quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O poeta assuense João Celso Neto na TV Justiça


João Celso Neto é funcionário aposentado (EMBRATEL), bem como advogado, poeta, escritor. Ele está antologiado por Rômulo Wanderley no Livro intitulado Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. "Um beijo teu apenas bastaria para me fazer feliz", é uma estrofe de autoria daquele bardo que engrandese as letras potiguares. Vejamos a sua entrevista  no segundo bloco do programa Iluminura - Prosa e Poesia, da TV Justiça, Brasília-DF, data de 3 de agosto de 2013, para orgulho da terra assuense.



Rosto da inocência perdida


Rosto de criança ferida
Rosto de sonho sumido
Rosto de inocência roubada
Rosto de uma lágrima contida
Rosto de uma menina perdida

Choram os corações
Perdem-se as ilusões
Castiguem-se os homens
Causadores de tanta dor
Crianças sofrem a incúria
Crianças gritam a injustiça

Mundo que não as protege
Mundo cão
Mundo sem salvação!


João Salvador – 12/07/2013
 
 http://joaogsalvador.blogspot.pt

Hellen, Miss Assu 2013

 
Amanhã Concurso Miss Rio Grande do Norte, vamos torcer por Hellen, represente do município do Assu.

Utilidade pública

Quando o segurado do INSS morre seus dependentes precisam encaminhar o pedido da pensão por morte. Normalmente nesse período os dependentes estão sob efeito de forte emoção e ainda precisam se preocupar com a documentação a ser levada ao INSS. Para fazer o pedido é preciso agendar o atendimento pelo telefone 135 antes de completar 30 dias do óbito, para que não haja perda de renda com a data inicial do benefício.
O INSS e os documentos para requerer pensão por morte. - Os Benefícios do INSS e Contribuições
www.o-inss-os-beneficios-e-contribuicoes.com

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Rio Açu - maior riqueza do Vale - está secando

Por Tony Martins
Barrancos de areia sufocam a passagem da pouca água - Mais fotos abaixo
  
















É o único rio federal do RN. Nasce na Paraíba e atravessa todo nosso estado. Sua várzea, no tempo do carro de boi, dos moinhos, cacimbas e batatas nas vazantes.

Hoje fui ver – após ouvir que nosso rio está secando – e de fato está. Água no meio da canela. É de assustar quando olhamos o leito quase seco em algumas extensões.

A preocupação é com toda uma população que depende do manancial.

Dizem que a barragem Armando Ribeiro, que a partir da sua represa abastece o rio, reduziu para menos da metade a vazão d’água, [baixou de 10 para 7,5m³ por segundo]comprometendo a agricultura de irrigação e causando preocupação nos varzeanos.

Porém, sabe-se que as medidas adotadas pelos órgãos que cuidam dos recursos hídricos, dar-se em função do quadro de seca vivido este ano. 

A barragem Armando Ribeiro, que tem capacidade para 2.400.000m³, está hoje com 1.060.200, o que equivale a 44% de seu armazenamento máximo.  

Agricultor tenta encanar água para salvar a lavoura

Moinhos usados nas décadas passadas para irrigar sítios 

Imagens do rio hoje

Assu visitada por Henry Koster



O viajante inglês chamado Henry Koster em data de 1º de dezembro de 1810 visitou o Assu quando Vila. O seu depoimento é de muita importância para a História da terra assuense. Esse importante depoimento está no livro intitulado "Travels in Brazil" (Viagens ao Nordeste do Brasil, na tradução). Aquele volume tem tradução do escritor potiguar Câmara Cascudo editado em primeira edição pela Companhia Editora Nacional, 1942, e em segunda edição pela Fundação Joaquim Nabuco, do Recife. Vejamos o depoimento de Koster:

(...) Dormimos esta noite numa fazenda, onde várias casas reunidas formavam uma povoação, depois de ter atravessado grandes trechos de terras cobertos de árvores. Pela manhã subsequente ainda passamos arvoredos e, perto do meio dia, chegamos a Vila do Assu. Oh! Que alegria tive vendo uma igreja!... e a perspectiva regular de uma Vila, com pessoas civilizadas, se assim as posso chamar de "civilizadas", de acordo com as idéias europeias  Nesses lugares crescem plantas rapantes, iguais as que se vêem ao longo do mar da Inglaterra. As árvores são esparsas. O fruto do caju ou cajueiro (casou-tree) e o de mangaba são deliciosos e duplamente aceitáveis. Cheguei ao Assu a 1º de dezembro após ter feito cerca de 340 milhas em 19 dias... Do Assu ao Aracati registrei as denominações dos lugares que passava. A região é mais habitada e fomos mais próximo do litoral... A Vila do Assu é edificada em quadrado e consta de cerca de trezentos habitantes, tendo duas igrejas, a Câmara Municipal e a Prisão que então se construía  O Governador fora o promotor da obra. Está situada à margem do grande Rio Assu, no ponto em que este se divide em dois braços, a curta distância. Há uma ilha de areia entre os dois braços, e o chão estava em seu estado bruto... perguntei pela morada, a um negro de profissão, que meu guia conhecia. Estava como os outros, à porta, para ver os viajantes, e logo reconheceu o amigo e avançou para falar-lhe. Foi então procurar uma casa para nosso abrigo durante a estada. Logo que terminei a instalação e me arranjei, saí para visitar o vigário que residia na melhor, ou menos feia, habitação da Vila... Disse ao Vigário que ele era a primeira pessoa na Vila que tinha o prazer de visitar... A palestra pouco demorou e a não pude alongar por estar fatigadíssimo.. Soube existir nas embocaduras do Assu muitas salinas importantes e que várias barcas pequenas, vinham, de diversos pontos das costas, carregar produção... Na manhã seguinte Júlio regressou com cavalos e, entre três e quatro horas da tarde, deixamos o Assu (...).

Postado por Fernando Caldas

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Caricatura do poeta, jornalista, escritor do Assu-RN, Celso da Silveira..
"Água de chuva" O segredo da convivência com o semiárido!

(Caldeirão ou Tanque de Pedra)

Na caatinga , os agricultores fazem tudo que é possível para coletar e armazenar água de chuva com o objetivo de minimizar os efeitos das secas na região. Entre as alternativas utilizadas temos as cisternas, o barreiro, a cacimba, o caxio, o caldeirão, entre outros.

Em muitas comunidades os agricultores aproveitam a água armazenada nos lajedos da região. Esses reservatórios são denominados de caldeirões. Nos caldeirões não há perda de água por infiltração, apenas por evaporação. De modo geral essa água é utilizada para o consumo dos animais e outros afazeres da família, contudo, se houver uma boa proteção dos caldeirões essa água pode ser consumida depois de coada, fervida e filtrada. Procurando aumentar a oferta de água destas fontes, os agricultores fazem o barramento nos lajedos para armazenar um maior volume de água.

Foto: Caldeirão de pedra na comunidade São Francisco em Macururé - Bahia.





Foto: Quem já brincou???
Foto: Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto quanto ao caminho direito,
O caminho correto,
E o único caminho,
Isso não existe.

*Friedrich Nietzsche
Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto quanto ao caminho direito,
O caminho correto,
E o único caminho,
Isso não existe.

*Friedrich Nietzsche

De: Doce Mistério


João Batista - Capuz, como é mais conhecido na terra assuense. Uma figura do Assu folclórico, de tantos boêmios como ele próprio. A homenagem do editor deste blog.

Mário Oliveira - 2 menos 1

Já pensou ter uma escada dessa em casa? Os problemas com a organização certamente não iriam existir ‪#‎Imovelweb‬


HISTÓRIA

REMINISCÊNCIAS  

1901- 08 de dezembro – Surgiu o primeiro número do Jornal “A Cidade”. Tinha como diretor e proprietário o jornalista Palmério Filho, redator Francisco Amorim, gerente Otávio Amorim. (Silveira, 1995).  

1902 – Chega ao Assu o Carnaval de Rua, com o bloco: “Clube dos Oito”, do qual participavam: Adolfo Carlos Wanderley, Enéias Caldas, Lucas Wanderley, Pedro Custódio, Luís Carlos Felipe (filho), João Sizenando Pinheiro, Joaquim de Sá Monteiro e Manoel Ferreira Coelho. ((Amorim, 1982: 30).
      Nesse mesmo ano, pela primeira vez, teve a sua exibição o “Clube do Valete de Ouro”, pertencente à mocidade. Publicaram um jornalzinho em edição especial.  

1903 – A Igreja Matriz de São João Batista sofreu vultosos reparos, ocasião em que foi reconstruído o altar-mor, por iniciativa do Padre Irineu Otávio de Sales. (Graúna; 1995).

1904 – Houve uma seca arrasadora, causando prejuízos imensos para a economia. E uma emigração significativa abalou, profundamente, a população economicamente ativa do Estado. Conforme estatísticas apresentadas por alguns historiadores potiguares, afirmam que 15.647 pessoas emigraram, sendo 12.684 para o Norte e 2.936 para o Sul do país.

1905 – Um calculo feito em 1905 estimava em Assu uma população em 12.511 habitantes. (Amorim, 1929; 10).

1906 / 19 de fevereiro – Por determinação do padre Antonio Brilhante de Alencar, aMatriz de São João Batista sofreu a demolição dos espessos e enegrecidos paredões que formavam o caixão da Matriz, tendo assim, iniciado uma reforma geral, com arcadas escadas e coro. O templo ficou com “aparência bela e majestosa”. O encarregado do serviço foi o pedreiro Sebastião Fernandes Vieira, percebendo cinco mil réis por dia e os operários um mil réis. (Graúna, 05; 1995).

1907 - 21 de outubro - Nasceu em Assu, Aldemar de Sá leitão - filho de Joaquim de Sá Leitão e Maria Caldas de Sã Leitão.

1908 - 03 de outubro – O Jornal A República informa que o Rio Grande do Norte participou da Exposição Nacional de Produtos. A Produção de Cera de Carnaúba do Estado era de 324.500 quilos e que o Assu sozinho produziu 160 mil quilos. (Silveira, 1995: 85).
1909 - 07 de julho – Nasceu em Ipanguaçu João Jacinto de Oliveira (Professor). Professor pela Escola Normal de Mossoró. Exerceu o magistério em Assu, Santana do Matos, Luis Gomes, Apodi, Alexandria e Natal. No Assu foi diretor do jornal “O Labor”. Faleceu no dia 07 de setembro de 1941. Em Assu existe uma Rua no Bairro Dom Elizeu que leva o seu nome. 

1910 – Ocorreu a Colação de grau, em odontologia, do Sr. Francisco Câmara Caldas – Primeiro assuense a alcançar este título.
DO: Assu - A História Cronológica - Ivan Pinheiro (inédito).
Ainda bem que o amanhã leva as lágrimas,
revigora sonhos e deixa coisas no passado.

Patrícia Rocha
Liduxa

De: Doce Mistério.


"O primeiro milagre de Francisco". Por Ricardo Noblat

Perdoemos os que erram e confessam seus pecados. E os ajudemos a trilhar outra vez o caminho do bem.

A essa altura, quantas pessoas não revisam seu modo de vida depois do que ouviram do Papa Francisco?

Quantas não seguraram o choro diante daquela figura simples, amorosa e completamente desprovida de medo?

E quantas não choraram, e talvez ainda chorem, tocadas pela infinita bondade que emana dele?

Não sei se o governador Sérgio Cabral, do Rio, tem de fato religião. E se a pratica com moderação ou afinco. Também não sei dizer se é uma pessoa que se comove com facilidade. Sei que não somos mais perfeitos ou imperfeitos do que ele. E que pelo menos por enquanto deveríamos acreditar no que repete desde a passagem do Papa.

Quando nada porque "é preciso reabilitar a política", como ditou Francisco. E só se reabilita a política reabilitando-se os políticos.

Com a popularidade reduzida à microscópica marca de 12% de ótimo e bom, Cabral bateu no peito outro dia em sinal de arrependimento e disse: "Sou cristão. Nunca fiz uso da religiosidade para minha vida pública. Mas como governador e ser humano, o Papa muito me tocou".

Foi além: "Acho que estava trabalhando mal determinadas questões. Estava me faltando autocrítica. Cometi erros de diálogo, de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca".

Perguntaram sobre as manifestações contra ele. Cabral respondeu, modesto: "Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade maior de entendimento e de compreensão".

Para emendar em seguida de maneira um tanto confusa: "Não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim a democracia é um bem intangível". E concluiu: "Ouço com muito prazer as críticas da opinião pública".

Ouvir só não basta.


Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/aaV17I


Foto: AFP
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LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...