sábado, 14 de setembro de 2013


ASSU EM REVISTA




"Assu em Revista", periódico editado em 1980, salvo engano, por Francisco Amorim ou por Marcos Henrique. Aquela edição traz artigos/ilustrações sobre o município do Assu e região, além de depoimentos sobre as suas figuras, sua gente evidente. Na fotografia abaixo o fazendeiro Alfredo Soares de Macedo (imagem da revista foi cedida pela sua neta Genilda Soares de Macedo Varela, filha de Adroaldo Soares de Macedo que foi tabelião e advogado no Assu) e seu neto Gustavo Alberto de Macedo Varela. Ainda me lembro do velho Alfredo. Ele viveu mais de 1O0 anos de idade e morava na rua Ulisses Caldas, 433, Macapá ou Lagoinha, antigo bairro da terra assuense. 

Fernando Caldas

Carnaubais



Revista A Carnaubeira, organizada pelo professor, escritor, blogueiro, ativista político Aluízio Lacerda, pela passagem dos cinquenta anos de emancipação política de Carnaubais, importante interior da terra potiguar. Terra dos Verdes Carnaubais, do petróleo jorrando, da música Núbia Lafayete,  e de tantas figuras importantes. Parabéns Aluízio Lacerda. Você é um telúrico confesso. Parabéns Carnaubais. Ficamos nas palavras do poeta renato Caldas que um dia, em homenagem a Terra de santa Luzia, então distrito do Assu, escreveu:

CARNAUBAIS, na verdade
Enfrenta a dificuldade
Da seca e da alagação:
Com a mesma indiferença,
Porque o seu povo só pensa
Em lutar pela nação:

Postado por Fernando Caldas 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Quem revelará o mistério
Que tem a fé
E quantos segredos traz
O coração de uma mulher?
Como é triste a tristeza
Mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz
Na imensidão do paraíso

De:Prosa e Poesia
"Eu não resisto, eu não desisto.
Minha metamorfose é diária.
Se tropeço e caio, em seguida levanto, machucada, mas em pé.
Se me magoam, choro, esperneio, retruco, mas volto inteira.
Se me arrancam lágrimas, se de tristeza, enxugo. Se de alegria, carrego o sorriso molhado com o sal que escorre no meu rosto.
Mas se me arrancam o coração com injustiça, me enterro, removo terras ... e volto borboleta!!!"

G.Fernandes.
Abra Seu Coração!!! Voe Como As Borboletas.





Ponte Sobre o rio Piranhas/Açu

A Construção da ponte sobre o rio Piranhas/Açu, na BR 304, divisa entre os municípios de Assu e Itajá, denominada Felipe Guerra (Guerra fora bacharel em direito, desembargador, deputado constituinte, secretário de educação e ainda é nome de um município potiguar, na Chapa do Apodi), deu-se início a construção daquela ponte em 1948, e a sua conclusão deu-se em 1952. Uma antiga reivindicação do ex-deputado e intendente do Assu, Ezequiel Fonseca Filho, apelo feito ainda em 1930, ao presidente Getúlio Vargas quando aquele estadista visitara a cidade de Assu naquele ano.

A sua extensão é de 555 metros. Ainda hoje é a maior ponte de concreto armado do Nordeste. Foi construída pelo técnico em carpintaria Francisco Gaag, de nacionalidade austríaca, naturalizado brasileiro.

Em 1952, data da inauguração daquela ponte era prefeito do Assu Edgard Borges Montenegro, governador do estado Silvio Piza Pedrosa e o presidente da república Getúlio Vargas.


Fernando Caldas


Fernando Caldas

"Preconceituoso X Nordestino"


Av. Afonso Pena 1173- Tirol Natal RN. Reservas (084) 3025-5514. (084) 2226-5424 / 9907-2474

Por: Sofia Valadares.

"Hoje necessito do silêncio
acolhedor e escuro
que silencie as palavras;
o pensamento;
a minha voz interior.

Preciso do silêncio calmo
que me transporte para um porto de abrigo
onde possa derramar
todas as lágrimas
penetrantes no meu ser:
o sorriso desvendado no olhar contraria.

Silêncio sem razão,
sem questões a envolverem-no
- assombrá-lo .

Simplesmente,
preciso do silêncio sereno;
leve e livre como as ondas do mar;
como cada gaivota quando expressa
sobre o céu a liberdade
das suas asas a voarem
com toda a sua intensidade.

Hoje preciso de mim
de me encontrar.
Preciso de respirar em mim mesma
a leve brisa do meu ser;
deixar-me estar prostrada sobre o chão
sem pensar; sem agir
ou pronunciar uma única palavra

Preciso de mim mesma;
da força para gritar e expulsar de mim a dor;
da chama alegre e viva
personalizada na minha alma
que esboça em cada amanhecer
um refulgente arco-íris.

Amanhã
no despertar de um novo dia,
também eu quero
amanhecer em mim mesma;
com a audácia
para vencer cada obstáculo;
a esperança
a fervilhar no meu olhar:
a voar junto ao coração."


LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...