quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Adriano Medeiros

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Administrador
 3 h Natal 
Estádio Juvenal Lamartine em Natal (RN) em 1957. O registro de Tibor Jablonsky mostra as dunas fixas com mais de 20 mts. ao fundo do estádio. #fatosefotosdenatalantiga
Seja um apoiador do projeto cultural do Fatos e Fotos de Natal Antiga. Acesse >>>https://bit.ly/fatosefotosdenatalantiga — em
Estádio Juvenal Lamartine
A imagem pode conter: nuvem, céu, árvore, montanha, atividades ao ar livre e natureza

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

 Davyd Rodrigo -  Fatos e fotos de Natal Antiga


A Coluna Capitolina é uma coluna romana, presente da Itália ao povo do Rio Grande do Norte, em agradecimento pela boa acolhida oferecida aos aviadores daquele país, Carlo del Prete e Arturo Ferrarin

Em 5 de julho de 1928, estes pilotos alcançaram a costa potiguar, provenientes de Roma, após um voo de mais de 49 horas, sem escalas, perfazendo uma distância de mais de 7 mil quilômetros. A coluna, marco desse feito, tem esse nome porque é supostamente originária do monte Capitolino, em Roma.[3][2]
Como o promotor da doação foi o ditador italiano Benito Mussolini, o monumento foi por vezes considerado um símbolo fascista. Em 1935, durante a Intentona Comunista no Brasil, a coluna chegou a ser derrubada.



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Você, Gervazio Costa, Charlles Degoule e outras 95 pessoas
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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 Fecundação

Teus olhos me olham
longamente,
imperiosamente...
de dentro deles teu amor me espia.
Teus olhos me olham numa tortura
de alma que quer ser corpo,
de criação que anseia ser criatura
Tua mão contém a minha
de momento a momento:
é uma ave aflita
meu pensamento
na tua mão.
Nada me dizes,
porém entra-me a carne a pesuasão
de que teus dedos criam raízes
na minha mão.
Teu olhar abre os braços,
de longe,
à forma inquieta de meu ser;
abre os braços e enlaça-me toda a alma.
Tem teu mórbido olhar
penetrações supremas
e sinto, por senti-lo, tal prazer,
há nos meus poros tal palpitação,
que me vem a ilusão
de que se vai abrir
todo meu corpo
em poemas.
Gilka Machado.
(in Sublimação, 1928)

Em Dezembro, poderemos ver a ‘estrela do Natal’ pela primeira vez em 800 anos


https://manualidadesfaceis.com/

Apesar de quão complicado tem sido para todos este ano, o universo decidiu nos dar uma das vistas mais espetaculares do céu em dezembro, é uma estrela de Natal conhecida como ‘Estrela de Belém’.

A conjunção entre os planetas Júpiter e Saturno, devido à sua grande luminosidade, resultará na famosa e aguardada ‘Estrela de Belém ou Natal’, será a melhor forma de terminar este difícil ano de 2020. A data prevista para a estrela ficar visível É dia 21 de dezembro, durante a chegada do Espírito do Natal e do solstício de inverno.

Estrela de Belém, o resultado da conjunção entre Júpiter e Saturno

É um evento esporádico, já que acontece uma vez a cada 20 anos, e único desta vez, devido à proximidade de ambos os planetas que podem ser vistos a olho nu. A última vez que um evento semelhante ocorreu foi em 4 de março de 1226, e eles estimam que o próximo possa ser observado no ano de 2080.

                           
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Este fenômeno astronômico se encarregará de iluminar o céu de dezembro, além de ser tão especial por coincidir com o espírito natalino e o solstício de inverno. Portanto, aproveite a grande oportunidade para observar este fenômeno astronômico, que temos certeza que será sensacional.

Não sabemos o que o futuro reserva, então não perca o evento estelar que o universo vai nos dar este ano. Compartilhe com seus conhecidos para que também descubram e apreciem o quão maravilhoso é o universo.


UMA VIAGEM INESQUECÍVEL

O ano era 1964. Ano bom de inverno, com a precipitação pluviométrica acima da média. A todo instante chegavam na Pensão informações de boas chuvas em Pedro Avelino (PA). Aproximava-se a Semana Santa e aumentava o desejo de viajar, para visitar a fazenda, rever parentes e amigos e, é claro, tomar um banho de chuva (na capital não se toma banho de chuva).

Chegado o dia da viagem, logo cedo, às 4:30 horas da manhã, juntamente com colegas, já estava na Estação Ferroviária para embarcar no trem, único meio de transporte disponível.

Na hora do embarque chegou a notícia: O trem não ia mais partir, o Rio Ceará Mirim botou  uma cheia, destruindo as pontes Rodoviária e Ferroviária na altura da cidade de Taipu.

Essa cheia preocupou muita gente, inclusive familiares e amigos de Engenheiros que trabalhavam na Barragem de Poço Branco, na época em construção, que ficaram em cima dos destroços da ponte Rodoviária a noite toda, sendo resgatados pela manhã. 

Junto aos passageiros que embarcariam no trem encontrava-se Arnô de Tica Flôr, que era irmão de Orlando, proprietário de um ônibus que fazia a linha urbana na cidade. Era um Chevrolet ano 1956 que poderíamos chamá-lo hoje de alternativo, pelo seu tamanho, e que na época chamávamos de Jardineira. Arnô, mais do que depressa, acertou com a turma, fazendo contato com o irmão para efetuar a viagem. Tudo acertado, ônibus lotado e partimos sem ter noção do que nos aguardava pela frente.

Tomamos a estrada, passamos por Macaiba, chegamos à reta Tabajara e entramos na BR 304. Aí acabou o luxo. Sim, porque vínhamos no asfalto e a partir daí iríamos rodar em estrada de piçarra com direito a trepidação. A BR encontrava-se em construção pelo Batalhão de Engenharia e Construção, sediado na Base Física do Ministério da Agricultura na cidade de Lajes. Seguimos viagem até chegar no Rio Potengi, encontrando-o com água. Por sorte o Batalhão que construía a ponte disponibilizava uma máquina tipo patrol para socorrer os veículos que precisassem atravessar. Chegada a nossa vez, o carnaval foi grande dentro do ônibus.

Continuamos rodando, com uma chuva fina caindo até chegarmos a Riachuelo. Passamos por Caiçara do Rio dos Ventos e depois o Rio Ponta de Serra, um dos mais temidos. Saímos da BR, entramos pela cidade de Lajes do Cabugi, tomando uma estrada vicinal, cheia de curvas, em direção a PA. Esse trecho era repleto de pequenos rios e córregos. Como não dispúnhamos mais da patrol para nos socorrer, era onde entrava o refrão “DESCE PARA EMPURRAR“. O ônibus passava naqueles riachos com água arrastando a saia traseira nas barreiras. Orlando só faltava chorar, vendo seu veículo tão bem cuidado naquela situação. Nessa altura, Arnô, que era motorista afeito a esse tipo de estrada, já ia no comando do volante.

O certo é que, quando o relógio marcava 5:00 horas da tarde,  fomos entrando na cidade.

Pedimos e fomos atendidos, para que desse uma volta pelas ruas da cidade, fazendo a maior zueira. As pessoas nas calçadas admiradas sem nada entenderem.

Retornei de carona no Jeep de Dr. Etiene Reis, Promotor de Justiça da comarca, a pedido do meu Pai.

Autor: Geraldo José Antas 

Engenheiro Civil e Agropecuarista

Grupo Escolar de Augusto Severo




A imagem do primeiro grupo escolar de Natal em sua monumentalidade. Construído no governo do Presidente de Província Antônio de Mello e Souza, tendo sua inauguração já no governo de Alberto Maranhão a imagem do Grupo Escolar neste trabalho nos remete a imponência da propaganda republicana materializada através dos belos grupos escolares.
Além de representarem em sua estrutura física, a ordem e progresso proposto pelos republicanos, esses prédios construídos para a instrução pública eram considerados verdadeiros difusores do ideário republicano, considerando que os alunos levariam para suas residências esses novos modelos formadores de sociedade e nação propagados em sala de aula através dos símbolos da educação republicana.
Em 1889 os dados estatísticos do estudo de Paiva e Medeiros Neta (2015) apontam para o fato de que “1,7% da população norte-rio-grandense frequentava a escola pública. Diante desse cenário, a educação adquiriu a dimensão de salvadora da pátria, estimuladora da ordem e do progresso social” surgindo no horizonte da nação republicana como chave mestra para o desenvolvimento e a estruturação desse novo modelo de sociedade.
Grupo Escolar Augusto Severo, considerado cartão postal em 1910 na cidade de Natal/ Rio Grande do Norte. Fonte: Acervo Instituto Tavares de Lyra - Macaíba-RN.
A atuação de Manoel Dantas na instrução pública Norte-rio grandense (1897-1924) / Isabela Cristina Santos de Morais. -Natal, 2018.
Seja um apoiador do projeto cultural do Fatos e Fotos de Natal Antiga. Contribuições a partir de 30 reais anuais. Acesse >>>https://bit.ly/fatosefotosdenatalantiga — em


A imagem do primeiro grupo escolar de Natal em sua monumentalidade. Construído no governo do Presidente de Província Antônio de Mello e Souza, tendo sua inauguração já no governo de Alberto Maranhão a imagem do Grupo Escolar neste trabalho nos remete a imponência da propaganda republicana materializada através dos belos grupos escolares.
Além de representarem em sua estrutura física, a ordem e progresso proposto pelos republicanos, esses prédios construídos para a instrução pública eram considerados verdadeiros difusores do ideário republicano, considerando que os alunos levariam para suas residências esses novos modelos formadores de sociedade e nação propagados em sala de aula através dos símbolos da educação republicana.
Em 1889 os dados estatísticos do estudo de Paiva e Medeiros Neta (2015) apontam para o fato de que “1,7% da população norte-rio-grandense frequentava a escola pública. Diante desse cenário, a educação adquiriu a dimensão de salvadora da pátria, estimuladora da ordem e do progresso social” surgindo no horizonte da nação republicana como chave mestra para o desenvolvimento e a estruturação desse novo modelo de sociedade.
Grupo Escolar Augusto Severo, considerado cartão postal em 1910 na cidade de Natal/ Rio Grande do Norte. Fonte: Acervo Instituto Tavares de Lyra - Macaíba-RN.
A atuação de Manoel Dantas na instrução pública Norte-rio grandense (1897-1924) / Isabela Cristina Santos de Morais. -Natal, 2018.
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Praça Augusto Severo

 


E a experiência?  A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).