"O primeiro milagre de Francisco". Por Ricardo Noblat
Perdoemos os que erram e confessam seus pecados. E os ajudemos a trilhar outra vez o caminho do bem.
A essa altura, quantas pessoas não revisam seu modo de vida depois do que ouviram do Papa Francisco?
Quantas não seguraram o choro diante daquela figura simples, amorosa e completamente desprovida de medo?
E quantas não choraram, e talvez ainda chorem, tocadas pela infinita bondade que emana dele?
Não sei se o governador Sérgio Cabral, do Rio, tem de fato religião. E se a pratica com moderação ou afinco. Também não sei dizer se é uma pessoa que se comove com facilidade. Sei que não somos mais perfeitos ou imperfeitos do que ele. E que pelo menos por enquanto deveríamos acreditar no que repete desde a passagem do Papa.
Quando nada porque "é preciso reabilitar a política", como ditou Francisco. E só se reabilita a política reabilitando-se os políticos.
Com a popularidade reduzida à microscópica marca de 12% de ótimo e bom, Cabral bateu no peito outro dia em sinal de arrependimento e disse: "Sou cristão. Nunca fiz uso da religiosidade para minha vida pública. Mas como governador e ser humano, o Papa muito me tocou".
Foi além: "Acho que estava trabalhando mal determinadas questões. Estava me faltando autocrítica. Cometi erros de diálogo, de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca".
Perguntaram sobre as manifestações contra ele. Cabral respondeu, modesto: "Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade maior de entendimento e de compreensão".
Para emendar em seguida de maneira um tanto confusa: "Não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim a democracia é um bem intangível". E concluiu: "Ouço com muito prazer as críticas da opinião pública".
Ouvir só não basta.
Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/aaV17I
Foto: AFP
Perdoemos os que erram e confessam seus pecados. E os ajudemos a trilhar outra vez o caminho do bem.
A essa altura, quantas pessoas não revisam seu modo de vida depois do que ouviram do Papa Francisco?
Quantas não seguraram o choro diante daquela figura simples, amorosa e completamente desprovida de medo?
E quantas não choraram, e talvez ainda chorem, tocadas pela infinita bondade que emana dele?
Não sei se o governador Sérgio Cabral, do Rio, tem de fato religião. E se a pratica com moderação ou afinco. Também não sei dizer se é uma pessoa que se comove com facilidade. Sei que não somos mais perfeitos ou imperfeitos do que ele. E que pelo menos por enquanto deveríamos acreditar no que repete desde a passagem do Papa.
Quando nada porque "é preciso reabilitar a política", como ditou Francisco. E só se reabilita a política reabilitando-se os políticos.
Com a popularidade reduzida à microscópica marca de 12% de ótimo e bom, Cabral bateu no peito outro dia em sinal de arrependimento e disse: "Sou cristão. Nunca fiz uso da religiosidade para minha vida pública. Mas como governador e ser humano, o Papa muito me tocou".
Foi além: "Acho que estava trabalhando mal determinadas questões. Estava me faltando autocrítica. Cometi erros de diálogo, de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca".
Perguntaram sobre as manifestações contra ele. Cabral respondeu, modesto: "Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade maior de entendimento e de compreensão".
Para emendar em seguida de maneira um tanto confusa: "Não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim a democracia é um bem intangível". E concluiu: "Ouço com muito prazer as críticas da opinião pública".
Ouvir só não basta.
Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/aaV17I
Foto: AFP
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