A cena é de dar dó: o maior, mais conhecido, mais visitado e mais antigo
monumento do Rio Grande do Norte virou um amontoado de pedras, areia,
problemas, promessas e projetos. Sob a guarda do Iphan-RN desde maio de 2013, o
imponente Forte dos Reis Magos aguarda moribundo os R$ 8,8 milhões do PAC
Cidades Históricas – recursos prometidos pelo governo Federal há mais de dois
anos para sua restauração. Pedras e areia, resultante de escavações
arqueológicas, estão entulhadas na entrada e no pátio interno do Forte;
problemas na estrutura física só se acumulam; a verba do PAC continua na
promessa; e o projeto executivo de restauração deve ficar pronto no final de
setembro.
fotos:
emanuel amaralPedras e areia, resultante de escavações
arqueológicas, estão entulhadas na entrada e no pátio interno
fotos: emanuel amaral Pedras e areia, resultante de escavações arqueológicas, estão entulhadas na entrada e no pátio interno
Não há equipe. Os guias atuam (autorizados) de forma independente, em troca de
algum dinheiro ofertado pelos poucos turistas que se aventuram no lugar. E para
evitar reclamações, justamente pelo ‘oco’ museológico e o quadro de ‘obra
parada’, os ingressos deixaram de ser cobrados desde o mês de junho deste ano.
O Marco de Touros, chantado pelos portugueses no litoral do RN em 1501, é o
único vestígio histórico além da própria edificação.
Apesar de aberto à visitação, a fortificação concluída em 1599, marco de
fundação da capital potiguar, deixou de oferecer exposições (permanentes e/ou
temporárias) e se não fosse o trabalho quase voluntário de guias de turismo sua
importância histórica passaria despercebida.
Sem uma linha regular de ônibus urbano (responsabilidade da STTU), segurança
externa insuficiente (da Polícia Militar), iluminação precária no entorno
(Semsur, Codern e Iphan) e pouca infraestrutura no terminal turístico (Setur e
Sectur), o monumento eleito em concurso nacional entre as sete maravilhas do
Brasil, está ilhado na boca da barra do Rio Potengi: das três maiores
operadoras de turismo de Natal, duas já deixaram de incluir o Forte no city
tour, um passeio fraco diante das possibilidades. “Hoje digo aos turistas que
eles podem ir por conta própria e risco”, disparou Decca Bolonha, proprietária
da Potiguar Turismo, que presta serviço para a CVC. “É inadmissível uma
situação dessas”, sentenciou Fred Queiroz, secretário Municipal de Turismo,
reconhecendo que o Forte não faz parte da alçada do município. “Nosso interesse
é que o Forte volte a ser um destino concorrido de visitação. Natal e todos
ganham. A questão hoje é saber dos prazos: quando começa a restauração e por
quanto tempo o Forte vai ficar fechado para o serviço? Estou bastante otimista
com o projeto que vi no Iphan-RN”. A estimativa inicial é que as obras se
prolonguem por um ano.
Queiroz vem articulando o meio de campo entre Turismo e Iphan-RN, e adiantou
que vai procurar a Fundação José Augusto para tentar trazer de volta o acervo
expositivo retirado em 2013 quando o Governo do RN devolveu a concessão do
monumento ao Iphan-RN.
O secretário se diz a favor do Forte dos Reis Magos abrir para receber eventos
particulares, “desde que respeitadas as restrições patrimoniais”. Sobre linha
de ônibus urbano, iluminação e estrutura do terminal turístico, Fred Queiroz
resumiu que “todas essas demandas estão sendo levantadas”.
Vale lembrar que a Prefeitura de Natal cuida da iluminação da rua, até o início
da passarela que dá acesso ao Forte, e que a gestão dessa passarela (escura e
esburacada) é dividida entre Iphan-RN e Codern. De acordo com Fred Queiroz, a
Codern se prontificou a fazer os reparos que forem solicitados pelo Iphan-RN.
“Também informaram que a iluminação deve considerar o movimento do porto para
não confundir as embarcações”.
Palavra do trade
Decca Bolonha, proprietária da Potiguar Turismo, que presta serviço para a CVC,
confessou estar “muito chateada com esse assunto. Tivemos algumas reuniões com
a gestão anterior do Iphan-RN, e ouvimos que os museus administrados pelo
Instituto não precisavam de turistas. Me levantei e fui embora, nem ouvi a
justificativa para essa afirmação. Um tratamento bem diferente dispensado pela
atual superintendente, Andréa Costa, que já nos chamou para conversar”.Decca
contou que a operadora comprava de R$ 30 mil a R$ 40 mil em ingressos antecipados
por mês. “Todas as salas do Forte estão esburacadas depois das escavações
arqueológicas, trabalho que começou sem ser comunicado às operadoras”,
reclamou. “Virou um lugar inseguro devido a falta de acessibilidade e de
policiamento na parte externa”.
Rivane Medeiros, gerente comercial da Luck Receptivo também critica a
insegurança. “Temos tido muitas queixas com a falta desse passeio, e estamos
ansiosos para que façam a restauração, revitalizem a área e devolvam o
monumento para que possamos engrandecer nosso city tour”, reforça.
Já para Wellington Palhano, da Whel Tour, que continua levando turistas para
visitar o monumento, “a saída do Forte do roteiro é a morte! Está para Natal
assim como o Cristo redentor está para o Rio de Janeiro. É um local de suma importância,
nosso maior elo histórico, e as operadores tem um papel importante nessa
divulgação”. Também citou a insegurança e disse que o terminal turístico virou
“terra de ninguém” tamanha a bagunça no trato com o visitante.
Iphan responde
A superintendência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional respondeu questionamentos da reportagem do VIVER por e-mail. A chefe
da Divisão Técnica, Litany Eufrásio, que responde como superintendente
substituta, ressaltou que o Forte “abriga o Marco Quinhentista (de Touros) e as
imagens dos três reis magos para visitação. Esclareço que está previsto a
implantação de uma museografia após a restauração”.
Litany bate na tecla, com razão, da importância histórica do lugar: “Após a
retirada do acervo da FJA, optamos por manter o Forte dos Reis Magos aberto
para visitação tendo em vista a grande representatividade e a importância que o
bem tem para a cidade. Consideramos que o Forte em si, com sua estrutura física
ainda preservada, sendo a edificação mais antiga da cidade, é um bem que merece
ser visitado independente de haver material de exposições diversas. Com uma
arquitetura singular, localizada em uma área estratégica e com uma paisagem
belíssima a ser contemplada, o Forte é um ponto atrativo para turistas e
moradores da cidade”.
Sobre o PAC Cidades Históricas, “prioridade da superintendência regional”,
Litany informa que até “o final do mês de setembro” o Iphan-RN tenha em
mãos os projetos executivos da arquitetura e complementares de engenharia
relativos ao Forte finalizados. “Assim poderemos iniciar o processo de
licitação para execução da obra. A licitação deverá ser aberta até o mês de
dezembro do corrente ano”, garantiu.
Etapas da obra
A restauração do Forte dos Reis Magos está orçada em R$ 8,83 milhões via PAC
Cidades Históricas. As etapas de identificação e diagnóstico foram concluídas e
aprovadas. Também foi finalizada a fase de pesquisas arqueológica e histórica.
O estudo preliminar da arquitetura foi realizado, enquanto o projeto executivo
básico está em fase de análise. (* dados atualizados do mês de junho)
(...) Inicio de 1712, houve nas ribeiras do Açu nova revolta dos cariris, cuja fúria abateu-se sobre o povoado depredando e matando. Comenta TAVARES DE LIRA: Os levantes de índios que se deram depois do governo de Bernardo Vieira de Melo foram parciais e facilmente dominados. Em 1712, porem, houve, no Açu, uma revolta seria: avançaram em todo o seu poder contra o arraial, que para a sua defesa teve o auxilio dos Paiacus (1982, p. 133). CÂMARA CASCUDO parece mais objetivo nesta informação: (...) Os moradores brancos defenderam-se valentemente mas os assaltantes teriam massacrado a população indígena aldeados, especificamente os Paiacus, não tivessem retomado as armas e enfrentando heroicamente os atacantes, destroçando-os. ( 1989, p.196). O FATO É QUE ESTES FORAM OS GRANDES RESPONSÁVEIS POR AQUELA VITORIA. A própria palavra oficial da época, tão parcimonioso no tocante aos elogios, salienta que se SE FICOU DEVENDO GRANDE PARTE DAS VITÓRIAS ALCANÇADAS AOS ÍNDIOS PAIACUS. Em conformidade com este mesmo autor, intervenção dos Paiacus - os ferozes e terríveis Paiacus - na defesa do povoado do Açu teve sua recompensa com o pedido de Manuel Alves de Morais Navarro, comandante do terço dos paulistas, ao Rei de Portugal no sentido de alista-los como auxiliares do referido Terço com direito a soldo (1984, p.109) Significado de Soldo: As palavras ¨soldo¨, remuneração por serviços militares e ¨soldado¨ , têm sua origem no nome desta moeda.
Fonte: Cronologia dos Mandatários do Rio Grande do Norte. Do Blog:http://chctpla.blogspot.com.br/2015/01/centro-historico-cultural-tapuia.html
Era uma vez, um príncipe encantado...
Morava em um palácio de marfim.
De pérolas e de pedras preciosas
era adorado,
o seu rico jardim!
As rosas todas, eram de cristal!
Existia no centro um colossal
chafariz.
todinho cravejado
de rubis.
O piso era de ouro!...
Enfim, esse palácio era um tesouro!
... Mas, como até
nos contos de Trancoso
não é
completo o gozo...
o príncipe não podia
ter, uma mulher em sua companhia.
Caso resolvesse, em um momento.,
perderia de vez o encantamento;
bastaria pensar, para perder
toda a sua riqueza.
- Cansado de viver
Sem um carinho sequer,
preferiu a pobreza
para ter,
em sua companhia, uma mulher,
Eu também penso assim.
Prefiro o teu amor, amor,
vivendo na pobreza,
de que todo esplendor,
toda Riqueza,
de um palácio de ouro e de marfim.
CONSIDERAÇÃO SOBRE RECURSOS HIDRICOS DO MUNICIPIO DO ASSU-RN PARA FORMULAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA HIDRICA.
ESCRITO NO INICIO DA DÉCADA VIGENTE 2004. Com pequenas modificações no ano vigente
O município do Assu que possui 100% do seu território inserido geograficamente no chamado Polígono das Secas, é uma região privilegiado no que concerne à disponibilidade de recursos hídricos e condições geológica geomorfológica e hidrogeológica favoráveis ao incremento e aproveitamento deste importante recurso naturaA Bacia Potiguar que recobre quase a metade dos 53.306,8 Km2de superfície do estado do RN, cerca de 40%, encerra em seu domínio, além de importantes jazidas de Petróleo, Gás Natural, Água Mineral, Calcário, Argila, Sal Marinho, Diatomita e Gipsita, um expressivo volume d’água subterrânea, que pode ser explotada através de poços tubulares, profundos ou não, o que irá depender do tipo de rocha aflorante e das condições hidrogeológica reinante na região.
O município do Assu com 1.269,24 Km2 equivalente a 2,3% da superfície estadual possui cerca de 75 % de rochas geologicamente de natureza sedimentar pertencente ao Grupo Apodi (Bacia Potiguar) constituída pela Formação Açu e Formação Jandaira que afloram na sua porção central e norte respectivamente. O restante de rochas é de natureza ígnea que formam o chamado embasamento cristalino que aflora ao sul.
O mininicípio do Assu possui 95% de seu território inserido na bacia hidrográfica Piancó/Piranhas/Açu e o restante inserida na bacia hidrográfica Apodi-Mossoró.
O município do ASSÚ_RN é o mais rico município do estado do RN ponto de vista da presença de recursos hídricos tanto subterrâneos quanto superficial do RN. A barragem do Açu com 2.4 bilhões de metros cúbicos, o açude publico do Mendubim com 76 346 000 de m3, a lagoa do Piató com cerca de 96 000 000 de m3 e outros açudes e lagoas menores, ademais o rio Açu perenizado artificialmente além de um sistema de adutoras atravessando suas terras de leste ao oeste o que faz com que se tenha auto sustentabilidade, segurança hídrica e se exporte apreciável volume de água para outros municípios do estado mais carente de água potável.
A comunidade de Trapiá e adjacência, porção territorial do Assu situada no extremo noroeste do município, assentada sobre rochas calcarias que em seu domínio hidrogeólogico, encerra água salobra, antigamente era a região mais critica no que diz respeito à falta de água potável sendo naquela época abastecida constantemente por carros pipas. Teve o problema solucionado por acaso com ajuda do bom Deus provedor. Na prospecção de petróleo na região o que a Petrobras encontrou foi uma apreciável quantidade de água de excelente qualidade em um poço tubular profundo de 699 metros que atravessou a camada de calcário e se atingiu o arenito da Formação Açu subjacente conhecido regionalmente pelo seu grande potencial hídrico. A Petrobras cedeu tal poço com uma vazão de cerca de 80 mil litros/hora a comunidade. Com uma construção de uma caixa d’água suspensa e um mini sistema adutor acabou de vez por todas com gastos pelo governo com alugação de carros pipas nesta árida região do Brasil.
Todavia apesar da expressiva quantidade de água de boa qualidade no seu subsolo algumas comunidades rurais ainda carecem de água potável. Tal fato é devido ao meu juízo a decisão não bem pensada pela de se perfurar poços rasos, de baixa vazão que não chegaram a atravessar o pacote de rocha sedimentar de rocha calcaria carente de água de boa qualidade e imprópria para consumo humano. Cito como exemplo a comunidade rural do Simão e Carne Gorda onde já existem mais de quatro poços tubulares rasos construídos por órgãos governamentais que não resolveu em nada a problemática da falta de água potável para aquela região, onde inclusive já existe caixa d’água suspensa em cada comunidade supracitada. A solução para esse problema é simples. Se quiser água potável em grande quantidade se devem perfurar poços com profundidade superior a 200 metros tal como optou a comunidade de Palheiros II, onde a CPRM fez de cerca de 280 metros e esta resolvendo definitivamente a falta do precioso liquido que ocorria por lá. Outra solução é opção para amenizar a situação é a utilização de dessalinizadores aproveitando a água de má qualidade dos poços rasos já existentes na região como existe nas Comunidades de Bangüê, Panon I,Simão entre outras mais três comunidades rurais. A utilização de desessalinazores é uma opção relativamente boa, todavia proporciona muito pouca vazão em relação a poços profundos em rochas calcarias. Sua manutenção que deve ser feita por técnicos especializados é outro pequeno problema para a região carente de água de boa qualidade enfrenta.
Por fim é importante esclarecer que a região rica em água é ainda carente em poços bons e sistema de captação e distribuição de água potável. Como diretor do Departamento de Recurso Hídrico defende o que eu chamo de PPPPP que é um Programa Permanente de Perfuração de Poços Profundos nas comunidades e assentamentos rurais, com profundidade superior a 200 metros na região calcária que aliado a construção de cisternas de placas com capacidade armazenagem de 16.000 litros de água de chuva, supre as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas. Na atualidade só existe pouco mais de 250 unidades de cisternas de placas no município. Com se possa se acabar em cerca de 99 % a dependência de carros pipas para o abastecimento das comunidades rurais. Para este fim basta apenas o ministério da Integração equipar a prefeitura municipal do Assu ou o DNOCS com perfuratriz como outrora funcionava e cumpria o seu importante papel de combater os efeitos negativos das secas, ou utilizar as perfuratrizes da SEMARH e FUNASA que muitas vezes ficam ociosas, paradas segundo alguns técnicos destes próprios órgãos na qual tive oportunidade de discutir sobre o tema, quando estiveram aqui em nossa região. Com a construção de cisternas de placas, pois em Assu chove em media anual em torno de 600 a 800 mm e com esse volume de chuva todo ano pode se encher, aliado a perfuração de poços iria melhorar consideravelmente a qualidade de vida da população no campo e se evitar o êxodo da população rural para a cidade.
No município do Assu com população superior a 50.000 habitantes, há excedente de recurso hídricos superficiais e subterrâneos e subutilização deste recurso. O Departamento de Agricultura na pessoa de Eugênio Fonseca Pimentel sonha em atender os anseios e expectativa da população rural que é a garantia alimentar e o suprimento de água de boa qualidade para esta região sujeita as agruras do clima adverso. O Programa do governo federal Bolsa Família já funciona como uma segurança alimentar para este povo pobre e sofrido sendo que a ocorrência de uma seca já não assusta tanto como em épocas passadas. A segurança hídrica pode ser alcançada em breve espaço de tempo com a reconstrução de açudes arrombados pelas enchentes, construção de barragens subterrâneas na porção sul onde aflora o embasamento cristalino, construção de poços profundos, pequenas adutoras de pequeno diâmetro e cisternas de placas como também defende a ASA e a Caritas brasileira no excelente Programa Um milhão de Cisterna no Semiárido do Brasil. Com ajuda de DEUS vou Conseguir.
OBRAS EM ANDAMENTO:
Foi concluído com sucesso o poço profundo de 200 metros na comunidade de de Simão faltando a construção de mini adutoras. Obs: Toda obra foi concluida no governo do prefeito Ronaldo Soares.
Está em construção um poço no assentamento rural Novos Pingos na qual através de adutoras irá suprir a necessidade da região da Baixa dos Galegos.
Foi concluído pela perfuratriz da FUNASA o poço na comunidade rural de Palheiro IV faltando a instalação de bomba elétrica e sistema de mini adutoras de pequeno tal como será construída em Simão. Obra em construção pela FUNASA. Foi concluído no governo de Ivan Lopes.
Em processo de licitação obras de perfuração de poços e instalação de bombas elétricas nas comunidades rurais de Baixa de São Francisco, Bonita, São Vicente/Cangalha, Palheiro II e Canto do Umari. Estas obras já possui recurso financeiro assegurado e serão feitas em convenio com o Ministério da Integração com prefeitura do Assu – RN. Só foi feito o poço com sucesso no Canto do Umarí. O dinheiro talvez voltou para o órgão federal supra citado.
OBRAS PLEITEIADAS
1- Reconstrução dos açudes arrombados de Samba Quixaba e Açude de Bem Bem entre outros.
2- Construção de Barragens subterrâneas aliadas a construção de poços amazonas ou caçimbãos na porção sul onde aflora rochas do embasamento cristalino.
3- Perfuração de poços profundos nas seguintes localidades: região da Caatinga borda sul da Bacia Potiguar. Poços profundos na região calcária nas localidades de Cangalha, Três Bocas/Lagoa da Bezerra, Catingueira, Janduis, Talhado, Palheiro II de Dentro, Lagoa do Chiqueiro, Baixa dos Adelinos, e Coronel João Carlos. Para a obtenção de água de boa qualidade é sugerido pelo geólogo da prefeitura que estes poços tenham uma profundidade igual ou superior a 250 metros na qual atravessará a camada de calcário e se atingira o aqüífero Açu médio/inferior .
4- Perenização do rio Panon com contribuição da água subutilizada da Barragem de Umari, Upanema RN.
5- Aprofundamentos de lagoas rasas com presença de água de maneira temporárias para criação de peixes em tanques ou de modo convencional.
6- Obtenção de pelo menos10 dessalinadores a ser implantado especialmente na região calcaria do município.
8- Construção de um maior número de cisternas de placas com capacidade de 16.000 litros.
9- Limpeza e aproveitamento de poços existentes que se somados com os poços clandestinos construído pela iniciativa privada ultrapassa a marca de 300 poços em ASSÚ RN.
10- Construção da mini adutora Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel, estendendo desde o ponto de subida de água para a caixa d’água de Bom Lugar II até a comunidade rural de Divisão no limite sul do nosso município.
Descendo de gente que cavalgou encourado de gibão e perneira junto com seus vaqueiros. De gente que desamassou muito chocalho e desempenou muito badalo. Que cavalgou junto com seu pessoal no meio da caatinga atrás de barbatão bruto. Que escutou belos aboios pelas veredas do sertão, ferrou e tratou de muito bezerro. Que passou muito sebo em gibão, que botou muita peia e apertou muito pau de porteira. Que junto com seus vaqueiros vendeu seus rebanhos nas feiras de Itambé e Pedras de Fogo, que dormiu no meio do mato escutando grilo e acordou com o gado. Que trabalhando em conjunto com seu pessoal recuperou muita rês caída, amansou burro brabo e curou doença com erva do mato. Que sofreu com a seca e rezou junto com seu povo pela volta das chuvas. Que tocou gado desde o Piauí até a sombra da Serra da Rajada. Que amou sua terra, sua gente, respeitou seus vaqueiros e deixou nos seus descendentes a marca e a força do sertanejo nordestino.
Mas como viviam e trabalhavam estes vaqueiros?
Um conjunto de textos publicados na imprensa potiguar na última década do século XIX pode ajuda os nossos leitores a conhecerem um pouco mais sobre esta questão!
Fama de Sincero e Solidário
Antes de tudo esses vaqueiros do passado possuíam uma fama que os precediam desde o interior potiguar e chegava até as ruas da pequena capital do Rio Grande do Norte – Uma leal e escrupulosa sinceridade.
E o código era tão forte que se um destes vaqueiros não cumprisse os tácitos compromissos que a profissão impunha era desprezado pelos colegas. Isso não estava escrito, mas era lei entre aqueles homens vestidos de couro.
Mesmo a maioria dos vaqueiros sem saber nada de letras, eles chamavam atenção de muitos pela inteligência e capacidade. Conheciam palmo a palmo os campos onde cavalgavam, sabendo com precisão todos os nomes das serras e dos riachos. Tinham na mente todas as marcas (ferros) das fazendas da sua região e mantinha relações com todos que labutavam no mesmo trabalho duro.
Tinham uma grande capacidade visual e auditiva no meio da caatinga. Escutavam de longe o badalo do sino de algum animal, chegando a distinguir qual animal era pelo som do sino e rastejavam as trilhas de seus animais com enorme capacidade.
Mas seus conhecimentos práticos eram muito amplos. Só de olhar rapidamente uma rês, além de saberem quem era o dono, sabiam a era (o ano) em que o animal nasceu e se tinha alguma doença. Se fêmea sabiam se estava amojada ou parida. Conservavam por muitos dias as informações sobre um determinado animal visto em alguma parte e, se fosse perguntado por um companheiro, transmitia todos os dados sobre aquele animal em um forte espírito de solidariedade profissional.
Se um vaqueiro encontrava em alguma vereda um animal atolado, com bicheira, ou vítima de algum acidente, este era imediatamente socorrido, fosse ele de quem fosse. E tomavam conta do bicho até o dono aparecer.
Se um animal da fazenda em que um vaqueiro trabalhava estivesse nas terras de outras pessoas, normalmente o dono ou encarregado desta propriedade não negava informações e apoio ao homem encourado que necessitasse andar nas suas terras. Não era difícil que este dono ou encarregado montasse na sua cavalgadura e ajudasse o companheiro a encontrar o animal perdido.
Os cronistas do passado apontaram que os vaqueiros de antigamente tinham uma preocupação constante em saber onde e como estavam as cabeças de gado sob a sua responsabilidade, os “da sua conta” como diziam. Montavam seus alazões e, às vezes com a ajuda dos vizinhos mais próximos, passavam horas vigiando os campos, contando e pesquisando os animais. Salvo nos curtos meses de inverno, esta atividade preenchia muito do tempo de trabalho dos antigos vaqueiros.
Na época chuvosa os vaqueiros não tiravam o olho dos seus animais, mas também pegavam na enxada e cuidavam das roças de milho, feijão, jerimum, melão, etc.
Durante os meses de seca deixavam os currais vazios e poupavam as vacas, ao ponto de nem tirar leite delas para seu consumo e de sua família. Nestas ocasiões davam leite de cabra para as crianças e dele faziam queijos. Os caprinos eram criados soltos, forneciam carne de ótima qualidade e os vaqueiros ainda faturavam algum com suas peles.
Era também nas épocas de estiagem que se dedicavam a abrir cacimbas nos leitos secos dos rios e de barragens. O resultado deste trabalho servia tanto para consumo humano, quanto dos animais. Mas também tinha outra função – reunir o gado solto.
Naquelas eras passadas este trabalho era feito utilizando juntas de bois, que arrastavam a areia dos leitos dos rios em couros, ou tábuas. Os animais utilizados nestas juntas eram fortes e mansos, sendo conhecidos como “bois de areia”. Diante deste duro trabalho o patrão costumava fornecer aos seus vaqueiros uma “matalotagem”. Ou seja, farinha, sal e uma rês para ser carneada e consumida para matar a fome de todos e repor as energias.]
Aberta a cacimba e após aflorar um pouco de água em meio a terra ressequida, os vaqueiros ficavam aguardando o desenrolar dos acontecimentos. Estas “esperas” podiam durar três dias ou mais, mas era certo que as cabeças de gado surgiam sedentas do meio da caatinga seca.
O gado que vinha beber possuíam marcas de várias propriedades e era comum que nessas cacimbas ocorressem pequenas e limitadas “apartações”. Os vaqueiros de uma determinada região do interior potiguar reuniam-se sucessivamente em várias cacimbas abertas, juntavam o gado “de sua conta” e levavam para seus currais aquilo de sua responsabilidade. Mas também era comum nestas ocasiões, os vaqueiros apresentarem aos companheiros a sua destreza na montaria e sua perícia na derrubada do boi. Era um aperitivo para o evento maior – a vaquejada…
A Grande Festa de Gado
As vaquejadas da época costumavam acontecer entre maio e junho e as fazendas de maior importância sempre tinham este tipo de evento. Mas diferentemente do que ocorre atualmente, quando a vaquejada é um evento basicamente esportivo, na última década do século XIX as vaquejadas potiguares possuíam um sentido muito prático.
Na parte específica destinada ao trabalho dos vaqueiros, era um misto do que atualmente costuma se chamar de pega de boi no mato e da atual vaquejada.
Primeiramente um grupo de 50 ou mais vaqueiros, devidamente apetrechado, se reuniam na fazenda de algum fazendeiro de peso financeiro na região e então os grupos saiam em várias direções atrás do gado solto nas caatingas.
Era então marcado um ponto de reunião e para este local, a uma determinada hora marcada pelo andar do sol no firmamento, seguiam todos os vaqueiros com o gado que pudessem reunir. Era o momento que a captura dos animais se tornava uma grande pega de boi no mato.
Com todos os vaqueiros presentes no local e hora determinada, era então organizada uma grande boiada em direção a sede da fazenda, marchando o gado entre uma grande escolta de cavaleiros. A “testa” da boiada seguiam os “guias”, que além de apontarem o caminho, serviam de segurança para evitar o “arranco”, ou estouro, dos animais. Nos lados da boiada e atrás seguiam outros grupos de vaqueiros encourados para evitar a dispersão.
Já no pátio da casa grande da fazenda, além dos proprietários do lugar, se concentrava numerosa plateia formada por pessoas da região.
Conforme o gado chegava aos currais era normal alguma rês mais afoita se dispersar, ou partir em desabalada carreira pelo campo. Nessa hora os vaqueiros mais “amostrados” saiam em disparada nos seus alazões, apresentando sua destreza e capacidade de trazer os animais de volta ao grande grupo, ou derrubando-os para força uma parada e reconduzi-los a boiada.
Os cronistas antigos comentam que não era algo incomum que alguns vaqueiros, com ânsia de se apresentarem para alguma mocinha que estava assistindo a chegada dos animais, “apertarem” a boiada para algum animal fugir em disparada e eles apresentarem sua destreza ao público derrubando o animal no pátio da fazenda.
Mas ao final todos os animais eram colocados nos currais, muitos destes cercados com muros de pedras erguidos por escravos e antiquíssimos. Das “eras dos mais antigos” como diziam!
Então os animais eram liberados no amplo pátio da fazenda um a um, sendo cada um deles perseguidos por um, ou dois vaqueiros encourados, que tentavam derrubar a rês para delírio de todos que ali estavam.
Era um momento de magia pura. Uma verdadeira emulação de embriaguez e vaidade, onde em meio a aplausos, chistes, xingamentos e assovios, aqueles cavaleiros nordestinos vestidos de couro barateavam 100 vezes as suas vidas e onde não eram raros os acidentes mortais para homens e animais.
Derrubadores de gado afamados eram convidados para os eventos. Mas os cronistas antigos não informaram quem eram estes vaqueiros, de qual região vinham estes homens e nem se havia prêmios em disputa.
Em relação a afamados vaqueiros, os textos mencionaram um certoPereirinha. Este era um vaqueiro de baixa estatura, muito famoso e que na década de 1890 era lembrado pelos mais antigos pelo seu aboio e sua inteligência. Diziam que Pereirinha tinha tanta capacidade, que ele deveria ter “secretas inteligências com o diabo”.
Normalmente estas vaquejadas do passado duravam em média de dois a três dias e no final era feita a “apartação”, onde cada vaqueiro seguia com o gado “da sua conta”.
Aquelas vaquejadas, aqueles encontros de vários vaqueiros, serviam para muitas coisas no sertão potiguar de outrora. Em uma região com povoamento limitado, onde as poucas festas sociais que haviam tinha forte conotação religiosa, estas vaquejadas eram na sua natureza mais livres e aparentemente proporcionavam farto meio de encontro social. Havia muita troca de notícias, eram realizados diversos tipos de negócios, solução de questões e nestas ocasiões poderiam se consolidar relacionamentos amorosos (o que também podia gerar conflitos, mas isso fazia parte da festa e da vida).
Evidentemente que um encontro de tantos vaqueiros numa única área durante dois a três dias, facilitava a “pega” do gado solto e o amplo cruzamento de vários animais confinados em currais. O que de alguma maneira ajudava no melhoramento da raça bovina.
Se atualmente grupos de direitos dos animais observam a vaquejada de uma maneira negativa e busca impor limites a este esporte, na década de 1890 igualmente havia seus críticos. Alguns fazendeiros proibiam a prática em suas propriedades, alegando que, além do perigo físico para os vaqueiros, o barulho e a movimentação espantavam as reses para longe, tornando-as “embravecidas”, ou seja, semisselvagens.
Um dado interessante existente nos jornais potiguares era que naquela época os autores consideravam que a vaquejada estava cada vez mais rara. Entre as razões estavam o fato do gado está “mais manso”.
Apesar das festas e vida aventurosa, aparentemente a vida dos vaqueiros potiguares estava mudando, para pior, na sua relação com seus patrões.
O Lucro dos Patrões Muda Antigas Relações
A provável quebra das seculares e costumeiras regras de divisão da produção de uma propriedade rural de criação de gado, visando o lucro com a venda de produtos gerados a partir do trabalho dos vaqueiros e de seus familiares, aparentemente estava gerando questionamentos e desconfianças por parte dos vaqueiros potiguares na década de 1890.
Os textos existentes nos jornais potiguares deixaram registradas as características de alguns destes conflitos entre patrões e seus vaqueiros.
Pelo trabalho de cuidas da terra, zelar o gado e outras obrigações que tinham, os patrões davam aos vaqueiros um quarto de toda produção animal e o leite de vaca, um dos principais alimentos nos sertões.
Mesmo com os trabalhadores encourados habitando em terras que não lhes pertenciam, há séculos que estes viviam e labutavam nos sertões potiguares de maneira muito independente. E, mesmo que estivessem livres da presença constante dos patrões, normalmente seus arraigados códigos ancestrais de honra e de dever lhes impediam de se aproveitarem daquilo que não era deles.
Muitas vezes vamos encontrar os proprietários em suas fazendas apenas em “visitas” anuais, principalmente em época de inverno. Nestas ocasiões os proprietários eram recebidos com extrema atenção e espontânea delicadeza pelos vaqueiros e seus familiares. Onde não era difícil existir entre patrões e empregados o regime de compadrio.
Quando os patrões passavam o “verde” (inverno) nas suas propriedades de criação, seus encarregados lhes entregavam todo leite que necessitavam, reservando para eles e suas famílias muitas vezes apenas o estritamente necessário.
Havia anos, principalmente nas épocas de estiagem, em que os patrões sequer apareciam em suas glebas. Mas, dependendo da localização, não era difícil que seu vaqueiro fosse ao seu encontro levando uns tantos quilos de queijo.
Entretanto, provavelmente pelo aumento do consumo de queijo em áreas urbanas cada vez mais povoadas, alguns proprietários rurais passaram a exigir que seus vaqueiros lhes entregassem a cada ano umas “tantas arroubas de queijo”, equivalentes à metade da produção de leite de cada inverno.
Os cronistas da época consideravam que os proprietários não tinham “razão na exigência” e em claras letras apontavam a prática como sendo uma “extorsão”, tida como “odiosa”, além de “ridícula”.
Pelas características da região em que viviam, pelas sutilezas do seu modo de vida e da maneira como os vaqueiros realizavam o seu trabalho, os textos apontavam que era interessante evitar “recriminações”, que só serviriam para “desmoralizar a autoridade do amo e afrouxar o zelo do vaqueiro”.
Enganado Pelas Poucas Letras
Outros problemas apontados nos textos dizem respeito às divisões dos bezerros nascidos.
Quando chegavam os tempos da “ferra” e das “partilhas”, quase sempre realizadas nos mesmos períodos das vaquejadas, o vaqueiro apresentava ao patrão, ou ao seu representante, os bezerros nascidos naquele ano. Estes animais eram divididos, segundo o sexo, em “linhas”, ou lotes. Começava então as “ferragens” de uma das “linhas” e, ferrados três bezerros para o patrão, ferrava-se um quarto animal para o vaqueiro. Isso seguia até esgota-se aquele lote e assim procediam com lotes subsequentes.
Acontecia que muitos lotes não eram múltiplos de 4 e ocorriam as “sobras”. E aí começavam os problemas!
Havia patrões que levavam em conta nas partilhas do ano seguinte os restos que foram indivisíveis por 4. Já outros reuniam as sobras de cada lote e realizavam a partilha sem levar em conta “as sobras das sobras”.
Mas muitos patrões desprezavam em proveito próprio os restos excedentes e, fazendo uma partilha desigual, argumentavam para o vaqueiro que seria “impossível tirar-se a 4ª parte de 1, de 2, ou de 3 unidades sem frações”. Vaqueiros com mais iniciativa e algum conhecimento argumentavam com os patrões que, reduzidos os bezerros ao valor monetário, estes poderiam lhes pagar em dinheiro vivo a 4ª parte que lhes era de direito.
Mas os cronistas apontam que a maioria dos vaqueiros aceitavam estes acordos espúrios por estarem presos aos seus arraigados e seculares códigos de condutas diante dos patrões, ou por puro desconhecimento aritmético. Muitos baixavam a cabeça por precisarem do emprego. E a dispensa de um vaqueiro por um fazendeiro era algo tão importante que poderia se transformar até em notícia de jornal, conforme vemos acima.
Para o caso da divisão da produção de cavalos e mures utilizava-se os mesmos métodos.
Sobre isso um cronista trouxe um caso específico, que mostra como aconteciam naqueles dias algumas relações de ganhos e perdas entre patrões e vaqueiros.
Certo vaqueiro cuidava de seis éguas e esperava ganhar um quarto da produção. Ocorre que no primeiro ano de trato dos animais as éguas só pariram três potrinhos e o patrão, que se regia pelo sistema que um quarto só se poderia tirar de quatro, não deu nada ao seu vaqueiro. No ano seguinte repete-se a mesma situação. No terceiro ano as éguas deram cinco crias e o patrão só lhe deu um animal e nada mais.
Enfim, foram três anos de trabalho pesado, cuidando de onze potros e recebendo como paga apenas um animal com meses de vida. Quando havia no lote animais com dois ou três anos.
Conclusão
Muito do que acontecia com os vaqueiros potiguares na década de 1890, acontecia com outros vaqueiros em toda a região que depois seria conhecida como Nordeste do Brasil.
Posso até está equivocado, mas na minha visão atualmente poucos são os vaqueiros potiguares que envergam a tradicional roupa de couro.
Apesar da força da vaquejada moderna no Rio Grande do Norte, pouco são os locais onde existe a prática da pega do boi tradicional.
Na visão do autor deste artigo, a necessidade de utilizar as tradicionais roupas de couro é pequena no Rio Grande do Norte devido ao intenso desmatamento do sertão aqui praticado, com casos inclusive de acentuada desertificação. Isso com certeza é um fator para o desaparecimento em terras potiguares de um dos maiores símbolos da tradição nordestina.
Cortez Pereira foi governador nomeado (regime
militar) do Rio Grande do norte, na década de setenta. Competente, sonhador, pensador. Cortez
implantou no estado projetos ousados como, por exemplo, Projeto Serra do Mel. "uma
proposta de reforma agrária baseada na exploração econômica do caju". Pois bem. Certa vez, discursando num simpósio realizado na Serra do Mel proferiu a sua
célebre frase: "Se unidos somos fracos, desunidos não seremos nada". Certo
colono atento soltou essa para um amigo que ouvia também atentamente aquele brilhante
orador, dizendo: "Esse homem sabe de tudo. Sabe até que estou fraco. Pois ontem eu não
jantei, não tomei café hoje, não vou almoçar porque Jantar lá em casa, nem
pensar! http://estoriasdapoliticapotiguar.blogspot.com.br/
O futebol amador ganha uma nova competição e a capital potiguar mais um torneio a nível nacional no currículo. Trata-se da I Supercopa Natal de Futebol Sub-17, apoiada pela Prefeitura do Natal, por intermédio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEL), de 10 a 15 de agosto com jogos nos principais campos da cidade.
Com a participação de 16 equipes o certame será disputado por atletas nascidos entre 1998 e 1999, das equipes do Palmeiras (SP), América (RN), IDFH (RN), Seleção Natal (RN), Santa Cruz (PE), Santa Cruz (DS), Águia (RN), DidiGol (RN), ABC (RN), Caicó (RN), CRA (PB), Porto (PE), Santa Cruz (RN), Palmeira (RN), Salvador (BA) e Vitória (BA), que é o atual campeão brasileiro sub-17.
“A ideia da Supercopa é trazer equipes de fora para uma troca de experiências com os times daqui, além de fortalecer o trabalho junto ao futebol amador da cidade, que já vem sendo desenvolvido com as copas sub15, sub17 e dos campeões”, destaca o titular da SEL, Eduardo Machado.
As partidas acontecerão nos estádios Pascoal de Lima em Cidade da Esperança, Osman Camilo em Dix-Sept Rosado e Sesi Clube e contam com a parceria do Futebol Show Eventos, que presta consultoria para grandes competições como a Salvador Cup e Copa 2 de julho, entre outras.
A solenidade de abertura I Supercopa Natal de Futebol Sub-17 acontece na próxima segunda-feira (10), às 17h30, no Paradise Ponta Negra Flat. Na ocasião serão distribuídos os ternos que as equipes usarão ao longo do torneio, que também conta com o apoio da Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), Polícia Militar, Paradise Ponta Negra Flat, Physicus, Sesi Clube, Universidade Potiguar e IFRN.
Primeira rodada Pelo grupo A, no dia 10, o América (RN) encara a Seleção Natal às 8h, no Sesi Clube. Também no dia 10, pela mesma chave, Palmeiras (SP) e IDFH jogam no mesmo campo.
Dando sequência a rodada do dia 10, o estádio Pascoal de Lima recebe os jogos entre Santa Cruz (PE) e DidiGol, às 8h, e Santa Cruz (DS) x Águia (RN), às 10h. Todos válidos pelo grupo B.
No grupo C, o Sesi recebe às 10h o duelo entre Vitória (BA) e CRA (PB), enquanto que no Pascoal de Lima rola a bola para ABC (RN) x Caicó (RN), às 15h.
Fechando a rodada de estreia, o Nazarenão em Goianinha será palco dos jogos entre Porto (PE) e Salvador (BA), às 8h, e Palmeira x Santa Cruz (RN), às 10h. Os confrontos são válidos pelo grupo D da competição.
Fonte: Assecom
domingo, 9 de agosto de 2015
Hei de sempre na dor desta ferida
Cantar as dores que traduz o mundo.
- A minha dor de calar bem fundo
Pelo seio de lágrima da vida.
João Lins Caldas (1888 - 1967).
Para registrar sobre um livrinho intitulado Tiradas e Boutades do Povo Assuense do pesquisador Fernando Caldas. Diário de Natal, terça feira, 5 de Agosto de 1997.