quarta-feira, 21 de outubro de 2009
RELEMBRANDO COSTA LEITÃO
terça-feira, 20 de outubro de 2009
PROPAGANDA ANTIGA
Do blog: NATALDEONTEM. E quem se lembra do sabonete lifebuoy?
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
ASSU FESTEIRA, INCÍO DA DÉCADAD DE SESSENTA
Esquerda para direita: Maria Olímpia Neves de Oliveira (que foi prefeita do Assu), Douglas Leitão, Arcelino Costa Leitão e Francisco Amorim. Esses dois últimos também foram prefeitos da terra assuense. Daquelas figuras se encontra ainda viva e em plena lucidez, residindo em Brasília, capita federal, a minha querida conterrânea que engradece e diginifica o Assu, chamada Maria Olímpia a quem este blog presta mais uma homenagem a primeira mulher a se eleger pelo voto popular prefeita do Assu nas eleições de 1962, ganhando a eleição para Walter de Sá Leitão. Ela foi prefeita de 1963 a 1968. A fotografia acima fora tirada numa noite de festa no Clube Municipal de muitas histórias e estória da vida social daquela cidade dos verdes carnaubais.
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sábado, 17 de outubro de 2009
RELEMBRANDO
Por José Luiz Silva
OS ALVES E OS ROSADO JUNTOS
Não precisa ser futurólogo, nem profeta. Basta ter um pouco de capacidade analítica. Basta conviver com os arquivos das insinuações. Basta ser atento às contradições.
Como irá ser o quadro político do Rio Grande do Norte em 1982? Quem está com quem nos palanques; quem apoiará quem na última decisão?
Antes, bem antes do Palácio Potengi se chamar Palácio da Esperança, o povo do Rio Grande do Norte cantava em todos os caminhos:
"DIX-SEPT-ROSADO MAIA ESPERANÇA DO POVO POTIGUAR"
E como se chama a fazenda de Dix-huit não é terra da esperança?
A esperança portanto, no sentido de expectativa do poder é o tempo forte da caminhada dos Rosado.
Entre os Alves e os Rosado há um ponto de vista comum. O que os separa é menor do que a grande arma do exercício do mando; a retomada do Executivo.
Não será necessária uma bola de cristal, para se ver a aproximação gradativa dos Rosado e dos Alves. Serão eles que irão mobilizar o povo para colocar Aluízio novamente no Palácio (de novo) da Esperança. João Newton será Vice-Governador, Dix-huiit Senador, Vingt (de novo) Deputado Federal. Carlos Augusto, prefeito de Mossoró.
Para dizer a verdade, em todo o Estado, as duias famílias estruturalmente políticas se chamam Alves e Rosado. Somente elas possuem instrumentos de comunicação, destinados para mantê-los politicamente.
Onde estão os filhos dos Alves, os sobrinhos dos Alves? Trabalhando. Onde? Na TV ou na Cabugi. Nas coisas que lhe dizem respeito, culminando com as empresas de Igapó. Assim são os Rosado. Eles estão na Assembléia Estadual, na Câmara dos Deputados, nas bases.
Já escutei na CALÇADA DO CAFÉ SÃO LUIZ, que os Alves e os Rosado são como azeite e a água. Imisturáveis.
Que "estória" é essa? E em 58, quem andava rua acima rua abaixo junto; um candidato a senador outro a deputado federal? Não eram Dix-huit e Aluízio? Ou estamos esquecidos da memorável campanha "um amigo em cada rua"?"
E quando Governador, quem jogou flores nos pés de Dix-sept e mandou celebrar missa na catedral de Santa Luzia? Não foi Aluízio?
Isso vem provar que nem sempre o azeite e a água forçosamente serão incompatíveis.
Em 1976 passei dois meses em Mossoró na campanha de Leodécio para prefeito. Não sou mossoró-logo, mas se deu para observar muita coisa. Certa vez com dois vereadores do finado MDB visitei os cabarés da terra de Santa Luzia. Num deles, bati um longo papo com a proprietrária. E terminei provando que Leodécio seria o melhor candidato. "Tá certo, respondeu ela, mas eu não posso fazer isso com Doutor Vingt".
Ela não falou em João Newton. Votar contra doutor Vingt seria uma traição. Aí eu compreendi a liderança dos Rosado. Compreendi e comecei a respeitar. Porque o cabaré é sempre um termometro.
E Dinarte? Me perguntarão. Ele continuará com o PDS e no Estado inevitavelmente com os Maia (Tarcísio-Lavasier-Zé Agripino). Com ele, a grande maioria das prefeituras, o poder em exercício. E só existe um poder. Quando ele está exercendo. Lateralmente o PTB com argumentos esparsos, sem estrutura definida. Novamente seremos bipartidos: de um lado o governo, do outro os Rosado/Alves. E Agenor? Qual Agenor? O senador ou o feirante? Se aquele ainda fosse este, vá lá... Pois o povo vive nas feiras. Nela é que vive o trabalhador. Mas agora, o comandante e o Zepellin conseguiram aterrisar nas terras de São Vicente. E povo que é bom, quase não existe mais nos seus ex-gemidos.
Mas afinal, isso é ficção? Não sei. Sei apenas que hoje é carnaval. E no carnaval não ofende que também a nossa imaginação se encha de fantasias. Afinal entre o carnaval e a política há mil semelhanças. Em ambos há mil palhaços no salão. E ambos, há máscaras e travestis; e blocos que vez por outra se encorajaram e se chamaram: "bloco do sujo".
Hoje é carnaval. E se nada do que eu disse der certo, hoje não é carnaval?
(Artigo transcrito do Jornal O Poti, de Natal, 17.02.1980).
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009
DAMASCENO BEZERRA
Antônio Damasceno Bezerra (1902-1947) era fuincionário público do jornal "A República", de Natal. Orgão Oficial do Governo Potiguar. Farreando pelas ruas de Natal em companhia de outros poetas e amigos, deu vários tiros na iluminação pública da cidade do Natal. Como consequência teve de ser demitido por justa causa. Trabalhou depois no Diário de Natal e na revista "Cigarra", daquela capital. O seu livro sob o título "Dias de Sol", continua ainda inédito. Vejamos o seu soneto intitulado "Felicidades", que diz assim:
Procurei-a, durante muitos anos,
Sobre a terra, no anseio de encontrá-la...
E entre os seres humanos
Jamais pude avistá-la.
Uma noite, volvi meu pensamento
Para os astros: "Quem sabe
Se algum deles, na paz do firmamento,
Abriga a que na terra já não cabe?"
Responderam-me, então, lá das auturas:
"Dessa que em vão procuras
Nós nunca vimos os rastros".
Vê que contrastes o universo encerra:
- Os astros julgam que ela está na terra
E a terra julga que ela está nos astros!
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Procurei-a, durante muitos anos,
Sobre a terra, no anseio de encontrá-la...
E entre os seres humanos
Jamais pude avistá-la.
Uma noite, volvi meu pensamento
Para os astros: "Quem sabe
Se algum deles, na paz do firmamento,
Abriga a que na terra já não cabe?"
Responderam-me, então, lá das auturas:
"Dessa que em vão procuras
Nós nunca vimos os rastros".
Vê que contrastes o universo encerra:
- Os astros julgam que ela está na terra
E a terra julga que ela está nos astros!
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DINARTE MARIZ NO ASSU
Visita de Dinarte Mariz ao Assu quando senador da República. Direita para esquerda vejamos: (?), (?), (?), (?), (?), (?) Majó Montenegro, Edgard Montenegro, senador Dinarte Mariz, prefeito do Assu Maria Olímpía Neves de Oliveira e o ex-prefeito Arcelino Costa Leitão.
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ASSU, 164 ANOS
Direita para esquerda: Prédio da antiga Cadeia Pública (hoje prefeitura), sobrado da família Soares de Macedo. A fotografia é da década de 20.
A minha querida cidade de Assu de antigas glórias, hoje aniversaria. Arraial de Santa Margarida, de 20 de julho de 1687, Presídio de Nossa Senhora dos Prazeres, de 20 de abril de 1696, Povoação de São João Batista, Comarca, de 18 de março de 1733, Vila do Açu, Vila Nova da Princesa, de 11 de agosto de 1788, Cidade do Açu, de 16 de outubro de 1845. São, portanto, 164 anos que aquele importante município potiguar, passou de predicado de vila a município, através do deputado assuense João Carlos Wanderley, autor da lei que elevou aquela vila a cidade de Assú.
O poeta João Natanael de Macedo no Centenário daquele município escreveu um soneto que se tornou célebre conforme transcrito adiante:
Terra natal! É belo quando esplende
O azul de tua abobada infinita
Torrão, no qual tanata beleza habita
Onde o Piranhas plácido se estende
Sertaneja cidade, em ti npalpita
Um seio amigo e bom que a todos prende;
Teu campo é um ninho alegre que recende
Aos raios tropicais que o sol vomita
Nordestino rincão, valor genérico
De um povo, a resistir a intensidade
Do terrível flagelo climatérico
Ao vir do inverno, em vez do mal profundo
Pode-se comparar tua bondade
A um pedaço do céu dentro do mundo.
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ZELITO CORINGA, DE CARNAUBAIS
O município de Carnaubais, no Vale do Assu (RN), além de Núbia Lafaite tem outro filho que está brilhando país a fora chamado Zelito Coringa, com suas canções sendo divulagadas na Europa. Em 1999 estreou na Música Potiguar se apresentando no Teatro Alberto Maranhão, em Natal. Alé de poeta, Zelito é ator. O seu primeiro CD se intitula Passo de Hippie. Participou de muitos festivais como Forraço. Neste festival se apresentou interpretando a canção Arrumação (A Mulher e o Amor) sobre um poema do poeta matuto Renato Caldas. Deste grande artifice da canção potiguar tem muito ainda a se contar. É o Vale do Assu talentoso!
NOTA: Zelito Coringa "está em Floripa para uma série de apresentações. Hoje às 16h. dará entrevista ao Programa Estúdio 36 - TV COM afiliada da Rede Globo - SC. No finalzinho da tarde visitrará os estúdios da FM Campestre 98,3 e participará de um bate papo ao vivo. Esse artista potiguar é natural da cidade de Carnaubais, e trouxe para o CD Bendita Companhia - a canção Xote Lindo - em parceria com Marcaliva e Rafael Colegari, divide ainda com o guitarrista Joubert Narciso, Caio Muniz uma penca de canções inéditas. Zelito coringa faz show no Espaço Corijó de Artes - dia 24 (sábado) ás 21h. Vale a pena conferir."
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009
CARNAVAL DE ASSU, 1964
Direita para esquerda: Edmilson Caldas, Maria Auxiliadora, Edgard Montenegro, Dilina de Sá Leitão e Francisca Ximenes.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
UM POUCO DO GENERAL JOSÉ CORREIA TELES
O assuense Correia Teles foi recruta na Guerra do Paraguay (1864-1870) considerado o maior conflito armado da América do Sul. Ele nasceu em 1838 no tempo em que o Assu era Vila Nova da Princesa. Pouco se sabe da trajetória deste veterano potiguar que engrandese a História do Assu. O escritor Ezequiel Fonseca Filho que muitos escritos deixou sobre os filhos e a História da terra assuense depôe que "as notícias a seu respeito são lacônicas, imprecisas, dúbias, deixando antever a falta de documentação comprobatória".
Correia Teles foi reformado por invalidez como General de Brigada do Exército, em 1897. O jornalista Palmério Filho contou a Ezequiel que Teles teria saído do Assu algemado, no fundo de uma canoa rumo ao Porto de Macau (RN) para de lá partir com mais dezenas de assuenses para campos paraguaios. Teles faleceu no Rio de Janeiro em 1897.
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