Chama.
Por Maria Willima, poetisa assuense
Chama.
Por Maria Willima, poetisa assuense
Pulsação
http://aluiziodecarnaubais.blogspot.com/
Como não gosto de omissão, preferimos pecar pelo excesso e nesta contextualização dos fatos previstos na programação da 1ª noite literária, organizada pelo professor Calos Augusto com patrocínio direto da Fundação José Augusto e outros empreendedores do setor privado.
Observamos que por mais que seja relevante a sua realização, antecipadamente tomamos conhecimento de um ato falho da referida noitada.
E como perguntar não ofende - indagamos do organizador ou quem queira justificar o porque de terem ignorado como marco histórico relevante a data de emancipação do projeto aprovado pelo mandato do deputado Olavo Lacerda Montenegro. Foi o decreto lei 2.027 do conterrâneo deputado, dando liberdade e autonomia do nosso torrão caminhar no rumo do seu desenvolvimento com suas próprias pernas.
Não podemos silenciar diante de tamanha injustiça.
Tomamos ciência que o tema central apresentado aos convidados e homenageados presentes ao evento, vai ser o "Cinquentenário de Carnaubais".
Porquê tal favorecimento em detrimento de uma data tão significativa da nossa história?
Ainda é tempo de repensarem sobre o caso e corrigirem tamanho absurdo!
Trocar a bravura de quem em inicio de um período de ditadura militar, ousou se confrontar com os poderes de uma cidade maior (Assu) para nos libertar, ficando na história como o pacificador. Pelas bravatas de um político que usufruiu das benesses da prefeitura enquanto gestor e agora estando em decadência, arranja quem massageie o seu ego perfeccionista, a ponto de desconhecer imbróglio que vão promover neste 17 de setembro, véspera da nossa emancipação como álibi de quem não admite está fora do poder.
TROCAR O 18 DE SETEMBRO DE 1963 POR UM PAPARICO DESTA NATUREZA PARA REMEMORAR OS 50 ANOS DEPOIS, TIRA O FOCO E A LUZ DE TUDO QUE PROMOVEREM!
SOLIDÃO
Por Deífilo Gurgel
Com quem festejarei minha chegada,
à terra onde nasci, ao chão comum,
se todos já partiram, um a um,
levados pelo Vento, para o Nada?
Com quem dividirei minha risada,
se não encontro mais, aqui, nenhum
dos velhos companheiros de jornada,
que o Vento arrebatou, frágeis anuns?
De que vale perguntar à Morte
Por que os levou, para que Sul ou Norte,
Se a Morte não responde à indagação?
Um dia a Morte, monja silenciosa,
me levará também, morto, entre rosas,
para a outra margem desta solidão.
A HISTÓRIA DOS IPÊS
Sonho a Dentro
Nédio o corcel do sonho, ao meu sonho me entrego..
Bato às portas da luz... A vibração me leva...
Sombra e fel onde vou... sombra e fel... treva...
... Bem não sei onde abrir os meus olhos de Cego.
Afinal dentro de mim eu todo me concentro.
Quero alguém escutar... alguém me chora à vista,
Aos olhos de paixão... ao meu amor no centro...
Tão velho em mim tão velho artista...
Este alguém imortal a cujas portas entro
Com os olhos de pesar e os olho de conquista...
(João Lins Caldas)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...