"Mixto de Seu Fernando Farias, tinha 4 boleias. Era dirigido por Julinho Farias."
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Assú: Justiça Eleitoral diploma eleitos no pleito de 7 de outubro
NELSON DANTAS
A Justiça Eleitoral da 29ª Zona Eleitoral, com sede em Assú, diplomou na tarde de hoje, 13/12, prefeito, vice-prefeito, vereadores e suplentes eleitos no pleito 7 de outubro último.
A solenidade ocorreu na sede do Poder Legislativo assuense, tendo inicio às 18:20 horas, presidida pelo Juiz Eleitoral Dr. Diego de Almeida Cabral.
Foram diplomados o prefeito reeleito, Ivan Lopes Júnior, o vice-prefeito eleito Eurimar Nobrega Leite, os vereadores Wedson, Heliomar, João Brito, Chico Lavozier, Breno Lopes, Tê, Everaldo, Xavier, João Paulo, Manoel Botinha, Arnóbio Jr., Waldson, Antônio José e Leosvaldo, num total de 14 dos 15 eleitos [...].
Foram diplomados ainda os suplentes Sonia, Elisângela, Júnior Lourenço e Sergio Rocha.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Árvore de Natal com 126 metros de altura é acesa na capital potiguar
São 500 mil lâmpadas do tipo led nas cores branca, vermelha e verde.Estrutura fica na Praça do Conjunto Mirassol, zona Sul da capital.
Caroline HolderDo G1 RN
Árvore de Mirassol, em Natal, tem 500 mil lâmpadas e 126 metros de altura (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Os natalenses acompanharam, no início da noite desta quarta-feira (12), o acender das luzes da tradicional Árvore de Natal da capital potiguar. A estrutura tem 126 metros de altura e 500 mil lâmpadas nas cores branca, vermelha e verde. O símbolo natalino, o maior da cidade, fica na Praça de Mirassol, zona Sul.
Árvore tem 500 mil lâmpadas de LED
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
A árvore tem oito estágios de animação luminosa que se repetem durante toda a noite. Para isso, foram usadas 500 mil lâmpadas de led, mais econômicas, e estrondo, unidades responsáveis pelo efeito de pisca-pisca. "Esse lugar se tornou mais um ponto turístico da cidade. Muito bonito. Até de longe dá pra ver”, disse Fernando Lima, funcionário público.
A árvore fica montada durante todo o ano em homenagem a Natal, já que a cidade foi fundada em 25 de dezembro de 1599. Contudo, a estrutura ganha novas cores a cada ano. Essa mudança marca o início das comemorações natalinas da capital, que tem o natal no próprio nome. "Todo ano fico esperando para a ver a nossa árvore. Ela sempre vem mais bonita. Acho um momento especial”, afirmou a advogada Lúcia Costa.
Além de poder ser admirada de longe, os visitantes também têm acesso a ela durante toda a noite. Ao redor, os vendedores embulantes aproveitam para aumentar as vendas no período natalino.
Árvore pode ser vista de longe
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
"A árvore passa o ano todo acesa, mas para a troca de lâmpadas ela fica um tempo desligada. Nesses dias eu vendi menos. Agora que ele foi novamente acesa, espero aumentar as minhas vendas. É o meu décimo terceiro", declarou Ana Queiroz, vendedora ambulante.
Custos
Custos
De acordo com Luis Antônio Albuquerque, secretário municipal de Serviços Urbanos de Natal, a iluminação natalina custou R$ 1.494.000 e foi paga com recursos da Contribuição Sobre Iluminação Pública.
A decoração contemplou a BR 101; as Avenidas Salgado Filho, Roberto Freire e Prudente de Morais; Praça Pedro Velho (Praça Cívica) e Palácio Felipe Camarão; três presépios, o pórtico da entrada de Natal e três árvores natalinas.
Medalhistas de ouro na Olimpíada de Língua Portuguesa chegam a Natal
11/12/2012 20h50 - Atualizado em 1312/2012
Estudantes Douglas e Taiana retornaram de Brasília nesta terça-feira (11).
Dupla venceu mais de 3 milhões de competidores de todo Brasil.
Caroline Holder
Do G1 RN
Ladmires (professor), Taiana (aluna), Douglas (aluno) e Simone (professora) (Foto: Caroline Holder/ G1)
Na tarde desta terça (11), desembarcaram no Aeroporto Augusto Severo, na Grande Natal, os dois potiguares medalhistas de ouro na Olimpíada de Língua Portuguesa, realizada em Brasília nesta segunda-feira (10). O Rio Grande do Norte foi para a final nas quatro categorias do concurso, vencendo em 'artigo de opinião' e 'poema'.
Duglas, medalha de ouro (Foto: Caroline Holder/ G1)
O poema vencedor é de autoria de Henrique Douglas de Oliveira, de 12 anos, natural deJosé da Penha. Aluno da Escola Municipal Ariamiro Germano da Silva, ele contou em verso a vida do pai vaqueiro e como a chuva é bem recebida por quem vive no sertão. O poema 'Ôde Casa?!' fala do lugar onde Douglas cresceu. A missão dele era passar para as rimas o cheiro, a cor, os detalhes da zona rural onde nasceu, a 400 km da capital.
“Ele fez isso com maestria. Ele tinha que começar a olhar para o espaço onde vivia como um turista. Para começar a enxergar com mais sensibilidade. E conseguiu. Ele colocou muita emoção em cada estrofe. Foi uma preparação que começou em março. Essa olimpíada promove uma oficina em que a gente se prepara e prepara o aluno durante o ano. O objetivo é melhorar a leitura e a escrita. E estamos no caminho certo. Até porque, agora teremos computadores e livros”, disse Simone Bispo, professora de Douglas.
Douglas foi recebido com festa pela família
(Foto: Caroline Holder/ G1)
(Foto: Caroline Holder/ G1)
A professora se referiu aos 10 computadores e à biblioteca que a Escola Municipal Ariamiro Germano da Silva ganhou por ter um aluno vencedor na Olimpíada de Língua Portuguesa, que reuniu mais de 3 milhões de competidores, todos da rede pública de ensino.
“Agora vai ser bom demais. Vou ter uma biblioteca na escola. Vou ler ainda mais. Eu adoro escrever e gostei muito de ser poeta. Poeta da minha terra. Chamei o barro de tapete vermelho e a chuva de visita. E escrevi sobre a alegria que temos quando a visita chega e molha o nosso tapete vermelho. É a felicidade no sertão. Eu sabia que eu ia ganhar. Tava tão confiante que nem tive medo de andar de avião. Nunca tinha andado num transporte daquele”, lembrou Douglas.
Medalha de ouro (Foto: Caroline Holder/ G1)
O campeão também recebeu prêmios de R$ 250 em livros, um tablet, um notebook e uma impressora. A seleção dele começou na escola, depois na cidade e no estado. Em seguida, passou pela etapa regional, emFortaleza, onde venceu 125 adversários. E, em Brasília, já na final, competiu com 38 estudantes de todo o país.
“É um orgulho para uma mãe que tem sete filhos, e seis abandonaram a escola. Acho que Douglas vai ser o único a terminar os estudos. Chego a me emocionar. Quando ele subiu lá pra receber a medalha, senti uma coisa no peito que nem sei como falar. Isso vai incentivar o meu filho. Se Deus quiser, ele nunca vai deixar de estudar. Vai ser grande”, comemorou a mãe. “O pai dele não pôde vir, mas está muito feliz. Não é muito de falar. Você sabe... é vaqueiro. Mas, ficou muito emocionado e orgulhoso também”, completou.
Taiana e Ladmires (Foto: Caroline Holder/ G1)
Outro orgulho é a natalense Taiana Cardoso, de 17 anos, aluna da Escola Estadual José Fernandes Machado, que fica na capital. Ela venceu na categoria 'artigo de opinião' com o texto 'Natal: Noiva do Sol, Amante da prostituição'. Com um tema polêmico, a estudante usou o apelido de Natal, 'noiva do sol', para contrapor com outra realidade da capital: o turismo sexual.
“Eu escolhi esse tema porque moro em Capim Macio, na zona Sul de Natal, e vejo a cada esquina a prostituição. E em Ponta Negra, onde estudo, tem ainda mais. É lá onde se concentram os hotéis e os turistas. Em Ponta Negra estão os principais catões postais de Natal: O Morro do Careca e o turismo sexual. Isso precisa acabar”, defendeu Taiana.
Autógrafo Taiana (Foto: Caroline Holder/ G1)
“Taiana usou argumentos fortes, refutou muito bem. Colocou muitos argumentos de autoridade e conseguiu defender com consistência o seu ponto de vista. Foi fruto de um trabalho de quase um ano. Desde o início do período do ano letivo estamos envolvidos em oficinas e desenvolvendo as habilidades dos alunos”, enfatizou Ladmires Carvalho, professor da estudante.
Autógrafo. Ao desembarcarem no Aeroporto Internacional Augusto Severo, na Grande Natal, os dois campeões deram autógrafos. Uma das componentes da comissão julgadora, da categoria 'crônica', encontrou com a dupla no saguão e fez questão de tietar os potiguares. “Eu não julguei as categorias deles, mas fiz questão de um autógrafo. Eles assinaram no livro que reúne todas as produções do concurso. É um grande orgulho conhecer pessoalmente os novos escritores do nosso Brasil”, comemorou Ana Kaline, gerente do Banco Itaú, um dos patrocinadores da competição.
Autógrafo Douglas (Foto: Caroline Holder/ G1)
Confira abaixo o poema e o artigo dos estudantes potiguares
Ôde casa?!
Ê, Ê, Ê... Morena
Ô, Ô, Ô... Machada
Ê, Ê, Ê... Grauno
Ô, Ô, Ô... Pelada.
Ô, Ô, Ô... Machada
Ê, Ê, Ê... Grauno
Ô, Ô, Ô... Pelada.
O vaqueiro solta a voz
No oco do mundo,
Com seu aboio dolente
Em poucos segundos,
Encanta gente e gado
“Eita” aboio profundo!
No oco do mundo,
Com seu aboio dolente
Em poucos segundos,
Encanta gente e gado
“Eita” aboio profundo!
Chapéu de couro e gibão
Luvas e peitoral,
Perneiras e sandálias
Tudo artesanal,
Ofício de meu pai
Vaqueiro magistral.
Luvas e peitoral,
Perneiras e sandálias
Tudo artesanal,
Ofício de meu pai
Vaqueiro magistral.
O sertanejo anseia
Uma visita em nossa terra,
Faz as honras da casa
E ansioso espera,
São José intercede
E o povo por ela reza.
Uma visita em nossa terra,
Faz as honras da casa
E ansioso espera,
São José intercede
E o povo por ela reza.
Quando a visita chega
Molha o tapete vermelho,
Desbota todo ele
O caminho é só lameiro,
Pra nós é festa
É festa “pros violeiro”.
Molha o tapete vermelho,
Desbota todo ele
O caminho é só lameiro,
Pra nós é festa
É festa “pros violeiro”.
Eles cantam e encantam
Aqui no nosso recanto,
Em noite de cantoria
Improvisam com seu canto,
É coisa da nossa gente
Aqui do nosso canto.
Aqui no nosso recanto,
Em noite de cantoria
Improvisam com seu canto,
É coisa da nossa gente
Aqui do nosso canto.
Sítio Gerimum
Este é o meu lugar,
Pedaço de chão resistente
Como o povo que aqui está,
Que vive sempre firme
Firme no seu caminhar.
Este é o meu lugar,
Pedaço de chão resistente
Como o povo que aqui está,
Que vive sempre firme
Firme no seu caminhar.
Meu Gerimum é com “G”
Você pode ter estranhado,
Gerimum em abundância
Aqui era plantado,
E com a letra “G”
Meu lugar foi registrado.
Você pode ter estranhado,
Gerimum em abundância
Aqui era plantado,
E com a letra “G”
Meu lugar foi registrado.
Este ano a visita
Raramente nos visitou,
Sua ausência causou tristeza
E nosso sertão chorou,
Nem as lágrimas derramadas
O chão seco molhou.
Raramente nos visitou,
Sua ausência causou tristeza
E nosso sertão chorou,
Nem as lágrimas derramadas
O chão seco molhou.
O tempo parece mudado
Mudou o verde do capim,
A brisa está mais quente
Não faz um carinho assim,
Até os passarinhos
Voaram pra longe de mim.
Mudou o verde do capim,
A brisa está mais quente
Não faz um carinho assim,
Até os passarinhos
Voaram pra longe de mim.
Espero que os bons ventos
Fluam na nossa cidade,
Visitem José da Penha
Sem nos deixar saudade,
Tragam-nos boa nova
Espalhando prosperidade.
Fluam na nossa cidade,
Visitem José da Penha
Sem nos deixar saudade,
Tragam-nos boa nova
Espalhando prosperidade.
Enquanto espero a visita
Você pode entrar,
Também é meu convidado
Pode se aproximar,
Nossa essência permanece
Sinta... Está no ar!
Você pode entrar,
Também é meu convidado
Pode se aproximar,
Nossa essência permanece
Sinta... Está no ar!
Henrique Douglas de Oliveira
Natal: Noiva do Sol, Amante da Prostituição
É evidente o motivo pelo qual a cidade do Natal, é conhecida como Noiva do Sol. Tudo se deve às belas praias aqui existentes, ao céu quase sempre ensolarado, ao clima quente e convidativo. O inimaginável, no entanto, é o que se esconde à noite nessas mesmas praias: o turismo sexual, que dá a cidade a alcunha de Amante da Prostituição.
Nas praias, às sombras dos coqueiros, há mulheres e até garotas - pasmem - à espera de que os turistas, principalmente os estrangeiros, venham procurá-las. Uma realidade vergonhosa não somente para os habitantes daqui, como eu, mas para todos os brasileiros. Sendo assim, é coerente questionar: por que a indústria do turismo sexual tem um crescimento exponencial que desafia toda sorte de organizações, bem como o poder público?
O prostiturismo é, muitas vezes, estimulado pela nata natalense: donos de hotéis, de agências de turismo, de empresas de táxi, todos lucram com a prática, chegando até a anunciá-la mundo afora. Por mais inacreditável que pareça, os cartões-postais da cidade, agora, vão além do Morro do Careca e, à proporção que a publicidade aumenta, crescem também as sórdidas estatísticas, segundo uma pesquisa da UNICEF: a exploração sexual está presente em 930 centros urbanos brasileiros dos quais 436 são cidades nordestinas, sendo Natal a líder, paraíso do sexo fácil.
É muito comum ouvirmos comentários de que a culpa da prostituição é das próprias mulheres submetidas a essa vida. No entanto, dificilmente é citada a maior causa, provavelmente, de muitas se iniciarem nessa profissão: a sobrevivência. Uma pesquisa realizada pelo setor de Ciências Humanas da UFRN constatou que as mais movimentadas zonas de prazer, dentre as 29 já conhecidas pela polícia civil no município, são a Rua do Salsa e a Av. Roberto Freire, ambas situadas em um dos bairros mais nobres da cidade, onde boa parte dos turistas se hospeda.
André Petry, renomado jornalista, em artigo para a revista Veja, defende a regulamentação da prestação de serviços sexuais como profissão efetiva, dizendo ser essa a única maneira de retirar as prostitutas da míngua. Em minha opinião, essa não é a solução mais viável, pois não basta dar condições de trabalho a quem usa a prostituição como meio de sobrevivência. O que deveria ser defendido era a abolição desse tipo de serviço, posto que é visto pela maioria como algo degradante e que fere a dignidade de quem o pratica.
Vale ressaltar, também, que tal prática se associa concomitantemente à violência, ao uso de drogas, o que é confirmado pelos dados da pesquisa da ASPRORN (Associação dos e das Profissionais do Sexo e Congêneres do Rio Grande do Norte). Segundo ela, mais da metade das prostitutas utilizam algum tipo de psicoativo, entre os quais estão o álcool, o crack e a cocaína. Além disso, essa mesma parcela já sofreu ou infligiu algum tipo de violência. Um dado arbitrário à ética.
Infelizmente, frente a essas circunstâncias, está o descaso de parte da sociedade natalense e do poder público para com a problemática. Penso que esse desinteresse se dá devido à relação direta que a cidade do Natal tem com a indústria do turismo sexual. E, em razão do turismo ser a principal atividade econômica da capital, o raciocínio é simples: garotas de programa atraem visitantes que, por sua vez, injetam dinheiro na economia.
A prostituição é um problema de ordem social e coletiva e, nesse contexto, é preciso a formação de uma aliança entre os cidadãos potiguares e as instituições públicas responsáveis no intuito de que sejam elaboradas medidas que evitem a entrada de novas mulheres e jovens nesse mercado ilícito, tais como a fundação de mais escolas técnicas, no ímpeto de profissionalizá-las.
Outra medida a ser tomada seria a fiscalização do prostiturismo pela polícia, além da intensificação do cumprimento das leis que combatem a questão. Sendo assim, unidos - Estado e sociedade - possivelmente, poderemos evitar a consolidação do título de "Amante da Prostituição" e invalidar o dito do grande mestre Câmara Cascudo de que o potiguar só está de acordo quando ouve ou narra anedotas.
Taiana Cardoso Novais
O rei centenário
Yuno Silva - repórter
Colaborou: Cinthia Lopes
Um homem de personalidade forte e um coração do tamanho do Brasil, que mudou a geografia cultural do país ao exaltar o Nordeste e ser imortalizado como Rei do Baião. O Velho Lua foi responsável por elevar a autoestima do imigrante nordestino, que seguiu para o 'sul maravilha' fugindo da seca; devolveu o orgulho e tornou-se porta voz de todo um povo. Hoje é reverenciado de Norte a Sul, e exatamente neste 13 de dezembro comemora-se 100 anos de seu nascimento na distante Exu (PE) há 650km a Oeste do Recife.
Para reconstruir algumas dessas ligações, a TRIBUNA DO NORTE convidou a pesquisadora Leide Câmara, autora do Dicionário da Música do Rio Grande do Norte, para compartilhar alguns de seus achados sobre a presença de Luiz Gonzaga em solo papa-jerimum. Leide, o cantor e compositor Paulo Tito, o sanfoneiro Roberto do Acordeon e o cantor Alvymar Farias participaram da gravação de vídeos (publicados na página eletrônica tribunadonorte.com.br) onde revelam um pouco da experiência que tiveram com a música e com o próprio homenageado. Leide Câmara, inclusive, chegou com alguns discos e livros do seu acervo e adiantou que seu livro "Luiz Gonzaga e a Música Potiguar", já em fase adiantada - lançamento previsto para 2013 - refaz as conexões de Gonzaga com os norte-riograndenses. O vídeo conta ainda com participação de Domiguinhos, hoje o herdeiro maior e único de Luiz Gonzaga.
Tito e Roberto conviveram com Gonzagão, cantaram e contaram causos e curiosidades sobre a intimidade do artista; enquanto Alvymar, que não teve "o prazer de conhecer pessoalmente" o Rei do Baião mas é visto como um dos principais intérpretes do forró gonzagueano da atualidade, comenta a importância da influência do "Mestre" para a música nordestina e brasileira.
O artista plástico, músico e escritor paraense Bené Fontelles, que esteve no Festival Literário da Pipa em novembro, organizou livro e exposição intitulada "O Rei e o Baião" em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. É dele o texto que ilustra trechos dos vídeos produzidos pela TN.
O VIVER conversou com Fontelles quando o artista estava chegando ao Rio de Janeiro onde irá montar a exposição para temporada no Museu Nacional de Belas Artes - estava vindo de Brasília. "Gonzaga é um dos cinco pilares da música brasileira, uma afirmação inquestionável, ao lado de Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim e Dorival Caymmi. Criou toda uma escola, inspirou muita gente. Ele reinventou o Nordeste", avalia Bené. "Ele não trabalhou só pra ele, fez com que o Nordeste ganhasse importância no cenário da cultura brasileira".
CAJU COM LEITE
Controvérsias à parte, Roberto do Acordeon afirma ter realizado o último show de Luiz Gonzaga antes dele falecer em 2 de agosto de 1989, na casa de shows O Sanfoneiro que manteve até o início dos anos 1990. Orgulha-se de ter sido o anfitrião de Luiz Gonzaga no RN a partir dos anos 1980. "Recebi ele muitas vezes lá em casa, foi Gonzaga que inaugurou a casa de show que tinha em 1986, viajamos muito fazendo shows em circo 'tomara que não chova', feiras e quermesses. Eu e Dominguinhos somos cria dele, essa turma nova ainda mijava nas fraldas quando começamos".
Em Natal a dupla fazia shows promocionais para a Casa Régio (loja de eletrodomésticos). "Lembro que nos apresentamos ali na Praça Gentil Ferreira no Alecrim, de 1975 pra 76, era bom demais! Gonzaga dizia 'se eu reger, a Casa Rééégio'", lembrou imitando o parceiro, que gostava de tomar caju com leite em dia de show. "Seu Luiz era simples, mas também era queixudo. Quando alguém falava alguma coisa que ele não gostava, respondia na hora. Era uma pessoa muito bacana, tinha um coração do tamanho do mundo, fez muito show de graça pra ajudar os outros, mas quando pisavam no calo dava logo um fora".
O primeiro contato entre Roberto do Acordeon e Luiz Gonzaga foi no final da década de 1950, quando Roberto ainda criança e se apresentava na Rádio Jornal do Commercio no Recife. "Ele ajudava muito os companheiros, me indicava para fazer show os lugares. Dizia que eu era organizado, que ia longe por não ser cachaceiro e tinha família. Dizia que sanfoneiro fazia milagre, que éramos santos: 'não tem Santo Antônio? São Paulo? São Pedro? Então, tem o sãofoneiro', e dava aquela risada. Ê saudade!".
ZABUMBA E AEROPORTO
Paulo Tito conheceu Luiz Gonzaga "pra valer" em 1954, quando trabalhava na Rádio Jornal do Commercio no Recife. "O zabumbeiro dele ficou doente e me prontifiquei a tocar durante um programa", recorda. Quando soube que Paulo também cantava, convidou o potiguar para ir morar no Rio de Janeiro. "Era o sonho de todo mundo ir tocar na Rádio Nacional, mas disse que não tinha dinheiro. Dias depois recebi um telegrama e a passagem. Nem acreditei!".
Tito desembarcou no Rio há exatos 58 anos: "Cheguei no dia 13 de dezembro de 54 e quem foi me buscar no aeroporto foi a mulher dele, Helena Gonzaga. Morei mais de dois meses na casa deles antes de lugar um quartinho pra mim", lembra o potiguar, que morou por 26 anos na capital fluminense - gravou discos solo, foi gravado por nomes como Cauby Peixoto e Elis Regina, atuou como produtor musical e como violonista da cantora Maysa. "Ele (Gonzaga) era fechadão, muito sério, polido e educado, mas tinha um coração muito grande. Ajudava todo mundo, distribuía sanfona nas cidades pequenas por onde passava e sempre tinha um causo engraçado pra contar. Brincava muito de imitá-lo", diverte-se já empostando a voz. Tito disse que não dava para trabalhar com Luiz Gonzaga: "ele viajava demais: amanhecia no Rio, tomava café no Recife e almoçava no Ceará, o homem não parava no lugar".
Leide Câmara mostra conexões potiguares
Um apanhado detalhado contendo todas as conexões entre Luiz Gonzaga e o RN está sendo organizado pela pesquisadora Leide Câmara. Durante a gravação dos vídeos produzidos pela TN em homenagem ao centenário do Rei do Baião, ela adiantou que está trabalhando em frentes diferentes, como as parcerias que Gonzagão fez com potiguares, as músicas de compositores daqui que ele gravou e quais artistas gravaram. Também terá um capítulo falando sobre as biografias, cruzando informações e revelando série de controvérsias. "Irei estabelecer uma ordem cronológica, e construindo toda uma rede de relações", disse a pesquisadora.
"O pesquisador José Batista Alves, de Pernambuco, está preparando para 2013 uma biografia (e discografia) completa sobre Gonzaga, que faz todas as comparações e um levantamento minucioso de tudo o que já foi publicado sobre o assunto", informou Leide Câmara, ressaltando que o primeiro livro sobre Gonzaga foi feita em 1952 pelo potiguar Zé Praxedi, de Angicos.
Academia do Cordel lança livro em homenagem à poesia de Gonzaga
O livro "Luiz Gonzaga em Cordel", escrito por 14 cordelistas pertencentes à Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel, será lançado hoje, às 19h, na livraria Nobel da Salgado Filho. Tem homenagem com vista para o mar. Nesta quinta-feira, a partir das 18h, o espaço rústico do restaurante Ultimas Nuvens Azuis, na alameda principal de Cotovelo, promove um grande forró pé-de-serra em seu 'palhoção', com muita sanfona, comandado por Dinho da Sanfona. Uma típica e legítima festa nordestina.O restaurante está fica localizado na praia de Cotovelo, no sentido de volta para Natal. Maiores informações pelos fones 9491-8427.
Luiz Gonzaga é celebrado em Natal em shows e eventos
Luiz Gonzaga será celebrado em música e literatura na semana de seu aniversário de nascimento. Nesta sexta e sábado, às 21h, o IFRN Cidade Alta recebe o espetáculo "Viola Sertaneja em Concerto", que reunirá três atrações que darão destaque à musicalidade da viola sertaneja. Participam do concerto os grupos O Galho da Roseira (PE), Quarteto Minotauro (RN) e a Orquestra do Rito Nordestino. Os dois primeiros quadros do espetáculo são de composições autorais de viola, e exploram a estética regional e armorial nordestina em interlocução com outros instrumentos, como o violoncelo, a rabeca e a percussão.
O terceiro quadro do show homenageia o músico Luiz Gonzaga em seu centenário, através de arranjos orquestrados de músicas do sanfoneiro Lua, com a participação de alunos do IFRN e UFRN, unindo várias linguagens entre canto lírico, dança, dramatização e música instrumental, inaugurando a "Orquestra do Rito Nordestino".
Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e estão sendo vendidos na Budega do Sertão, Av. Afonso Pena, 665, Petrópolis. Tel.: 8717-1769.
O grupo "O galho da Roseira" - Recife-PE, é formado por violeiros egressos do Conservatório Pernambucano, cujo ensino de viola é ministrado por Adelmo Arcoverde, pioneiro no ensino da viola nordestina e conhecedor profundo dos temas e ritmos nordestinos de viola, tal como o mote, o quadrão, o repente, o gabinete. O Quarteto Minotauro é formado por alunos da EMUFRN e tem como proposta a vivência lúdica da música regional, buscando sua espontaneidade, inspirada no legado dos grandes mestres da arte e cultura popular. A Orquestra Rito Nordestino funcionará como Orquestra-escola de musicalização e produção cultural, reunindo a contribuições várias, como sonorização, iluminação, montagem de cena, figurino, etc.
O músico Alexandre Moreira, "chorão" e mestre do violão e do cavaquinho, criador da Confraria do Choro de Natal (Solar Bela Vista), montou um espetáculo musical para homenagear dois ícones sertanejos em um só palco: Luiz Gonzaga e o Monsenhor Expedito Medeiros, o "Profeta das Águas". Será apresentado nesta quinta-feira, logo após a missa na matriz de São Paulo do Potengi. Além dos músicos da Confraria, Alexandre juntou também alguns talentos locais, como o sanfoneiro Muriçoca. O show será repetido no domingo, 15, na Feira de São Paulo, a partir das 8 horas.
O Rei do Baião recebe homenagem das alunas de dança do Sesc nesta sexta-feira, às 19h. Os sucessos de Luiz Gonzaga ganham vida no espetáculo de dança "O Luiz do mundo inteiro", que será apresentado amanhã no Sesc Zona Norte (conjunto Santa Catarina). As coreografias retratam a obra musical de Gonzagão e marcam o encerramento das atividades anuais do balé do Sesc. Cerca de 350 alunos de dança das unidades do Sesc Zona Norte, Macaíba e centro participam do espetáculo. Um dos destaques será o pequeno Luiz Gonzaga, que será interpretado pelo aluno Yuri Marques, de 04 anos. As outras fases de Gonzagão serão representadas por Victor Ferreira (criança) e Carlos Henrique Sobral (adulto).
Colaborou: Cinthia Lopes
Um homem de personalidade forte e um coração do tamanho do Brasil, que mudou a geografia cultural do país ao exaltar o Nordeste e ser imortalizado como Rei do Baião. O Velho Lua foi responsável por elevar a autoestima do imigrante nordestino, que seguiu para o 'sul maravilha' fugindo da seca; devolveu o orgulho e tornou-se porta voz de todo um povo. Hoje é reverenciado de Norte a Sul, e exatamente neste 13 de dezembro comemora-se 100 anos de seu nascimento na distante Exu (PE) há 650km a Oeste do Recife.
Arquivo TNDepois passar mais de 10 anos como instrumentista, Luiz Gonzaga conseguiu contrato para se tornar cantor
A trajetória do famoso filho de Seu Januário, aquele mesmo dos oito baixos, fama de durão, se confunde com a história do forró, é referência obrigatória para se conhecer a essência da música nordestina, e sua relação com o Rio Grande do Norte surpreende pela firmeza dos laços criados ao longo das décadas: Gonzaga fez parcerias, interpretou e teve discos produzidos por potiguares. Para reconstruir algumas dessas ligações, a TRIBUNA DO NORTE convidou a pesquisadora Leide Câmara, autora do Dicionário da Música do Rio Grande do Norte, para compartilhar alguns de seus achados sobre a presença de Luiz Gonzaga em solo papa-jerimum. Leide, o cantor e compositor Paulo Tito, o sanfoneiro Roberto do Acordeon e o cantor Alvymar Farias participaram da gravação de vídeos (publicados na página eletrônica tribunadonorte.com.br) onde revelam um pouco da experiência que tiveram com a música e com o próprio homenageado. Leide Câmara, inclusive, chegou com alguns discos e livros do seu acervo e adiantou que seu livro "Luiz Gonzaga e a Música Potiguar", já em fase adiantada - lançamento previsto para 2013 - refaz as conexões de Gonzaga com os norte-riograndenses. O vídeo conta ainda com participação de Domiguinhos, hoje o herdeiro maior e único de Luiz Gonzaga.
Tito e Roberto conviveram com Gonzagão, cantaram e contaram causos e curiosidades sobre a intimidade do artista; enquanto Alvymar, que não teve "o prazer de conhecer pessoalmente" o Rei do Baião mas é visto como um dos principais intérpretes do forró gonzagueano da atualidade, comenta a importância da influência do "Mestre" para a música nordestina e brasileira.
O artista plástico, músico e escritor paraense Bené Fontelles, que esteve no Festival Literário da Pipa em novembro, organizou livro e exposição intitulada "O Rei e o Baião" em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. É dele o texto que ilustra trechos dos vídeos produzidos pela TN.
Arquivo TNChapéu de couro era marca registrada do sanfoneiro de Exú
O VIVER conversou com Fontelles quando o artista estava chegando ao Rio de Janeiro onde irá montar a exposição para temporada no Museu Nacional de Belas Artes - estava vindo de Brasília. "Gonzaga é um dos cinco pilares da música brasileira, uma afirmação inquestionável, ao lado de Pixinguinha, Noel Rosa, Tom Jobim e Dorival Caymmi. Criou toda uma escola, inspirou muita gente. Ele reinventou o Nordeste", avalia Bené. "Ele não trabalhou só pra ele, fez com que o Nordeste ganhasse importância no cenário da cultura brasileira".
CAJU COM LEITE
Controvérsias à parte, Roberto do Acordeon afirma ter realizado o último show de Luiz Gonzaga antes dele falecer em 2 de agosto de 1989, na casa de shows O Sanfoneiro que manteve até o início dos anos 1990. Orgulha-se de ter sido o anfitrião de Luiz Gonzaga no RN a partir dos anos 1980. "Recebi ele muitas vezes lá em casa, foi Gonzaga que inaugurou a casa de show que tinha em 1986, viajamos muito fazendo shows em circo 'tomara que não chova', feiras e quermesses. Eu e Dominguinhos somos cria dele, essa turma nova ainda mijava nas fraldas quando começamos".
Em Natal a dupla fazia shows promocionais para a Casa Régio (loja de eletrodomésticos). "Lembro que nos apresentamos ali na Praça Gentil Ferreira no Alecrim, de 1975 pra 76, era bom demais! Gonzaga dizia 'se eu reger, a Casa Rééégio'", lembrou imitando o parceiro, que gostava de tomar caju com leite em dia de show. "Seu Luiz era simples, mas também era queixudo. Quando alguém falava alguma coisa que ele não gostava, respondia na hora. Era uma pessoa muito bacana, tinha um coração do tamanho do mundo, fez muito show de graça pra ajudar os outros, mas quando pisavam no calo dava logo um fora".
O primeiro contato entre Roberto do Acordeon e Luiz Gonzaga foi no final da década de 1950, quando Roberto ainda criança e se apresentava na Rádio Jornal do Commercio no Recife. "Ele ajudava muito os companheiros, me indicava para fazer show os lugares. Dizia que eu era organizado, que ia longe por não ser cachaceiro e tinha família. Dizia que sanfoneiro fazia milagre, que éramos santos: 'não tem Santo Antônio? São Paulo? São Pedro? Então, tem o sãofoneiro', e dava aquela risada. Ê saudade!".
ZABUMBA E AEROPORTO
Paulo Tito conheceu Luiz Gonzaga "pra valer" em 1954, quando trabalhava na Rádio Jornal do Commercio no Recife. "O zabumbeiro dele ficou doente e me prontifiquei a tocar durante um programa", recorda. Quando soube que Paulo também cantava, convidou o potiguar para ir morar no Rio de Janeiro. "Era o sonho de todo mundo ir tocar na Rádio Nacional, mas disse que não tinha dinheiro. Dias depois recebi um telegrama e a passagem. Nem acreditei!".
Tito desembarcou no Rio há exatos 58 anos: "Cheguei no dia 13 de dezembro de 54 e quem foi me buscar no aeroporto foi a mulher dele, Helena Gonzaga. Morei mais de dois meses na casa deles antes de lugar um quartinho pra mim", lembra o potiguar, que morou por 26 anos na capital fluminense - gravou discos solo, foi gravado por nomes como Cauby Peixoto e Elis Regina, atuou como produtor musical e como violonista da cantora Maysa. "Ele (Gonzaga) era fechadão, muito sério, polido e educado, mas tinha um coração muito grande. Ajudava todo mundo, distribuía sanfona nas cidades pequenas por onde passava e sempre tinha um causo engraçado pra contar. Brincava muito de imitá-lo", diverte-se já empostando a voz. Tito disse que não dava para trabalhar com Luiz Gonzaga: "ele viajava demais: amanhecia no Rio, tomava café no Recife e almoçava no Ceará, o homem não parava no lugar".
Leide Câmara mostra conexões potiguares
Um apanhado detalhado contendo todas as conexões entre Luiz Gonzaga e o RN está sendo organizado pela pesquisadora Leide Câmara. Durante a gravação dos vídeos produzidos pela TN em homenagem ao centenário do Rei do Baião, ela adiantou que está trabalhando em frentes diferentes, como as parcerias que Gonzagão fez com potiguares, as músicas de compositores daqui que ele gravou e quais artistas gravaram. Também terá um capítulo falando sobre as biografias, cruzando informações e revelando série de controvérsias. "Irei estabelecer uma ordem cronológica, e construindo toda uma rede de relações", disse a pesquisadora.
Arquivo TNApós período de consagração pelo país, Luiz Gonzaga retornou para Pernambuco
Leide cita como exemplo a gravação da versão instrumental de 'Queixumes' (de Henrique Brito) em 1945, a primeira de um autor potiguar interpretada por Gonzaga, e a primeira de Gonzaga interpretada por um artista potiguar em 1951, quando Ademilde Fonseca grava "Galo Garnizé". Ela acredite que por mais que se pesquise, sempre terá um novo viés sobre a vida e a obra de Luiz Gonzaga."O pesquisador José Batista Alves, de Pernambuco, está preparando para 2013 uma biografia (e discografia) completa sobre Gonzaga, que faz todas as comparações e um levantamento minucioso de tudo o que já foi publicado sobre o assunto", informou Leide Câmara, ressaltando que o primeiro livro sobre Gonzaga foi feita em 1952 pelo potiguar Zé Praxedi, de Angicos.
Academia do Cordel lança livro em homenagem à poesia de Gonzaga
O livro "Luiz Gonzaga em Cordel", escrito por 14 cordelistas pertencentes à Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel, será lançado hoje, às 19h, na livraria Nobel da Salgado Filho. Tem homenagem com vista para o mar. Nesta quinta-feira, a partir das 18h, o espaço rústico do restaurante Ultimas Nuvens Azuis, na alameda principal de Cotovelo, promove um grande forró pé-de-serra em seu 'palhoção', com muita sanfona, comandado por Dinho da Sanfona. Uma típica e legítima festa nordestina.O restaurante está fica localizado na praia de Cotovelo, no sentido de volta para Natal. Maiores informações pelos fones 9491-8427.
Luiz Gonzaga é celebrado em Natal em shows e eventos
Luiz Gonzaga será celebrado em música e literatura na semana de seu aniversário de nascimento. Nesta sexta e sábado, às 21h, o IFRN Cidade Alta recebe o espetáculo "Viola Sertaneja em Concerto", que reunirá três atrações que darão destaque à musicalidade da viola sertaneja. Participam do concerto os grupos O Galho da Roseira (PE), Quarteto Minotauro (RN) e a Orquestra do Rito Nordestino. Os dois primeiros quadros do espetáculo são de composições autorais de viola, e exploram a estética regional e armorial nordestina em interlocução com outros instrumentos, como o violoncelo, a rabeca e a percussão.
O terceiro quadro do show homenageia o músico Luiz Gonzaga em seu centenário, através de arranjos orquestrados de músicas do sanfoneiro Lua, com a participação de alunos do IFRN e UFRN, unindo várias linguagens entre canto lírico, dança, dramatização e música instrumental, inaugurando a "Orquestra do Rito Nordestino".
Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e estão sendo vendidos na Budega do Sertão, Av. Afonso Pena, 665, Petrópolis. Tel.: 8717-1769.
O grupo "O galho da Roseira" - Recife-PE, é formado por violeiros egressos do Conservatório Pernambucano, cujo ensino de viola é ministrado por Adelmo Arcoverde, pioneiro no ensino da viola nordestina e conhecedor profundo dos temas e ritmos nordestinos de viola, tal como o mote, o quadrão, o repente, o gabinete. O Quarteto Minotauro é formado por alunos da EMUFRN e tem como proposta a vivência lúdica da música regional, buscando sua espontaneidade, inspirada no legado dos grandes mestres da arte e cultura popular. A Orquestra Rito Nordestino funcionará como Orquestra-escola de musicalização e produção cultural, reunindo a contribuições várias, como sonorização, iluminação, montagem de cena, figurino, etc.
O músico Alexandre Moreira, "chorão" e mestre do violão e do cavaquinho, criador da Confraria do Choro de Natal (Solar Bela Vista), montou um espetáculo musical para homenagear dois ícones sertanejos em um só palco: Luiz Gonzaga e o Monsenhor Expedito Medeiros, o "Profeta das Águas". Será apresentado nesta quinta-feira, logo após a missa na matriz de São Paulo do Potengi. Além dos músicos da Confraria, Alexandre juntou também alguns talentos locais, como o sanfoneiro Muriçoca. O show será repetido no domingo, 15, na Feira de São Paulo, a partir das 8 horas.
O Rei do Baião recebe homenagem das alunas de dança do Sesc nesta sexta-feira, às 19h. Os sucessos de Luiz Gonzaga ganham vida no espetáculo de dança "O Luiz do mundo inteiro", que será apresentado amanhã no Sesc Zona Norte (conjunto Santa Catarina). As coreografias retratam a obra musical de Gonzagão e marcam o encerramento das atividades anuais do balé do Sesc. Cerca de 350 alunos de dança das unidades do Sesc Zona Norte, Macaíba e centro participam do espetáculo. Um dos destaques será o pequeno Luiz Gonzaga, que será interpretado pelo aluno Yuri Marques, de 04 anos. As outras fases de Gonzagão serão representadas por Victor Ferreira (criança) e Carlos Henrique Sobral (adulto).
(Tribuna do Norte)
UERN - ASSU
Inclusão de Geografia entre os cursos do Campus Avançado de Assu recebe moção de parlamentar
O deputado George Soares (PR) apresentou “Moção de Congratulações” ao reitor da UERN, professor Milton Marques, ao diretor do campus avançado "Prefeito Walter de Sá Leitão, Afrânio Câmara e ao coordenador do Departamento de Geografia, Raimundo Inácio da Silva, pela implantação do curso de Geografia na unidade de Assu. - “Essa era uma reivindicação dos estudantes do Vale do Açu”, afirmou o parlamentar!
Postado por Toni Martins
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
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