domingo, 20 de abril de 2014

Esperança......

Vida do lado do avesso,
Acabrunhado, triste,
Perambulando pelas sombras,
Frias e úmidas da madrugada,
Pensamento vagando na amada perdida,
Em seu corpo,
Em seus beijos, suas caricias,
Vida que me fugia,
Foi quando vi uma forte luz vinda do infinito,
Nele uma linda silhueta de uma deusa,
Que irradiava vida, amor,
Seu olhar fitando os meus,
Encheu meu coração de esperança,
Esperança de viver,
De voltar a amar,
Esta deusa era você......

Djalma Pinheiro
Publicado no: www.djalmapinheiro.recantodasletras.com.br
Faceboock: djalmapinheiro@hotmail.com
Nunca deixe que seu ego se torne egoísta. Vá as sombras e converse com ele no sentido de amar e respeitar ao próximo.
Djalma Pinheiro — com Carlos Menino Beija-flor e outras 13 pessoas.

CELSO DA SILVEIRA


Caricatura de Celso da Silveira

Celso da Silveira
"Celso da Silveira merece também um lugar na imortalidade. Tem todos os méritos. Tem uma obra. Um trabalho digno de respeito. É um escritor, é um poeta, será o que quiser."
Dorian Jorge Freire
Nasceu em Assu, RN às 9 horas do dia 25 de outubro de 1929, sendo filho de João Celso da Silveira e Mariazinha Dantas da Silveira. Foi menino "levado", inquieto, peralta, traquinas, desassossegado. Típico menino de rua sem o sentido pejorativo de criança abandonada. Mas, criança carente de aventuras: jogo de bola de meia, queda de corpo, enpinar papagaio com linha cerol, encher balão Junino, na Matriz do padroeiro da cidade nos meses de junho, e de furar um buraquinho no papel de seda para que ele queimasse antes de ultrapassar a torre do "carneirinho" da igreja de São João Batista. E mais: sua grande farra era brigar com a meninada e em casa, ter estória para contar.
Uma vez, com seu amigo Bezerrinha (Antônio Bezerra de Gouveia - vizinho) sugeriu plantarem juntos um pé de farinha com açúcar preto, para terem o que lanchar sem tirar dinheiro escondido dos pais.
Cresceu, estudou no colégio das freiras, migrou para Fortaleza e foi fazer Admissão ao Ginásio no Colégio Castelo Branco da Arquidiocese. Fez-se ajudante de missa e bençãos de maio, a fim de usufruir de licença para comprar hóstias no Seminário de Prainha. No caminho vinha, aqui e ali, degustando as bolachinhas que iam ser o corpo e vida de Cristo depois de benzidas pelo celebrante.
Voltou ao Rio Grande do Norte, formou-se em Jornalismo, exerceu a função e por ela chegou ao ponto em que se encontra - professor de Comunicação aposentado, autor de 38 livretos, amigo e estimado por todos que o conheceram na convivência do bar ou do trabalho.
Este é o retrato como gosta de ser conhecido na cidade do Natal.
(in Celso da Silveira - Seleta de Causos - coleção Mossoroense, 2002)
Celso da Silveira
Também daquela faixa algo heterogênea, do ponto de vista estético, embora todos praticantes do verso livre, com alguma incursão na temática regional, Celso da Silveira faz a sua estréia poética já na década de 1950, com 26 poemas do Menino Grande (1952). Daí em diante, colaborando nos jornais de Natal e com militância jornalística (primeiro assessor de Imprensa do governo Aluízio Alves), só voltaria a publicar livro de poesia em 1961, com imagem virtual, de parceria com Myriam Coeli.
Mais de 20 anos e passam até Celso da Silveira retomar a publicação de seus livros de poesia, Memorial do Grande Ponto (1983), Poesia Agora (1984), No reino da aresia (1987). Na metade da década de 90 publica mais três livros, Eu, pecador (1992), Versicanto (1992) e Trovas (19993). O poeta também incursiona por outros gêneros, do ensaio literário às narrativas, sendo que na prosa de ficção é elogiado como "excelente contador de estórias" e "insuperável contador de causos".
Presente em várias antologias poéticas, as mais recentes, Um dia a poesia (1996) e Poesia circular (1996), tendo passado pela direção da Tribuna do Norte, Jornal de Natal e rádio Cabugi, Celso da Silveira pertence à Academia de Trovas do Rio Grande do Norte, e se orgulha, segundo ele próprio, de dois títulos: o de Melhor Ator do Segundo Festival Nortista de Teatro Amador (Recife, 1956), e o de Asinus Minor, do Clube Mundial dos Jumentos - Primeira Cocheira Iguatutiva, concedido pelo padre cearense Antônio Vieira, autor do livro O jumento, nosso irmão.
(Assis Brasil - in A Poesia Norte-rio-grandense no Século XX)

Epitáfio
Aqui jaz o poeta
e não o canto
que dele foi deflagrado
como a flecha de um arco.
Em cada intercessão
do trajeto alcançado
inércia e movimento
ganham o mesmo compasso.
Paro e passo, paripassu
o canto e o silêncio
para sempre viajado.
(Poesia Agora - 1994)
Égua no pátio
A égua cardã flutuava
no plano plano do pátio.
As patas de luz tocavam
os extremos de outras patas
invertidas no chão molhado,
assim como refletisse
o animal no espelho.
- Como se fosse o animal
um objeto levitado.
(Poesia Agora - 1994)
Antipassadas
Agora que já é noite
no sobrado do meu avô
ouço passos de fantasmas
no assoalho do corredor.
Vêm lá da camarinha
subindo degraus da escada
ou são canções de ninar
ouvidas por entre fraldas?
Sussurros de quem se ama
sob lençóis no escuro,
vêm por quarto da cama
ou seguem ao fundo do muro?
Não há equívoco, por certo ...
vou surpreende-los no coito.
- Na cama tudo deserto.
ao muro não me afoito.
São fantasmas de ancestrais,
só fazem o bem, nada mais!
(Eu, pecador - 1992)

Fonte: geraldo2006
http://www.onordeste.com/

Caos no trânsito de Natal

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida.

João Lins Caldas

ASSUENSE DAS ANTIGAS



Candida Nogueira, filha de João Nogueira, proprietário do antigo bar que levava o seu sobrenome: Bar Nogueira, que era instalado na praça do Rosário, Centro de Assu. Depois, com a morte de João Nogueira, sua filha Cândida começou a explorar até, salvo engano, o começo da década de noventa.


A FLOR DO MARACUJÁ

Encontrando-me com um sertanejo,
perto de um pé de maracujá,
eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo... 
Porque razão nasce roxa
A flor do maracujá?

Ah, pois então eu lhi conto,
a istória que ouvi contá...
A razão pru que nasci roxa,
a frô do maracujá.

Maracujá já foi branco,
eu posso inté lhe ajurá...
Mais branco qui caridadi,
mais branco do que o lua...

Quando a frô brotava nele,
lá pros cunfim do sertão,
maracujá inté parecia
um ninho de argodão

Mais um dia, há muito tempo,
num meis que inté num mi alembro,
si foi maio, si foi junho,
si foi janero ou dezembro...

Nosso sinhô Jesus Cristo,
foi condenado a morrê...
Numa cruis crucificado,
longe daqui como o quê...

Pregaro Cristo a martelo...
E ao vê tamanha crueza,
a natureza inteirinha,
Poisse a chorá di tristeza...

Chorava us campu,
as foia, as ribera...
Sabiá também chorava
Nus gaio da laranjera...

E havia junto da cruis,
um pé de maracujá...
Carregadinho di frô,
aos pé de nosso Sinhô...

I o sangui de Jesus Cristo,
sangui pisado di dô,
nus pé du maracujá,
tingia todas frô...

Eis aqui seu moço,
a istoria que eu vi contá,
a razão pruque nasce roxa...
A frô do maracujá.

Catulo da Paixão Cearense, poeta maranhense

PÁGINA ASSUENSE

AMA ANA

ANA és ANA
Tanto pra frente
Quanto pra traz, 
Serás ANA.
Ama ANA
Que AMA é AMA
Como tu sóis ANA
Igual ao monossílabo
Que começa e finda
Com a mesma vogal.
Só sinto no fim
Que seja mais para ELE
Do que para MIM. 

Autor: Francisco Diassis Medeiros 
Nasceu em Assu no dia 04 de outubro de 1956.
Filho de Antonio Severino Sobrinho e Teodora de Medeiros Dantas.
Trabalha no ramo ceramista.
Licenciado em Letras pela UERN.
Faz poesia por opção.
Foto Ilustrativa: Poesias Delicadas

http://assunapontadalingua.blogspot.com.br/

ASSUENSE DAS ANTIGAS

Francisquinho foi um dos primeiros cambistas (jogo do bicho) do Assu/RN.

ANTIGO CONVITE FESTA BAILE PELA INAUGURAÇÃO DA ENERGIA DE PAULO AFONSO - ASSU/RN

Imagem cedida por Pedro Otávio.

http://blogdofernandocaldas.blogspot.com.br/
Em visita ao amigo e primo Edgard Montenegro, veterano político da terra norte-riograndense. Ex-prefeito do Assu, deputado estadual em várias legislaturas (mandatos exercidos com muita influência e espírito público), além de secretário de governo e Diretor do DNOCS-RN. Da esquerda: Fernando Caldas (editor deste blog), Edgard e Edmilson Lins Caldas, meu pai, com 87 anos. Com doutor Edgard, 94 anos gozando de boa saúde, temos uma coisa em comum: Uma amizade desinteressada. Fica o registro.

Fernando Caldas
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Cid Moreira ''Narra a Carta de Paulo aos Coríntios'' Altas Horas.wmv

Documentario - Os ultimos Cangaceiros COMPLETO

quinta-feira, 17 de abril de 2014


Clique na imagem para ampliar.

O SIGNIFICADO VERDADEIRO DA PÁSCOA

Estamos na semana em que se comemora, que se celebra a Páscoa. Muito mais do que ovos de chocolate, coelhos, colomba pascal, símbolos terrenos e em nada identificados com a genuína Páscoa, boa parte da humanidade ignora o autêntico e único significado dessa data.

No anexo a esta mensagem explicamos com detalhes o que representa essa efeméride (O significado verdadeiro da Páscoa).

Na sexta-feira, dita popularmente como “santa”, recorda-se a tarde triste em Jerusalém quando, no Monte Calvário, ou Gólgota, um nazareno inocente era martirizado sem culpa alguma, acusado por seus compatriotas de “se fazer passar por Filho de Deus”.

Insistiam em ignorar que aquele homem ainda jovem, nos seus pouco mais de 33 anos, era o cumprimento cabal das múltiplas profecias da Tanach (ou Tanakh) -conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia judaica. Aquele belemita, criado em Nazaré, morria em uma infame cruz para que se cumprissem todas as palavras, “ipsis literis, ipsis verbis”, de que Deus haveria de enviar o Seu único Filho para que resgatasse a humanidade da separação de seu Criador e, com a Sua ressurreição, completasse os desígnios proféticos de que até a morte seria vencida por meio do Unigênito Filho de Deus.

Nosso desejo ardente é que separe um tempo para meditar seriamente nesse episódio que marcaria para todo o sempre a passagem do Senhor Jesus pelo mundo. Não somente uma cronológica divisão do calendário (a.C. e d.C), mas uma grave divisão entre morte e vida, dependendo da opção do ser humano em confiar ou não no sacrifício de Cristo na cruz.

Jesus não força, não obriga, não constrange ninguém a aceitar a Sua companhia. Nada é barganhado nessa aceitação. Crê-se ou não. Uma decisão particular e individual. Todavia não há ninguém que se acerque de Sua presença, que Dele se aproxime, que Nele se refugie que tenha saído decepcionado. Não se trata de religião, nem de dogmas, tampouco de filosofias. Muito mais do que isto: uma opção de caminho, de vida.

Nisto ansiamos para que nesta Páscoa venha a acontecer com cada um que nos lê neste momento. No seu lar, na companhia de sua estimada família, um milagre aconteça que marque eternamente a sua decisão. Feliz Páscoa, com Cristo!

Clênio Lins Caldas

O SIGNIFICADO VERDADEIRO DA PÁSCOA

Páscoa no hebraico é pessach que significa passagem ou passar por cima:“... é a páscoa do Senhor" (Ex.12:11), "Porque o Senhor passará para ferir os egípcios..." (Ex.12:23), "É o sacrifício da páscoa ao Senhor que passou por cima das casas dos filhos de Israel..." (Ex.12:27).

A Páscoa a partir do Novo Testamento
O evento correspondente à páscoa no Novo Testamento é a redenção.Assim como um cordeiro foi sacrificado no dia da páscoa para a libertação dos judeus do Egito, Cristo foi sacrificado para a libertação dos nossos pecados: “... Ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt.1:21); "...pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados" (Ap.1:5); "...Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado" (I Co.5:7). Cristo se fez oferta pelo pecado.

A Páscoa confirmada em Jesus Cristo
A primeira páscoa foi comemorada numa sexta-feira. Yeshua Cristo também foi crucificado numa sexta-feira (Mt.27:62; Mc.15:42; Lc.23:54; Jo.19:14), às 9h00, isto é na "hora terceira" (Mc.15:25). Das 12h00 às 15h00, isto é, da hora sexta à hora nona, houve trevas sobre a terra (Mt.27:45; Lc.23:44-46). Depois disso Ele rendeu o espírito, no período entre 15h00 e 18h00. Este período compreendido entre a hora nona (15h00) e o pôr do sol (18h00), no qual Yeshua morreu é o mesmo período designado para o sacrifício da páscoa, ou seja, no crepúsculo da tarde, (Lv. 23:5; Nm. 28:4,8).

A Hora do Sacrifício de Cristo
Tudo indica que Yeshua morreu após as 15h00 horas, que é a hora nona (Lc.23:44-46). Porém, naquele tempo as horas não eram indicadas com precisão, como ocorre hoje. Assim sendo, é possível que Yeshua tenha morrido entre 15h00 e 17h00 horas, tendo sido sepultado aproximadamente após as 17h00 horas (Mc. 15:42), pois o sábado iria começar às 18h00 horas (Lc.23:54), e a Lei Judaica proibia o trabalho aos sábados e a permanência de um corpo morto na cruz (Dt.21:22,23; Jo.19:31). Assim sendo, a morte de Yeshua foi mais rápida do que se esperava (Mc. 15:44). Isto ocorreu por 4 motivos: (1) Yeshua é o Cordeiro Pascal, e como tal deveria morrer no mesmo período do sacrifício da páscoa (Ex.12:6); (2) Suas pernas não poderiam ser quebradas para acelerar a sua morte (Jo.19:32,33; Ex.12:46; Nm.9:12; Sl.34:20); (3) Seu corpo não poderia permanecer no madeiro (Dt.21:22,23) e (4) O próprio Yeshua rendeu o seu espírito (Jo.19:30; Jo.10:18; Jo.2:19).

Observação:
Como vimos acima, nunca foi sequer citado entre os símbolos da Páscoa, quer no Velho como no Novo Testamento, as figuras do ovo e do coelho. Estes sempre foram símbolos não cristãos, adotados por povos pagãos. Mesmo assim foram “incorporados” universalmente. Dessa forma, faz-se importante destacar que não existe qualquer alusão entre a Páscoa cristã e os símbolos adotados pela tradição secular do ovo e do coelho.





Imagem da web.

ASSUENSES DAS ANTIGAS


O casal Maria Olímpia e Costa Leitão. Ambos foram prefeitos do Assu. Numa noite de fest baile na década de sessenta, no Clube Municipal, altos da prefeitura. Fotografia enviado por Pedro Otávio Araújo Dias de Oliveira.

http://blogdofernandocaldas.blogspot.com.br/


"Solução para mobilidade urbana na copa!"

ASSUENSE DAS ANTIGAS

João Batista de Oliveira Filho - Pirrão. Era funcionário público da Prefeitura Municipal do Assu. Fotografia enviado por Pedro Otávio Araújo Dias de Oliveira,
AOS CREDORES
Devo e não nego. Mas também não pago.
Não que não queira, mas é que não tenho.
Reúno esforços, não sonego empenho,
Porém meu bolso é o tempo inteiro vago.
Neste sufoco há muito tempo eu venho
Sofrendo o diabo e sem nenhum afago...
Devo a Raimundo e devo a Antônio gago,
E a tanta gente que me desce o lenho.
Não sou velhaco. Devo, sim, não nego.
Devo à bodega, devo a Deus e ao mundo
E até uma esmola que neguei ao cego.
Porém me aguardem mais esta quinzena.
— Tenha paciência por favor, Raimundo,
Que estou contando com a Mega-Sena.

(Marcos Ferreira)

quarta-feira, 16 de abril de 2014


quero um amor só pra mim.
O amor é bipolar.
faz-nos sorrir,
faz-nos chorar.
Mesmo assim,
é bom amar.
O amor é surreal,
porém vital.
O amor é nobre.
Quem ama,
sempre estende a mão.
O amor é um sentimento
invisível aos olhos,
visível ao coração.
O amor é afável
está sempre por perto.
É um sentimento inestimável.
Só quem ama ou já amou,
entende esta reflexão.
Quem ama,
vive na eternidade.
Vai além do tempo,
da distância, da saudade
até da própria razão.
Porém longe da vista
não é longe do coração.
✽❣──────────❀ღ✿────────•✤❥


Aline - Christophe

Aline - Christophe

CÂMARA CASCUDO DISSE:

 
"Igrejas e Arte Religiosa"

"(...) A mania da remodelação, para pior, ataca os nervos de muita gente bem intencionada. Creio firmemente que, na futura reforma dos Seminários brasileiros, reforma com as luzes dum Dom Xavier de Matos, seria indispensável a cadeira de Arte Religiosa Brasileira para ensinar aos nossos párocos um mais profundo amor pelos monumentos legados pelas gerações desaparecidas. Sirva de exemplo o altar da Igreja de Serra Negra, em madeira talhada, simples e emocionante prova de fé, quebrado, inutilizado, destruído, para ser substituído por um altar de tijolo ou cimento, sem significação, e história." (p.24)

"Durante o séc. XIX quase todas as Igrejas foram ‘remodeladas’, raspados seus frontispícios venerados, riscadas em sua fisionomia própria e coberta de cal e enfeites, de acordo com a inteligência do tempo. Ninguém lembrou a necessidade de conservar a fachada tal como estava e fazer adaptações interiores, respeitando os altares quando dignos de mantença. Igreja é prova de Fé e esta não se abala. Mesmo assim, com a devastação, ainda possuímos alguns documentos curiosos que atestam a revivência do barroco durante fins do séc. XVIII e XIX." (p.25)

"De todos os templos que visitei no Estado (nos 35 municípios que conheço) quase todos são incaracterísticos e já não podem ser apontados como estilos. São testemunhas de várias tarefas de consertos onde as mais estranhas mãos desviaram de seu trilho a espírito arquitetural daquelas capelas seculares." (p.25)

"As Igrejas outras, Assú (foto antiga), Ceará – Mirim, Moçoró, Caicó, não têm história em suas paredes, vinte vezes alteradas. Tanto podiam estar no nordeste brasileiro como na Austrália. Nada têm de nós porque as despojaram de suas heranças de cem anos." (p.26)

"Onde podemos ver a sobrevivência do barroco e a justiça dos que o dizem ter sido o verdadeiro estilo religioso brasileiro, é nos portões dos Cemitérios que escaparam à fúria modernizadora dos estetas." (p.26)

"Um outro ponto melancólico é a substituição dos Santos de madeira pelos Santos de gesso e de massa, bonitos e róseos com uma lindeza extra-humano." (p.26)

"(...) Deixaram o destronado orago num altar lateral enquanto o novo assumia o posto de honra no altar-mor. O Povo, habituado com o primeiro, continua obstinadamente, a recorrer ao conhecido padroeiro, dando-lhe orações e pagando promessas." (p.26-27)

"(...) Um trabalho de madeira é sempre um esforço pessoal, direto, próprio. Fique feio ou deslumbrante, o caso é que é um produto da inteligência humana, sem o auxílio da máquina polidora. Um trabalho de gesso, cartão ou massa, sempre bonito, é sempre o resultado frio da máquina, produto igual, monótono em sua beleza, sem calor da mão humana, rude ou apta, mas sincera." (p.27)

[Termina a crônica afirmando]

"Se os Santos de madeira são impróprios para o Culto ao menos conservemo-los como objetos de Arte, Arte primitiva, tosca, iniciante, mas Arte fiel a si mesma." (p.27)
Fonte: "Viajando o Sertão (VI)".

O ÚLTIMO ADEUS A “TOINHO DO FRUTILÂNDIA”

T1
Plenário da Câmara Municipal esteve lotado para as últimas homenagens
T2
Autoridades políticas realizaram discursos em homenagem a Toinho do Frutilândia
T3
O corpo foi acompanhado por uma grande multidão
“Ninguém conseguirá substituir este homem, ele será um exemplo a ser seguido”, disse o vereador Leosvaldo Paiva (PDT).
ASSÚ – Na tarde desta terça-feira, 15, o município do Assú, especialmente os moradores do bairro Frutilândia, prestaram as últimas homenagens ao ex-vereador e líder comunitário, Antônio Carlos Dantas Silva – Toinho do Frutilândia. Após o corpo ser velado no Centro de Velório Caminho do Céu e depois na Capela de São José no Frutilândia, o velório prosseguiu na Câmara de Vereadores de Assú, onde uma grande multidão e autoridades políticas estiveram presentes para as últimas homenagens.
O deputado estadual George Soares, fez um discurso muito emocionado e prometeu que uma medalha de Honra ao Mérito será providenciada em homenagem a Antônio Carlos Dantas Silva. O corpo foi sepultado no cemitério São Vicente de Paula, bairro Feliz Assú.
Fonte: Câmera do Vale

DE: REGISTRANDO
De: Paulo Caldas Neto

Caros amigos,
Dia 23 de abril, quarta-feira, SESSÃO DE AUTÓGRAFOS, Livraria Cooperativa Cultural. Espero todos lá a partir das 18h00min. Os livros seguem abaixo como um poema e um trecho dos livros ANTOLOGIA 15 POETAS DO RN e DO PICADEIRO AO CÉU: O RISO NO TEATRO DE ARIANO SUASSUNA. Conto com vocês! Abraços.
CALIDOSCÓPIO
À poetisa Lisbeth Lima de Oliveira.
O quintal
O pomar
O açude
A cerca
O gado na pastagem.
Toda viagem neste Reino é um livro aberto,
com paragens insólitas nos mundos da minha lembrança.
De tão Vasto, é Eclipse;
De tão dormente, é permanência.
Eu já não visto a poesia,
ela me veste.
Traiçoeira, é fita de seda;
breve, orvalho em romã morta;
singela, café feito em forno de lenha.
Sua sinfonia de veludo faz-se concerto em meu peito,
lume em um candeeiro,
cume de uma Torre Eiffel-serrana.
...........
"Paulo Caldas Neto não é um neófito no mundo literário. Em 2012, publicou o ensaio NO VENTRE DO MUNDO, vencedor do Prêmio Literário Eulício Farias de Lacerda, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE/RN). Esta novel publicação apresenta um autor maduro - não obstante seus 32 anos - que se insere no panteão dos grandes escritores norte-rio-grandenses. Com DO PICADEIRO AO CÉU - O RISO NO TEATRO DE ARIANO SUASSUNA, Paulo Caldas preenche a lacuna no estudo da vertente cômica suassuniana. Ganha a literatura e os aficionados da obra cômica do renovador do teatro popular nordestino."
[PAULO JORGE DUMARESQ, jornalista, autor teatral e membro da Associação dos Dramaturgos do Nordeste (ADN) e da União Brasileira de Escritores (UBE/RN).]

ASSUENSE DAS ANTIGAS

Zulmira Dias. Se não foi a primeira, pelo menos, uma das primeira a instalar na festeira cidade de Assu/RN um salão de beleza. A homenagem do editor deste blog a essa figura por quem eu nutria muita estima e carinho. Foto enviada por Pedro Otávio.

terça-feira, 15 de abril de 2014

JACQUES BREL - NE ME QUITTE PAS - LEG.EM PORTUGUES

JACQUES BREL - NE ME QUITTE PAS - LEG.EM PORTUGUES

AL DI LA

AL DI LA

AL DI LA

Bolinhos de Batata e Queijo
02 e ½ xícaras (chá) de batata amassada
02 ovos com as gemas separadas
01 xícara (chá) de queijo ralado
Sal e pimenta a gosto
Pré-aqueça o forno a 180°C.
Misture a batata já cozida e amassada com as gemas e o queijo ralado e tempere com o sal e pimenta.
Bata as claras em neve e misture à massa de batata.
Despeje colheradas da mistura sobra uma forma forrada com papel manteiga.
Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por 15 a 20 minutos até que as bolinhas fiquem firmes e douradas.
Retire do forno e bom apetite

CASA PRÓPRIA PARA DONAS DE CASAS



Donas de casa que não possuem renda comprovada poderão ter acesso a programa de financiamento da casa própria. É o que diz projeto do líder do PSC, André Moura. Gostou da proposta? COMPARTILHE!
Clique e entenda melhor: http://bit.ly/1hpP6gN

Do PSC Nacional

segunda-feira, 14 de abril de 2014

MOSSORÓ


Eleição suplementar Mossoró(FOTOS): Candidaturas de Larissa e Cláudia impugnadas no MP


IMG-20140414-WA0001IMG-20140414-WA0002Fotos: Cedidas - Blog do BG.
Do blog: Assu na ponta da língua, de Ivan Pinheiro

SEMANA SANTA:

  Programação da Paróquia de São João Batista/Assú

  

Segunda - 14/0408h - Confissão individual

Terça - 15/0408:15 - Confissão individual
17:30 - Celebração Eucarística
19:30 - Celebração Penitencial 


Quarta - 16/0408:15 - Confissão individual
17:30 - Celebração Eucarística


Quinta - 17/04
19:30 - Celebração da Ceia do Senhor


Sexta - 18/0408h - Adoração ao Santíssimo na casa paroquial
Confissão individual
16h - Ato litúrgico da Paixão e Morte do Senhor
19:30 - Via Sacra (Homens saindo do cemitério e Mulheres saindo das Vertentes e de São Tarcísio)


Sábado de Aleluia - 19/0419:30 - Vigília Pascal 


Domingo - 20/04

06:15 - Celebração Eucarística
19:30 - Celebração Eucarística

sábado, 12 de abril de 2014

VENDA DE BEBIDAS EM ESTÁDIOS É AUTORIZADA

A venda de bebidas alcoólicas nos estádios e arenas esportivas do Rio Grande do Norte está liberada. O Governo do Estado publicou neste sábado (12), a lei número 9.838 sancionada pela governadora Rosalba Ciarlini. A nova legislação já está em vigor e autoriza o comércio de bebidas, além de prever sanções aos que descumprirem as regras.
Arquivo TNLei sancionada pela governadora Rosalba Ciarlini já está em vigorLei sancionada pela governadora Rosalba Ciarlini já está em vigor

De acordo com a lei, a venda pode começar duas horas antes do início do evento e deve terminar até uma hora depois do fim do evento. O grau de concentração de álcool máximo das bebidas será de 43%.

Para comprar, o consumidor precisa ter mais de 18 anos e só poderá pegar um copo de até 500ml da bebida por vez. O comerciante só poderá entregar o produto em recipiente plástico e flexível, não sendo permitida a entrada dos torcedores com quaisquer recipientes metálicos.

Há previsão de multa e perda do direito de comercializar bebidas por 30 a 360 dias, para os fornecedores que desobedecerem as regras.

O estádio Arena das Dunas receberá, durante a primeira fase da Copa do Mundo de 2014, oito seleções de futebol: Uruguai, Itália, Japão, Estados Unidos, Gana, México, Camarões e Grécia.

Fonte: Tribuna do Norte

O INTELIGENTE E O SABIDO

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais...