domingo, 17 de maio de 2015

AZULEJO PORTUGUÊS CANDIDATO A PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Nos últimos anos, tem vindo a ganhar destaque a nível internacionalD.R.
ANA TOMÁS14/05/2015 12:18:31



O governo vai lançar a candidatura do azulejo português a património da Humanidade, da UNESCO.
O anúncio foi feito, ontem, pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, no Museu Nacional do Azulejo e a candidatura será preparada pela Direcção-Geral do Património Cultural, em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Com origem no século XVI e nos azulejos hispano-mouriscos da Andaluzia, o azulejo português passou, com o tempo, a ter uma utilização e estética própria, tendo sido criados vários padrões e estéticas que o passaram a distinguir dos restantes.
A sua utilização também foi variando. Se no século XVIII era aplicado, sobretudo, no interior de edifícios históricos, no século XIX passou a estar nas fachadas. Já no século XX serviu a arte urbana, decorando estações e terminais de transportes públicos, entre outras estruturas.
Nos últimos anos, tem vindo a ganhar destaque a nível internacional e serve de inspiração a costureiros ou designers.

PRIMEIRO JORNAL DO ASSU

No ano de 1865 o assuense João Carlos Wanderley montou a primeira tipografia do Assu. Dois anos depois editava o primeiro jornal “O Assuense” que circulou seu primeiro número no dia 23 de março de 1867. O Assuense media 32x22 e o seu formato era de duas colunas, medindo 8,3cm cada uma. Periódico (semanário) político, moral e noticioso. Imprimia-se em tipografia própria, denominada “L. Assuense” à Praça da União e depois na travessa da concórdia. Circulou até 1873.

Veja a capa do primeiro número:
 Fonte: Marcas Que Se Foram - livro inédito de Ivan Pinheiro / Imagem: Biblioteca Nacional.

Poupadores da Nossa Caixa Nosso Banco tem direito as diferenças do Plano Verão - PRAZO FINAL 08/03/2016.


Os poupadores do Banco no Nossa Caixa Nossa Banco (atual Banco do Brasil) que tinham saldo em poupança nos meses de janeiro e fevereiro de 1989 podem e devem ingressar com ação de cumprimento de sentença para reaver as diferenças referentes aos expurgos do Plano Verão com base na Ação Civil Pública movida pelo IDEC e transitada em julgado em favor dos poupadores em 08/03/2011.
Conforme teses fixadas abaixo pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, todos os poupadores da Nossa Caixa Nossa Banco, independente de serem ou não filiados ao IDEC, tem o direito de ingressar pedindo as diferenças de 20,3609%.
Ficou decidido também que a ação tem abrangência nacional podendo a ação ser distribuída no foro do domicílio do poupador.
Vejam as principais teses fixadas pelo TJSP com base na jurisprudência pacífica do STJ:

Filiação ao IDEC/Legitimidade ativa:
Desnecessidade de comprovação de filiação do poupador ao IDEC. Precedentes do STJ e desta Corte.
Custas iniciais:
Necessidade de recolhimento. Possibilidade de diferimento nos termos do artigo 5º da Lei Estadual nº 11.608/2003, que não possui rol taxativo. Entendimento majoritário desta Câmara.
Prescrição da execução individual:
O prazo prescricional para execução individual em Ação Civil Pública é de 5 (cinco) anos, contados do trânsito em julgado da r. sentença.
Título executivo judicial:
Execução lastreada em sentença condenatória genérica proferida em Ação Civil Pública que transitou em julgado. Desnecessidade de liquidação por artigos ou arbitramento, bastando a apresentação de simples cálculos aritméticos para a apuração do valor devido, nos termos dispostos no art. 475-B do CPC.

Juros remuneratórios:
Cabimento. Necessidade de plena recomposição do saldo em caderneta de poupança. Cômputo à razão de 0,5% ao mês, de forma capitalizada, a partir de fevereiro de 1989 até a data do efetivo pagamento.
Correção monetária:
Atualização devida para preservação do valor intrínseco da moeda. Utilização dos índices da Tabela Prática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desde fevereiro de 1989 até efetivo pagamento.
Juros moratórios:
Cabimento. Ainda que existam divergências sobre o termo inicial dos juros moratórios, esta Câmara entende que são devidos a partir da citação da execução individual. Incidência, de forma simples, da citação do Banco-executado na fase de cumprimento de sentença até efetivo pagamento.
Cumulação entre juros remuneratórios, moratórios e correção monetária:
Possibilidade. A jurisprudência dominante desta Corte permite a cumulação de juros remuneratórios, moratórios e correção monetária pela Tabela Prática.
Liquidação do débito:
Desnecessidade de liquidação por artigos ou arbitramento. Mero cálculo aritmético, nos termos do art. 475-B do CPC, cujo rito garante celeridade ao trâmite desta fase processual. Inexistência de complexidade na apuração do débito.
Honorários advocatícios:
Verba devida em sede de execução de sentença nas hipóteses de não pagamento espontâneo do débito pelo Banco. Apresentação de impugnação que caracteriza verdadeiro contraditório. Ainda que a impugnação seja parcialmente acolhida, a verba honorária deve ser
arbitrada em favor do poupador, no importe de 10% sobre o proveito econômico por ele obtido.
Valor incontroverso da condenação:
Caberá ao MM. Juízo a quo determinar o levantamento do valor incontroverso, a
pedido do poupador, oportunamente.

Os poupadores que tinham ou acreditam que na época tinham saldo em conta poupança, deverão solicitar através do requerimento abaixo, junto ao Banco do Brasil (sucessor da Nossa Caixa Nosso Banco) os extratos de conta poupança nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, com os extratos em mãos, basta atualizar o valor do saldo na época aplicando os índices de correção monetária, juros remuneratórios e demais cominações fixadas pelo Tribunal de Justiça.
Como conseguir os extratos
Para obter os extratos da poupança, o consumidor pode solicitar ao banco as microfilmagens do mês que o plano entrou em vigor e do mês imediatamente posterior. Para fazer o pedido à instituição financeira, o poupador deve fazer a solicitação por escrito, estabelecendo o prazo de 10 dias para resposta. Solicite inclusive que uma via de seu pedido seja protocolada.
As microfilmagens devem ser emitidas em papel timbrado do banco, carimbado e assinado pelo gerente. Caso o titular da conta tenha falecido, a solicitação poderá ser feita pelos herdeiros ou inventariante. As cópias dos extratos devem ser fornecidas mesmo que o consumidor tenha fechado a sua conta. Caso o banco tenha sido adquirido por outro, o banco sucessor é o responsável por fornecer tais documentos.
Se o banco não fornecer os documentos, formalize a denúncia ao Banco Central do Brasil, órgão que fiscaliza as instituições financeiras (ligue 0800 642 2345 ou acesse o site).
Se ainda assim ocorrer a recusa por parte do banco, o poupador poderá ajuizar um processo específico chamado de ação cautelar de exibição de documentos, para isso, antes é imprescindível que o poupador protocole o requerimento de solicitação de extratos junto ao Banco do Brasil para ter uma cópia do pedido.
Segue modelo de requerimento para solicitação dos extratos junto aos Bancos:
(protocolar o requerimento em 2 vias)

Ilustríssimo Senhor Gerente da Agência ________________________________, do Banco do Brasil S.A., antiga Agência da Nossa Caixa, Prefixo n° __________

Solicitação de extratos de contas de poupança com crédito nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, com aniversário na primeira quinzena.

Na qualidade de correntista da Caderneta de Poupança, abaixo qualificado, venho solicitar de Vossa Senhoria as providências necessárias para que me sejam fornecidos, no menor prazo possível, os extratos de minhas contas de poupança junta ao Banco Nossa Caixa, hoje Banco do Brasil S.A., que receberam crédito de correção monetária e juros nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, na primeira quinzena, solicitação esta prevista no Art. 6°, Inciso III e no art. 43, da Lei 8.078, de 11/09/1990, intitulada Código de Defesa do Consumidor:

(nome completo), _________________________________________________________________, portador do RG nº _________________________/______________, CPF nº _____________________________ .

___________________________ - _________ , ________ de __________________ de 201__. cidade estado dia mês
Assinatura: ______________________________________________________________________
Reconhecer firma

Caso queira outras informações retorne por email ou entre em contato pelo telefone: (13) 3016 8575
Cordialmente,
Fábio Motta- advogado
OAB/SP 292.747
Site: www.fabiomotta.adv.br
"Propagando o direito, defendendo a sociedade contra o sistema"
Esta página foi criada com o intuito de apresentar a...
PLANOVERAOIDEC.BLOGSPOT.COM|POR FABIO MOTTA
A TIA

Por João Lins Caldas

A tia velhinha
Se eu tenho essa tia
Se viva ela mora
Se canta baixinho

Rendendo cantigas
Serzindo lembranças
As mãos enrugadas
A pele sem brilho

A tia distante
Seu ar de bondade
Carícia na boca
Carícia nos olhos

A tia lembrada
Terá na memória
Lembrando comigo
Que eu lembro com ela
O passo, o conselho
da irmã recordada.

Ilustração do blog: http://tintasdasara.blogspot.com.br/

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Núbia Lafayette homenageada com show e lançamento de biografia

11/05/2015

Por Cristiana Nunes

Fotos: Wilson Nanaia

O Theatro 4 de Setembro apresenta o tributo "Hino ao amor" uma homenagem a cantora Núbia Lafayette, nos dias 12 e 13 de maio, a partir das 8 horas da noite. Na ocasião também será lançado o livro "Núbia Lafayette, a voz sentimento", uma obra biográfica de Hamilton Santos.

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O livro conta toda a história da cantora em 270 páginas. O autor baiano, Hamilton Santos, em visita ao Portal AZ, contou um pouco da sua história. Ele criou o fã clube de Núbia Lafayette quando tinha apenas 13 anos de idade, mas só a conheceu anos depois, quando ela foi cantar em um teatro na Bahia. Na ocasião, ele a presenteou com uma faixa onde escreveu, “Núbia Lafayette, a voz sentimento”. A frase nomeia a biografia. “De fã virei amigo, eu organizava suas entrevistas e todo o seu material publicitário. Ela mandava as pessoas me procurarem para que eu fornecesse informações. Eu tenho tudo, inclusive todos os trabalhos gravados dela. Fui seu secretário particular e, anos depois, comecei a trabalhar como empresário”, explica Hamilton. A obra possui detalhes de sua vida, fotos e documentos dos seus 47 anos de carreira profissional. Núbia Lafayette morreu com 70 anos de idade, em 2007.

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A obra será lançada aqui e depois em outros estados brasileiros. “A minha amiga pianista e produtora cultural, Carla Ramos, se interessou em fazer este lançamento aqui em Teresina e confesso que estou impressionado com o valor artístico das pessoas da sua cidade, são maravilhosos”, elogia o escritor.

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Para o show, foi produzido o cenário de um café francês, intitulado Lafayette, que ambientará as apresentações dos cantores Otávio César, Gabi, Rubens Lima, José Williams, Ana Miranda, Rosinha Amorim, Ana Virgínia, Solange Leal, Vida e Helena Beatriz. E Para finalizar a noite, a cantora pernambucana Áurea Lima lançará o seu CD com canções de Núbia Lafayette.

Cidade Viva divulga tributo a Núbia Lafayette; cantora de PE participará

“O amor está no ar em Teresina”, foram com essas palavras que a produtora cultural Carla Ramos convidou os telespectadores do Cidade Viva para o show “Hino ao Amor”, em cartaz nesta terça(12) e quarta(13), às 20 horas, no teatro 4 de setembro.
Carla esteve no programa desta terça(12) para divulgar o show, que será um tributo a Núbia Lafayette e contará com a presença especial da cantora pernambucana Aurea Sanlima, que lançará seu cd com os grandes sucessos de Núbia.
Além de Aurea, o show terá ainda a participação de vários intérpretes piauienses, que também cantarão clássicos de Núbia Lafayette. Subirão ao palco do teatro 4 de setembro os cantores Rosinha Amorim, Gabi, Otávio César, José Williams, Ana Virgínia, Helena Beatriz e Solange Leal.
O show promete emocionar o público e tudo foi pensado para proporcionar um grande espetáculo. Uma banda, especialmente montada para o tributo, acompanhará todos os cantores e um cenário assinado pelo decorador Pereira Falazar  foi criado para encher os olhos dos espectadores.
Também durante o tributo haverá o lançamento do livro “Núbia Lafayette, a voz sentimento”, escrito pelo radialista e amigo pessoal da cantora, o baiano Hamilton dos Santos.
A publicação demorou três anos para ficar pronta e reúne toda a discografia de Núbia, fotos da artista e cartas que Hamilton e Núbia trocavam entre si.
Teresina é a terceira capital onde o livro está sendo lançado. “Núbia Lafayette, a voz sentimento” já foi lançado em Natal-RN e João Pessoa-PB.
Marcelo Lopes
marcelolopes@cidadeverde.com
aço das emoções sentidas
ao acaso das horas,
sensações suaves em minha alma.
Revelo-me tal como sou
alma de mar, alma de fogo,
sorrisos e lágrimas, alegrias e dores,
sonhos e realidade, paixões e desamores.
São meras emoções minhas
tatuadas na imperfeição do meu ser.
Cristina Costa

Foto de Cristina Costa.

Aquele que escreve, já dizia Rilke, quer ser lido. Um dos momentos mais surpreendentes e emocionantes que tive na vida foi, durante meu curso de Direito, ouvir o professor de Língua e Comunicação (primeiro semestre, 1994) iniciar a aula recitando um poema meu.

Outra situação gratificante que me aconteceu, indiretamente, foi saber que minha caçula precisou fazer um trabalho acadêmico, no Rio de Janeiro (Faculdade de Direito da Universidade Estácio de Sá, dentro da disciplina Metodologia no Ensino do Direito, 2009) em que uma das referências bibliográficas citadas era um texto meu que fora publicado em alguns portais jurídicos sobre o Ensino Jurídico no Brasil. Como decorrência, fui convidado para ali fazer uma apresentação. Cerca de um ano depois igual convite me foi feito para falar na Universidade Católica de Brasília sobre o mesmo assunto e a partir do mesmo artigo (na origem, um trabalho acadêmico ao cursar Filosofia do Direito, no décimo semestre de minha graduação).

Na minha formação escolar, o que me serviu muito de estímulo e exemplo, tive aulas de leitura e de ditado (o que parece não existe mais no ensino fundamental).

Na verdade, eu vivi em um ambiente de poetas e literatos desde a “província” (Natal-RN) e já antes dos 10 anos de idade. Não sei se devo falar em precocidade, optando por dizer que as circunstâncias me favoreceram. Ganhei um “Tesouro da Juventude” (publicação da W. M. Jackson, infelizmente descontinuada) que li todo (24 volumes). Aos 13 anos, li “O elogio da loucura”, de Erasmo de Roterdam e devo ter entendido muito pouco. Porém aumentava meu gosto pelas letras e minha admiração pelos poetas e escritores. Aos 14, antes de me mudar para o Rio de Janeiro, acompanhei durante alguns dias todas as atividades de um grupo de escritores que estiveram em Natal, creio ter sido um intrometido que se misturava aos homens e mulheres de letras da terra.

Descobri-me escrevendo poesia aos 17 anos e escrevia principalmente poemetos, alguns mais extensos. Cometi sonetos e, no dizer de críticos, fui um dos muitos “drummondzinho” de minha geração (impossível não seguir aquele mestre). Vi-me incluído em uma antologia (“Panorama da poesia norte-rio-grandense”) em 1965 e vi minhas incultas produções da mocidade em forma de um magro opúsculo publicadas em 1966 (“Versos íntimos”). Aos poucos, o dia-a-dia me afastou da atividade cultural que procurava acompanhar de perto, comparecendo a lançamentos, debates, palestras, etc., me aproximando da intelligentsia carioca,

Em 1980, publiquei um livro com as glosas de meu falecido pai, apresentando cada glosa dele com uma escrita por mim (“Glosas de Hélio Neves de Oliveira”). Por conta desse livro, costumo brincar que “ingressei” na Academia Brasileira de Letras, ainda que apenas para a posse de Orígenes Lessa na Cadeira 10, que fora de Rui Barbosa, e que me honrara com o convite para aquela cerimônia (Orígenes fora colega de papai, anos antes, em uma agência de publicidade do Rio, a JMM, de um potiguar de primeira linha que, aliás, escrevera o prefácio de meu livro). No ano seguinte, saiu um segundo livro meu de glosas (“Glosar, glosei”) e encontrei várias outras inseridas em publicações como “50 glosas sacanas” e “Bocagiana potiguar”.

Por fim, em 1983, publiquei um terceiro livro de glosas, embora com a temática restrita à empresa em que eu trabalhava havia 15 anos e que então celebrava seus 18 anos de existência, a Embratel.
Mais uma vez, fiquei lisonjeado ao me ver verbete já na primeira edição (1990) da “Enciclopédia de Literatura Brasileira” organizada por Afrânio Coutinho.

Tivesse eu ficado morando em Natal, acredito, muita coisa na vida teria acontecido de forma bem diferente. Meu amor às letras provavelmente teria continuado e crescido, quiçá teria tido uma produção literária maior bem como, potencialmente, teria tentado ingressar em alguma academia.

Morando em Brasília desde 1982, logo que aqui cheguei concorri a uma vaga na Academia Brasiliense de Letras, curiosamente obtendo um ou dois votos, apesar de ser bem desconhecido (podem ter sido votos de protestos no concorrente do favorito, como se viu no delicioso livro de Jorge Amado “Farda fardão camisola de dormir”). Tenho entre os membros da ABL daqui alguns conhecidos, sendo um ex-colega de trabalho e um ex-professor. Certa vez, na posse de um deles, fui instado a me candidatar outra vez, ocasião em que declinei do convite, com uma glosa cujo mote é: Acordei daquele sonho / de me tonar imortal.

*João Celso Neto é poeta assuene, funcionário aposentado (EMBRATEL) e advogado, reside em Brasília/DF.
(Texto da linha do tempo/Facebook de JCN).

RELEMBRANDO A POLÍTICA DO ASSU

Em tempos de eleições,  os poetas populares, glosadores do Assu não perdiam as oportunidades para produzir um versinho satirizando os candidatos. Pois bem, em 1962 o Assu viveu uma eleição municipal das mais radicais, tensa e intensa da sua história. De um lado Walter Leitão (UDN) candidato a prefeito com o apoio do líder inconteste do Vale do Açu deputado estadual Edgard Montenegro e do outro lado Maria Olímpia Neves de Oliveira - Maroquinha (PSD) que também era chamada de A Onça com o apoio de Olavo Montenegro. Walter Leitão era chamado de Golinha. O poeta da rua escreveu a seguinte sextilha:

Digo aqui em confiança
Como amigo da Onça
Tenha cuidado Golinha
Que na hora de votar
Talvez até Edgard
Dê o voto a Maroquinha.

Maroquinha saiu vitoriosa com uma maioria de 380 votos.

Fernando Caldas




Dilma manda equipe acelerar busca por nova fórmula para aposentadoria


Do BOL, em São Paulo
Dilma Rousseff determinou que sua equipe acelere as negociações com as centrais sindicais para tentar definir uma nova fórmula de aposentadoria que entre no lugar do atual fator previdenciário. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Com a derrota do governo na Câmara, que aprovou uma emenda provisória no pacote fiscal promovido pelo governo, a presidente decidiu antecipar o debate com sua equipe, que estava previsto para junho.
A emenda aprovada pelos deputados criou uma alternativa ao fator previdenciário: a fórmula 85/95, que une a soma da idade com o tempo de contribuição que mulheres e homens deveriam atingir para ter uma aposentadoria melhor, sem o corte das regras atuais.
O governo tentou convencer os deputados a não aprovar a emenda com o argumento de que havia acertado com as centrais a criação de um fórum para debater um substituto do atual fator previdenciário.
O temor do Executivo é que, caso a nova fórmula entre em vigor, a tendência de muitos trabalhadores seria adiar suas aposentadorias para se enquadrar na nova regra, que garantiria um valor maior ao benefício.
Além disso, a área econômica é contra porque, no médio e no longo prazo, o custo do novo modelo é alto, o que desequilibraria as contas da Previdência.
(Com informações do jornal Folha de S.Paulo)
Leia mais em: http://zip.net/bdrgvk

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O "Cavaleiro" da Várzea do Açu

O encontro da professora aposentada da UFRN, Tereza Aranha, 79, com o conterrâneo Manoel Rodrigues de Melo (1907-1996) foi no início de 1940 quando, ainda menina-moça, foi apresentada ao livro escrito por ele ‘Várzea do Açu’, uma espécie de tratado em forma de crônicas sobre a paisagem e os costumes daquela região tida para muitos como o “paraíso perdido” do Rio Grande do Norte. Pouco tempo depois, em 1945, “Badéu” como era carinhosamente chamado pelos amigos, chega à casa dos pais de Tereza Aranha, trazendo consigo o folclorista e escritor, Luis da Câmara Cascudo, na ocasião da festa do Cinqüentenário da Capela de São João Batista, em Pendências. E o que já estava escrito no destino, tomou força na realidade daquela moça: a admiração que permanece até hoje, e sempre, e que levou Tereza Aranha a tornar-se uma incansável pesquisadora da obra de Manoel Rodrigues de Melo. Um homem de raízes camponesas, mas dono de riquezas incomensuráveis como inteligência, persistência e amor à sua terra-natal, levando-o a um dos mais altos cargos da cultura potiguar: a presidência, durante 21 anos da Academia Norte-rio-grandense de Letras.

Curioso é que inversamente proporcional à importância do valor da contribuição social, cultural e intelectual do imortal Manoel Rodrigues de Melo para o Rio Grande do Norte, é o conhecimento atual à sua obra. A reportagem pesquisou num conhecido site da internet o topônimo do autor e encontrou, literalmente, cinco linhas sobre ele. Para a pesquisadora, que chegou à chefia do Departamento de Serviço Social na UFRN, a correção dessa lacuna poderia ser feita com a adoção de livros do autor na rede básica de ensino: “Várzea do Açu (1940), Cavalo de Pau (1953) e Patriarcas e Carreiros (1985), deveriam ser leituras obrigatórias nas escolas porque fazem uma trilogia sobre o sertão potiguar e todo um estudo sobre o Ciclo do Gado”, justifica ela e continua: “Quem cria não morre. Suas duas grandes contribuições são, no campo literário, pelas obras e, materialmente pela construção da sede da ANL”. De acordo com o biógrafo Cláudio Galvão, que escreveu a Biobibliografia de Manoel Rodrigues de Melo (1926- 1995), e contou com o próprio auxiliando-o nessa tarefa, nos 100 anos que se completam em 2007 de seu nascimento, nada se perdeu em termos de valor histórico e cultural, e vai mais além, quando lembra do convívio que teve com ela e das lembranças que guarda: “Manoel Rodrigues de Melo deveria ser o modelo do intelectual no Estado, pela sua capacidade de estudo e pesquisa aprofundada nos temas que abordou, somados à enorme experiência de vida, aí incluídas pessoas, lugares e fatos. A sua grandeza não foi eclipsada pelo seu equilíbrio emocional, o que sempre o levou a atitudes simples e modestas. É, assim, exemplo difícil de ser imitado”.

De acordo com informações da biobibliografia, Manoel Rodrigues de Melo entrou na ANL para ocupar a cadeira de nº. 11, em 13 de abril de 1950 e tinha como patrono monsenhor Augusto Franklin. Antes mesmo daquele feito, Manoel Rodrigues de Melo já era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), secretário de Folclore da Unesco, dentre outras instituições. Passando por vários cargos na Secretaria da ANL, o biógrafo Cláudio Galvão diz que a indicação para seu nome à presidência foi feita sem que ele soubesse, uma vez que pela “modéstia pessoal”, certamente não o teria permitido. Em 13 de janeiro de 1955, no salão nobre do IHGRN, posto que a Academia não tinha sede própria, o então presidente Paulo de Viveiros, levanta-se, expõe seu desejo de afastar-se do cargo e indica o nome de Manoel Rodrigues de Melo. “Ele teve um susto e quase se levanta da cadeira. 

Tentou articular uma reação mas a expressão fisionômica de seus colegas logo lhe fez sentir que todos já sabiam de tudo, apenas ele não. O seu nome havia sido articulado e aceito por todos anteriormente; agora só lhe restavam dois caminhos: declinar da indicação, frustrando as expectativas de todos os companheiros ou aceitar o encargo e dedicar-se ao trabalho”, diz trecho da Biobibliografia.

Manoel Rodrigues de Melo aceitou. E, a partir disso, dava-se início a uma luta cujo reconhecimento emociona profundamente Tereza Aranha que, ao invés de falar, prefere mostrar um trecho da orelha assinada por Hélio Galvão, no único livro de ficção escrito por ele, o Terras de Camundá: “Tijolo a tijolo, dia por dia, ergueu sozinho o edifício da Academia de Letras. O pedreiro pode ter assentado o tijolo e colocado o prumo na parede que ia subindo: mas as mãos que construíram foram as dele. Pedia subvenções, escrevia a deputados e senadores, convocava autoridades. Do nada fez tudo. De quantos ali estão, só ele, ele sem ninguém, levantou o prédio, deu-lhe acabamento e mobiliou as alas. Fez tudo”. A conclusão das obras da sede própria foi em 1970, mas só em 1976, que se realizou a sessão solene de inauguração. E, naquele mesmo dia, 23 de janeiro, o presidente da ANL entregava o ca

“Um homem múltiplo”

Manoel Rodrigues de Melo era contador por ofício e pesquisador e escritor por vocação.

“Um homem múltiplo”, como classifica Tereza Aranha, que valorizava profundamente suas origens. Na plaquete Cartas ao Mestre Encantado (1998), a pesquisadora explica-se: “...o conterrâneo que extrapolava, com o seu saber sobre a terra e o amor à sua gente, nossas fronteiras territoriais, promovendo a divulgação dos tipos, paisagens, costumes e acontecimentos mais representativos da região, já bastante conhecida pelas riquezas naturais que possuía”.

Suas incursões pela escrita começaram na criação do jornal O Porvir, quando ainda morava em Currais Novos. O primeiro livro, já citado, foi Várzea do Açu. E do período de 1926 a 1995, foram escritos nove livros, 97 artigos de revistas, 131 artigos de jornais e 11 prefácios, notas e apresentações de livros, além de duas Poliantéias (antologias referentes a um grande evento), duas separatas e um Memorial de Pendências. De acordo com Tereza Aranha, após a publicação da Biobibliografia, em 1995, ela já conseguiu encontrar mais coisas sobre a obra de Manoel Rodrigues de Melo, e que renderiam uma 2ª Edição deste livro.

Afora a trilogia sobre a vida na Várzea do Açu durante o ciclo do gado, Tereza Aranha também destaca outros títulos pesquisados e escritos por ele, como Dicionário da Imprensa Potiguar e Memória do Livro Potiguar - Apontamentos para uma bibliografia necessária. Este segundo, editado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1994, possui um apanhado de cerca de mil títulos pesquisados por ele, escritos no Rio Grande do Norte e cujo espaço de tempo é de aproximadamente um século. Inicialmente, esse material foi pesquisado para a ANL, em forma de catálogo, apresentado em 1970. “O catálogo tem uma finalidade facilmente compreensível: arrolar a bibliografia norte-rio-grandense dispersa muitas vezes perdida, torná-la conhecida de leigos e especialistas, e fixá-la para sempre num compêndio de fácil manuseio pelos interessados na matéria”, explica o próprio pesquisador no texto original.

Trechos revelam profundo conhecimento do NE

No prefácio do livro Cavalo de Pau, o próprio Manoel Rodrigues de Melo explica a série de estudos sobre a Várzea do Açu, iniciadas no livro homônimo, depois em Patriarcas e Carreiros e que culminam neste último: “O primeiro estuda o vale do Açu sob o ponto de vista sociológico, etnográfico e folclórico, compreendendo usos, costumes e tradições daquela região nordestina. O segundo, mantendo-se fiel aos temas regionais, procura caracterizar de modo objetivo a fisionomia dos patriarcas sertanejos, ligando-os ao ciclo do carro de boi, cuja influência na vida do Brasil e particularmente do Nordeste foi grande e proveitosa. Este não foge à orientação dos dois anteriores. Segue, pelo contrário, o curso natural daquelas duas primeiras tentativas de estudo da sociedade sertaneja, detendo-se na explicação de um tema pouco batido e explorado entre nós, qual seja o cavalo de pau e seu cavaleiro, o menino do nordeste”. E encerra a apresentação explicando que é um “tributo de infante cavaleiro da várzea do Açu, homenageando o cendeiro que tantas alegrias lhe dera, nos recuados tempos de meninice”.

Na página 65 daquele livro, a crônica trata de um costume pitoresco nordestino, muito provavelmente reminiscência de costumes indígenas e trata-se do tema “Catar Piolho”. “Há um velho hábito entre as famílias do nordeste que vem do começo do mundo e não se acabará jamais. É o de catar piolho, puxar ou tirar lêndia, dar cafuné. Hoje, com moda do cabelo cortado, nas mulheres, esse hábito tem por certo diminuído, pelo menos nas grandes cidades, onde a moda da ondulação e da pulverização do cabelo, tem encontrado inúmeros adeptos. Mas, nas cidades pequenas e no campo, creio que aquelas práticas tradicionais estão em pleno vigor. 

(...) O catar piolho era assim um dos maiores inimigos que o menino tinha. Inimigo porque ao lado deste vinham fatalmente os puxavantes de cabelo, os beliscões, os trompassos, os puxavantes de relha, os cocorotes (...) quando não terminavam em surra de chinela, palmadas e peia”. Na página seguinte de Cavalo de Pau, uma crônica que a pesquisadora guarda ainda mais carinho, tratando do “Cafuné”, cujo início ele escreveu: “O cafuné, não. Este não era entretenimento de menino, mas sim de homens e mulheres. Era uma delícia aquele joeirar de unhas e dedos na cabeça do paciente, estalando em trocadilhos compassados, horas e horas, consumindo tempo, matando coceiras de piolhos, lêndias, caspas, suor. O cafuné, como tudo na vida, tinha sua psicologia. Roger Bastide dedicou-lhe monografia exaustiva e rica de sugestões. Tinha por fim distrair o espírito, matar saudades, rememorar coisas do tempo antigo (...)”.

UM POUCO MAIS SOBRE A VIDA E A OBRA DE MANOEL RODRIGUES DE MELO

◊ Filho de Manoel de Melo Andrade Filho e Maria Rodrigues de Melo, Manoel Rodrigues de Melo nasceu na Ilha de São Francisco, no município de Macau, em 7 de julho de 1907.

◊ Atualmente a terra onde nasceu pertence ao município de Pendências.

◊ Foi comerciário em cidades como Macau, Pendências e Currais Novos.

◊ Iniciou sua vida literária com o jornal O Porvir

◊ Em 1934, concluiu o curso da Escola de Comércio de Natal, foi inspetor de alunos no Colégio Pedro II, professor de português na Escola de Comércio e de história e geografia na Escola Normal.

◊ Colaborou em jornais como A Ordem, Diário de Natal,Tribuna do Norte, além de imprensa alternativa e publicações culturais do Estado e de todo o Brasil.

◊ Ao lado de amigos e intelectuais como Raimundo Nonato, João Alves de Melo, Luiz Patriota, Hélio Galvão e Veríssimo de Melo fundou a revista Bando, mantida por dez anos (1949-1959).

◊ Como integralista, fez política e foi vereador em Natal, pelo Partido de Representação Popular.

◊ Formou-se em Direito em 1961

◊ Foi sócio atuante do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

◊ Enquanto presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras construiu a atual sede que leva seu nome.

◊ Era casado com Laurita Rodrigues de Melo, com quem teve os filhos Vital, Manoel e Lígia.

JUSTA HOMENAGEM

O reconhecimento à obra de Manoel Rodrigues de Melo já é institucionalizado em Pendências. Em 1997, Tereza Aranha e seus familiares criaram a Fundação Félix Rodrigues. E, em 1998, na época secretária municipal de Educação daquele município, a pesquisadora criou o Espaço Cultural Manoel Rodrigues de Melo, no qual estão abertos para consulta livros de sua autoria, objetos pessoais e história da cidade. 

Além disso, com o intuito de incentivar os alunos a conhecerem a obra do conterrâneo, também foi criado o Concurso de Redação Manoel Rodrigues de Melo - O Cronista da Várzea do Açu, em Pendências. Afora a obra guardada no Espaço Cultural, Tereza Aranha informa também que a filha do cronista, Lígia Rodrigues, doou ao Solar João Galvão, cinco mil exemplares de obras que pertenciam ao pai.

SHEYLA AZEVEDO

O POTI – 30 de setembro de 2007

Postado por Fernando Caldas

Descubra quais os 10 destinos mais procurados para as férias de julho

Segundo estudo do TripAdvisor, 52% dos viajantes responderam que têm um orçamento maior do que em 2014. Gramado, Orlando e Bariloche encabeçam a lista das cidades cobiçadas

Publicação: 13/05/2015 11:01 Atualização: 13/05/2015 11:07

Gramado (RS) é o destino mais visado pelos brasileiros para as férias de julho. Foto: xlibber/Flickr/Reprodução
Gramado (RS) é o destino mais visado pelos brasileiros para as férias de julho. Foto: xlibber/Flickr/Reprodução

Considerado o maior site de viagens do mundo, o TripAdvisor revelou os dez destinos mais procurados para as férias de julho, segundo seus usuários brasileiros. A pesquisa traz ainda uma estimativa de quanto seria o custo médio de uma semana ao longo das férias escolares em cada uma das cidades elencadas, levando em conta gastos com hospedagens, refeições e passagens aéreas. A pesquisa aponta Gramado (RS) como o destino favorito dos brasileiros. Os outros representantes nacionais são Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Natal (RN). Orlando lidera as preferências internacionais. A lista também inclui Bariloche e Santiago, entre outros.

Em paralelo, o TripAdvisor também desenvolveu uma outra pesquisa entre seus usuários do Brasil, a fim de analisar o comportamento e o perfil daqueles que vão viajar durantes as férias escolares. O levantamento concluiu que 45% planejam viajar em julho deste ano - 32% disseram que não viajarão, enquanto 23% ainda não se decidiram. Metade dos pesquisados (52%) respondeu que vai gastar mais com a viagem deste ano do que em 2014. E um terço dos entrevistados (32%) disse que reservou uma média de R$ 3 mil por pessoa.

Entre os brasileiros que planejam uma viagem daqui a dois meses, 45% pretendem viajar por um período entre sete e 10 dias. Já 17% afirmam que vão curtir entre 10 e 15 dias de férias, enquanto 8% vão passar até 20 dias longe de casa e 3% estenderão o descanso por um mês. Para reservarem suas férias na metade do ano, três quartos dos entrevistados (74%) responderam que utilizam a internet e sites de viagens. Ainda segundo a pesquisa, 56% daqueles que viajarão começam a se planejar com pelo menos dois meses de antecedência. Famílias (70%), parceiros (28%) e amigos (16%) são as principais companhias dos viajantes.

Em tmepo, os principais destinos para os viajantes do Brasil durante a próxima temporada de inverno (de 1º de junho a 31 de agosto de 2015) são baseados nos dados de pesquisa do site TripAdvisor. Todas as médias de preços de hotéis e tarifas aéreas são baseadas em viagens de ida e volta nesse período. O preço médio para visitar esses destinos representa o período de uma viagem de uma semana, incluindo hospedagem de sete noites, passagem aérea de ida e volta a partidos principais aeroportos brasileiros e três refeições por dia em um restaurante. Os preços foram coletados a partir de sites de reservas cadastrados no TripAdvisor e parceiros e convertidos para o real em 6 de maio de 2015.

Confira a lista dos dez destinos mais procurados para as férias de julho e o custo médio de uma semana em cada destino:

1. Gramado (Brasil) - R$ 4.893
2. Orlando (Estados Unidos) - R$ 6.304
3. Bariloche (Argentina) - R$ 8.649
4. Santiago (Chile) - R$ 4.549
5. Nova York (Estados Unidos) - R$ 10.599
6. Rio de Janeiro (Brasil) - R$ 4.939
7. Paris (França) - R$ 8.996
8. Fortaleza (Brasil) - R$ 3.826
9. Natal (Brasil) - R$ 3.135
10. Cancún (México) - R$ 7.354

MANOEL CALIXTO CHEIO DE GRAÇA E quem não se lembra de Manoel Calixto Dantas também chamado de "Manoel do Lanche?" Era um dos nosso...