sábado, 2 de fevereiro de 2013

Sobre os Galvão


Publicação: 11 de Março de 2012 

José Arno Galvão [Advogado]

No livro “Goianinha”, que resta ainda inédito, mas que pretendemos editar ainda este ano, Hélio Galvão refere que Manoel Lopes Galvão, casado com Margarida Lins Accioly, deixou filhos, um deles, Francisco Lopes Galvão, sargento-mór, o mais antigo sesmeiro da região que então formava o município de Goianinha, o qual, casado com Joanna Dornelles, filha de Manoel Rodrigues Pimentel, gerou Joanna Lopes, Francisco Dornelles e Cypriano Lopes Pimentel. Este teria vivido em Goianinha, onde casou com Thereza da Silva, de quem teve os filhos Lázaro Lopes Galvão, Cypriano Lopes Galvão, Jorge Lopes da Silva, Archangelo Lopes Galvão, Estevam Lopes Galvão, Manoel Lopes Galvão (terceiro com este nome na família) e Luiza da Silva.

Desses, vou fixar-me de começo em Lázaro Lopes Galvão, o qual, com Maria Madalena de Jesus, gerou Manoel Alvares Galvão, José Barbosa Torres Galvão, Maria Perpétua, Luiza Angelica Torres Galvão, da qual descende Maria Angélica Torres Galvão que casou com Hermenegildo Joaquim de Freitas, de quem teve cinco filhos: Francisco Eutychio Galvão de Freitas, Aristarcho Ernesto Galvão de Freitas, Isabel Sylveria Galvão de Freitas, Rachel Philadelphia de Freitas e José Mamede Galvão de Freitas.

Este último, a quem, mesmo os parentes, tratavam por “José Mamede”, casou com Isabel Genuina Galvão de Freitas e foi pai de prole com nome ilustre e numerosa, embora tenham sobrevivido apenas quatro, além de Napoleão, havido fora do casamento: Manoel, Racine, Racine de novo, Sócrates, Antônio, Odília, Cecínio, Ismael, Helio, Wilson e Dácio. Essa Isabel, a quem chamávamos Vovó Belinha, descendia, pela linha paterna, de outro filho de Luiza Angélica, Luís Adolpho Torres Galvão, casado com uma outra prima, Josepha Raymunda, filha de José Belarmino.

Por outro lado, Jorge Lopes Galvão, cuja mulher, Joana Paula de Albuquerque, reza a tradição familiar, seria descendente de Joris Garstman. comandante da Fortaleza dos Reis Magos durante a ocupação holandesa e teria sido o responsável pela morte de Jacob Rabe, como vingança pela morte de seu sogro, João Lostao Navarro, deixou uma filha, Joaquina Torres Galvão, que veio a casar com José Barbosa Maciel, gerando cinco filhos, Antonia, Ignacio, Esmeraldina, Secundina e José Belarmino.

José Belarmino casou três vezes. A primeira, com Josepha Raymunda Torres Galvão, de quem teve oito filhos: Carlindo, Manoel Raymundo, José Belarmino, Finísia, Maria Olimpia, Joaquina, Josepha e Joaquim. Do segundo casamento, com uma prima, Josina Emília Torres Galvão, ficaram sete filhos: Lindolpho, Anna Rosa, Aurora, Josepha, Olyintho, Antonio e José. Como resultado da terceira união, ainda com uma prima, Beronisia Martins, houve nove filhos: Maria Amélia, Abilio, José, Abilio, Elvira, Maria, Beronisia, Isabel e Isabel.

De Anna Rosa, descendia entre outros com quem convivi, Josina Torres Galvão, que nós tratávamos por “Tia Lili” e Alberto Ricardo Torres Galvão, “Tio Yoyô”, que veio a casar em segundas núpcias com Beronisia Nysia Galvão Tavares, “Tia Dondon”, irmã de minha mãe.

Já a Josepha, que meu pai chamava “Tia Fefa”, tomou o nome de Josepha Torres Galvão, vindo a casar com Tertuliano Lins Caldas, com ele gerando dois filhos: José Lins Caldas, cuja descendência reside em Natal; o outro não foi senão o poeta João Lins Caldas, que morreu sem descendentes. O casal, depois de algum tempo. passou a residir em Assu, onde Caldas também veio a falecer, depois de ter andado pelo Rio de Janeiro e por São Paulo. Sobre ele, Helio Galvão publicou artigo, nesta Tribuna, com o título de “O poeta que morreu só”. Em outra oportunidade voltarei a falar de Caldas.

Elvira Alzira Torres Galvão, filha do terceiro casamento de José Belarmino, casou com Sebastião Osório Tavares, com ele gerando José Belarmino Galvão Tavares, Beronisia, citada acima, Iracy, Moacyr, Ulisses e Ilíria. Embora não os tenha conhecido, foi ensinado a chamá-los de Vovô Sebastião e Vovó Vivi. Hélio e Ilíria, ao casar, apenas repetiram uma atitude comum entre seus ascendentes e mesmo contemporâneos, a união entre parentes próximos. Na primeira versão do seu livro, Hélio registra apenas os filhos Sany, Hilton e Marta. 


Faltaram Lúcia, Hélio Filho, José Arno, Tarcísio Vital, Maria do Céu, Stella Maris, Maria de Fátima, Sebastião Sérgio, Dácio, Ana Maria e Andréia Clara. Desses, em nota manuscrita, ele noticiou parte, até Maria do Céu.

Aristarcho Ernesto Galvão de Freitas, a quem meu pai tratava por “meu tio Aristarcho”, parece ter sido o “inventor” da família, Fixou-se em Vila Nova, hoje Pedro Velho, onde instalou a primeira usina para tratar o caroço de algodão. Foi pai de Theophilia, João Baptista, Águeda e Manoel Gadêlha de Freitas, a quem chamávamos “Padim Dadeia”; era ele padrinho de Hilton e foi adotado por todos os outros. Casado com Maria Augusta de Medeiros em primeiras núpcias, teve Elma, Ilma, Zilma e Iedo, Em segundas núpcias, com Terezinha Dantas, gerou Manoel Gadelha Júnior, Max e Iama. Sua primeira mulher era tia pela linha materna de Mônica Furtado que se veio a casar com Jorge Luis de Araújo Galvão, filho de Mozart Galvão, este o único descendente de Tia Odília, que era minha madrinha.

Para variar, uma estorinha. Tio Aristarcho, parece ter sido muito hábil em trabalhos manuais e deixou uma escrivaninha, ao que se fala feita por ele mesmo. Esse móvel, durante muito tempo, pertenceu a Padim Dadeia. Após a morte deste, não sei como, veio parar na casa de farinha em Cabeceiras, município de Tibáu do Sul, toda desmontada. Dizia Hilton que havia sido dada a ele. Pedi-lhe mas sem sucesso, pois dizia que iria recuperá-la. Ameacei-o, informando que esperaria até determinada data, após o que mandaria buscar, restaurá-la e, claro, apropriar-me dela. Não deu outra! Está a escrivaninha hoje equipando e embelezando minha sala no escritório de advocacia. Propositadamente, coloquei sobre ela uma impressora a laser, para mostrar que a idade não afetou a utilidade.

E terminei ganhando outra. Falecendo Dr. Alvamar Furtado, Mônica indagou, por intermédio de Jorge, se tinha interesse em adquiri-lo: nem pensei duas vezes: está ela na minha biblioteca em casa.
 

"OPÇÃO PARA LEI SECA"

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Pedro Simões, poeta não morre!

Pedro Simões, potiguar de Ceará-Mirim, figura da melhor qualidade, partiu hoje. Advogado, professor, poeta imortal. Não conheci Simões pessoalmente, por isso não deixei de ser seu entusiasta. Meu amigo em Facebook. Que pena! Afinal, Simões. Poeta não morre, vai para outra dimensão! Imortaliza-se! E Simões, inspirado, escreveu, 'finalzinho da tarde chuvosa do sábado, 14 de maio de 2011', conforme adiante:

Antes do depois

Compreendi que teus silêncios
eram fraseados reticentes tão pálidos como a tua pele,
lacrimejavam e imploravam
olhos nos olhos, colo e cama
em desassossegado sossego.
Dei-te. E te deixastes sozinha
na tarde gris sabendo a chuva
ácida, numa meia-estação.
Havia uma leve insinuação
de violinos e um suave
timbre argentino, feminino.
Embora maio não se findasse
surpreendeu-me as violetas
que deixastes como fossem rastros
demarcando territórios e
os impossíveis infinitos de
tua busca, sem norte e sem
prumo, bússola despetalada.
Fostes. Fiquei desplantado pela
raiz, insepulto filisteu, eu
menos que um homem, um vegetal
que será húmus e sementeira
de improváveis semeaduras.

Natal, finalzinho da tarde chuvosa do sábado, 14 de maio de 2011.

Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...

Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...

Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!

Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar. 

[Mario Quintana, Eu ouço musica In: Apontamentos de História Sobrenatural, Editora Globo, 1976].



















Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...

Eu ouço música como quem está morto
e sente

um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...

Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!

Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.

[Mario Quintana, Eu ouço musica In: Apontamentos de História Sobrenatural, Editora Globo, 1976].

Lembra-te: de cada ferida que provocas, recebes uma lembrança. Para que não te esqueças do poder que deténs!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

Lembra-te: de cada ferida que provocas, recebes uma lembrança. Para que não te esqueças do poder que deténs!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

São Miguel do Gostoso cria sua própria moeda para impulsionar a economia local; dinheiro está em circulação na cidade há um mês

gostoso2Cédula de 10 gostosos, o equivalente a uma nota de R$ 10 
 
Os moradores do município de São Miguel do Gostoso (no litoral do Rio Grande do Norte, a 134 km de Natal) passaram a contar com uma nova moeda, que está circulando há um mês nas ruas da cidade. O gostoso é uma moeda social criada pelo banco comunitário e aceito em vários estabelecimentos da cidade. A ideia de criar o banco comunitário veio das próprias associações do pequeno município no litoral potiguar. Com o dinheiro próprio, a meta é estimular o consumo e fortalecer a economia local.
“Está totalmente proibida a troca ou negociação desta moeda social por dinheiro. Ela só poderá ser utilizada como meio de bonificação, na aquisição de mercadorias, por serviços, com comércio ou pessoas conveniadas ao Banco Solidário de Gostoso”. As normas de utilização estão imprensas em cada uma das centenas de notas de 50 centavos, 1, 2, 5 e 10 gostosos, cédulas que circulam no comércio de São Miguel do Gostoso.
O município foi o primeiro do Rio Grande do Norte a aderir a um projeto desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, consequentemente, pioneiro a utilizar uma moeda própria como incentivo à economia local. “Nossa moeda tem valor agregado. A ideia é que os lojistas do município usem este dinheiro como complemento de renda, beneficiando seus funcionários, empregados e estimulando o nosso comércio”, explicou João Eudes Rodrigues, presidente da Associação de Mulheres, Jovens e Produtores de Tabua (AMJP), entidade gestora do Banco Solidário do Gostoso. “Sim. Também temos um banco”, acrescentou.
João Eudes explicou que, para o município criar o Banco Solidário do Gostoso, foi preciso mais de um ano de discussões. “Trata-se de uma iniciativa da UFBA. Existe um projeto chamado Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão do Desenvolvimento Territorial (ITES), programa desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia, que executa ações do Governo Federal através da Secretaria Nacional da Economia Solidária”, disse ele. Ainda de acordo com o presidente, a proposta é a implantação de seis bancos semelhantes no Nordeste. “No Rio Grande do Norte nós fomos o primeiro”, orgulhou-se.
Gostoso no nome e na moeda
gostoso1Na cédula de 50 centavos tem a imagem do caju
“1 gostoso vale um real. E as notas tem total segurança”, disse João Eudes. O presidente da AMJP contou que as notas foram confeccionadas em pepel especial, semelhantes ao da moeda oficial do país. “Elas foram feitas pela mesma empresa que faz o real. Tem, inclusive, alguns dos mesmos itens de segurança que o dinheiro convencional tem, como numeração de série e marca d'água”, revelou.
Para cada valor impresso, foram escolhidas figuras que caracterizam o município. “Os desenhos foram selecionados a partir de muita discussão no conselho gestor do banco. Nossa ideia foi estampar coisas que nos representassem”, disse João Eudes. “Na cédula de 50 centavos tem a imagem de um caju, fruta típica da nossa região. Na de 1 gostoso tem a feira agroecológica. Na de 2 gostosos foi impresso a Tabua, planta aquática que serve para se fazer artesanato e que dá o nome à comunidade onde fica o banco. Na de 5 gostosos tem a figura de um pescador, símbolo da pesca. E na de 10 gostosos existe o Boi de Reis, trazendo a nossa dança tradicional”, explicou.
Com o banco, os moradores têm acesso a pequenos créditos de até 150 gostosos. O valor pode ser pago em até três vezes, sem nenhuma cobrança de juros.São Miguel do Gostoso RNSão Miguel do Gostoso, um destino muito procurado pelos turistas 
Os recursos do banco ajudam a fomentar compras e pequenos investimentos. "Mas nem tudo é gostoso. Há também empréstimos em real, que podem ser feitos para quem vai comprar em outra cidade", diz Diogo Ferreira Rêgo, que apoiou a criação do banco social potiguar.
Segundo a AMJPT, 1.000 gostosos estão em circulação na cidade. Conforme as regras definidas no estatuto, cada gostoso vale R$ 1. A moeda é aceita por estabelecimentos que assinaram um convênio e passaram a receber  a moeda como forma de pagamento por compras e serviços. (Com informações dos portais G1/RN e UOL).
 
Postado em conexão net

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

FIFA e COL realizam inspeção operacional na Arena das Dunas


Por Elias Medeiros – www.eliasjornalista.com
Integrantes da FIFA e do Comitê Organizador Local (COL), acompanhados da governadora Rosalba Ciarlini e do secretário da SECOPA/RN Demétrio Paulo Torres, realizaram na manhã desta quinta-feira (31), mais uma inspeção operacional no estádio Arena das Dunas, palco dos jogos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 em Natal.
Na vistoria desta quinta-feira, 40 membros da Fifa e do COL analisaram questões relacionadas à segurança, Operações de Imprensa, Televisão, Protocolo, Mídia, Tecnologia da Informação, Credenciamento, Segurança, Marketing, Médica, Ingressos, Transporte, Alimentação, Voluntários, Logística e Hospitalidade., entre outros assuntos observados em dias de jogos.
Segundo o gerente geral de integração operacional do COL, Tiago Paes, estas inspeções não tratam do andamento de obras. Nosso foco é a operação das arenas na Copa do Mundo da FIFA. Seguiremos trocando informações com os técnicos de várias áreas, para podermos planejar o funcionamento destes estádios.
Em entrevista coletiva de imprensa o chefe do escritório da Copa do Mundo da Fifa 2014, Chris Unger, destacou a evolução das obras do estádio e disse que agora foi possível observar como o operacional do evento vai funcionar.
Para governadora Rosalba Ciarlini , os quesitos analisados estão dentro do cronograma estabelecido pela entidade máxima do futebol e que a Arena das Dunas está com 53% suas obras concluídas e prevista para ser entregue no final do ano.
visita da Fifa e COL trata-se de um trabalho regular, que antes era realizado de seis em seis meses. Porém, com a proximidade das competições, este intervalo diminuiu.

    Foto: ╰☆╮A gente sonha sozinho pra depois realizar com alguém.
    De: Permita-se

    A gente sonha sozinho pra depois se realizar com alguém.

    RUAS DO ASSU

    "RUA DA SEDE DOS ESCOTEIROS"

    A Rua Professor Luiz Soares – conhecida popularmente como "Rua da Sede dos Escoteiros" - é uma rua antiga. Foi por muitos muitas décadas a periferia da cidade. Limita-se com a Rua Otávio Amorim (Norte) e Avenida Senador João Câmara (sul). Há ainda quem a cognomine de “Rua do Cemitério”. Faz parte do bairro Centro.
    Quem foi este homem de nome Luiz Soares?
    Luiz Correia Soares de Araújo nasceu em Assu no dia 18 de janeiro de 1888 – Ano da Libertação dos Escravos no Brasil. Professor Luiz Soares era formado pela Escola Normal de Natal. Exerceu o magistério durante 54 anos. Foi o primeiro diretor do grupo Escolar Tenente Coronel José Correia - Assu, inaugurado em 07 de setembro de 1911.
    Depois de dois anos a frente do referida instituição educacional, Luiz Soares foi para Natal. Naquela capital dirigiu o Grupo Escolar Frei Miguelino, a Escola Profissional e colaborou com a fundação da Associação de Escoteiros, recebendo a comenda Tapir de Prata - a mais alta insígnia mundial do escotismo.
    Luiz Soares foi um grande desportista. Em sua administração, na Federação Norte-rio-grandense de Desportos, em 1929, inaugurou o estádio de futebol Juvenal Lamartine, em Natal.
    Como homem influente na sociedade, contribuiu decisivamente para a criação da Policlínica do Alecrim em Natal, que hoje tem seu nome, e para criação da Faculdade de Farmácia e Odontologia e da Faculdade de Direito de Natal.
    Atuando na política foi vereador em Natal e presidente da Câmara.
    A sua intelectualidade o fez Sócio das seguintes instituições: Associação dos Professores, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, do Conselho de Educação e Cultura, da Academia Potiguar de Letras.
    O professor Luiz Soares foi o fundador do Escotismo no Rio Grande do Norte – Organização mundial masculina (atualmente é mista) de educação extraescolar, voluntária, fundada pelo general inglês Baden-Powell. O professor Luiz Soares aproveitou a oportunidade e trouxe o escotismo para o Assu. Por esta razão a rua onde esta edificada a primeira sede de escoteiros desta cidade, possui o seu nome.
    Luiz Correia Soares de Araújo faleceu em Natal aos 79 anos de idade no dia 12 de agosto de 1967.
    Atualmente a Rua Professor Luiz Soares esta inserida no complexo comercial da cidade do Assu. Conta ainda com prédios residências, no entanto, um bom número de pontos comerciais ocupa aquela artéria.

    quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

    O poeta assuense Celso da Silveira tem poema musicado, interpretado por Luiz Gonzaga

    Título do blog.

    RENASCENÇA

    (Celso da Silveira - Onildo Almeida)
    Gonzaguinha e Gozagão

    Sr(a)s da REVIVENDO, boa tarde.

    Gostaríamos que a gravadora fizesse uma correção, por questão de direito, com relação a música RENASCENÇA, gravada no C- 9914 LUIZ GONZAGA Vol. 4 - RVCD 252, pois a mesma é uma parceria do Onildo Almeida (música) com letra do poeta e escritor potiguar Celso da Silveira; a mesma foi gravada por Luiz Gonzaga apenas em estúdio 
    e saiu por este selo em cd.

    Agradecemos a compreensão.
    Kydelmir Dantas


    (autor do livro LUIZ GONZAGA E O RIO GRANDE DO NORTE, 2012). 
    (See attached file: Luiz Gonzaga e o RN_Kydelmir Dantas.jpg)

    Mossoró-RN.

    http://blogdomendesemendes.blogspot.com

    NO DIA DA SAUDADE

    INFÂNCIA: BOLA DE MEIA

    Na nossa época de criança, a meninada era igual a qualquer turma. Meninos pobres e humildes que tinham criatividade para brincar. Os sonhos eram realizados numa época que poucos tinham acesso a bola de plástico ou de couro.

    Todavia, a confecção de um brinquedo que ganhou o mundo em popularidade, que encantava crianças e adolescentes, era a cilíndrica, envolvente e majestosa bola de futebol. Consegui-la nas nossas brincadeiras era quase impossível, diante das dificuldades financeiras daquele pequeno grupo de atletas mirins. Porém, o sonho de vê-la rolando nos campos improvisados, sob os nossos pés, era a mais pura realidade.

    A bola tradicional de borracha ou couro era uma utopia, daí termos de improvisar e construir aquele objeto tão desejado. O primeiro passo seria conseguir uma meia, geralmente dos nossos pais, o que era teoricamente impossível, pois aquele par jamais poderia ficar ímpar, segundo a argumentação das nossas mães. E, para dificultar ainda mais, o estoque era muito limitado, já que os nossos genitores não usufruíam, rotineiramente, de tal indumentária.

    Conseguida a dificílima peça de algodão ou nylon, na maioria das vezes subtraída, ilegalmente, restava arregimentar um amigo para conseguir o algodão descaroçado ou alguns pedaços de pano macio para formatar a futura bola, que iria ser lançada no campo sagrado da nossa imaginação para a alegria da nossa infantilidade.

    O jogo ocorria em fundo de quintal ou em um beco. A minha turma, geralmente, jogava entre a casa onde papai morava (casa de Solon) e o antigo prédio dos Correios (que nunca foi inaugurado), onde hoje localiza-se a Junta Militar. A partida só terminava com o grito de nossas mães para o almoço ou quando a noite estava chegando e ninguém via mais a bola. As traves eram formadas por sandálias ou por bandas de tijolo.

    Bola de meia que proporcionou amizades, brigas, alegrias, topadas em pedras, gols...e que gols.
    Amiga bola de meia, quanta saudade. Você está patenteada no
    amor, na alma, na nossa infância pobre e feliz.


    Por Marcos Calaça, jornalista da UFRN

    Ilustração do blog

    Ginga Pelé

    ASSÚ

    Por Renato Caldas

    Assú de chapéu de palha!
    Que luta... vive e trabalha
    Somente para comer.
    Assú que vive sofrendo
    A própria dor escondendo
    A angústia do seu viver!

    Heróis, poetas, escritores
    Boêmios e trovadores
    Ilustraram tradições!
    Que não serão sepultadas
    Para serem proclamadas
    Pelas novas gerações.

    Meu Assú das vaquejadas!
    Das noites enluaradas...
    - Que gratas recordações! -
    Cantigas feitas de sonhos
    Dos seresteiros risonhos,
    Conquistando corações.

    Dança dos Congos, Lapinha,
    Folguedos da argolinha,
    Bumba meu boi! Pastoril
    Eram brincos engraçados,
    Hoje porém divulgados
    De norte a sul do Brasil.

    E, como o tempo é cruel!
    Jogos de prenda... e anel
    Ninguém sabe onde ficou?!
    Sei eu, onde está guardado
    O meu Assú do passado,
    Minha saudade guardou

    Barragem/Itajá
    Barragem/Itajá, por Saionara Waguinho

    PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...