sexta-feira, 6 de novembro de 2015

PROJETO RN CRIATIVO PROMOVE PALESTRA COM O PRODUTOR ZÉ DIAS NA CASA DE CULTURA DE ASSÚ


 


O projeto RN Criativo e a Fundação José Augusto (FJA) entraram em parceira com o produtor musical, Zé Dias e promovem a palestra “A MPB e o RN”, no dia 07 de novembro, sábado próximo, a partir das 19h, na Casa de Cultura Popular Sobrado da Baronesa, em Assú.
A atividade é voltada para músicos e artistas interessados em música e projetos culturais, destaca informação prestada pela assessoria de imprensa da FJA, na capital do estado.
Para participar basta comparecer à Casa de Cultura, localizada na Praça São João, centro de Assú. Zé Dias é produtor musical com larga experiência, produziu cantores locais e coordenou produções importantes para a cena musical do RN.

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Campus Avançado do Assú vai dispor de dois imóveis para Residência Universitária


Diretora Marlúcia Cabral
Até o mês de dezembro estará sendo publicado pela Universidade do Estado do RN (UERN) o Edital de Convocação referente ao processo seletivo dos universitários lotados no Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, em Assú, objetivando recrutar os primeiros beneficiários do programa de Residência Universitária do mencionado Campus.
Segundo informação da diretora geral da unidade acadêmica, professora Marlúcia Cabral, já estão em curso as negociações visando o aluguel de dois imóveis na cidade com este fim, sendo um para atender o segmento masculino e o outro para absorver a demanda feminina.
A dirigente da UERN local registrou que, atualmente, estudantes de um total de 22 municípios, do RN e também do vizinho estado do CE, constituem o corpo discente do Campus do Assú.
Ela declarou ainda que, com o objetivo de estruturar as residências universitárias do município, está sendo feita uma mobilização junto à coletividade em geral no sentido de conseguir a mobília e outros apetrechos que serão necessários nos referidos imóveis.
Postado por Pauta Aberta

POETA ASSUENSE TEM RECONHECIMENTO NACIONAL

O Escritor e Poeta assuense, Tállison Ferreira da Silva, foi homenageado, no último dia 03 de novembro de 2015, pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE), do Rio de Janeiro/RJ, na condição de Autor em Destaque.

Os Poemas selecionados e publicados nas Antologias da CBJE, Seletivas de setembro, foram: Ribeira, Escritor, escreve! E o Conto Dona Clotilde.

Acadêmico do Curso de Filosofia, pela Faculdade Dom Heitor Sales, Tállison é, também, Educador do Instituto Maria Auxiliadora de Natal/RN.
Fonte: http://www.auxiliadoradenatal.com.br/
Foto: Neto Costa

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A aristocrática e poética cidade de Assu, então Vila Nova da Princesa, completou 170 anos no último dia 16 de outubro, que fora elevado a categoria de Cidade do Assu. Possui um rico patrimônio histórico-cultural. Seus sobrados, casarões (influência da colonização portuguesa), são seculares. Afinal, como telúrico confesso, deixo aqui registrado a minha homenagem a esta terra chamada Assu ou Açu, onde a poesia eterna, mora.
(Fotografia de João Batista).
Pela forma que ficou
Pelo jeito de crescer
Pela pose que tô vendo
Tudo só me leva a crer
Que é a natureza divina
Em forma de bailarina
Dançando pro mundo ver.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O CORDEIRINHO

Na torre da Matriz, o cordeirinho
De São João, o Grande Precursor
De Cristo, o Pai Celestial, o pobrezinho
Jesus, do mundo inteiro o Redentor.

Volve o olhar repleto de carinho,
Fita o mundo, este orbe criador.
Tão humilde, pequeno, inocentinho,
Distende sobre nós, o seu dulçor.

Olha o sul, o oeste, o leste, o norte.
Pelo avião um dia "flagelado"
Sofreu resignado um rude corte.

Porém temos na torre outro cordeiro
De São João, por nós tão venerado,
O nosso santo e excelso Padroeiro.

Autora: Maria Carolina Caldas Wanderley
Popular: Sinhazinha Wanderley - Assuense. * 30/01/1876 + 20/09/1954.
Livro: Paisagens da Minha Terra.
Foto: Colorindo a Fé - Luiz Neto - Assu/RN - www.flickr.com

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Em Óbidos há um hotel literário com 30 quartos e 45 mil livros

Este mês abriu uma livraria feminista no Porto, a única no país, mas as novidades para os amantes de livros não se ficam por aqui. Em Óbidos acaba de abrir um hotel literário também único no país… e no mundo (pelo menos no entender de Telmo Faria e de Marta Garcia, os proprietários), não pelo conceito, mas pela grandeza.

The Literary Man assim denominaram este seu projeto que junta o melhor de dois mundos, a hotelaria e a literatura. Situado na rua Dom João de Ornelas, em Óbidos, este edifício começou por ser um convento, deu lugar a uma estalagem e agora renasceu como hotel literário.

Mas o que é isto de ser um hotel literário? O nome é autoexplicativo, é nada mais, nada menos que um hotel onde podemos encontrar livros espalhados um pouco por todo o lado, não só como artefacto decorativo, mas, primordialmente, como veículo de cultura. Todos os livros disponíveis no hotel têm como objetivo serem lidos.
literary
(Imagem: Reprodução Volta ao Mundo)
São 45 mil livros, dos velhos clássicos à literatura mais moderna, divididos por todos os estilos e categorias literárias possíveis, sendo que a grande maioria se encontram em língua inglesa.

A estadia no The Literary Man custa em média 95 euros por noite, com pequeno-almoço incluído.
Fonte: http://www.conexaolusofona.org/

Estudos sugerem que tirar mês de 'férias' do álcool faz bem para a saúde

Cientistas acreditam que um mês sem álcool já ajuda fígado a se recuperar.
Pesquisa que será apresentada este mês indica benefícios de abstinência.

Do G1, em São Paulo
 Estudos sugerem que ficar um mês sem álcool já pode trazer benefícios para a saúde do fígado  (Foto: CDC/Debora Cartagena)Estudos sugerem que ficar um mês sem álcool já pode trazer benefícios para a saúde do fígado (Foto: CDC/Debora Cartagena)
Uma pesquisa que deve ser apresentada este mês na reunião anual da Associação Americana para o Estudo de Doenças do Fígado concluiu que deixar de consumir bebidas alcoólicas por quatro semanas já traz benefícios mensuráveis para a saúde do indivíduo.
O estudo, cujos detalhes só serão conhecidos depois da apresentação no evento, mediu o impacto da abstinência de álcool temporária em 102 pessoas. A conclusão, segundo o jornal "The Guardian", foi que eles tiveram uma redução da fibrose do fígado, situação que pode levar à cirrose.
Os pesquisadores acreditam que as "férias" do álcool podem ajudar o fígado a se recuperar, ao menos parcialmente, dos danos provocado pelas bebidas.
Este não é o primeiro estudo a avaliar o impacto de um período de abstinência alcoólica na saúde de pessoas que costumam beber socialmente. Em 2013, um projeto proposto pela equipe da revista "New Scientist" em parceria com pesquisadores do Instituto do Fígado e da Saúde Digestiva na Escola de Medicina da University College London (UCLMS) mediu os efeitos da abstinência em 10 membros da equipe da revista, em comparação a 4 membros que continuaram bebendo socialmente.
O grupo foi submetido a testes antes e depois da experiência e os resultados concluíram que, em média, a parcela de gordura no fígado caiu 15% nos que evitaram o álcool durante o período. O nível de glicose no sangue também caiu em média 16% entre os abstinentes. Os participantes que deram férias para o fígado também relataram ter um sono de melhor qualidade, além de maior nível de concentração depois da experiência.
No Reino Unido, algumas campanhas propõem a abstinência alcoólica temporária. A "Dry January", por exemplo, incentiva que as pessoas não bebam durante os 31 dias de janeiro, além de arrecadar recursos para a organização Alcohol Concern. Já a "Go Sober for October", organizada pela instituição Macmillan Cancer Support, propõe a abstinência no mês de outubro e a arrecadação de fundos para o combate do câncer.
A morte se não é uma vida, é, pelo menos, uma miséria sossegada.

Caldas, poeta potiguar de Assu (1888-1967)


Aprendi no berço com minha mãe, que não há homem meio honesto e meio desonesto. Ou são inteiramente honestos ou não o são.
Jâneo Quadros

A Ponte

Por João Lins Caldas

A ponte vai transpor o rio
Para o trem de ferro passar carregando as mercadorias
Passarão os carros de bois
Os automóveis lotados
Os mendigos que vão, dois a dois, os grandes chapeis de abas longos esburacados.

Mata a uma, mata a outra margem do rio
Adivinho os veados, as jacutingas engurujadas, pesadas de gordas.
E a Irara, o símio, o coelho, a raposa matreira sob as moitas injariabadas

O chão está toldado de verde.
A prata das água carreia nas balsas
Líquens e algas, de par com peixes de escamas frias.




Belos Poemas Que Viraram Músicas – Fanatismo.

Da série “Belos Poemas Que Viraram Música” o destaque de hoje é Fanatismo, soneto da poetisa portuguesa Florbela Espanca. O poema foi musicado por Fagner e gravado no disco Traduzir-se de 1981.

Fanatismo é um soneto (dois quartetos e dois tercetos) publicado pela primeira vez no “Livro de Sóror Saudade”, uma coletânea de 36 sonetos, editado em janeiro de 1923, cuja primeira edição de 200 livros esgotou-se rapidamente.

 O poema foge, um pouco, dos argumentos melancólicos da maioria das suas poesias, embora também se perceba componentes de dor e sofrimento. Desta vez, a poetisa optou por escancarar todo o seu amor e lirismo.

A paixão, nesta poesia, é levada ao extremo ("[...] Podem voar mundos, morrer astros, Que tu és como Deus: princípio e fim”), justificando, plenamente, o título. O amor de Florbela, em fanatismo é arrebatador. É tratado de forma hiperbólica, possessiva e, ao mesmo tempo, submissa, resultado, talvez, da eterna procura de um amado (“[...] a mesma história tantas vezes lida [...]”). 

Desde jovem, Florbela já dava sinais de onde iria buscar suas inspirações: as coisas da alma e seus conflitos internos, decorrência de uma vida marcada por desilusões, decepções e tragédias pessoais, temas que foram transportados de forma comovente para suas obras. Sua mãe, Mariana Toscana, não podia ter filhos. Florbela e Apeles, seu irmão mais novo, embora criados por Mariana Toscana, são frutos do relacionamento extraconjugal do pai, João Maria Espanca, com Antônia da Conceição Lobo. 

Florbela de Alma Conceição Espanca, (1894-1930), nasceu em Vila Viçosa e faleceu tragicamente em Matosinhos - Portugal: cometeu suicídio ainda jovem, no dia do seu aniversário, 8 de dezembro. A trajetória da, talvez, maior sonetista de Portugal não foi comum: sua mãe de criação morreu jovem aos 29 anos. O irmão querido, Apeles, faleceu em um trágico desastre de avião. A curta vida da escritora, ainda foi marcada por vários casamentos desfeitos. 

Tantos acontecimentos em tão pouco tempo de vida, aliado a um estilo literário único e comportamento não usual para a época, transformaram a poetisa portuguesa em um verdadeiro mito, chegando a se tornar símbolo de movimentos feministas. 

Na verdade, Florbela era poetisa de extremada sensibilidade, jovem triste que falava da dor e do amor sem economia na criatividade dos versos. Ser poeta, para Florbela, “é ser mais alto, é ser maior dos que os homens...” como ela deixa claro no soneto “Ser Poeta”.

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Já o autor da música, o cantor e compositor Fagner, é um mestre em musicar poemas. A grande maioria das belas poesias musicadas pelo cearense se tornou grande sucesso. Já passaram pelo seu violão, por exemplo, poemas da lavra de Cecília Meireles, Patativa do Assaré, Ferreira Gullar, dentre outros grandes nomes. Um dos Posts desta série, por sinal, remete a outra poesia musicada por Fagner: o poema “Traduzir-se” de Ferreira Gullar (acesse aqui).

Uma curiosidade: em Fanatismo, ao final da música, o compositor acrescentou trechos de Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo, música que Roberto Carlos fez para o pai, uma licença poética para homenagear o Rei. O disco Traduzir-se foi gravado na Espanha por sugestão de Joan Manuel Serrat. Sobre a inclusão de Fanatismo no disco o cantor declarou:

“[...] é um disco que marcou demais. Até hoje o pessoal do mundo do disco fala dele [...] foi disco de ouro, lançado no mundo inteiro. [...] Este disco tinha uma idéia fechada, onde coube o 'Fanatismo' porque, na época, eu tinha que ter uma música em português.

A gravadora não entendeu e eu sabia que 'Años' iria tocar (música em espanhol que teve a participação de Mercedes Sosa), como aconteceu. Me pediram para gravar uma música só comigo cantando em português. Foi onde conheci o trabalho da Florbela Espanca, o Fausto me deu um livro lá em Portugal na volta desta viagem da Espanha. Fiz estas músicas, cheguei aqui e gravei. Deu para acoplar ainda no disco. Mas também foi uma música feita com a influência das coisas da região, veio no clima, não se afastou muito da idéia deste disco''
. (*)
(*) trechos de entrevista publicada em Http://www.nordesteweb.com/not01_0304/ne_not_20040305d.htm

Clique no marcador "Belos poemas que viraram músicas", à direita, para ver outros post sobre poemas musicados.  

Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida !

Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim !

E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."

Livro de Soror Saudade (1923)

Fonte:http://www.drzem.com.br/
Fernando Caldas compartilhou um link.
6 min
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