sábado, 20 de julho de 2019

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Emocionado, Agnaldo Timóteo recebe alta e deixa hospital em SP

Sexta, 19 de Julho de 2019 - 15:25

Emocionado, Agnaldo Timóteo recebe alta e deixa hospital em SP
Foto: Divulgação
Agnaldo Timóteo recebeu alta do hospital nesta sexta-feira (19). O cantor de 82 anos estava internado desde o dia 21 de maio. Transferido em junho para o Hospital das Clínicas/USP, em São Paulo, Timóteo chegou a ficar alguns dias na unidade de terapia intensiva (UTI) e precisou da ajuda de aparelhos para respirar. Ele foi internado após sofrer um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

De acordo com informações do site Extra, o cantor deixou o hospital emocionado e na cadeira de rodas. Agnaldo falou com a imprensa, agradeceu o apoio dos fãs e seguiu para sua casa no Rio de Janeiro, onde dará continuidade ao tratamento. O artista precisará fazer alguns meses de fisioterapia, para recuperar os movimentos das pernas e também fonoaudiologia, para ajudar na voz. Ainda não se sabe quanto Agnaldo voltará a fazer shows.

Em maio deste ano, o cantor foi internado no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) do Hospital do Oeste, em Barreiras, na Bahia, com quadro de pressão alta, vômito e glicemia baixa. No mesmo mês, o cantor foi transferido para o Hospital Geral Roberto Santos em Salvador. Apresentando melhoras, Agnaldo foi transferido para São Paulo mas ainda teve algumas pioras no seu quadro de saúde.

https://www.bahianoticias.com.br
O AMIGO

Na noite eu serei o amigo,
Como o vento, na noite,
Como a estrela. na noite,
Na noite eu serei o amigo
Mas perdoa ao amigo.
Uma noite haverá e daí para talvez mas nunca em nenhuma outra noite
Em que eu já não serei o amigo.

(João Lins Caldas, poeta potiguar do Assu, considerado por grandes conhecedores e crítico de arte, como o precursor da poesia moderna brasileira).

sexta-feira, 19 de julho de 2019

VIVA O HOMEM SERTANEJO
Meu sertão é natureza
Nordestino homem marcado
Na seca a mata cinzenta
Sertanejo abençoado
O torrão de homem forte
Pois é preciso ter sorte
Nesse meu rincão sagrado.
Quando chove no inverno
Vê-se a água cristalina
A mata fica verdinha
Troca a roupa da campina
Matuto feliz espia
Feijão, milho e melancia
A natureza divina.
Saudade da minha terra
Bela vivenda extasia
No sertão do meu lugar
Que no meu peito irradia
É bonita a invernada
Tem leite, queijo e coalhada
No meu chão é alegria.
Marcos Calaça é poeta matuto e cordelista.
Pedro Avelino RN.

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Banco em forma de livro. Ucrânia.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Eu te falarei da noite misteriosa e doce
E das mil angústias que afligem a minha alma.
Na tua procura pelos mundos desolados,
Encontrei somente a dor habitando a minha solidão
Eu te falarei do mar ausente, e da nuvem
De mármore que se quebrou de encontro ao ocaso.
Não te falarei das colinas de Deus, dos penhascos
Distantes decorados por horizontes de ouro.
Te falarei, entretanto, da minha solidão
Caminhando pelas florestas insones do pranto
E te recordando em cada flor, em cada pássaro
Voando em direção à aurora em busca da morte.
Te direi apenas da minha pobreza, da minha dor
Quanto desfeitas e caídas com pétalas das mãos de Deus.

_____________________De: Walflan de Queiroz..Em, O testamento de Jó, p. 49.
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segunda-feira, 15 de julho de 2019

Por Renato Caldas

Senhor: eu não acredito
Que ninguém escute o grito
De angústia que a fome tem.
Não quero saber quem foi,
Quem inventou o perdoe...
Se negando fazer bem.

A espécie humana rasteja,
Sem saber o que deseja
Nem mesmo para onde vai...
É marcha hostil da matéria,
Caminha tropeça e cai.

Não sei no mundo o que fui
Fui talvez Edgar Poe...
Um Agostinho... Um plutão...
Nos festins da inteligência,
Mergulhei a consciência
E o vício estendeu-me a mão.

Na estrada dos infelizes
Na confusão dos matizes,
Nascem as flores também!
Sim, nos cérebros dos pobres
Há pensamentos tão nobres...
Ninguém conhece ninguém.

Fui nômade! Aventureiro,
Fui poeta seresteiro,
Um lovelace também!
Amei demais as mulheres
E procurei nos prazeres,
Marchar a face do bem.

Hoje, sinto a claridade,
Tenho, pois, necessidade
De meu passado esquecer.
Pouco importa os infelizes
À marcha das cicatrizes...
Se deixarem de doer.

Já viu lavar a desgraça?
Ou afogar na cachaça
A vergonha... a precisão?
É a fome conveniente
De tornar-se indiferente...
Podendo estender a mão.

Uma esmola por caridade:
É a voz da humilhação,
Morrendo de inanição
Não diga nunca perdoe,
Não queira saber: quem foi!
Esse alguém... é vosso irmão.
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O ÚLTIMO ESCOMBRO FLORIDO
(Por Onestaldo de Pennafort)

Quando eu chegava à tua casa, quando
entreabria o portão do teu jardim,
alvoroçada e como as pombas voando,
vinhas rindo e correndo para mim.

Eu te beijava muito e te beijando
sentia o teu aroma de jasmim.
Eras a flor de caule esguio e brando
que mais se alvoroçava no jardim.

Mas tudo isso se foi ... E ontem, passando,
por tua casa, ao ver o teu jardim
que a hera daninha, aos poucos, foi matando,

pensei em ti, no nosso amor, em mim.
Em nós também - eu já nem sei mais quando -
houve uma cousa que morreu assim.

Pintura de Guillermo Manrique
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domingo, 14 de julho de 2019

REDOMA
Quero seu amor, não quero a saudade.
Quero teus beijos,não tua amizade.
Não quero o gosto dos beijos que não foram dados.
Não quero saber se você existe
Quero existir com você.
Uma existência plena de duas almas gêmeas.
Faz amor comigo, do teu corpo meu abrigo.
Água da minha sede.
Deita-se em minha rede para olharmos o luar.
Verás estrelas te acenando,proclamando nosso amor. 
A felicidade contigo sonhada.
Dois de mãos dadas seguindo a estrada.
Iluminando a escuridão com teu apaixonado coração.
Faz o meu domingo diferente, faz um amor ardente.
Do meu desejo apenas uma lembrança que você saciou.
Deixa-me seguir com você.
Não me prenda nesta redoma.
Liberta-me para te amar.
O tempo de ficar comigo ainda não acabou
Volta..
( Antônio Carlos LAURENTINO DE FARIAS)
Editado no facebook em 14-07-2019)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...