade propõe que o responsável pela transmissão do conteúdo deve tratar de forma igual quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino.
 
De um lado nessa batalha ficaram as empresas de telecomunicações, que reivindicam o direito de vender pacotes fechados de internet (como planos para celular que limitam acesso a redes sociais e sites pré-determinados). Durante os embates, Eduardo Cunha chegou a dizer que este princípio poderia encarecer o acesso dos brasileiros à internet

De outro, estavam os provedores de internet (como UOL, Terra, IG e Globo): eles defendiam que esses planos com conteúdo pré-definido limitam a liberdade do usuário e impedem que novas empresas de conteúdo digital ganhem espaço no mercado.

Por padrão, alguns dados têm prioridade no tráfego: é o caso dos pacotes VoIP (voz sobre IP), que precisam chegar rapidamente em sequência para que a ligação faça sentido. Já no caso de um e-mail, um pequeno atraso não teria impacto tão negativo. Mas a neutralidade quer impedir interferências que limitem a oferta de conteúdo.

Imagens do dia - 25 de março de 201475 fotos

Entidades da sociedade civil protestam com faixa durante sessão de votação do marco civil da internet, no plenário da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25). A Câmara dos Deputados aprovou hoje o projeto do Marco Civil da Internet, que trancava a pauta desde 28 de outubro, impedindo outras votações em sessões ordinárias. O texto segue agora para o Senado e, se não sofrer modificações, vai para sanção presidencial Leia mais Joel Rodrigues/Frame/Estadão Conteúdo
Leia mais em: http://zip.net/bsmTXt

terça-feira, 25 de março de 2014

Conheça o projeto do teleférico de Santa Cruz

by vivernatal
Por: Gunther Guedes/Viver Natal
A cidade de Santa Cruz, localizada na região do Trairi do RN, ocupa destaque na categoria "turismo religioso" no Brasil, por abrigar a maior estátua católica do mundo, a de Santa Rita de Cássia com exatamente 56 metros de altura (o Cristo Redentor possui 40 metros). Diante deste destaque e importância no circuito religioso brasileiro, a cidade deu início a mais outro importante projeto: o teleférico, que irá ligar o pátio da igreja Matriz, no centro da cidade, ao Auto de Santa Rita de Cássia.
O teleférico fará parte do complexo Alto de Santa Rita, que oferece ainda auditório para 225 pessoas, restaurante e capela.ImagemImagemImagemImagemImagemImagem
Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia é conhecida como santa das causas impossíveis. A fama, segundo o padre Sales, se deve a milagres improváveis que aconteceram em sua vida. "Santa Rita era viúva e seus filhos tinham morrido. Ainda assim ela conseguiu entrar para um convento, quando só eram aceitas virgens. Outro milagre ocorreu pouco antes de sua morte. Era inverno e ela pediu que buscassem rosas no jardim de sua casa. Tudo estava coberto de neve, mas conseguiram encontrar e trazer as rosas", afirma padre Aerton.

Veja como era o cartão de paquera no começo do século XX. Os primeiros passos da Interatividade Virtual


De: Rádio Mundo Livre FM.

Foto: Veja como era o cartão de paquera no começo do século XX 
Os primeiros passos da Interatividade Virtual

'CANÇÃO DA TERRA DOS CARNAUBAIS"


Livro do poeta norte-riograndense Rômulo Chaves Wanderley, 1965. Fala sobre o Assu em versos. Rômulo era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, bem como da Academia Norte-Rio-grandense de Letras. Por sinal, quem assumiu a cadeira deixada por ele, Wanderley, naquela academia fora a escritora assuense de Lavras chamada Maria Eugênia Maceira Montenegro. No referenciado livro aquele ilustre autor enaltece a sua terra natal - o Assu, dizendo: 

Minha terra tem poetas
De inspirações magistrais,
Nascidos ao farfalhar
Dos verdes carnaubais.
Minha terra floresceu
Às margens do rio Assú,
E deu filhos que lutaram
Nos campos de Curuzu.
Minha gente provém
De indígenas e portugueses,
E traz, no sangue, também,
O sangue dos holandeses.
Se os seus filhos, quando nasceram,
Talento não denunciam,
Morrem na infância primeira,
Porque asnos lá não se criam.
Muitos deles, quando querem
Dar asas à inspiração,
Emigram para outras plagas,
Como aves de arribação.
E, mesmo sentindo nalma
Fundas saudades dalí,
Vêm cantar seus amores
Às margens do Potengí.
E OLHAR de perto a praieira
Da canção de Otoniel,
De olhos ternos, cismadores,
Lábios doces como mel,
Que ama escutar trovadores,
Que tenham vindo de lá,
Para dizer-lhe ao ouvido
Estrofes de Itajubá.
Minha terra tem história,
Poesia e tradição!
E em tempos idos, já foi
A Atenas do meu sertão.
Antigamente, a escola
lá era risonha e franca,
E o negro, banqueteado,
Nos salões do amplo sobrado
Do Barão de Serra Branca.
Teve seu berço no Assu,

Postado por Fernando Caldas
Luiz Carlos Lins Wanderley,
Que, médicin, malgré tout,
Era poeta de lei.
E os Soares e Amorins,
Macedos, Caldas e Lins,
E outros mais, que ainda há,
- Os quais, logo que nasceram,
Inspiração receberam
Nas águas do Poassá.
Na poesia popular,
Houve Moisés Sesiom,
Que, semelhante a Bocage,
Glosava no melhor tom.
E não se deve esquecer
João Celso e Palmério Filho,
Que, na tribuna e na imprensa,
Pontificaram com brilho.
DEUS te salve, terra amada,
Berço dos meus ancestrais!
Eu morreria de mágua
Se não te revesse mais.
Se não pudesse beijar-te,
Nos meus dias outonais,
Escutando o farfalhar
Dos verdes carnaubais.

Em breve, PSC/DF mostrará suas ideias no rádio e na TV

Em breve, PSC/DF mostrará suas ideias no rádio e na TV
NÃO PENSEI NUNCA QUE VISSE
UM HOMEM COMENDO LIXO.
 
 
Não imaginei que existisse
Quase que pedia socorro:
Homem igual a cachorro
NÃO PENSEI NUNCA QUE VISSE.
Pois vi, ninguém me disse:
Defronte a um bar prolixo,
De cócoras e cabisbaixo,
No canteiro da avenida,
Vi, faminto... “Sem vida”,
UM HOMEM COMENDO LIXO
Autor: Ivan Pinheiro. 

O fato se deu quando eu passava de ônibus pela Rua Potengi e observei no canteiro central da avenida, em frente a um bar/restaurante, um jovem mexendo num saco preto e comendo o restante de comida jogada no lixo. Natal, 14 de março de 2014.
 
Foto ilustrativa: Frâncio de Holanda.

É HORA DE PENSAR NO VOTO FACULTATIVO, DIZ MARCO AURÉLIO



PRESIDENTE DO TSE AFIRMA SER FAVORÁVEL AO VOTO FACULTATIVO NAS ELEIÇÕES


                                           Ministro Marco Aurélio Mello

O ministro do Supremo Tribunal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, afirmou, nesta segunda-feira, 24, ser a favor do voto facultativo. “Sou a favor do exercício da cidadania, do voto facultativo, mas precisamos avançar culturalmente para que os brasileiros em geral percebam a importância do voto”, afirmou, durante gravação de entrevista para o Programa do Jô, da TV Globo. O programa vai ao ar na madrugada desta terça-feira, 25.

Segundo o ministro, o sistema de urna eletrônica no Brasil “preserva a vontade do eleitor”. “Agora é preciso que ele (eleitor) tenha, acima de tudo, vontade de buscar novos rumos para o Brasil”, afirmou. Mello disse ainda que o TSE passou a usar em sua publicidade institucional a expressão “vem pra urna” em uma alusão à mensagem “vem pra rua”, usada durante os protestos do ano passado. “Local para o protesto não é a rua e sim a urna eletrônica”, reforçou. Questionado se acreditava em mudanças significativas no quadro eleitoral deste ano por conta desse clamor popular, o ministro disse confiar nos seus “concidadãos, que vão comparecer nas eleições e elegerão os melhores”. Mello rebateu a possibilidade de fraudes nas urnas eletrônicas e disse não há casos de “nenhuma impugnação minimamente séria, muito menos procedente.”

Ele disse que o fato de obrigar o eleitor a votar é uma maneira de tratar o cidadão como “tutelados”. “O cidadão deve ter vontade e exercitar sua vontade. O voto no Brasil sempre foi obrigatório, não decorreu do regime de exceção, mas agora é hora de se avançar e pensar no voto facultativo”, reforçou. Mello comentou ainda a questão da criação de novos partidos e o impedimento da criação da legenda da ex-ministra Marina Silva: Rede Sustentabilidade. “A participação diversificada é bem-vinda, mas tem uma demasia de partidos no Brasil”, afirmou. O ministro disse ainda que é preciso ter uma legislação que “obstaculize” a criação de novas legendas e um rigor maior pelo TSE.

Durante a entrevista, o ministro não comentou o caso do mensalão mineiro, que deve começar a ser julgado pelo STF nesta semana, mas respondeu questões relacionadas à Ação Penal 470, conhecido como mensalão. Ele negou que tenha divergências fora do plenário com o ministro Ricardo Lewandowski. “O plenário é um somatório de forças distintas. Num plenário, nós devemos discutir ideias e não tentar desqualificar o colega”, disse “Encerrada a sessão, nós voltamos a conviver.”

Questionado se por conta de ideias similares de alguns juízes da Corte era possível prever antecipadamente o resultado de um julgamento, o ministro afirmou que se “recusa a trocar voto” e que “não forma nem o clube do bolinha, nem o da Luluzinha”. “Me pronuncio de acordo com o meu convencimento. Atuo segundo minha formação técnica e humanística.”

Mello disse ainda não se intimidar ao fazer declarações. “O juiz se colocar em uma redoma é uma verdadeira autodefesa. Uma coisa é ele não se pronunciar sobre um conflito de interesse que deva julgar. Algo diverso é ser interlocutor da sociedade, informando a sociedade como deve ocorrer nos dias atuais.”

Fonte; Diário do Poder
(Do blog de Aluizio Lacerda)

segunda-feira, 24 de março de 2014

Coletivos de teatro potiguar inauguram espaço artístico

by vivernatal
No mês do teatro o bairro da Ribeira ganhará novo espaço cultural que abrigará a sede de três grupos da cidade 
 
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O bairro da Ribeira, em Natal, vai ser presenteado com mais um espaço artístico. Localizado na rua Frei Miguelinho, número 16, A.Bo.Ca - Espaço de Teatros será inaugurada no sábado, dia 29 de março, a partir 20h. Uma noite que será um marco para o teatro local que tanto carece de espaços para suas produções continuadas. 
 
A grande celebração, que promete não ter hora para acabar, inicia às 20h com apresentação do espetáculo O Cobrador, do Coletivo Atores à Deriva, seguido do experimento performático Na Mesa com o Bobo, da Bololô Cia. Cênica. Às 22h, Angela Castro - cantora e vocalista da banda Rosa de Pedra - apresenta o show Buena Onda, acompanhada pelos músicos Toni Gregório (guitarra) e Rogério Pitomba (bateria). A partir das 23h começa a batalha de DJs entre Tiago Landeira e Danina Nua.
 
SOBRE A.BO.CA
O espaço vai funcionar como sede da Bololô Cia. Cênica, do Grupo Carmin de Teatro e do Coletivo Artístico Atores à Deriva. Ter uma sede própria é um passo importante para quem deseja fazer do trabalho artístico o seu trabalho. Uma sede, um lugar fixo para se trabalhar todos os dias, é essencial para a consolidação de um grupo.
 
"Uma sede representa um grande avanço e uma grande conquista, uma vitória na labuta diária de tentar ganhar a vida com teatro. A sede representa também uma luta política, porque a medida que conquistamos esse espaço, estamos oferecendo mais um espaço cultural para a cidade. Representa também a possibilidade de estabelecer trocas estéticas e artísticas com outros grupos, receber grupos de fora", vibrou Luana Menezes, atriz da Bololô Cia Cênica.
 
COMO TUDO COMEÇOU
Em setembro de 2013, os grupos Atores à Deriva, Bololô Cia. Cênica e Grupo Carmin de Teatro uniram forças e juntos fizeram do prédio de número 16 da Rua Frei Miguelinho, no bairro da Ribeira, a sua casa. Assim surgiu A.Bo.Ca Espaço de Teatros, que funciona como a sede dos três coletivos.
 
Ideias e mais ideias entorno de um nome para o espaço foram levantadas em reuniões. Em um insight da atriz Quitéria Kelly (Grupo Carmin) veio a junção das iniciais dos três coletivos resultando em A. Bo. Ca. – Atores à Deriva, Bololô e Carmin.
 
A. Bo. Ca. – Espaço de Teatros é exatamente este lugar que reúne os fazeres teatrais destes tres coletivos, objetivando fortalecer a cena teatral natalense através de suas pesquisas, montagens, apresentações, oficinas e workshops. Um marco para o teatro local que tanto carece de espaços para suas produções continuadas.
 
SOBRE OS COLETIVOS
Coletivo Artístico Atores à Deriva surgiu em 2008 a partir do desejo de formação profissional e continuidade da pesquisa em teatro, experimentada na montagem do espetáculo A Mar Aberto, proposto pelo diretor e dramaturgo Henrique Fontes.
 
Bololô Cia. Cênica foi fundada em 2009 e é formada pelos artistas Alex Cordeiro, Arlindo Bezerra, Luana Menezes, Paulinha Medeiros, Rodrigo Silbat e o produtor Flávio Rodriguez. A Bololô nasceu do desejo de experimentar as possibilidades da cena contemporânea e da necessidade de formação de um coletivo de pesquisa artística continuada.
 
Grupo Carmin de Teatro foi criado em 2007 em Natal, RN, pelas atrizes Quitéria Kelly e Titina Medeiros, motivadas pela pesquisa sobre moradoras de rua de Natal. A pesquisa resultou na montagem da peça “Pobres de Marré”  com texto e direção de Henrique Fontes, que passou a integrar o grupo.
 
PROGRAMAÇÃO
Espetáculos
20h - O Cobrador (Atores à Deriva)
21h - Na Mesa com o Bobo (Bololô Cia Cênica)
 
Festa
22h - Show Buena Onda, com Angela Castro (Rosa de Pedra)
23h - Batalha de DJs entre Tiago Landeira e Danina Nua
 
SERVIÇO
INAUGURAÇÃO A.Bo.Ca | Espaço de Teatros
Sábado, 29 de março de 2014, a partir das 20h
Rua Frei Miguelinho, 16, Ribeira - Natal | RN
Ingressos: Casadinha dois espetáculos R$20 (inteira) R$10 (meia) + festa R$5 
Somente festa: R$10 
Informações: Silbat Rodrigo (84) 3322-0090 | 9640-6965 | silbat.bololo@hotmail.com

Escutatória


Rubem Alves 

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.
Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito.
É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade:
A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.
No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...
Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.
Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...
Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza.
Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.
Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.
É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.
E, assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

 

 
 

 




A NOVEMBRADA




O potiguar João Café Filho, conhecido em Natal como João Café
O potiguar João Café Filho, conhecido em Natal como João Café

Como um dos motes do Blog é não a deixar ser esquecida, vamos a um dos episódios menos estudados e mais controversos da história nacional: a Novembrada.

Como se sabe, a história do Brasil pós-imperial sempre foi marcada por sedições militares. A própria proclamação da República foi um golpe. Desde então, quase sempre que os gorilas saíram das gaiolas, era sinal de que a ordem democrática estava vindo abaixo. Foi assim em 1930, 1937 e 1964. Mesmo no golpe de 1946, a derrubada de Getúlio Vargas não estava ligada exatamente aos pendores democráticos dos militares, mas ao fato de que a eleição seguinte colocaria na presidência ou um general (Eurico Gaspar Dutra) ou um brigadeiro (Eduardo Gomes).

No entanto, numa história marcada por movimentos contra os poderes constituídos, em pelo menos uma ocasião os militares saíram dos quartéis para garantir a continuidade da ordem democrática. Foi a chamada Novembrada.

Os tempos eram estranhos. Um ano antes, Getúlio matara-se com um tiro no peito diante de um levante deflagrado pelo atentado da Rua Tonelero. Associado aos militares que queriam derrubar Vargas, seu vice Café Filho era visto com desconfiança pela população. O Ministro da Guerra, Euclides Zenóbio da Costa, tinha articulado o Manifesto dos Generais, no qual os oficiais pediam a cabeça de Getúlio. Tudo isso e mais uma eleição na qual os dois principais candidatos representavam dois lados opostos do espectro político: de um lado, Juscelino Kubitschek; do outro, Juarez Távora. Enquanto JK representava de certa maneira a continuidade do populismo de Getúlio Vargas, Juarez Távora – um ex-tenentista – era a expressão máxima do conservadorismo e do anti-comunismo das forças armadas.

Henrique Teixeira Lott
Henrique Teixeira Lott

Para manter a normalidade institucional e, claro, salvar seu cargo, Café Filho destituiu Zenóbio da Costa e colocou em seu lugar Henrique Teixeira Lott, um oficial legalista muito respeitado no Exército. Para manter as aparências, manteve as eleições marcadas para outubro de 1955. Achava-se, então, que seria possível manipular o povo e convencê-lo a votar em qualquer coisa que se opusesse à continuidade da Era Vargas.
Faltou combinar com os russos. Abertas as urnas, JK obteve 35% dos votos. Como na época não havia segundo turno, JK levou o pleito, ainda que a diferença para o segundo colocar (Juarez Távora) tenha ficado em apenas 5% do total.

Obviamente, os golpistas de 54 não ficaram resignados com a derrota. Valendo-se da circunstância constitucional que permitia eleições para cargos majoritários sem a necessidade de maioria absoluta dos votos, começaram uma campanha contra a posse de Juscelino. Ora dizia-se que JK não obtivera o apoio da maior parte da população – o que era verdade, mas, segundo a Constituição de 1946, paciência – ora dizia-se que o “apoio comunista” à candidatura de Juscelino punha em risco a continuidade da ordem democrática. No fundo, a questão era bem mais simples: o candidato dos militares havia perdido.

Nos quartéis, o burburinho de agosto de 1954 havia voltado. Falava-se abertamente em golpe e ninguém estava disposto a engolir JK na presidência. Até que chegou novembro.

No dia 1º daquele mês, um coronel bem articulado chamado Bizarria Mamede destampou a panela de pressão. Durante o enterro do presidente do Clube Militar, discursou abertamente contra a posse dos representantes eleitos. Segundo ele, a eleição de outubro consagrara uma “indiscutível mentira democrática”, pois alçaria à condição de “mais alto mandatário da nação” um postulante eleito pela “minoria”.

Lott fica possesso com a insubordinação. Quer punição imediata para Mamede. Dentro das regras de hierarquia, Mamede deveria no mínimo perder o posto de comando; no máximo, arrostar alguns dias de cadeia. Mas os golpistas jogavam outro jogo.

O presidente Café convalescente, sendo visitado por Nereu Ramos e um militar
O presidente Café convalescente, sendo visitado por Nereu Ramos e um militar

Dois dias depois, sob o pretexto de estar doente, Café Filho sai de cena para dar lugar a Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados. Afinal, não haveria quem acreditasse que não houvera rompimento da ordem democrática se na presidência estivesse o vice que conspirara contra o titular do cargo.

No segundo lance, o consultor-geral da República, Themístocles Brandão Cavalcanti informa em parecer que Lott não tinha competência para punir Mamede. Punição, se cabível, somente se viesse do presidente da República.

No terceiro e derradeiro lance, Lott vai a Carlos Luz exigir a punição pela quebra de hierarquia. Como Luz negasse o castigo, Lott entrega o cargo. Não iria compactuar com indisciplina na tropa.

Sem perceber, Lott cumprira exatamente o roteiro previsto pelos golpistas. Sabendo que sem o apoio do Ministério da Guerra qualquer tentativa de golpe seria uma tolice, a remoção do marechal era condição sine qua non para impedir a posse de Juscelino.

À noite daquele dia, oficiais um pouco mais astutos foram à casa de Lott. Expuseram-lhe de forma didática a armadilha na qual caíra. E rogaram: bote a tropa na rua e impeça o golpe que está em curso.

Lott ficou numa encruzilhada. Estava então na paradoxal situação de ter de quebrar a legalidade para defendê-la. Após uma noite de insônia, Lott ordenou à tropa que fosse ao Catete depor Carlos Luz. O golpe contra a posse dos eleitos estava tecnicamente quebrado.

Em pânico, os golpistas ainda quiseram trazer Café Filho de volta. Subitamente restabelecido da doença que o afastara da presidência, Café Filho na presidência poderia significar novo risco às instituições democráticas. Como onde passa um boi, passa uma boiada, Lott não pestanejou: arrancou do Congresso o impedimento de Café Filho. No seu lugar, colocou o vice-presidente do Senado, Nereu Ramos, leal a JK.

Lott passa em revista suas tropas
Lott passa em revista suas tropas

Com a ordem constitucional salvaguardada pelas baionetas de Lott, Juscelino pôde assumir a presidência e o golpe foi adiado por nove anos. Claro, os golpistas, os revisionistas históricos e até mesmo Elio Gaspari enxergaram na Novembrada de Lott um golpe, mesmo.

A despeito da grita geral, Lott continua ostentando o título de único militar brasileiro que foi às armas para defender a ordem democrática contra militares golpistas.
Coisas do nosso Brasil…

Fonte – http://blogdomaximus.com/2013/08/30/a-novembrada/

A ARTE DE FRANS POST


Quando se fala em pintura holandesa, a associação imediata da memória é a nomes como Rembrandt, Van Dyck e Van Gogh. Quem se aprofundou um pouco mais no assunto, pode ainda se lembrar de Vermeer, Pieter Claesz e Frans Hals. Não é pra menos. Afinal, qualquer lista séria de maiores pintores da história tem necessariamente de incluir pelo menos 3 desses grandes mestres holandeses.
Entretanto, o mais importante pintor holandês de todos os tempos – pelo menos para a história brasileira – é pouco conhecido por estas bandas. Ele se chama Frans Post.

Frans Post
Frans Post

Post era um sujeito meio azarado. Se tivesse nascido um século antes ou um século depois, Post talvez conseguisse marcar seu nome como um dos grandes mestres da pintura universal. Mas Post teve a má fortuna de nascer em pleno século XVII, justo na época em que a pintura flamenca despertava para o mundo como uma das melhores escolas do planeta. Quem saía de seus países para comprar um quadro na região de Flandres, buscava um Rembrandt ou um Vermeer, mas certamente não um Post. Pra piorar, olhando-se ao redor ainda havia gente como Velásquez na Espanha e Rubens na Bélgica. Certamente, não era um cenário promissor para um pintor em início de carreira.

Como Post não tinha como bater todos esses mestres jogando no campo deles, resolveu radicalizar. E a oportunidade surgiu em 1636, quando um jovem membro e ambicioso membro da nobreza flamenca resolveu “fazer a América”. Seu nome era Maurício de Nassau.

Nassau tinha participado com sucesso de algumas campanhas militares durante a Guerra dos 30 anos, entre Espanha e Holanda. Por causa disso, recebeu um convite da Companhia das Índias Ocidentais: ir ao Brasil administrar as possessões neerlandesas no Novo Mundo. Como a grana era boa, Nassau não pensou duas vezes: se mudou de mala e cuia para o Recife.

Aristocrata refinado, Nassau tinha uma cultura diferenciada. Não queria vir à América apenas a passeio. Queria transformar o lugar por onde passaria. E, claro, registrar em gravuras e quadros os feitos que realizaria como governador-geral das possessões holandesas. Foi aí que entrou Post. Como nenhum dos grandes mestres holandeses se dispunha a atravessar o Atlântico para vir a este fim de mundo, Post enxergou uma fantástica janela de oportunidade. Vindo com Nassau, seria o primeiro pintor a desembarcar no Novo Mundo. Ainda que não fosse o mais sublime dos artistas holandeses, Post estaria na privilegiada posição de ser o primeiro – e, até então, único – a registrar as paisagens desta terra inexplorada. Em outras palavras, se Post não podia ser o melhor, pelo menos seria o pioneiro em alguma coisa. Juntou suas coisas e veio ao Brasil.

Com um pincel na mão e várias idéias na cabeça, Post meteu o pé no barro. Andou por todo o litoral e interior sob domínio holandês, fazendo gravuras e pintando quadros do que via. Infelizmente, Post tinha a mania feia de não datar a maioria de seus quadros, o que torna difícil saber com precisão a ordem cronológica de sua obra. Mesmo assim, a maioria dos especialistas crava que Vista de Itamaracá foi a primeira delas. Não só isso. Foi a primeira pintura realizada nas Américas.

Vista de Itamaracá
Vista de Itamaracá

Apesar de ter pintado aproximadamente cento e cinquenta quadros, são poucos – talvez 10 – aqueles que Post pintou durante sua estada no Recife. A imensa maioria foi pintada depois de sua partida. O que conduz à seguinte pergunta: por que a produção de pinturas dos domínios holandeses foi mais profícua com Post já na Europa do que quando ainda estava no Novo Mundo?

A resposta é simples: dinheiro. Pelo contrato firmado, todas as obras que Post pintasse durante sua estada no Recife seriam de propriedade de Nassau. Por conta disso, Nassau não ficou com mais do que 10 quadros de seu pintor oficial. Quando voltou à Holanda, munido da memória e de registros em gravuras, Post desceu o pau a pintar tudo o que vira naquela terra exótica. Como era o único a ter pisado em solo brasileiro, o valor de sua obra cresceu à medida que aumentava o fascínio das altas classes européias por aquela terra distante e exótica. Hoje, há obras dele espalhadas por diversos museus europeus. Além daVista de Itamaracá, localizada na Mauristhuis, em Haia, há no Louvre, por exemplo, há o famoso Carro de Bois:

Carro de Bois
Carro de Bois

Já no Metropolitan de Nova Iorque, há Paisagem Brasileira:
Paisagem brasileira
Paisagem brasileira

Felizmente, para quem quiser conhecer mais a fundo a obra de Post, não é necessário atravessar o Atlântico ou viajar para os Estados Unidos. A maior parte de seu acervo encontra-se aqui mesmo. No Instituto Ricardo Brennand, no Recife, é possível ver dezessete de suas obras, entre elas uma do restrito rol das pintadas aqui no Brasil, Forte Frederick Hendrick:

Forte Frederick Hendrick
Forte Frederick Hendrick

Agora que a alta do dólar tornou proibitivas as viagens ao exterior, não custa nada pesquisar um pouco os lugares no Brasil onde existem obras desse verdadeiro pioneiro da pintura americana. É pintura de primeira, com o bônus de aprender um pouco de história no pacote.

Fonte – logdomaximus.com/2013/08/19/a-arte-de-frans-post/

 

domingo, 23 de março de 2014

Pecuaristas têm sinal verde para milho subsidiado


A comercialização de milho em grãos dos estoques públicos a preços subsidiados pelo Programa de Vendas em Balcão, para os municípios localizados na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), está prorrogada até o dia 30 de junho deste ano. É o que determina a Portaria Interministerial Nº 223, publicada na quinta-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU).
Emanuel AmaralArmazém da Conab: Sem o subsídio, a companhia só poderia vender o milho a preço de mercadoArmazém da Conab: Sem o subsídio, a companhia só poderia vender o milho a preço de mercado

A medida era esperada com grande expectativa, uma vez que os criadores de animais localizados nessas regiões vêm sofrendo, desde 2012, com as adversidades climáticas, como a estiagem. Eles contam com esta modalidade de comercialização (Vendas em Balcão), operada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para a complementação da alimentação de seus rebanhos. Com a prorrogação, os criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos poderão continuar adquirindo o grão por R$ 18,12 a saca de 60 kg, dentro do limite de 3 toneladas de milho por mês. O enquadramento do beneficiário para participar do Programa tem como base o plantel de cada produtor, registrado no Sistema de Cadastro Técnico do Programa de Vendas em Balcão da Conab. O programa vai contar com até 490 mil toneladas de milho para atender os criadores.

A Operação Especial do Programa de Vendas em Balcão foi autorizada pela Portaria Interministerial nº 601 de 29 de junho de 2012 e valeria até 31 de dezembro daquele ano. O prazo foi prorrogado pelas Portarias Interministeriais nº 1.171, de 26 de dezembro de 2012; 103, de 27 de fevereiro de 2013; 220, de 16 de abril de 2013; 497, de 5 de julho de 2013 e 985, de 9 de outubro.

A portaria interministerial é um ato administrativo contendo ordens e instruções acerca da aplicação de leis. O documento é autorizado pela presidência da República e editado pelos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e MDA. A Portaria é imprescindível para que a Conab possa vender o milho subsidiado, por valor inferior ao valor de compra, por meio do Programa Vendas em Balcão. Sem tal autorização, a Conab só poderia comercializar o milho a preço de mercado, que hoje está entre R$ 40,00 e R$ 60,00.

Fonte: TN

E a experiência?  A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).