segunda-feira, 15 de julho de 2019

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O ÚLTIMO ESCOMBRO FLORIDO
(Por Onestaldo de Pennafort)

Quando eu chegava à tua casa, quando
entreabria o portão do teu jardim,
alvoroçada e como as pombas voando,
vinhas rindo e correndo para mim.

Eu te beijava muito e te beijando
sentia o teu aroma de jasmim.
Eras a flor de caule esguio e brando
que mais se alvoroçava no jardim.

Mas tudo isso se foi ... E ontem, passando,
por tua casa, ao ver o teu jardim
que a hera daninha, aos poucos, foi matando,

pensei em ti, no nosso amor, em mim.
Em nós também - eu já nem sei mais quando -
houve uma cousa que morreu assim.

Pintura de Guillermo Manrique
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domingo, 14 de julho de 2019

REDOMA
Quero seu amor, não quero a saudade.
Quero teus beijos,não tua amizade.
Não quero o gosto dos beijos que não foram dados.
Não quero saber se você existe
Quero existir com você.
Uma existência plena de duas almas gêmeas.
Faz amor comigo, do teu corpo meu abrigo.
Água da minha sede.
Deita-se em minha rede para olharmos o luar.
Verás estrelas te acenando,proclamando nosso amor. 
A felicidade contigo sonhada.
Dois de mãos dadas seguindo a estrada.
Iluminando a escuridão com teu apaixonado coração.
Faz o meu domingo diferente, faz um amor ardente.
Do meu desejo apenas uma lembrança que você saciou.
Deixa-me seguir com você.
Não me prenda nesta redoma.
Liberta-me para te amar.
O tempo de ficar comigo ainda não acabou
Volta..
( Antônio Carlos LAURENTINO DE FARIAS)
Editado no facebook em 14-07-2019)

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Nos tempos dos grandes almanaques. Almanaque Literário e Estatístico, de Porto Alegre, para 1917. Soneto de João Lins Caldas.


Soneto intitulado 'Ao céo', de João Lins Caldas publicado no Almanaque Literário e Estatístico, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para 1917.


quinta-feira, 11 de julho de 2019

Pedro Otávio Oliveira

Momentos como esse merecem ser recordados. Por isso, vale a pena recordar!
Assu de Outrora
Comemoração das Bodas de Ouro da Ir. M. Josefina Gallas, FDC, no dia 05 de agosto de 1972, em Assu.
Irmã Josefina foi a primeira jovem genuinamente brasileira a ingressar nas fileiras da Congregação das Filhas do Amor Divino, em Serro Azul (atualmente, Cerro Largo). Seus pais receberam com muita satisfação as freiras missionárias advindas da Áustria, em sua residência. Vocacionada à vida religiosa, influenciada sobretudo pela presença das religiosas estrangeiras em seu lar, nesse período, Luiza Gallas (nome civil) adere ao aspirantado naquela terra gaúcha, uma colônia recém fundada por alemães. Prestou seus primeiros votos de renúncia, pobreza e castidade em 05 de agosto de 1922, na então Serro Azul. Com a sua transferência para o Nordeste, em 1928, passou a residir em Assu, no Collegio Nossa Senhora das Victórias (inaugurado em 1927). Passados 50 anos de serviço ininterrupto à Província Nossa Senhora das Neves, sendo a sua maior parcela em Assu (cidade a qual amou profundamente e que escolheu para ser sepultada), Irmã Josefina residia em Mossoró, no ano de 1972. Nesta cidade, era responsável pela direção do Abrigo de Idosos Amantino Câmara, da Paróquia São João, na Diocese de Santa Luzia. 

Merecidamente, seus ex-alunos assuenses prestaram-lhe uma linda festa, regada com muitas homenagens e preitos de reconhecimento pelo seu valoroso trabalho. Houve, dentre outros acontecimentos, desfile, celebração, jantar e apresentações culturais. Consoante a isso, em Mossoró, a sociedade engajada no auxílio do Abrigo, também ofereceu uma Missa em Ação de Graças e um jantar de confraternização. Essas festividades contou com a presença de uma figura que muito alegrou a freira jubilosa: a Irmã Elizabete Gallas, sua irmã biológica, do Rio Grande do Sul. A Casa Provincial ofereceu à mestra um retrato seu pintado a óleo pela Irmã Myriam Serrano Lyra; os assuenses, um álbum com os registros fotográficos das festividades; o Colégio, um jantar comemorativo; a Prefeitura Municipal, por parte do prefeito João Batista Lacerda Montenegro, o Título de Cidadã Assuense. 

O amor e carinho incutido em sua conduta de mulher fizeram com que se tornasse uma admirável religiosa, de caráter ilibado, querida por toda a classe escolar. 
Na foto, um grupo de ex-alunos da Irmã Josefina, alunos da escola e seus pais, tais como: as irmãs Maria Evangelina e Maria Tavares, Francisca Ximenes, Expedito Silveira, Maria do Céu Amorim (saudando-a, representando os ex-alunos), Maria Nilda, Fernando Caldas, Rejane Abreu e Ângela Pimentel.
Pedro Otávio Oliveira, 2019.

APOSENTADO DE UPANEMA SONHA EM TER RURAL WILLYS de 1966 NO LATA VELHA

 


  Upanema
No interior do Rio Grande do Norte, na pacata cidade de Upanema, um aposentado tem um sonho, que é reformar sua Rural Willys de 1966.
O que para muitos pode parecer ilusão, para José Eduardo Felix – popularmente conhecido por Duda – é um sonho lindo! O veiculo, apesar de muito danificado, de 2004 até hoje faz o transporte de pessoas da zona rural até a sede do Município.
A Rural Willys foi adquirida por Duda há 29 anos. Em janeiro do próximo ano celebrará os 30 anos de posse. Nesse período, entre 1991 e 2008, fez o transporte de pessoas de Upanema até o vizinho município de Campo Grande.
Duda sonha em ter seu veiculo reformado, e para isso conta com a colaboração de pessoas para ver chegar ao palco do Programa de Luciano Hulk, na Globo, através do Lata Velha. Ele conta que já enviou duas cartas ao programa, mas que não teve resposta.
A Rural é uma relíquia. Patrimônio de Upanema!
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AULA DE RIMAS
Ronaldo é prefeito de Campina Grande e vai dar aula sobre poesia em escola municipal. Começa a explicar sobre a importância da rima que vai bem aos ouvidos poéticos:
- Vou dar exemplo: fogão rima com ...bujão. Rede rede rima com .... parede. Entenderam.
Sim. Todos responderam.
O prefeito destaca um aluno:
- Você. Paletó rima com ...?
- Gravata.
__________Em, Ronaldo da Cunha Lima - um nordestino de todo canto, de Diogenes da Cunha Lima, 2014.

terça-feira, 9 de julho de 2019


Observe
"Não sou nem otimista, nem pessimista.
Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de deus vai espalhar justiça pelo mundo."
Ariano Suassuna
UMA ESTRELA.

Uma estrela nasceu no meu céu
E essa estrela me acompanha
E que as minhas noites ilumina...
Não é uma estrela de papel 
E me faz nascer todas as manhãs
Uma paz que não termina.
Uma estrela, um sonho de menina
Que vai buscar outras estrelas
Enfeitando, tantos outros céus...
Talvez seja essa a sua sina
De reconstruir pontes estreitas
Que não se cobre com véu.
E nunca o seu brilho foi por favor
Nunca cobrou por sua luz
Girando sempre feito um carrossel...
Brilhou em nome de um grande amor
Essa estrela que me conduz
Cumprindo assim, o seu papel.
Entre tantas estrelas não percebi
Que ela era uma estrela diferente
E diferente também era o eu brilho...
Tão perto dela na vida convivi
E ela parecia simplesmente
Que me via, seu mundo andarilho.
Uma “estrela”.
Uma menina, uma mulher.
Como posso vê-la...assim, uma bebida:
Um conhaque, um drinck, um café.
Há!!! Nada mais quente que um café
E um sorriso de mulher.

Wilame Caldas, poeta de Ipanguaçu/RN
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Recife - Veneza Brasileira.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Na alma ninguém manda...
Ela fica simplesmente onde se encanta.

Fernando Pessoa
Se tiveres poesia nos olhos
Terás nas mãos, afago
Nos lábios terás versos
E no peito, gratidão
Se tiveres poesia nos olhos
Olharás com teu coração
Terás entre as tuas
Outras mãos
E sentirás nos teus braços
O prazer de abraçar o teu irmão
Se tiveres poesia nos olhos
Terás em teus olhos
O olhar do poeta que és
Sem mesmo notar
Masterlini
De: Poetise-se
O Bonde subido Av. Junqueira Aires

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O poeta assuense João Lins Caldas no Almanak Literário e Estadístico, do Rio Grande do Sul, para 1910 colaborou com o soneto intitulado "Deus".


  Natal antiga colorizada Jeronymo Tinoco     Paróquia de nossa senhora dos navegantes, praia da redinha, anos 80. ( Foto p&b acervo de ...