sábado, 26 de janeiro de 2013
Comboio celebra 70 anos de encontro de Getúlio Vargas e Roosevelt em Natal
Os natalenses foram surpreendidos na manhã deste sábado (26) por um comboio de carros liderado por um Jeep Willys da década de 1950 que conduzia os presidentes americano e brasileiro Franklin Delano Roosevelt e Getúlio Vargas pelas ruas de Natal.
O evento celebra os 70 anos do encontro histórico entre os dois chefes de estado ocorrido em Natal em 28 de janeiro de 1943, que provavelmente foi o mais relevante na política externa nacional do século XX. E foi rememorado por iniciativa da Fundação Rampa, que promove a "Conferência do Potengi", pelo quinto ano.
Formado também por outros veículos antigos das Forças Armadas e atuais, o comboio chamava a atenção por onde passava, atraindo olhares e provocando a curiosidade de quem presenciava a cena.
O comboio saiu do prédio da Rampa, em Santos Reis, cruzou as principais ruas da Cidade Alta, passando pela Salgado Filho e retornando para a Rampa pela praia.
Tribuna do Norte, 26.1.13
POEMA
NO ALPENDRE DA ESPERA
Aguardei-te
sentado no alpendre da cabana
sem sentir as gotas de chuva que escorriam
pelas rachas da madeira carcomida pelo tempo
entre os sons abafados pela chuva
senti o eco de passos hesitantes
trazidos até mim num aroma de terra humedecida
a tua sombra não surgiu na curva molhada do caminho
mas os teus passos ainda viajavam hesitantes
como aves indecisas em voar.
.Aguardei-te
sentado no alpendre da cabana
enquanto o eco dos teus passos não morreu
na distância
do caminho que afinal te ausentou
João Carlos Esteves, 26/01/2013
Aguardei-te
sentado no alpendre da cabana
sem sentir as gotas de chuva que escorriam
pelas rachas da madeira carcomida pelo tempo
entre os sons abafados pela chuva
senti o eco de passos hesitantes
trazidos até mim num aroma de terra humedecida
a tua sombra não surgiu na curva molhada do caminho
mas os teus passos ainda viajavam hesitantes
como aves indecisas em voar.
.Aguardei-te
sentado no alpendre da cabana
enquanto o eco dos teus passos não morreu
na distância
do caminho que afinal te ausentou
João Carlos Esteves, 26/01/2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Visão do passado presente
Surgiu nas névoas do tempo, um vulto do passado
A sua silhueta esbelta, dissipou-te a escuridão
Um sonho longínquo entorpecido, agora presente
Inacreditável visão que cega de amor quem te contempla
Teu rosto premeia com aquele sorriso rasgado
Teus cabelos ondulam ao vento, soltos de vida
Teus seios desenhados em teu corpo sedento
Tuas ancas torneadas, enlouquecedoras
O relógio do tempo regrediu ao passado
Agora presente na visão de ti, misteriosa!
A visão acalentou o desejo adormecido
Revives agora o passado no presente
O presente no passado, a paixão ausente
Consomes agora seu corpo ardente!
João Salvador – 22/01/2013
Posted by JOÃO SALVADOR
NO FALAR DAS ROSAS
No caminho não andam sós...
Olhos que antepõem a realidade,
de um sentimento à idealização.
Rosas,
Essas flores são!
São a mistura adocicada,
do sol,
com primavera e verão...
Prendadas de mistérios,
que nem por todos
...são desvendados.
Ímpares de perfeição,
circulam,
rompem uma lógica ou razão.
São perfazeres,
São lágrimas,
São falares...
Elas vêm,
cada uma na sua cor,
não possuem voz,
mas pulsar cardíaco...
Escondem-se no atrair dos sorrisos,
que bilhetes de papel,
recados foram enviados.
Fingem por vezes andarem perdidas,
no contradizer da mentira ou da verdade...
Mas é inevitável das mãos,
não conterem fuga.
No laço do amor,
são segredos a desvendar...
Pétala a pétala,
vão sendo desfolhadas,
como uma seiva de prazer e vida.
São o tempo de seda pura,
o coral do reflexo de beleza,
que silêncios e gestos
alicerçam todos os seus dizeres...
Ana RC Matos
(A.M)
ISBN: 978-989-720-234-6
Direitos Legais: 350746/12
No caminho não andam sós...
Olhos que antepõem a realidade,
de um sentimento à idealização.
Rosas,
Essas flores são!
São a mistura adocicada,
do sol,
com primavera e verão...
Prendadas de mistérios,
que nem por todos
...são desvendados.
Ímpares de perfeição,
circulam,
rompem uma lógica ou razão.
São perfazeres,
São lágrimas,
São falares...
Elas vêm,
cada uma na sua cor,
não possuem voz,
mas pulsar cardíaco...
Escondem-se no atrair dos sorrisos,
que bilhetes de papel,
recados foram enviados.
Fingem por vezes andarem perdidas,
no contradizer da mentira ou da verdade...
Mas é inevitável das mãos,
não conterem fuga.
No laço do amor,
são segredos a desvendar...
Pétala a pétala,
vão sendo desfolhadas,
como uma seiva de prazer e vida.
São o tempo de seda pura,
o coral do reflexo de beleza,
que silêncios e gestos
alicerçam todos os seus dizeres...
Ana RC Matos
(A.M)
ISBN: 978-989-720-234-6
Direitos Legais: 350746/12
De: Abra seu coração! Voe como as borboletas
Amor
Poucos diretores contemporâneos são capazes de despertar tanta reflexão com tão pouco como o austríacoMichael Haneke (Violência Gratuita, A Fita Branca). Em seu novo filme, Amor (Amour, 2012), o cineasta - cujas duas últimas obras obtiveram o prêmio máximo em Cannes - realiza uma aterradora, dura e emotiva contemplação do fim, que dá ao espectador todo o tempo do mundo para apreciá-lo.
O drama se passa quase que inteiramente dentro de um espaçoso apartamento, cuja mobília e decoração denotam uma vida inteira de bom gosto. Há arte por todos os lados, móveis de madeira pesada e uma preocupação especial com a qualidade da música, a grande paixão do casal idoso que ali vive. O aparelho de som moderno - mas ainda um CD player, físico - destoa sutilmente das cadeiras antigas e das "mantinhas" que aquecem os velhos em seu companheirismo de décadas.
O cenário, porém, aos poucos se transforma - mas apenas em contexto. Sem qualquer mudança além do equipamento hospitalar e dos rostos novos que surgem como apoio à esposa que definha, uma invasão à história gravada ali, o que era uma casa de pessoas cultas de outra época torna-se lentamente um mausoléu. A arte nas paredes vai ficando mais opressiva, os móveis, mais pesados e a habilidade de desfrutar da arte, adquirida com esforço e dedicação e acumulada como um conforto futuro, esvazia-se. Schubert vira "Sur le Pont, d'Avignon", cantiga maternal de crianças francófonas. E no imponente hall de entrada, uma pomba teima em entrar (na cena mais silenciosa e agoniante do filme), como fazem essas aves em monumentos vazios.
Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, os protagonistas, fazem um trabalho assombroso como Georges e Anne, músicos aposentados que seguem desfrutando a cultura erudita enquanto soam verdadeiramente apaixonados, com uma intimidade adquirida ao longo de uma vida. Até que um dia, sem qualquer aviso, ela sofre um derrame - e começa a lenta descida até o inevitável fim, em que, aos poucos, tudo desaparece, o bom-gosto, a dignidade, a identidade. Só o amor não evanesce - e Georges segue ao pé da cama, cuidando da esposa com devoção pragmática, aferreado a uma promessa.
Haneke é brilhante em suas escolhas, da abertura - que estabelece o que devemos esperar do filme - às cenas cotidianas de tratamento e os pequenos momentos de absurda tensão, que nesse cenário doloroso ganham proporções épicas, como o confronto com a enfermeira ou as discussões com a filha (Isabelle Huppert). A direção de atores é impecável, bem como suas escolhas estéticas e o roteiro incisivo. Como o protagonista, conhecemos o final, sabemos o que esperar da história, mas quando o golpe chega, ele é certeiro e esmagador.
Vídeos relacionados
Barra Bonita e região, essa notícia merece ser compartilhada e copiada por todos os municípios, onde a saúde está um caos. Mas será que tem cidades com a saúde precária?
------------------------------ -----------------------------
Prefeito de Petrópolis cancela carnaval para usar R$ 1 milhão na saúde.
Ainda existe gente decente nesse país e uma delas é Rubens Bomtempo, prefeito da cidade de Petrópolis no estado do Rio de Janeiro. Em uma decisão conjunta com os representantes da cultura e dos blocos carnavalescos ficou decidido que o governo municipal não irá repassar recursos para o carnaval, o que não impede que ele aconteça, somente não terá apoio financeiro da prefeitura. O prefeito alegou que o sistema de saúde do município está um caos e que esse dinheiro, em torno de R$ 1 milhão, é necessário para melhorar o sistema.
Assim que vamos melhorando o Brasil. Pois as coisas irão melhorar quando a população se der conta que tem de se preocupar mais com os problemas do Brasil do que com o carnaval e o futebol.
O problema é que são poucos prefeitos que se importam com isso, e isso deveria mudar. Os únicos lugares que tem um carnaval que rende frutos para o Brasil são o do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Salvador, o resto é só pra ter um lugar pra despejar dinheiro sem controle.
Porque quem paga por quase toda a festa é o dinheiro dos nossos impostos.
Fonte:http://www.dihitt.com.br/
------------------------------
Prefeito de Petrópolis cancela carnaval para usar R$ 1 milhão na saúde.
Ainda existe gente decente nesse país e uma delas é Rubens Bomtempo, prefeito da cidade de Petrópolis no estado do Rio de Janeiro. Em uma decisão conjunta com os representantes da cultura e dos blocos carnavalescos ficou decidido que o governo municipal não irá repassar recursos para o carnaval, o que não impede que ele aconteça, somente não terá apoio financeiro da prefeitura. O prefeito alegou que o sistema de saúde do município está um caos e que esse dinheiro, em torno de R$ 1 milhão, é necessário para melhorar o sistema.
Assim que vamos melhorando o Brasil. Pois as coisas irão melhorar quando a população se der conta que tem de se preocupar mais com os problemas do Brasil do que com o carnaval e o futebol.
O problema é que são poucos prefeitos que se importam com isso, e isso deveria mudar. Os únicos lugares que tem um carnaval que rende frutos para o Brasil são o do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Salvador, o resto é só pra ter um lugar pra despejar dinheiro sem controle.
Porque quem paga por quase toda a festa é o dinheiro dos nossos impostos.
Fonte:http://www.dihitt.com.br/
No RN Garrincha fez gol, visitou fã no hospital e ganhou até uma gaiola
19/01/2013 11h25 - Atualizado em 19/01/2013 11h46
Foram três partidas no anos de 1968, 1969 e 1973, já no final da carreira, mas ainda assim o 'Anjo das Pernas Tortas' arrastou multidões pelo estado
Por Matheus MagalhãesNatal
5 comentários
Garrincha com a camisa do Alecrim: momento
histórico no RN (Foto: Acervo/Ribamar Cavalvante)
histórico no RN (Foto: Acervo/Ribamar Cavalvante)
Tjogos, duas vitórias, uma derrota e um gol, além de uma nova gaiola e o carinho de um fã que estava hospitalizado. Este é o saldo da passagem do anjo das pernas tortas pelo Rio Grande do Norte, que teve a honra de receber as três partidas de exibição de Garrincha entre as décadas de 1960 e 1970. Neste domingo, completam-se 30 anos de sua morte, mas as lembranças das duas vezes em que esteve em Natal e da ocasião em que foi a Currais Novos, distante 170 quilômetros da capital, permanecem na memória de milhares de potiguares.
Os jogos eram divulgados como beneficentes, mas, segundo a crônica esportiva local, o valor cobrado era apenas para pagar o cachê do gênio da bola, o que não afastou a torcida dos estádios. Muito pelo contrário. Na sua primeira exibição, no dia 4 de fevereiro de 1968, defendendo a camisa do Alecrim Futebol Clube, 6.000 pagantes lotaram o, até então, único estádio da cidade: o Juvenal Lamartine.
O Verdão potiguar entrou em campo com Augusto; Pirangi, Gaspar, Cândido e Luizinho; Estorlando, João Paulo, Garrincha (Zezé), Icário; Capiba (Tarciso) e Burunga. A partida contra o Sport terminou com a vitória dos visitantes por 1 a 0, com gol de Duda. Mas para quem estava lá, como o ex-jogador Ribamar Cavalvante, o placar foi o menos importante.
Apesar do futebol meio apagado, ele colhia frutos por conta do prestígio"
Everaldo Lopes, jornalista
- Todos ali estavam conscientes de que era um grande craque em final de carreira. Mas, de qualquer maneira, era uma atração. O estádio recebeu um público excepcional. Tratava-se de um ídolo do futebol brasileiro, e nós estávamos diante dele - revela com saudosismo o “Enciclopédico”, que na época tinha 23 anos e também esteve presente na segunda passagem do ídolo por sua terra.
Neste mesmo dia, Mané Garrincha mostrou aos norte-rio-grandenses que não era bom só de drible. Ele ficou sabendo ainda no campo que havia um fã potiguar que não pôde ir ao estádio. O jornalista e pesquisador Everaldo Lopes lembra que o craque fez questão de visitá-lo.
- Depois do jogo ele soube que tinha esse paciente bastante doente em uma casa de saúde da cidade e foi até lá visitar o fã, que tinha o sonho de conhecê-lo. Apesar do futebol meio apagado, ele colhia frutos por conta do prestígio, que aumentou após esse episódio - declarou Everaldo.
Após a partida pelo Alecrim, Garrincha foi a um hospital visitar um fã (Foto: Acervo/Alecrim F.C.)
partida até hoje é motivo de orgulho para os torcedores alecrinenses. Há dois anos, a diretoria do clube lançou uma camisa retrô com o número 7 e o nome de Garrincha.
Excursão rubro-negra
Um ano após chegar ao Flamengo, o camisa 7 participou de uma excursão do clube carioca à região Nordeste do país, em 1969. A cidade de Natal foi uma das capitais contempladas e, na sua segunda partida no Juvenal Lamartine, Mané marcou um dos gols na vitória por 2 a 1 sobre o ABC. Dionísio anotou o primeiro dos visitantes, e Beto descontou para os donos da casa.
Garrincha, no Flamengo, ao lado dos abecedistas Otávio, Beto e Batista (Foto: Acervo/Ribamar Cavalvante)
Ribamar lembra que as condições físicas do seu ídolo estavam ainda mais debilitadas do que no ano anterior, mas ainda assim ele fez com que a torcida vibrasse com algumas investidas e as famosas paradinhas.
- Aquelas arrancadas com paradinhas, dribles de corpo levaram a torcida ao delírio. Eu não perdi nenhuma das duas partidas. E o que mais me chamou atenção era que aquele público presente foi no sacrifício só para ver Garrincha. Muitos trabalhadores suaram bastante para pagar aquele ingresso - comenta o ex-jogador, que, aos 67 anos, ainda tem as fotos do ídolo nas partidas.
'Marcha' para o interior
Em nenhuma das partidas, Garrincha chegou a jogar os 90 minutos. Todos os jogos foram transmitidos pelas rádios locais, para alento daqueles que não tiveram condição de ir ao estádio. Mas para quem morava no interior do estado, a chance surgiu no dia 2 de setembro de 1973. O bola de ouro de 1962 seguia fazendo jogos promocionais Brasil afora.
A cidade ficou em polvorosa (...) Uma multidão cercava o prédio querendo vê-lo"
João Jair Silva, professor aposentado
No estádio Coronel José Bezerra, a cidade de Currais Novos viu de perto as pernas tortas mais famosas do futebol mundial. Após uma passagem por Patos, na Paraíba, o empresário do ponta entrou em contato com a prefeitura de Currais Novos e organizou uma partida, que Mané jogaria pela seleção do município contra o Centenário de Parelhas. Em sua última aparição no Rio Grande do Norte, mais uma vitória a seu favor: 2 a 1. Foram dois gols de Nabor para o time curraisnovense e um de Canteiro para os parelhenses.
O então repórter da Rádio Brejuí, João Jair Silva, viajou de Natal para entrevistar o homem que parou Currais Novos. Aos 63 anos, o professor aposentado lembra do alvoroço que foi o anúncio da presença do craque.
João Jair entrevistou o homem que parou
Currais Novos (Foto: Acervo/João Jair Silva)
Currais Novos (Foto: Acervo/João Jair Silva)
- A cidade ficou em polvorosa. Saiu em todas as rádios e jornais. Ele chegou no dia da partida, um domingo de manhã, e ficou hospedado no Tungstênio Hotel. Uma multidão cercava o prédio querendo vê-lo - afirmou João Jair ao GLOBOESPORTE.COM.
Garrincha, que tem esse apelido por causa de um passarinho, chegou à cidade cheio de pássaros coletados nos lugares por onde passou. Todos em uma única gaiola, que, de tão grande, não passava na porta do hotel. Foi necessária a ajuda de um popular, que emprestou uma gaiola menor.
Passado o episódio, João Jair foi um dos poucos que teve acesso ao saguão do hotel para entrevistar o camisa 7. Durante toda a manhã, conversaram sobre muita coisa, em especial a Copa de 62. Antes do jogo começar, nova entrevista. Desta vez, a pegunta foi sobre a satisfação de jogar diante daquelas 3.000 pessoas que lotavam o estádio. Além de uma boa resposta, aquele momento rendeu uma foto que já rodou o Brasil.
- Ele me disse que estava sentindo uma imensa alegria porque a missão dele era alegrar o povo. Nesse dia inesquecível, pude notar que Garrincha era uma pessoa inocente, não tinha maldade. Acredito que por isso ele foi muito ludibriado na vida e não conseguiu garantir o próprio futuro - disse o aposentado.
Assinar:
Postagens (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...