Chuva na Onze
Quando eu morava em Assú
Pequenininha, de berço
Minhas telhas eram de barro
Não tinha forro de gesso
Mudei pra outra casinha
Na mesma situação
Numa rua que amava
E que tenho no coração
Quando caía a chuva
E as gotas engrossavam
Parecia que o orvalho
Pelas brechinhas passava
Mas era a primeira chuva
Que me fazia sofrer
Por causa do "bafo quente"
Pra eu não adoecer
Vinha a segunda chuva
E acabava a agonia
Já podia tomar banho
Pense numa alegria!
A gente corria pro beco
E tinha medo de passar
Lá faziam competição
Pra quem fosse atravessar
E se chovia à noite
Era um soninho tão bom
A rede bem friazinha
Nas telhas, um lindo som
Quando vejo que vem chuva
As lembranças que dão gosto
São da minha velha infância
Lá na Onze de Agosto.
(Amanda Paolla)
(Do blog. Onze que a poeta se refere é uma das ruas antigas do Centro da cidade de Assu - 11 de Agosto).
Quando eu morava em Assú
Pequenininha, de berço
Minhas telhas eram de barro
Não tinha forro de gesso
Mudei pra outra casinha
Na mesma situação
Numa rua que amava
E que tenho no coração
Quando caía a chuva
E as gotas engrossavam
Parecia que o orvalho
Pelas brechinhas passava
Mas era a primeira chuva
Que me fazia sofrer
Por causa do "bafo quente"
Pra eu não adoecer
Vinha a segunda chuva
E acabava a agonia
Já podia tomar banho
Pense numa alegria!
A gente corria pro beco
E tinha medo de passar
Lá faziam competição
Pra quem fosse atravessar
E se chovia à noite
Era um soninho tão bom
A rede bem friazinha
Nas telhas, um lindo som
Quando vejo que vem chuva
As lembranças que dão gosto
São da minha velha infância
Lá na Onze de Agosto.
(Amanda Paolla)
(Do blog. Onze que a poeta se refere é uma das ruas antigas do Centro da cidade de Assu - 11 de Agosto).
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