quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Rota Intertv

O pessoal do Pataxó pediu tanto pro Rota ir até lá... só chegando lá entendemos o porque: é lindo demais! #rotaintertv #fãdorota #riograndedonorte #intertvrn #profilmeshd

CARTA ABERTA ao presidente do Tribunal de Justiça do RN, Cláudio Santo

Professora do Departamento de História do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão - Assu





Caro senhor Cláudio Santos. Sua fala em defesa da PRIVATIZAÇÃO de uma UNIVERSIDADE PÚBLICA que presta relevantes serviços ao desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte como a #UERN só me pode fazer crer que se trata, primeiramente de um preconceito de classe, pois a UERN forma filhos e filhas da classe trabalhadora do RN. 
 Mas não é qualquer classe trabalhadora, é notadamente, àquela que vive no interior do Estado, no seu sertão, no semi-árido do alto Oeste, do Seridó, do vale do Assu, que não mora em Natal nem desfruta das benesses do capital na via costeira ou na zona sul de Natal. E é aí que se inscreve a segunda dimensão do preconceito: o geográfico. Muitos de nós professores/as e alunos/as da UERN somos filhos e filhas de operários/as e trabalhadores/as do campo, uma parcela da população em função da qual a grande mídia desse país e deste estado não sai em defesa. E quando o senhor, na condição de presidente do Tribunal de Justiça do RN, em entrevista, aponta a privatização da UERN como uma forma de reestruturar as finanças do Estado, fica claro que fala a partir do seu lugar social, colocando-se como representante de uma visão elitista da educação, a partir da qual estuda quem pode pagar e o custo de um curso de graduação não se resume ao valor de uma mensalidade. Certamente que o senhor pode pagar esse custo para seus filhos ou filhas, mas infelizmente meus alunos e alunas não tiveram a sorte de nascerem filhos/as de juízes desembargadores. E diferentemente do senhor que tem salário bruto acima de 40 mil reais por mês, a imensa maioria da população de nosso Estado é pobre, e negar-lhe a UERN é reforçar o abismo da desigualdade social no RN. Como professora, o convido a conhecer nossos/as alunos/as e suas histórias de vida. Venha a Assu, onde sou professora, vamos conversar com as pessoas, vá a Patu, Pau dos Ferros, Caicó, converse com a população da Zona Norte de Natal, pois é, a zona norte também faz parte da cidade e do Estado.
O Brasil e o Rio Grande do Norte precisam avançar na defesa e promoção da educação pública, gratuita e de qualidade, e nenhum cidadão ou cidadã bem intencionado pode defender o fechamento de instituições de ensino. Precisamos defender, trabalhar e lutar pela ampliação da quantidade e da qualidade destas instituições. 
Por último, gostaria de lembrar-lhe, caro desembargador, existe um mundo e um Rio Grande do Norte para além das paredes luxuosas e cheias de obra de arte dos tribunais, existe um RN que viaja de pau de arara, pega carona, come poeira, mas não deixa de ir para aula na UERN, é por esta parcela grandessíssima da população do Estado que sugiro que o senhor possa reavaliar seu ponto de vista e retratar-se com a população do Rio Grande do Norte. É por ela também que sigo minha luta cotidiana pela UERN e pelo direito de meus alunos e alunas terem uma formação de qualidade com desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, mesmo sem tantos auxílios no meu salário entrego minha vida à minha profissão, pois julgo que através dela estarei semeando um mundo novo. 
 

Paz e bem.
 

Andreza de Oliveira Andrade  Professora do Departamento de História do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão - Assu
 Professora do Departamento de História do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão - Assu

Do blog: http://josimarribeirosilva.blogspot.com.br
"Antigas imagens em Cartões Postais".
Cartão postal com vista para o edifício Fernando Costa.
Esse prédio, localizado na esplanada do Cais do Porto e levantado por ordem do governo federal, foi inaugurado em 13 de novembro de 1940.
Ele havia sido construído para servir de sede as repartições do Ministério da Agricultura com base em Natal.

A escolha pelo dia da inauguração foi uma homenagem ao 3º ano da gestão do titular da Pasta da Agricultura. O nome dado ao prédio se deu da homenagem ao então Ministro da Agricultura, o Sr. Fernando Costa.

A imprensa noticiou que a construção, localizada ao lado do prédio dos Correios e Telégrafos e em frente ao Cais do Porto, foi o primeiro no gênero construído no país.


O prédio servia ainda de estação meteorológica, pois tinha em sua parte superior equipamentos instalados para o serviço meteorológico. Até então o local onde eram recolhidos os dados para análise do tempo ficava a poucos metros desse edifício. Essa outra Estação era o Posto Meteorológico Pereira Reis, na esquina da rua Silva Jardim, em frente ao prédio da Alfândega.



No início da década de 40 era nesse local, em frente ao edifício Fernando Costa, o final do trajeto do bonde na linha para o Porto. Até por volta de 1938, o ponto de partidas e paradas dos "tramways" da Força e Luz era no final dessa avenida, em frente ao Armazém nº 02 do Cais do Porto

Fotógrafo: Grevy

Ano: Final dos anos 40

ENGRENAGEM ENFERRUJADA

Se o furor em defesa da vaquejada fosse aplicado na transposição do Rio São Francisco, a obra estaria pronta desde a República Velha. Transposição e outras grandes obras estruturantes.
O pior do Nordeste ainda é a sua representação política. Aliás, a Revolução de 30 ainda não deu o ar de sua graça nesta terra desgraçada.
A República Velha é aqui.

[Carlos Linneu, 'Portal No Ar']

Da linha do tempo/facebook de Paulo Sergio Martins

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Spray para impotência sexual


Existe vacina para o câncer de próstata?

 

No decorrer da história, a ciência médica avançou bastante e foi capaz de desenvolver várias vacinas para prevenir, de maneira eficaz, diferentes tipos de doenças, é o caso da vacina contra o sarampo (1953) e da vacina contra a poliomielite (1954).
Pessoas no mundo inteiro sonham com o dia em que será desenvolvida uma vacina contra o câncer e várias pesquisas já foram iniciadas nesse sentido, algumas bem sucedidas, outras nem tanto.
Nos últimos tempos, dentro da comunidade médica e na sociedade em geral, tem havido rumores sobre uma vacina para o câncer de próstata, mas será que essa vacina realmente existe ou não passa de boato? E se ela existe, será que ela previne ou apenas trata o câncer? Continue lendo o nosso artigo e descubra!

Reportagem sobre o Spray do Homem
Reportagem sobre o Spray do Homem

O que é o câncer de próstata?

Antes de falarmos sobre a possível vacina, que tal conhecer um pouco mais sobre o câncer de próstata? Todo homem possui uma glândula localizada na parte inferior do abdômen. Essa glândula, chamada próstata, é responsável por parte da produção do sêmen liberado no ato sexual. Vale destacar que muitos homens no mundo sofrem com o câncer de próstata e, no Brasil, atualmente ele é o segundo mais frequente em indivíduos do sexo masculino.

A maior parte dos acometidos por esse tipo de câncer são pessoas acima dos 65 anos, entretanto, ele pode surgir em homens mais jovens. Trata-se de um sério problema de saúde, porém, plenamente passível de tratamento.

Afinal de contas, existe ou não existe vacina para o câncer de próstata?

Em 2010 o Brasil desenvolveu uma vacina que, até então, tem apresentando bons resultados no combate ao câncer de próstata e pode vir a ser uma grande aliada da saúde masculina. A pesquisa e desenvolvimento da vacina foram conduzidos no Rio Grande do Sul e a vacina já foi testada em humanos e a resposta foi bastante eficaz, superior até do que uma medicação usada no tratamento desse tipo de câncer nos Estados Unidos.
Segundo os resultados, houve a redução da doença, além da diminuição da mortalidade por causa do câncer de próstata.

Como funciona a vacina para o câncer de próstata?

A vacina estimula o sistema imunológico, ajuda a identificar e a eliminar as células cancerígenas. Para a elaboração da vacina, os pesquisadores utilizam células do tumor do paciente. Depois de pronta e aplicada, a medicação faz com que o organismo entenda que as células tumorais, na verdade, são intrusas que não deveriam estar naquele corpo. A partir disso, o organismo inicia o combate e eliminação do câncer. É uma vacina de tratamento e não de prevenção.

Quais são as perspectivas para o futuro da vacina para o câncer de próstata?

Essa revolução no tratamento do câncer de próstata ainda terá os estudos aprofundados e deverá ser lançada nos próximos anos, mas as expectativas dos cientistas são de que, com base nessa vacina, tratamentos para outros tipos de câncer (câncer de mama, melanoma, câncer de intestino, câncer de pâncreas, etc)  sejam desenvolvidos.

E aí, você gostou do nosso artigo sobre o câncer de próstata e a vacina? Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Comente!

Fonte: Blog Andrologia
Dr. Luis Henrique L. Pereira
 
Cheiro de Alecrim
"E se acaso eu me desviar dos teus caminhos,eu te peço Senhor,busque-me outra vez."

Wanderly Frota

Entenda o que é Sesamoidite – Uso de Salto Alto Exige Atenção

Entenda o que é Sesamoidite - Uso de Salto Alto Exige Atenção

 

 
 
Um boletim médico divulgado na última segunda-feira confirmou que a apresentadora Xuxa precisa se afastar da televisão para tratar uma doença que atinge o seu pé esquerdo, a sesamoidite, causada principalmente pelo uso prolongado de sapatos de salto alto. A recuperação, que será de no mínimo seis meses, inclui repouso e interdição do calçado.

O caso de Xuxa chama a atenção para um fato muitas vezes ignorado pelas mulheres: os prejuízos do salto alto à saúde. Os potenciais danos vão dos pés à coluna, passando pela panturrilha e joelhos. Optar por modelos mais confortáveis e manter um bom alongamento são formas de evitar ou atenuar problemas sem abdicar do salto alto.

Um dos motivos pelos quais esse calçado ameaça a saúde é o fato de ele mudar o centro de gravidade do corpo. O peso de uma pessoa se concentra na parte de trás do pé. Com o salto alto, essa carga é transferida para a frente. Quanto maior a inclinação do pé sobre o sapato, maior o dano. Como forma de compensar esse desequilíbrio, joelhos e colunas ficam sobrecarregados, havendo um risco de desgaste da cartilagem nessas regiões.

Doença de Xuxa – A sobrecarga causada pelo salto alto pode desencadear sesamoidite, a doença de Xuxa, que é uma inflamação nos sesamoides, dois ossos localizados na sola de cada pé, próximos ao dedão. “Esses ossos, com cerca de 1 centímetro de diâmetro cada um, acabam tendo de trabalhar sob uma pressão muito maior do que aguentam“, diz Marcos Sakaki, ortopedista especialista em pés do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP.

Os sintomas da sesamoidite incluem dores na sola e na dianteira do pé, além de formação de calos e inchaço na área. Fases avançadas da doença podem levar à necrose do sesamoides – ou seja, o osso morre por falta de circulação sanguínea. De acordo com Sakaki, se não houve necrose, é possível reverter a doença. Os tratamentos iniciais consistem em abordagens que protegem o pé, diminuindo a pressão sobre eles. Isso pode ser feito com a suspensão do salto alto, o uso de botas ortopédicas que imobilizem os pés ou de tipos específicos de palmilha. Se os resultados não forem positivos, ou se houver necrose dos ossos, recomenda-se a cirurgia.

Outro problema provocado pelo uso de salto alto é o encurtamento da musculatura posterior das pernas. Uma pessoa com o problema pode sentir dores ao andar descalça ou usar um sapato baixo, já que o músculo da perna terá de esticar muito. “Isso gera um desequilíbrio e aumenta as chances de tendinite do tendão de Aquiles”, diz o ortopedista Fabiano Nunes Filho, do Hospital Beneficência Portuguesa. Segundo o médico, fazer alongamentos pode aliviar a dor causada por esse encurtamento da musculatura e evitar lesões. O ortopedista lembra que sapatos de salto alto e modelo bico fino elevam o risco de joanetes e deformidade dos dedos.

Cautela — Nem todas as mulheres que usam sapatos de salto alto terão sesamoidite ou outro problema relacionado ao calçado, mas tomar providências para evitar essas complicações é recomendado para todas. A forma mais eficaz de prevenir dores e lesões causadas pelo salto alto é, obviamente, deixar de usá-los. Outra maneira é usar saltos de até 3 centímetros, evitar saltos muito finos e optar por modelos em que o pé não fique tão inclinado, como plataformas e anabela.

Um ortopedista nunca inventaria o salto alto“, diz Sakaki. “Mas as mulheres podem usá-lo desde que estejam atentas ao seu corpo. Se sentir dores, é hora de deixá-los de lado.” Segundo Nunes Filho, mulheres que precisam trabalhar de salto alto podem minimizar os prejuízos alongando a perna e ficando descalças sempre que possível, como quando estão sentadas.

Salto Agulha

A área de apoio dos calcanhares é muito pequena, o que provoca desequilíbrio e pode levar à torção dos pés e queda. Além disso, o peso do corpo, que deveria se concentrar na traseira dos pés, é transferida para a frente, elevando o risco de sesamoidite e de lesões nos joelhos e na coluna. As chances desses problemas são mais elevadas quanto maior for o salto. Além disso, saltos muito altos podem levar ao encurtamento da musculatura posterior das pernas e problemas como tendinite no tendão de Aquiles.


Salto alto e bico fino

Esse modelo, além de apresentar todos os riscos de um salto alto – como lesão nos pés, joelhos e coluna —, também pode provocar outros problemas relacionados ao bico fino. Com os pés pressionados pelo calçado, uma pessoa pode ter joanetes e deformações nos dedos, que entortam.

Plataforma

O salto está presente em todo o solado deste sapato, de modo que a inclinação dos pés não é tão grande — e a sobrecarga na parte da frente do pé, pequena. Por esse motivo, esse tipo de salto apresenta um menor risco de lesões como a sesamoidite, de dores e problemas nos joelhos e coluna, além de tendinite no tendão de Aquiles. O salto plataforma também é mais estável do que um salto fino. Ele dá mais estabilidade e diminui – mas não elimina – as chances de torção ou de queda.

Anabela

Assim como a plataforma, esse tipo de sapato também dá mais estabilidade porque a área de apoio é maior, o que reduz o risco de torção ou de quedas. No entanto, a frente da planta do pé fica mais perto do chão, o que aumenta a sobrecarga nessa região e eleva o risco de lesões como sesamoidite e problemas no joelho e na coluna.

Salto quadrado

Embora o salto não esteja presente em todo o solado, ele dá certa estabilidade, pois a área de apoio dos calcanhares é maior do que a de um salto fino. Isso diminui o risco de desequilíbrio, torção dos pés e queda. A intensidade da sobrecarga do peso do corpo sobre a parte da frente dos pés, joelhos e coluna dependerá da altura do salto: quanto maior, mais intenso o dano.

Sapatos sem salto

Sapatos completamente planos — as chamadas rasteirinhas — e sem nenhum tipo de amortecimento também podem ser prejudiciais em alguns casos. Algumas pessoas apresentam um encurtamento da musculatura anterior das pernas, principalmente mulheres que usaram muito salto alto ou que cresceram rápido, fazendo com que o músculo não acompanhasse o crescimento dos ossos. Nesses casos, andar descalço ou usar sapatos sem salto faz com que a musculatura da perna estique muito, causando dores e aumentando o risco de problemas como tendinite no tendão de Aquiles. Por isso, recomenda-se que essas pessoas usem saltos pequenos, de preferência até 3 centímetros de altura, que também podem ajudar a atenuar dores de mulheres que sofrem com varizes, segundo Pedro Pablo Komlós, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

Sesamoidite e Osteonecrose do Sesamoide

Sesamoides são dois pequenos osso localizados na parte da frente dos pés, logo abaixo da cabeça do primeiro metatarso:
função dos sesamóides é a distribuição adequada do peso sob a região quando pisamos e também funcionam como roldanas que transmitem a força exercida pelo tendão flexor ao dedão (hálux) ao caminharmos.

O que é sesamoidite?

É a inflamação que acomete os ossos sesamóides.

Sesamoidite – Sintomas

A quadro clínico clássico é a dor intensa sob os sesamoides durante o caminhar. A dor é exacerbada ao se caminhar descalço, com sapatos de solado muito rígido e piora com o uso de sapatos de salto alto. É muito frequente entre as mulheres, exatamente por causa dos tipos de calçado utilizados.

Sesamoidite – Causas

A principal causa da sesamoidite é o uso de calçados com salto alto mas, também pode ser causada por trauma local, atividades físicas (corrida, futebol, esporte de salto, etc) e pode estar associada à presença de pé cavo.

Sesamoidite – Tratamento

O tratamento inicial é feito com a adaptação dos calçados, medicação anti-inflamatória, restrição para atividades físicas de impacto e fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de imobilizações para o pé e uso de muletas. A melhora completa do quadro dificilmente ocorre com menos de 90 dias de tratamento.

Nas sesamoidites que seguem sem o tratamento adequado por tempo prolongado, pode surgir uma grave complicação chamada de Osteonecrose do sesamoide, situação onde a sobrecarga e inflamação crônicas acarretam prejuízo à circulação sanguínea dentro do osso sesamoide, levando à morte óssea (osteonecrose).

Osteonecrose do Sesamoide

Infelizmente, esta é uma situação grave para o osso sesamoide. Em geral, é um quadro irreversível que leva à fratura e fragmentação completa do osso. O quadro causa dor importante e muito incapacitante mesmo para as atividades simples do dia a dia. A tratamento definitivo é a cirurgia para a retirada do osso sesamoide necrótico (sesamoidectomia). É um procedimento cirúrgico simples e com bom índice de sucesso. A recuperação pós-operatória leva aproximadamente 2 meses.
Qualquer mulher pode ter independente da idade ou tem algum fator genético, idade ou qualidade de vida que influencia?

 Está ligado a qualidade de vida e qualquer mulher pode ter. Em determinados casos, está associado a mulheres com joanetes – que são desvios no dedão do pé. Quando há esses desvios, o dedão perde a capacidade de absorver a carga de forma adequada, então os outros dedos e os sesamoides tendem a receber uma sobrecarga maior.

Os saltos são os únicos culpados pelo seu aparecimento ou existem outros fatores?
Não, dançarinos e corredores estão propensos a ter sesamoidite, pois são pessoas que usam muito essa região do pé. O sapato de bico fino também contribui para o aparecimento da doença, pois comprime os dedos e descarrega o peso em uma região muito pequena.

Existem mulheres que precisam usar sapatos de salto no trabalho. Qual dica ou exemplo elas poderiam seguir para evitar esta doença?

 Umas das dicas e tentar usar o sapato com salto um pouco mais baixo, ou aqueles em que há salto na parte da frente e de atrás. Esses calçados dividem a sobrecarga e fica um desnível menor entre a parte posterior e anterior do pé. Também são recomendados os sapatos com o bico mais arredondado – para acomodar melhor o pé.

Há alguma forma das mulheres continuarem usando salto sem correrem o risco de sofrerem alguma lesão ou desenvolverem uma doença? O que é o ideal?

O melhor calçado é o tênis, pois tem um leve salto e é arredondado.

Só o fato de usar o salto causa problemas?

 Não, tem o sedentarismo e uma série de fatores, como a postura. Chinelos e rasteiras são tão ruins para a coluna e os quadris quanto o salto alto, pois você diminui o apoio do meio do pé.

As mulheres que usam salto sofrem muitos riscos? Quais? Apenas a sesamoidite ou existem outros até mais graves?

 O equilibro do corpo começa no pé, se tem alguma alteração nesse membro há a sobrecarrega nos tornozelo, nos joelhos e na coluna vertebral. Quando você usa salto, você altera o alinhamento da coluna vertebral. Para a mulher não cair, ela aumenta a lordose dela, o que causa uma hiperlordose, isso leva ao estiramento muscular e sobrecarga nas estruturas da coluna e nessa região.
 Fontes:

Dr. Andre Donato: Sesamoidite e Osteonecrose do SesamóideUol: Entenda o que é a sesamoidite, doença no pé que fez Xuxa se afastar da TV

 

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Espírito assiste ao PRÓPRIO ENTERRO e faz revelações importantes : NÃO É como as pessoas imaginam ! Psicografia de Chico Xavier

Postado por ana maria teodoro massuci

 http://www.espiritbook.com.br



Frederico Figner, que no livro Voltei adotou o pseudônimo de “irmão Jacob”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, foi diretor da Federação Espírita Brasileira e espírita atuante, prometeu escrever do além tão logo lá chegasse. Quando encarnado, acreditava que a morte era uma mera libertação do espírito e que seguiria para as esferas de julgamento de onde voltaria a reencarnar, caso não se transferisse aos Mundos Felizes. Mas, conforme seu depoimento, o que aconteceu após a sua desencarnação não foi bem assim.

Deixou-nos um alerta. "Não se acreditem quitados com a Lei, atendendo pequeninos deveres de solidariedade humana."

Quando ainda doente no mundo espiritual, pediu para escrever sobre o que acontece após morte. Recebeu permissão, mas encontrou dificuldades fluídicas. Ofendeu-se quando foi impedido de se comunicar.

Irmão Andrade, seu guia espiritual, ajudou na sua desencarnação. Ele sentiu dois corações batendo. A visão alterava-se. Sentia-se dentro de um nevoeiro enquanto recebia passes. A consciência examinava acertos e desacertos da vida, buscando justificativas para atenuar as faltas cometidas.

De repente, viu-se à frente de tudo que idealizou e realizou na vida. As ideias mais insignificantes e os mínimos atos desfilavam em uma velocidade vertiginosa. Tentou orar, mas não teve coordenação mental. Chorou quando viu o vulto da filha Marta aconselhando-o a descansar.

PRECISARIA DE MAIS TEMPO PARA O DESLIGAMENTO TOTAL

Durante o transe, amparado por sua filha Marta, tentou falar e se mexer, mas os músculos não obedeceram. Viu-se em duplicata, com fio prateado ligando-o ao corpo físico. Precisaria de mais tempo para o desligamento total.

Sua capacidade visual melhorou e divisou duas figuras ao lado da filha Marta: Bezerra de Menezes e o irmão Andrade. Tentou cumprimentá-los, mas não conseguiu se erguer. Continuava imantado aos seus objetos pessoais. Precisava sair daquele ambiente para se equilibrar.

Foi levado para perto do mar para renovar as forças. As dores desapareceram. Descansou. Teve a sensação de haver rejuvenescido e notou que estava com trajes impróprios, na ilusão de encontrar alguém encarnado.

Na volta para casa, vestiu um terno cinza. Uma senhora encarnada que caminhava em direção a eles passou sem que nada ocorresse de ambos os lados. Recomposto da surpresa foi informado que estão em dimensões diferentes. No velório, projeções mentais dos presentes provocam-lhe mal-estar e angústia.

No velório, Jacob analisou as dificuldades e as lutas de um "morto" que não se preparou. Os comentários divergentes a seu respeito provocaram-lhe perturbações passageiras. Continuava ligado ao corpo. Bezerra esclareceu que não é possível libertar os encarnados rapidamente, depende da vida mental e dos ideais ligados à vida terrestre.

A Conversação. Jacob melhorou e se aproximou de amigos encarnados, mas não do corpo, conforme orientação recebida. Percebeu entidades menos simpáticas e foi impedido de responder. Decepcionou-se com comentários de amigos encarnados sobre as despesas do enterro. Não conseguiu suportar estes dardos mentais.

ENTERROS MUITO CONCORRIDOS

Viu círculos de luz num dos carros, e percebeu orações a seu favor, e alegrou-se. Assistiu de longe, pois Bezerra informou que enterros muito concorridos impõem grande perturbações à alma. Descobriu que quem não renunciou aos hábitos e sentidos do corpo demora para se desprender.

Entre companheiros. Finalmente liberto do corpo, Jacob visitou seu lar e seu núcleo de trabalho. Abraçou amigos e seguiu em direção à praia para se reunir com outros espíritos recém-desencarnados. Durante o trajeto, ficou preocupado por não lembrar de vidas passadas e por não saber onde iria morar. Sua filha garantiu que tudo seria solucionado pouco a pouco.

Minutos depois, respeitável senhora chegou acompanhada de benfeitores e saudou a todos. Jacob viu uma luz irradiando de seu tórax e sentiu inveja. Marta o repreendeu. Bezerra fez uma preleção informando que aqueles que não tiverem serenidade terão dificuldades no caminho que será percorrido até a colônia espiritual.

COMO DEVEMOS PARTICIPAR DE UM VELÓRIO

Como se trata de um evento muito delicado para o desencarnante, gostaríamos de relacionar alguns comportamentos para todos aqueles que se dirigirem a um velório:

- Orar com sinceridade em favor do desencarnante e de sua família, compreendendo que mais cedo ou mais tarde chegará a nossa hora e que, então, constataremos o gigantesco valor da prece a nós dirigida em situações como a desencarnação;

- Esforçar-se para não lembrar episódios infelizes envolvendo o desencarnante, compreendendo que todo pensamento tem elevada repercussão espiritual;

- Estar sempre disponível para o chamado “atendimento fraterno” com os irmãos presentes, mas não esquecer que o velório não é uma situação adequada a debates de natureza filosófico-religiosa;

- Respeitar a religião de todos os presentes e os cultos correspondentes a essas crenças, buscando contribuir efetivamente para a psicosfera de solidariedade do ambiente mesmo que em silêncio;

- Não perder o foco do objetivo maior da presença no velório, que é o auxílio espiritual ao desencarnante e aos familiares, assim como aos Espíritos desencarnados que estejam no local necessitando de auxílio através da oração para contribuir no desligamento do desencarnante;

- Se convidado a enunciar prece ou algumas palavras de homenagem ao desencarnante, tomar o cuidado de manter sempre a brevidade, a objetividade e o otimismo, evitando quaisquer imagens negativas que possam ser sugeridas por nossas palavras em relação aos irmãos presentes, sejam eles encarnados ou desencarnados;

- Aproveitar a ocasião para refletir sobre a impermanência de todas as situações materiais da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo que ainda nos resta no corpo físico.

OS ESPÍRITOS NÃO FICAM NAS SEPULTURAS

Como se sabe, a visita às sepulturas apenas expressa que lembramos do amado ausente. Mas não é o lugar, objetos, flores e velas que realmente importam. O que importa é a intenção, a lembrança sincera, o amor e a oração. Túmulos suntuosos não importam e não fazem diferença para quem parte.

No programa Debate na Rio, que apresento na Rádio Rio de Janeiro, um ouvinte perguntou onde ele poderia orar no dia 2 de novembro pela alma de um amigo que foi cremado, e as cinzas jogadas no mar. Eu respondi que ele poderia orar de um leito de hospital, no templo religioso, em casa ou na prisão, pois não é preciso ir ao cemitério para orar pelo falecido. Os espíritos desencarnados não ficam nos túmulos presos aos despojos mortais. Eles continuam vivendo perto de nós ou nas Colônias Espirituais, como “Nosso Lar”, mostrada em filme.

Podemos, portanto, orar pelos espíritos, onde estivermos. O lugar não importa, desde que a prece seja sincera. Da mesma forma que ligamos pelo celular para alguém que mora em outro país, podemos também orar de qualquer lugar para os entes queridos que vivem na pátria espiritual, usando o “celular” do pensamento. Quando oramos, a força do pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, indo ao encontro do espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.

Porém, o que importa é orarmos com sinceridade em benefício deles; afinal, se os nossos parentes e amigos já são felizes, as nossas preces aumentarão ainda mais essa felicidade. Por sua vez, caso estejam sofrendo, como os espíritos dos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos. Isso acontece quando oramos; a força do nosso pensamento emite um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, que segue em direção ao espírito para o qual rogamos as bênçãos de Deus.

FALAR COM OS DESENCARNADOS PELA ORAÇÃO

Quando sentimos saudade dos parentes ou dos amigos que estão vivendo muito distantes de nós, simplesmente telefonamos para eles, matando a saudade. Assim acontece, também, quando sentimos falta dos entes queridos que partiram para o mundo espiritual, e falamos com eles através da oração. Para tanto, usamos o “celular” do nosso pensamento, pois ao orarmos, emitimos um fio luminoso que é impulsionado pelo sentimento de amor, que vai em direção a esses espíritos que continuamos amando e que continuam a nos amar. Pelo “celular” do nosso pensamento, podemos ligar para eles de qualquer lugar onde estejamos.

FRED FIGNER – IRMÃO JACOB DO LIVRO VOLTEI - PSICOGRAFADO POR CHICO XAVIER
FONTE: http://www.correioespirita.org.br/


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Rio Grande do Norte colhe primeira safra de uvas no semiárido

Produtores finalizaram a primeira colheita de uvas em escala comercial já realizada no Rio Grande do Norte

 24/10/2016 às 18:43

 
Produtor André Aleixo trocou a cultura de hortaliças pelo cultivo de uvas Itália
Moraes Neto

Produtor André Aleixo trocou a cultura de hortaliças pelo cultivo de uvas Itália

Por: Redação

O Rio Grande do Norte colheu em torno de 40 toneladas de uvas do tipo Itália nesta primeira safra, que finalizou neste mês. Trata-se de uma colheita inédita da fruta, que, até então, não havia sido cultivada em escala comercial no estado. Numa área de dois hectares da fazenda Quixaba, zona rural do município de Parazinho (a 116 quilômetros da capital Natal), foram colhidos os primeiros frutos de um projeto do Sebrae para incentivar a vitivinicultura em pleno semiárido potiguar. Em meio à paisagem seca da região, um verde exuberante surge, comprovando a viabilidade da produção de uvas no sistema irrigado numa área de baixa umidade e baixo índice pluviométrico.

Os responsáveis pelo feito são os produtores André Aleixo e o irmão, José Hipólito, que decidiram deixar de lado a plantação de pimentões e tomates, e, de forma pioneira, apostaram na cultura irrigada dessa variedade de uva, no começo do ano passado. Após 20 meses, toda a produção já foi comercializada internamente no Rio Grande do Norte, que apresenta uma alta demanda de consumo, já que a maior parte das uvas que abastecem o mercado potiguar vem de outros estados. As frutas foram todas vendidas em uma operação, que rendeu em torno de R$ 100 mil para os empreendedores, com um único distribuidor da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa).

A aceitação das primeiras uvas do RN foi imediata. A explicação está na qualidade dos frutos, que têm tamanhos praticamente uniformizados com cada cacho pesando em média 700 gramas. Mais que isso, as uvas potiguares chegam a atingir um brix, que é o grau de doçura medido na fruta, acima de 19°. Para se ter uma ideia de como a uva é doce, basta saber que o padrão de exportação para a uva Itália é de 15°, que é um alto teor de açúcar exigido pelo mercado internacional.

A plantação começou quando André Aleixo assistiu a um vídeo do projeto com as experiências bem sucedidas da fazenda modelo de Lagoinha, na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e procurou o Sebrae para implantação do parreiral, que durou seis meses. Através do programa Sebraetec, ele contou com consultorias e visitas técnicas a vinhedos na região do Vale do São Francisco, em Pernambuco, para consolidar o cultivo. Um investimento de aproximadamente R$ 250 mil.

 “A ideia veio porque, primeiro não existia experiências de plantação de variedades de uvas aqui no Rio Grande do Norte e segundo, o projeto da Ufersa dava garantia de que poderíamos plantar e, com assessoria, não ter problemas de comercialização”, explica André Aleixo, justificando também a cultura do pimentão e tomate, que acabavam não proporcionando muita lucratividade devido à fixação do preço e deflação no valor da caixa das hortaliças.

Por isso, o produtor foi em busca de uma iniciativa inovadora, sem concorrentes na região, cultivando produtos de excelência e proximidade do mercado consumidor. Essa foi a receita para garantir um preço bom para comercialização – cada quilo de uva foi vendido por R$ 2,50.  A plantação da uva ocorreu em blocos, de forma que a colheita é feita em etapas, chamadas de válvulas, e semanalmente. Do início de setembro à primeira quinzena de outubro, os trabalhadores da fazenda colheram de 4 mil a 6 mil quilos de uvas por semana.

“A região é propícia devido às baixas precipitações e umidade relativa do ar. Com o sistema irrigado, foi possível programar a colheita fora do período chuvoso, que é danoso para plantação vitícola”, explica o consultor Django Dantas. A estimativa é que a área plantada gere duas safras por ano, podendo ter um acréscimo de produtividade de 20% após três anos de desenvolvimento das videiras – o que daria com a área plantada atual de cerca de 100 toneladas por ano.

Mão de obra qualificada, um desafio

O principal gargalo para começar foi a dificuldade de acesso aos produtos para o cultivo, desde insumos até as mudas. “Esse problema já superamos. Agora, temos contatos diretos com os fornecedores. Já sabemos a logística necessária para que esses produtos cheguem aqui rapidamente”, afirma André Aleixo. Mas outro problema está relacionado à mão de obra qualificada para o manejo. “Estamos desenvolvendo essa mão de obra aqui. Regularmente, convidamos técnicos para repassar conhecimento ao pessoal. Tinha gente aqui que sequer tinha visto um pé de uva. Imagine trabalhar num cultura tão complexa, que é uva, de uma hora para outra sem conhecimento”.

Um dos beneficiados com essa capacitação prática é Raimundo Alves, estava acostumado com a plantação de hortaliças e de uma hora para outra se viu trabalhando no meio de um parreiral. “Quando começou, eu ficava imaginando que eles estavam dando um tiro no pé. Plantar uvas nesse sertão não pode dar certo. Mas agora vejo que estava totalmente errado”. Raimundo Alves está entre os dez trabalhadores encarregados da colheita na fazenda e que sabem técnicas de manejo, como contar a gemas para realizar a poda sistemática, fazer o amarrio dos galhos e rateio dos cachos, que é a retirada do excesso de bagas do cacho.

A aposta foi tão certeira que os planos dos empresários são expandir para cultura de uvas sem sementes. Uma outra área de dois hectares da fazenda, que tem cerca de 500 hectares, já está sendo preparada para essa finalidade. “O consumo de uvas sem sementes vem numa curva ascendente no Brasil. As técnicas de desenvolvimento de produtos têm elevado a produção. Como elas têm um preço diferenciado, não podemos afastar um investimento num futuro muito próximo”.

Projeto de Vitivinicultura

Os dirigentes do Sebrae no Rio Grande do Norte acompanharam a primeira colheita da uva e em Parazinho para constatar o andamento do projeto de Vitivinicultura, que vem sem implementado pela instituição com a colaboração de outros órgãos ligados à pesquisa científica e à cadeia produtiva da fruticultura.

“A qualidade da uva aqui plantada é uma prova da viabilidade desse projeto como alternativa a regiões que tem problemas com a falta de chuvas. Nossa intenção é fazer que o produtor enxergue novas oportunidades de negócios e que tenham valor agregado, como é o caso da uva”, explica a presidente do conselho deliberativo do Sebrae-RN, José Vieira, que foi participou da visita à fazenda Quixaba juntamente com os diretores superintendente, José Ferreira de Melo Neto, e técnico, João Hélio Cavalcanti.

O Projeto de Vitivinicultura também está incentivando o cultivo de uvas em outras regiões amparado em estudos da Ufersa, que demonstram a viabilidade da vitivinicultura no estado. A instituição tem cultivos experimentais de uvas em algumas localidades da região de Mossoró, como é o caso do experimento de Alagoinha e da Fazenda Experimental Rafael Fernandes. São vinhedos voltados para sucos. Em parceria com a Embrapa, estão sendo feitos estudos para avaliar a produção de vinhos no local, assim como em outras microrregiões da Bahia e Pernambuco.

Através de uma parceria entre o Sebrae, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e Ufersa, serão desenvolvidas culturas de uvas sem sementes na Chapada do Apodi com foco na exportação. Atualmente, os maiores compradores mundiais dessa fruta são Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido. Denominado Introdução de Cultivares de Videiras Apirênicas, o projeto vai estimular variedades, como as uvas Vitória e a Isis, sem sementes.

A proposta do projeto é incentivar mais produtores potiguares a entrar na viticultura, além de criar unidades de beneficiamento na cidade para processar a uva e gerar valor agregado, e aumentar o percentual de plantio na região. Atualmente, o Nordeste é responsável por 18,7% da produção nacional de uvas, ficando atrás apenas do Sul, que responde por 65% da produção do país.
http://agorarn.com.br

SÓCIO EFETIVO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE – UMA GRANDE HONRA!

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Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, fundado em 29 de março de 1902 – Fonte – ormuzsimonetti.blogspot.com
Autor – Rostand Medeiros

Recentemente eu recebi a informação que meu nome havia sido aprovado pelo Conselho de Admissão e Sindicância do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte-IHGRN e que no próximo dia 27 de outubro me tornarei sócio efetivo desta instituição, a mais antiga instituição cultural do Rio Grande do Norte.

Confesso que para mim foi uma grata surpresa essa indicação e só me trouxe alegrias.
Enfim eu frequento o nosso Instituto Histórico desde que me entendo por gente. Pois a lembrança mais antiga que tenho daquela casa é de ter sido levado pela mão da minha mãe, quando tinha sete anos de idade, para uma simples visita. Nunca esqueci o como fiquei fascinado com aquele ambiente, os livros nas prateleiras e os quadros pendurados com as imagens dos ilustres homens do passado.

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Foi lá que se formou em minha mente o gosto e o desejo de escrever sobre História, principalmente sobre a História da minha Terra e da minha Região.

Nesta casa, fundada em 29 de março de 1902, estão arquivados acervos documentais que guardam grande parte das fontes da história colonial, imperial e republicana do Rio Grande do Norte.

Neste local descobri muitos momentos fantásticos e saborosos da terra potiguar e das pessoas que no passado fizeram parte de sua História ao passar as páginas amareladas dos antigos jornais.

A importância desta instituição para a nossa gente é enorme e fico muito orgulhoso de ter o meu nome inscrito no seu quadro de sócios efetivos.

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Está naquele ambiente sempre foi para mim uma fonte de enorme prazer e satisfação e, tão importante quanto descobrir os interessantes caminhos de nossa História foi a grata satisfação dos muitos amigos que fiz nesta casa.

Perdi as contas de quantas vezes procurei a ajuda das amigas Antonieta Souza e Lúcia, duas abnegadas funcionárias da casa, sempre dispostas a ajudar os que ali buscam fontes históricas pra desenvolver milhares de pesquisas. Não me esqueço de Lucia Lima com seu amplo sorriso e alegria infinita, ou do sempre prestativo Manuel Bezerra, ou do grande José Maria Fernandes de Lima, o Zé Maria do computador, e todos aqueles que ali trabalham com dedicação e zelo.
IHGRN 1902
Convite para discussão dos estatutos do IHGRN em 1902, ano de sua criação.
Não posso olvidar a figura do nobre Professor Olavo Medeiros, grande pesquisador, autor de vários e importantes livros sobre Rio Grande do Norte e de sua gente. Como eram maravilhosos os papos que tivemos naquela valiosa casa da Rua da Conceição, nº 622.

Outra figura importante nas lembranças que tenho da minha passagem pelo Instituto Histórico é a do primo Antônio Luís de Medeiros, um dos maiores genealogistas potiguares, que me mostrou a importância daquela casa para a preservação da nossa memória.

Já ao dileto amigo Gutemberg Costa tenho o mais profundo agradecimento por ter tido a iniciativa de ter colocado meu nome junto ao Conselho de Admissão e Sindicância do IHGRN, uma instituição com 114 anos de atividade.

Ao presidente Ormuz Barbalho Simonetti, ao vice-presidente Roberto Lima e a Odúlio Botelho de Medeiros, membro da diretoria do IHGRN, tenho a certeza que sei que vou fazer valer esta indicação que tanto me honra, pois o respeito e devoção pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte eu já tenho de longa data.
 
 
As cadeiras (foto acima) pertenceram ao Cinema Rio Grande, Natal. Hoje se encontra no Salão Café, na avenida Duque de Caxias.
 



 
 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Aos 72, morre Carlos Alberto Torres, o maior dos capitães do futebol brasileiro

Lateral-direito levantou a taça do tricampeonato de 1970 pela seleção brasileira

Por
 
A braçadeira de capitão sempre lhe caiu bem. Porte esguio, olhar penetrante, personalidade marcante. Não tinha jogador que não ouvisse com atenção suas observações, seus conselhos ou, na pior das hipóteses, suas broncas. Nem Pelé escapava, e foram  muitas as vezes em que precisou até baixar a cabeça. E foi esse grande capitão que o futebol brasileiro e o mundo perderam nesta terça-feira, aos 72 anos. Morreu no Rio de Janeiro, vítima de enfarte fulminante, Carlos Alberto Torres, atualmente comentarista do SporTV. Nome e sobrenome de craque. O homem do tricampeonato mundial em 1970, que beijou e levantou a Taça Jules Rimet. Pai de Alexandre Torres, zagueiro que atuou no Fluminense e no Vasco.
O capitão do tri estava em casa quando passou mal, na Barra da Tijuca. Ainda foi levado para o Hospital Riomar, mas as tentativas de reanimá-lo foram em vão.
 

Seja como lateral-direito, onde começou na base do Fluminense, seja como zagueiro, Carlos Alberto sempre desfilou pelos gramados uma classe com a bola nos pés em que não ficava para trás nem para um astro do nível de Franz Beckenbauer. Santos, Botafogo, Flamengo e New York Cosmos tiveram em campo a sua classe. Era reverenciado no mundo todo pelo seu passado. Depois, como treinador, o Capita, como era carinhosamente chamado, teve como pontos altos a conquista do Campeonato Brasileiro de 1983, pelo Flamengo, da Copa Conmebol, em 1993, pelo Botafogo, e do Campeonato Carioca de 1984, pelo Fluminense.
carlos alberto torres taça copa do mundo tour (Foto: Gaspar Nobrega / Inovafoto Divulgação)No tour da Taça Fifa antes da Copa de 2014, realizada no Brasil, Carlos Alberto Torres repetiu o beijo que dera na Jules Rimet em 1970. Capitão ganhou títulos como jogador e técnico (Foto: Gaspar Nobrega / Inovafoto Divulgação)

Como jogador, Carlos Alberto conquistou uma penca de títulos. No Fluminense, clube de coração, onde começou a carreira, ganhou o Carioca em 1964, quando estourou, e depois, no seu retorno, os de 1975 e 1976, com a famosa Máquina montada pelo presidente eterno Francisco Horta. No Santos de Pelé, onde chegou em 1965, ainda garoto, e viveu o auge, atuando ao lado de craques como o próprio Rei do Futebol, Edu e Clodoaldo, companheiros de tricampeonato mundial, levou a Taça Brasil em 1965 e 1968, o Torneio Rio-São Paulo em 1966, a Recopa Sul-Americana em 1968 e muitos campeonatos paulistas - 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973.
Em sua breve passagem pelo Botafogo em 1971, emprestado pelo Santos, Carlos Alberto Torres não conquistou títulos mas teve também presença marcante, atuando ao lado de craques como Jairzinho, Paulo Cezar Caju e outros. Depois, voltou ao Peixe, ainda no mesmo ano, onde ficou até 1974. Retornou então ao Fluminense, onde viveu outro grande momento em sua carreira, com a Máquina de Rivellino, Paulo Cezar, Pintinho & Cia.
 


Saiu da Máquina em 1977 para atuar no Flamengo de Zico, onde também passou em branco mas viu começar ali aquela que seria a maior equipe rubro-negra da história. Depois, reviu Zico, Junior, Leandro e Adílio quando os comandou na conquista do Brasileiro de 1983.
O pouco tempo no Flamengo como jogador teve explicação. O New York Cosmos o queria. Já como zagueiro, Carlos Alberto foi para a equipe americana recém-montada para atuar com supercraques. O Cosmos ficou conhecido por reunir uma verdadeira seleção mundial, de Pelé a Franz Beckenbauer. E o Capita, por lá, foi campeão por quatro temporadas - 1977, 1978, 1980 e 1982. Levantar taça era com ele mesmo.
E quando, no estádio Azteca, levantou a Jules Rimet, a maior que conquistou, no tricampeonato de 1970, no México, Carlos Alberto eternizou não só o gesto, mas também uma geração fora de série. Zagallo sempre dizia que fora de campo era o comandante, mas, no gramado, era o seu capitão o porta-voz. O gol marcado pelo lateral-direito, o último na goleada por 4 a 1 sobre a Itália na grande final, sintetizou o que o então camisa 4 e toda aquela Seleção tinham de melhor. A jogada, que iniciou da intermediária com série de dribles de Clodoaldo, foi de pé em pé até Pelé dar um simples toque para o lateral, que vinha de trás. A bola ainda deu uma pequena subida antes de o jogador desferir o potente chute que estufou a rede.
 


Carlos Alberto era um jogador moderno no seu tempo. Tinha forte poder de marcação, a ponto de poder ter atuado, já como veterano, na zaga. Era também dono de uma rara habilidade e contava com fôlego e capacidade para subir ao ataque como elemento surpresa.
Liderança como jogador e técnico
Sua história na Seleção começou em 30 de maio de 1964, contra a Inglaterra, no Maracanã, na goleada por 5 a 1. Foram 69 partidas com a camisa verde-amarela e nove gols marcados. Um número considerável para um lateral-direito. Na Seleção sentiu-se à vontade como nos clubes para exercer uma liderança dentro e fora de campo, principalmente no tricampeonato mundial de 1970, ao lado de Pelé e Gerson.
Como jogador, Carlos Alberto Torres ainda teve uma breve passagem pelo California Surf, até retornar ao Cosmos e encerrar a carreira em 1982. Não demorou muito, no entanto, para o Capitão voltar a frequentar o mundo do futebol, mas como treinador. Numa decisão ousada na época, o Flamengo, em crise na tabela do Brasileirão, convidou Carlos Alberto para ser o técnico. O time tinha sido campeão em 1982, mas passava por mau momento naquele período. O Capita assumiu a equipe e a levou a uma reação na tabela rumo ao tricampeonato brasileiro, na final sobre o Santos, vencida por 3 a 0, num Maracanã com mais de 150 mil pessoas.
Ali era o começo de uma carreira como treinador com altos e baixos. Sim, Carlos Alberto não foi como técnico tão brilhante como era no gramado com a bola nos pés. Mas teve momentos importantes. No Botafogo, comandou uma equipe limitada tecnicamente rumo à conquista de uma competição internacional, a Copa Conmebol, conquistada em 1993. A final foi contra o Peñarol. Depois do 1 a 1 em Montevidéu, os dois times voltaram a empatar, mas por 2 a 2, no Maracanã. A disputa foi para os pênaltis, com vitória alvinegra por 3 a 1.

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