Antônio Damasceno Bezerra (1902-1947) era fuincionário público do jornal "A República", de Natal. Orgão Oficial do Governo Potiguar. Farreando pelas ruas de Natal em companhia de outros poetas e amigos, deu vários tiros na iluminação pública da cidade do Natal. Como consequência teve de ser demitido por justa causa. Trabalhou depois no Diário de Natal e na revista "Cigarra", daquela capital. O seu livro sob o título "Dias de Sol", continua ainda inédito. Vejamos o seu soneto intitulado "Felicidades", que diz assim:
Procurei-a, durante muitos anos,
Sobre a terra, no anseio de encontrá-la...
E entre os seres humanos
Jamais pude avistá-la.
Uma noite, volvi meu pensamento
Para os astros: "Quem sabe
Se algum deles, na paz do firmamento,
Abriga a que na terra já não cabe?"
Responderam-me, então, lá das auturas:
"Dessa que em vão procuras
Nós nunca vimos os rastros".
Vê que contrastes o universo encerra:
- Os astros julgam que ela está na terra
E a terra julga que ela está nos astros!
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009
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