quarta-feira, 15 de setembro de 2021

 Chama.

Por Maria Willima, poetisa assuense

A vida tem seus encantos!
É uma chama que se acende.
Ela se apaga, se não for aquecida.
Vejo essa chama no terno olhar
que também expresa inquietude.
Está no sonho
e no desejo ardente...
Nem todo brilho no olhar é chama!
Quando há brilho sereno,
na luz dos olhos, é calma,
a chama é ardência!
Aflora, inunda e verte angústia.
Antes o desencanto
ao encanto vão.
Pode ser uma imagem de Maria Willima Barbosa
Maria Helena DE Sá Leitão, Maria Solange Cabral Lopes e outras 11 pessoas
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E a vida
A vida é boa
Mas quem nos deu a vida
Deus
Entao vivamos a vida
Intensamente
Intensamente com Deus

(Fernando Caldas)

 Pulsação

É noite de verão
e contemplo
o céu, as estrelas
sinto a brisa em mim
nos cabelos desgrenhados
no rosto estático
na pele sem preparo
no corpo inebriado do sentir
vejo com os sentidos
e trago o sentido do vê
com a visão emaranhada de desejos
na respiração sentindo a pulsação
Com o novo olhar do meu e teu
no encontro flutuando no vislumbre
dos meus encantos
e sonhos furtivos
É a procura em mim
de pele
de cheiro
de tato
e de amor
há quanto não me deixava tanto
não desejava tanto
na pulsação de quem não quer ser só.
Amélia Freire.

 @Amantes da Lua

Lua em Roma, Itália.


segunda-feira, 13 de setembro de 2021

 Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, rosa e texto que diz "A falta de uma mãe é a maior ausência em qualquer idade! Esse Card pertence à Caixa eMensagens Visite nossa página!"

 http://aluiziodecarnaubais.blogspot.com/


Como não gosto de omissão, preferimos pecar pelo excesso e nesta contextualização dos fatos previstos na programação da 1ª noite literária, organizada pelo professor Calos Augusto com patrocínio direto da Fundação José Augusto e outros empreendedores do setor privado.

Observamos que por mais que seja relevante a sua realização, antecipadamente tomamos conhecimento de um ato falho da referida noitada.

E como perguntar não ofende - indagamos do organizador ou quem queira justificar o porque de terem ignorado como marco histórico relevante a data de emancipação do projeto aprovado pelo mandato do deputado Olavo Lacerda Montenegro. Foi o decreto lei 2.027 do conterrâneo deputado, dando liberdade e autonomia do nosso torrão caminhar no rumo do seu desenvolvimento com suas próprias pernas.

Não podemos silenciar diante de tamanha injustiça.

Tomamos ciência que o tema central apresentado aos convidados e homenageados presentes ao evento, vai ser o "Cinquentenário de Carnaubais".

Porquê tal favorecimento em detrimento de uma data tão significativa da nossa história?

Ainda é tempo de repensarem sobre o caso e corrigirem tamanho absurdo!

Trocar a bravura de quem em inicio de um período de ditadura militar, ousou se confrontar com os poderes de uma cidade maior (Assu) para nos libertar, ficando na história como o pacificador. Pelas bravatas de um político  que usufruiu das benesses da prefeitura enquanto gestor e agora  estando em decadência, arranja quem massageie o seu ego perfeccionista, a ponto de desconhecer imbróglio que vão promover neste 17 de setembro, véspera da nossa emancipação como álibi de quem não admite está fora do poder.

TROCAR O 18 DE SETEMBRO DE 1963 POR UM PAPARICO DESTA NATUREZA PARA REMEMORAR OS 50 ANOS DEPOIS, TIRA O  FOCO E A LUZ DE TUDO QUE PROMOVEREM!

 Pode ser uma imagem de grande felino e ao ar livre

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

SOLIDÃO


Por Deífilo Gurgel


Com quem festejarei minha chegada,

à terra onde nasci, ao chão comum,

se todos já partiram, um a um,

levados pelo Vento, para o Nada?

Com quem dividirei minha risada,

se não encontro mais, aqui, nenhum

dos velhos companheiros de jornada,

que o Vento arrebatou, frágeis anuns?

De que vale perguntar à Morte

Por que os levou, para que Sul ou Norte,

Se a Morte não responde à indagação?

Um dia a Morte, monja silenciosa,

me levará também, morto, entre rosas,

para a outra margem desta solidão.

A HISTÓRIA DOS IPÊS

"Quando Deus estava preparando o mundo, se reuniu em uma tarde com todas as árvores. Ele pediu para que cada árvore escolhesse que época gostaria de florescer e embelezar a terra.
Foi aquela alegria. Outono, Verão, Primavera, diziam.
Porém Deus observou que nem uma escolhia a estação do Inverno. Então Deus parou a reunião é perguntou:
-- Por que ninguém escolhe a época do inverno? Cada um tinha sua razão. Muito seco! Muito frio! Muita queimada!
Então Deus pediu um favor. Eu preciso de pelo menos uma árvore, que embeleze o Inverno, que seja corajosa, para enfrentar o frio, a seca e as queimadas e no frio embelezar o mundo...
Todos ficaram em silêncio. Foi então que uma árvore quietinha lá no fundo, balançou as folhas e disse:
-- Eu vou! E Deus com um sorriso perguntou:
-- Qual seu nome minha filha?
-- Me chamo Ipê, Senhor!
As outras árvores ficaram espantadas com a coragem do Ipê em querer florescer no Inverno.
Então Deus respondeu:
-- Por atender meu pedido farei com que você floresça no Inverno não só com uma cor. Para que também no Inverno o mundo seja colorido. Como agradecimento, terás diferentes cores e texturas, sua linhagem será enorme. E assim Deus fez uma das mais lindas árvores que dá cor ao Inverno.
E por isso temos os Ipês:
Branco
Amarelo
Amarelo do Brejo
Amarelo da Casca Lisa
Amarelo do Cerrado
Rosa
Roxo
Roxo Bola
Roxo da Mata
Púrpura
Que sejamos como os Ipês, que saibamos florir nos invernos da vida!










segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Sonho a Dentro

Nédio o corcel do sonho, ao meu sonho me entrego..

Bato às portas da luz... A vibração me leva...

Sombra e fel onde vou... sombra e fel... treva...

... Bem não sei onde abrir os meus olhos de Cego.


Afinal dentro de mim eu todo me concentro.

Quero alguém escutar... alguém me chora à vista,

Aos olhos de paixão... ao meu amor no centro...


Tão velho em mim tão velho artista...

Este alguém imortal a cujas portas entro

Com os olhos de pesar e os olho de conquista...


(João Lins Caldas)



sábado, 4 de setembro de 2021

 ... Tudo que é a voz do seu mundo,

O mundo que é todo

De todas as lágrimas.


(João Lins Caldas)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...