segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Aeroporto Augusto Severo vai virar centro cultural

Prefeito conseguiu apoio do Alto Comando da Força Aérea
Por Redação
23 de setembro de 2019 | 13:10

Foto: Wellington Rocha
O prefeito de Parnamirim Rosano Taveira conseguiu aprovar, em Brasília, junto ao Alto Comando da Força Aérea Brasileira, um dos mais importantes projetos da história do município, o Centro Cultural Trampolim da Vitória, que será instalado no antigo Aeroporto Augusto Severo. Para dar o pontapé inicial ao projeto, o chefe do Poder Executivo municipal reunirá, na próxima terça-feira (24), no Cine Teatro Municipal, imprensa, autoridades e personalidades de diversos segmentos da sociedade.
“Um projeto de grande importância, que além de dar funcionalidade ao antigo terminal, vai impulsionar fortemente o turismo da cidade e da região, gerando mais emprego, renda e oportunidades de negócios. Uma grande vitória do povo de Parnamirim”, disse o prefeito.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez destacou que o Centro Cultural enaltece a importância do município de Parnamirim e da Força Aérea Brasileira. “Temos uma história em comum para ser preservada e esse projeto atende, plenamente, os objetivos de valorização da nossa cultura”, disse o Tenente-Brigadeiro Bermudez.
O projeto
Além do antigo terminal de passageiros, o projeto utilizará ainda outras edificações situadas na Ala 10, unidade da Força Aérea Brasileira, em Parnamirim.
Na área em que funcionava o antigo terminal de passageiros funcionará um pavilhão de exposições, com mostras temáticas e exposições de aviões utilizados na época da 2ª Guerra Mundial.
Outro espaço utilizado será o Campo da Aeropostale/Air France, que teve suas origens no ano de 1927, quando aqui chegou Paul Vachet, a fim de instalar um aeródromo para a empresa francesa de aviação, dando início assim a história de Parnamirim.
Além deste espaço, será utilizado ainda a Estação da Lati, fundada em 1939 quando a Linee Aeree Transcontinentali Italiani (Linhas Aéreas Transcontinentais Italianas) construiu seu primeiro Hangar para ligação aérea das Américas com a Europa, em substituição aos alemães, envolvidos na 2ª Guerra Mundial.
Serão utilizados ainda três edificações da Base Oeste da Ala 10, construídas originalmente pela aeronáutica, a partir de 1942, com a criação da Base Aérea de Natal.






domingo, 22 de setembro de 2019

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 4º SALÃO DORIAN GRAY DE ARTE POTIGUAR


A Sociedade Amigos da Pinacoteca abriu inscrição para o 4º Salão Dorian Gray de Arte Potiguar. O evento será realizado na Galeria Boulier, em Mossoró, entre 4 e 30 de outubro. O processo consiste na inscrição, seleção e exposição. O prazo para inscrições segue até 20 de setembro. O tema este ano é a Liberdade.
O objetivo do Salão Dorian Gray de Arte Potiguar é fomentar a discussão, promover a divulgação e a valorização do artista e da arte contemporânea no Rio Grande do Norte, selecionando artistas visuais, para participarem dos Salões em Mossoró.
A inscrição será realizada através do e-mail amigosdapinacoteca@gmail.com, enviando a ficha de inscrição (AQUI o link para fanpage do evento), em arquivo digital, devidamente preenchida e assinada, incluindo as fotografias dos trabalhos a serem inscritos. Serão selecionados 40 trabalhos. As obras selecionadas deverão ser entregues no período de 23 a 27 de setembro.
Mais informações: Fanpage do evento | (84) 99921 1493 (Dione Caldas, Curadora) | (84) 99924 3353 (colaboradora Isaura Amélia).
SET27

Alceu Valença em Natal - Amigo da arte

Público
 · Organizado por Alceu Valença e Teatro Riachuelo Natal

sábado, 21 de setembro de 2019

Terra onde se nasce

“Como é sublime
Saber amar
E com alma adorar
A terra onde se nasce”.

Por mais se estenda a vida, avance mais a idade
E se esteja, afinal, da terra-berço ausente,
Na memória contante, é luz e claridade
Da lembrança feliz, do afeto permanente.

A Praça da Matriz, a maior da cidade...
Assú... Carnaubal majestoso e virente...
O São João, o Natal... E me afirma a saudade:
“Como foi seu passado é hoje o seu presente”.

Maldito seja quem seu próprio berço esquece.
Ninguém pode esquecer, por mais que o tempo passe,
Que tão somente foi semente para a messe.

E contempla, tal qual se acordada sonhasse,
Em fervorosa unção de comovida prece –
O retrato mental da “terra onde se nasce”.

Mariano Coelho - Assuense.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019


Eu amo recife

A imagem pode conter: céu, noite e atividades ao ar livre


Farol de Olinda
Ele foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1941 e possui uma torre de concreto armado com 42m.
Nele foi instalado um pequeno elevador, sendo este o primeiro instalado em um farol no Brasil. O elevador possui capacidade para transportar ao topo apenas uma pessoa por vez.
Foto: @drone_recife_pe



A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, close-up e atividades ao ar livre
Southern Soul Music Revival

Se fosse uma figura norte-americana seria venerado pela massa. Rolando Boldrin é um mito da música caipira, um contador de histórias genuíno. Ele é uma expressão do Brasil caboclo que representa aqueles que sobrevivem nas zonas rurais, nos arredores das grandes cidades e pequenas comunidades do interior. Boldrin faz parte de uma cultura massacrada pela a indústria comercial e pelos os interesses do mainstream universitário pirotécnico cheio de luzes e glitter. É um dos últimos dos grandes representantes da cultura caipira raíz.
Sempre é bom lembrar que esses gigantes da música ainda existem.
God bless Sr Brazil!
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO
TOC caracteriza-se pela presença de pensamentos obsessivos (pensamentos de conteúdo negativo, intrusivos e recorrentes) e compulsões (comportamentos ritualísticos e repetitivos), popularmente conhecidas como “manias”.
“Os comportamentos ritualísticos podem ser tanto manifestos, como no caso de uma pessoa que lava as mãos ou checa as fechaduras, quanto encobertos, na forma de atos mentais, como por exemplo recitar rezas ou pensar em palavras e frases que neutralizem os pensamentos obsessivos.”
O TOC sempre traz grandes doses de sofrimento e constrangimento aos seus portadores, determinando, com isso, importantes limitações em sua vida.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

João Lins Caldas



Nós o lembraremos

Dorian Gray*

(Para João Lins Caldas)

1 Na verdade que pode fazer o justo senão ser palavra e semente neste chão árido?
2 Que os anjos guardem os teus ombros e entre mil o arco de tua lira cante.
3 Pois os que tu conheces já ouviram as tuas palavras e muitos não a entenderam.
4 Mas o teu reino e tua verdade jamais passarão.
5 E caminharás firme com os teus olhos molhados, tua barba hirsuta, repartindo o pão e o mel entre os teus
6 porque a tua enorme humanidade estenderá sempre a mão para tocar á mão de alguém;
7 Para pedir perdão a quem ama e dizer que os seus mortos vivos nunca apodreceram.
8 E abrirá caminhos como os rios sobre a terra;
9 E não nos pedirá nada além do que nos dá e ama.

(O Poti, de Natal, edição de 30 de março de 1958)

*Dorian Gray (Caldas), pintor e poeta potiguar



Ai dos que zombarem daqueles que podem ouvir as próprias estrelas.

(Antônio Pereira de Oliveira)

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

George Soares tem nome aprovado para ser membro efetivo da Academia Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis



Por unanimidade, o nome do deputado estadual George Soares (PL), que é contador profissional, foi aprovado para ser sócio efetivo da Academia Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis, em votação realizada nesta quarta-feira (18), sob a presidência da contadora Jucileide Ferreira Leitão.

O parlamentar ocupará a cadeira de número 32 que tem como patrono Emanoel Rivadavia Pessoa da Silva, cujo o primeiro ocupante é Pedro Américo do Nascimento. A posse oficial do deputado George na ACADERNCIC ocorrerá em sessão solene realizada no Cine Teatro Pedro Amorim, em Assu, no dia 10 de outubro.
Aspecto da Praia da Redinha. Provavelmente década de 70
Foto enviada por Marcia Moreno

AUGUSTO SEVERO, O PIONEIRO ESQUECIDO


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Gilberto Freyre (1900-1987) sociólogo, historiador e ensaísta brasileiro, autor do livro Casa Grande & Senzala.

Em 1942 o Pernambucano Gilberto Freyre Recordou Augusto Severo, Trazendo Interessantes Aspectos Sobre Essa Importante Figura da História Potiguar.
Fonte – Diário de Pernambuco, 30 de junho de 1942.
Esteve um desses dias comigo um parente que só conhecia de nome; o Sr. Sérgio Severo de Albuquerque Maranhão. Reside em Natal — de onde raramente sai — mais é filho de um grande nômade Augusto Severo. Um grande nômade que sempre se deliciou em voltar ao seu nativo Rio Grande do Norte, os olhos cheios de saudade da terra querida, as malas cheias de brinquedos para os filhos e de presentes para a mulher e os amigos.

Augusto Severo – Fonte – MUSÉE DE L’AIR ET DE L’ESPACE
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Durante longo tempo conversamos sobre aquela figura romântica do mil e novecentos brasileiro, meio esquecida pela gente de hoje; mesmo pela mais sensíveis aos encantos esportivos e os vantagens militares e econômicas da aviação. Quando a verdade é que Augusto Severo deveria estar hoje recolhendo homenagens tão entusiásticas como as que se dirigem a Santos Dumont.

Pois o grande romântico não era nenhum lunático de quem a mania de voar tivesse se apoderado de repente; nem um ricaço para quem o balão fosse apenas um esporte caro e snob. Era um nortista pobre, mas equilibrado e de boa saúde — um fidalgo do Norte pobre como tantos outros do seu tempo e até dos nossos dias — a quem o problema do dirigível sempre interessou: desde seus dias de adolescente. Já então, andando muito com meu tio e seu primo José Antônio Gonçalves de Mello, ele costumava dizer ao seu camarada, apontando para os urubus a voarem sobre os coqueiros pernambucanos, “seu Juca, precisamos achar um jeito de fazer o mesmo”. Parecia-lhe uma vergonha que, neste particular, o homem continuasse inferior ao urubu.

O Pax, dirigível de Augusto Severo, antes do seu acidente mortal em Paris, França.

Mas é Sérgio Severo quem agora me dá traços mais característicos da personalidade do inventor do balão Pax, ao mesmo tempo que me enriquece o material fotográfico sobre o mil e novecentos brasileiro destinado ao ensaio Ordem e Progresso, com uma serie interessantíssima de retratos de Augusto. Em todos eles, o inventor sobressai pela estatura de fidalgo eugênico pelo porte quase de oficial de exército europeu pelos olhos romanticamente negros, pelo bigode farto e magnífico de príncipe de ciganos que se tivesse desprendido dos adornos de ouro para passear pelas ruas de Paris, do Rio de Janeiro e do Recife, vestido sobriamente à moda ocidental.

No dia 12 de maio de 1952 foi lembrado o quinquagésimo ano da morte de Augusto Severo de Albuquerque Maranhão no Centro Norte-rio-grandense, no Rio de Janeiro. A solenidade foi comandada por Café Filho, então Presidente da República e contou com a presença de várias autoridades potiguares. O Centro Norte-rio-grandense ficava localizado no 8º andar do Edifício Rio Branco, na avenida homônima, número 257, no Centro do Rio de Janeiro.
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Essa figura esplendida de aristocrata do Norte que nos surge de um passado ainda recente todo vermelho do próprio o sangue e não do sangue dos outros, está as merecer a atenção de um Gondim da Fonseca ou de um Francisco de Assis Barbosa — escritores a cujo talento, sensibilidade e coragem de pesquisa devemos páginas tão atraentes e lúcidas sobre Santos Dumont. Que aproveitem eles a memória ainda viva, as recordações ainda frescas, as fotografias ainda nítidas, os papeis ainda intactos, as relíquias preciosas, guardadas pelo próprio filho de Augusto Severo na sua casa provinciana da Rua Dr. Barata, em Natal. As recordações também de Gonçalves de Melo, figura ilustre de “bispo do Tesouro”, ultimamente aposentado e que foi tão camarada do primo inventor nos dias de sua mocidade.

Confesso que me deliciei o ouvindo uma tarde inteira Sérgio Severo de Albuquerque Maranhão referir, em conversa despretensiosa, mas cheia de pitoresco humedecido pela melhor das ternuras filiais, traços do quase esquecido pioneiro sul-americano da aviação. Traços que nos revelam não só a profundidade, a densidade e a autenticidade de “brasileiro velho” de Augusto como a sua meticulosidade quase medieval de artesão, sua paciência de artista, a habilidade das suas mãos de quase gigante, para realizar as tarefas mais difíceis e mais finas. Ou simplesmente as mais domésticas.

Fonte – https://manoelmauriciofreire.blogspot.com/2009/01/biografia-de-augusto-severo.html

Era homem de descer a cozinha e ele próprio preparar um molho para o peixe do almoço ou um doce tradicional para a sobremesa do jantar: de pegar de um bordado da mulher e continuá-lo ou concluí-lo com e igual esmero. Essa aptidão para trabalhos delicados de agulha e de doçaria, para artes que, em geral, são de moças caseiras ou de velhas aias pachorrentas, juntava-se nele a uma sólida e aventurosa masculinidade de nortista bem nascido. Nortista de família célebre pelos seus homens agigantados e alourados que os arianistas menos ortodoxos não hesitariam em proclamar nórdicos desgarrados no Brasil tropical, fechando os olhos a mancha magnólia que nos Albuquerque Maranhão menos louros deve recordar o sangue remoto de avôs indígenas.

https://tokdehistoria.com.br

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Natal Nostálgica.
Estádio Juvenal Lamartine em dia de jogo, década de 20

ALECRIM… – LUÍS DA CÂMARA CASCUDO


Luís da Câmara Cascudo

Autor – Luís da Câmara Cascudo
Publicado originalmente – A República, Sábado, 10 de outubro de 1942


“O bairro do Alecrim, com todos os elementos sociais que caracterizam uma Cidade, já se espalha e derrama sua população em quilômetros e quilômetros, num avanço tentacular e dominador.
Há quem viva seis meses sem vir ao Natal porque o Alecrim é bastante para a ressonância de interesses comerciais e domésticos.
Como teria começado esse Alecrim?


Rua Amaro Barreto.

Não conta ainda cem anos de existência. Em abril de 1856, quando o Cemitério foi inaugurado, o Presidente Antonio Bernardo de Passos informava ter adquirido um carro fúnebre em razão da “grande distância entre o Cemitério e esta Cidade”.
O Alecrim ficava no fim do Mundo…
Em outubro de 1871, o Presidente Delfino informava que a única desvantagem da Fonte Pública (Bica), no Baldo, “era ficar no último ponto do bairro alto da Cidade”.


Foto postada no blog http://www.canindesoares.com
Em dezembro de 1878, o Vice-Presidente Manuel Januário Bezerra Montenegro aludia ao Cemitério, “situado à grande distância da Cidade”.
Raríssimas pessoas residiam naquele descampado. Era terra de roçados de mandioca e milho, zona de caçada para os Morros. Umas quatro casinhas, de taipa, cobertas de palha, sem reboco, denominadas “capuabas”, estavam dispersas num âmbito de légua quadrada.
Quando, a 7 de setembro de 1882, o Presidente Francisco de Gouveia Cunha Barreto pôs a primeira pedra para o “Lazareto da Piedade” (Asilo dos Alienados), o Alecrim era uma capoeira, entrecortada de tufos verdes de vegetação. Dizia-se que por ali passava a “estrada velha de Guararapes”. Nada mais.


Bonde da linha do Alecrim, fotografado em fins de 1942, pelo oficial da USAAF Robert C. Henning. Fonte – Livro Eu não sou herói-A história de Emil Petr, de Rostand Medeiros, 2012, pág. 92
Nos primeiros anos da República, o negro Manuel Lourenço possuiu o sítio mais distanciado, “Mangueira”, hoje Praça Gentil Ferreira.
Alguns cochicholos erguiam as humildes cumieiras na Av. José Bernardo e Praça Pedro II. No principio desta última residia uma velha que costumava enfeitar com raminhos de alecrim os caixões de “anjinhos” quando esses passavam caminho do Cemitério, carregados pelos meninos das escolas públicas. “A velha do Alecrim” deu origem ao apelido que se estendeu a todo bairro.
João Vicente Ferreira e Flora Lourival eram os únicos moradores, em casas distanciadíssimas, na primeira década republicana.


Igreja São Pedro e Praça Dom Pedro II no Alecrim – Fonte – https://guiadeturismoblog.wordpress.com/2016/05/17/historia-do-bairro-do-alecrim/
O ponto mais longínquo era “Mangueira”, de Manuel Lourenço (Praça Gentil Ferreira), onde depois Fausto Leiros plantou um roçado.
Seguia-se o “Alto da Bandeira”, tendo essa denominação porque o industrial Amaro Barreto, abrindo a estrada de Macaíba para Natal, ali fincou uma alta e grande bandeira para orientar os trabalhadores. Ficou o topônimo: – “Alto da Bandeira” no cruzamento da Rua Fonseca e Silva com a Av. Presidente Quaresma, num comoro.
Aí se levantava, assombrando os tardios transeuntes, a “Cruz do Amaro”, recordando o assassinato de Amaro Xavier do Nascimento, em 1894.
Outro ponto de concentração demográfica era a “Baixa da Égua”, que o Vigário João Maria mudou para “Baixa da Beleza” e onde se construiu a capela de S. Sebastião.
Em 1905, na epidemia de varíola, o Alecrim estava densamente povoado, campo da inesgotável caridade do Padre João Maria. Ao redor da Praça Pedro II, as casinhas se aprumavam.
Mesmo assim, de Natal até o Baldo (Praça Carlos Gomes), havia caminho limpo. Para cima era uma trilha serpeando no meio do mato.


Fonte – https://guiadeturismoblog.wordpress.com/2016/05/17/historia-do-bairro-do-alecrim/

Em 1912 a Escola de Aprendizes Marinheiros ficou no Refoles, articulando-se com os centros do Alecrim pela Rua Silvio Pelico. Em 1914, o Governador Ferreira Chaves fala na “grande distância para Natal”. A 15 de agosto de 1919, Alecrim é freguesia com sede na Igreja de S. Pedro.
Apesar desse progresso, ainda em 1910 caçavam veados e cotias na Av. Alexandrino de Alencar.
Atualmente, com suas praças iluminadas, auto-falantes, cinemas, jogos populares, elegâncias, confeitarias, cafés, bilhares, namoros, brigas, delegacia de polícia, farmácias, médicos, dentistas, comércio ativo e farto, Alecrim recebe, hospeda e fixa dois terços dos visitantes dos sertões seridoenses e do oeste, no amavio do seu conforto e nas possibilidades de sua atividade incessante.
Diariamente suas ruas transbordam para o sul e para oeste, crescendo, crescendo…
O Alecrim é de ontem. Em plena meninice mostra o que será na futura maturidade.”
Fonte: A República, Sábado, 10 de outubro de 1942.

EM DELÍRIO Por que é que nós vivemos tão distantes, Si estamos neste sonho todo incerto: - Eu ao teu lado em pulsações vibrantes, E tu, long...