A Ponte
Por João Lins Caldas
A ponte vai transpor o rio
Para o trem de ferro passar carregando as mercadorias
Passarão os carros de bois
Os automóveis lotados
Os mendigos que vão, dois a dois, os grandes chapeis de abas longos esburacados.
Mata a uma, mata a outra margem do rio
Adivinho os veados, as jacutingas engurujadas, pesadas de gordas.
E a Irara, o símio, o coelho, a raposa matreira sob as moitas injariabadas
O chão está toldado de verde.
A prata das água carreia nas balsas
Líquens e algas, de par com peixes de escamas frias.
Por João Lins Caldas
A ponte vai transpor o rio
Para o trem de ferro passar carregando as mercadorias
Passarão os carros de bois
Os automóveis lotados
Os mendigos que vão, dois a dois, os grandes chapeis de abas longos esburacados.
Mata a uma, mata a outra margem do rio
Adivinho os veados, as jacutingas engurujadas, pesadas de gordas.
E a Irara, o símio, o coelho, a raposa matreira sob as moitas injariabadas
O chão está toldado de verde.
A prata das água carreia nas balsas
Líquens e algas, de par com peixes de escamas frias.
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