domingo, 17 de outubro de 2021

  A caminho do caos

 

Assim como a maioria das pessoas nos dias de hoje, faço terapia cognitivo-comportamental. É uma forma de aprender a controlar a ansiedade que tenho e que herdei de familiares. Não é uma tarefa muito fácil num mundo cada vez mais problemático e exigente como o nosso. É de praxe eu chegar ao consultório do especialista, e ele me perguntar: “e aí, meu amigo, como estamos?”, e eu responder quase sempre: “caminhando, amigo… Porém…”. Este último vocábulo já é uma verde que eu jogo para tratarmos do que realmente vem me incomodando. E desse jeito, vamos levando a entrevista que dura em média 01h00min.

O engraçado é que, de vez em quando, no meio dela, eu acabo servindo de terapeuta para ele, e nós dois vamos trocando vivências até certo ponto comuns e divertidas. Na última sessão, a conversa girou em torno da crise ética e de valores que assola o nosso Brasil. Crise esta que se reflete também na escola, meu ambiente de trabalho. Segundo o psicólogo, estava ele deitado na rede da varanda do condomínio onde reside, lendo um bom livro, quando adolescentes, que se entretinham no salão de festas, começaram a ouvir uma música no estilo funk e a cometer atitudes estranhas. Eram três meninos e três meninas, possivelmente filhos de moradores da habitação coletiva. O relógio batia 0h00min. Como ele não costuma dormir cedo, acompanhou o episódio em tempo real.

Que alguns fãs do funk me perdoem pelo preconceito, mas o estilo pouco constrói valores positivos para uma sociedade carente destes, a começar pela qualidade das melodias e das letras produzidas. Daí, porque tenho que dar crédito ao gênio da Música Popular Brasileira, Milton Nascimento, “o Bitúca”, ao se expressar sobre o assunto: “A MPB hoje é uma merda!”. De acordo. Não há, infelizmente, outra qualificação. Tudo isso também é a representação de uma educação intelectual decadente. Que saudade da educação tradicional que a escola fornecia! Se funk é cultura, me desculpem, não consigo enxergar uma cultura que inverte valores como saudável na edificação do caráter humano. É uma verdadeira falácia que só engana idiotas. Os temas das letras do referido estilo musical só banalizam a mulher, o sexo, o casamento e o amor, mostrando conceitos controvertidos. E esse material todo ainda têm a parceira da grande mídia para disseminá-lo.

Mas voltando ao fato, a mim relatado pelo profissional. O embalo da música e o conteúdo da letra inspiraram um dos jovens, do sexo masculino, a dar tapas no rosto de uma das adolescentes que estava ali no salão, participando da festa. Isso mesmo, leitor, “dar tapas”. Ou seja, o texto verbal ensinava o homem a agredir fisicamente a mulher. Pelo menos, foi o que entendi do relato. A jovem começou a chorar e a desejar não mais integrar o grupo e a dança de pares que estava se desenvolvendo naquele instante. O agressor ignorava o sofrimento da vítima, sem a mínima noção da gravidade do ato. Continuou a dançar e a se divertir como se nenhuma inconveniência estivesse se desenrolando. E pior: as outras adolescentes consolavam a agredida, argumentando que a atitude do agressor era normal, e que as lágrimas dela não se justificavam. Convenceram-na a retornar à dança. Resultado: as agressões físicas permaneceram. Pelo visto, somente a adolescente agredida é que tinha ciência do tamanho de sua dor. Confesso que fiquei estarrecido e inquiri:

⸺ Onde estavam os pais desses jovens que não viram isso? ⸺ o psicólogo ficou mudo, sem resposta.

É uma irresponsabilidade, um abandono! Fico pensando: se a família não educa, não pune os próprios filhos, quem vai fazê-lo? A escola? Esta adora dizer que também não existe para punir, como foi o que ouvi uma vez de uma pedagoga com quem já trabalhei. Então, quer dizer que disciplinar é prejudicial à saúde mental da criança e do adolescente? Porque, nas entrelinhas, é o que quase se apreende desse discurso. Quem vai dar limites? A Polícia? A Justiça? Coitado desse jovem ao atingir a maioridade penal! Sofrerá as consequências de seus atos ao experimentar o rigor da lei ou a escuridão de uma cela. Isso, se não for antes vítima da própria violência. Não quero levantar um debate ideológico aqui como alguns até preferem; primeiro, porque não tenho compromissos dessa natureza; segundo, porque acho que a causa está além disso. Passa por políticas sociais eficientes para amparar a estrutura familiar falida e pela substituição de um modelo educacional que já deu sinais de desgaste. Claro que é uma tarefa a longo prazo. E com um Estado corrupto como o nosso, esse “a longo prazo” é tão longo que os resultados esperados nunca chegam. Vão tomando formas na sociedade um cansaço, uma insatisfação por tanta impunidade, criando, assim, um sentimento de “salve-se quem puder”.

A Constituição da República Federativa do Brasil é bastante enfática no seu art. 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Se uma postura compromissada, das instituições aludidas, deixar de existir, correremos um grande risco de vivermos uma metástase social. Tudo começa pela educação familiar, complementando-se na escola.

Ademais, nenhum dos dois lados pode se omitir sob pena de formarmos profissionais medíocres para o mercado de trabalho. Ao contrário do meu tempo de estudante, hoje, nem a escola, nem a família criam na criança uma cultura do dever. Brigam pelos direitos dos educandos, entretanto, esquecem-se de orientá-lo para o esforço. O argumento, conforme a pedagogia moderna, que teve como um dos precursores o teórico Paulo Freire, é a de se educar o cidadão para que este, desde cedo, adquira a sua autonomia. Ocorre que a criança ainda não é um ser autônomo, a menos que para atividades lúdicas. É preciso, como era no meu tempo, que os pais e a escola monitorem o estudo da criança, a fim de que esta se empenhe a, de fato, aprender; do contrário, ficará perdida, sem saber o que e como fazer. Como vou querer que um educando escreva se antes não o ensinei a escrever e, por sua vez, a ler? Como posso exigir que um aluno estude um instrumento musical se antes não o ensinei a tocá-lo e muito menos a teoria da música? São pressupostos até mesmo para que ele se torne um bom arranjador ou improvisador nessa área. Esses exemplos ilustrativos valem para qualquer outra analogia sobre o método de ensino-aprendizagem.

Pela ausência de uma cultura do maior esforço, a família chantageia a escola, cobrando-lhe facilidades na avaliação, apenas com o intuito de que os filhos sejam aprovados e um diploma, conquistado. Professores são ameaçados, desrespeitados, e o aluno, nesse contexto, vai aprendendo que a vida é fácil, que desacatar uma autoridade é o correto, e que os obstáculos devem ser mínimos. Com o aval dos familiares, não se submete a forte e necessária pressão da escola para o progresso de suas habilidades cognitivas, e o resultado é a frustração diante de uma enorme carga de responsabilidade que a academia, em seguida, irá lhe atribuir, uma vez que, no ensino superior, se forma o educando para uma profissão. Tal postura pressupõe que ele domine conceitos da educação básica, que o ajudarão na busca do conhecimento técnico a ser usado “na qualificação para o trabalho”, como bem observou o texto constitucional. Surgem as “crises existenciais” (algumas delas erroneamente classificadas de “depressão”) como desculpa para que o ambiente escolar dê os seus “jeitinhos”. O professor passa a ser, então, o culpado pelo fracasso do desempenho discente. O aluno é aprovado para o nível seguinte, mesmo com alguma deficiência no aprendizado, porque os pais e os governos entendem que a reprovação desmotiva e oprime. A consequência disso é que se acaba conscientizando o próprio alunado a pular etapas de aprendizagem, e as lacunas só serão sentidas mais tarde.

Pois é. O sistema educacional brasileiro, ao lado de uma total desestrutura familiar, tende a entrar em colapso em questão de anos. E não é exagero meu. Aos que optam por se iludir com uma metodologia de ensino moderna que fantasia a prática educativa, tudo o que argumentei anteriormente é insustentável e, com certeza, dirão que se trata de um educador que não deseja inovar. Ledo engano. Só os que deveras vão passar 30 anos numa sala de aula (e dela, em momento algum, se afastaram para exercerem outras funções burocráticas) é que a conhecem bem e são gabaritados para discorrerem melhor sobre esse conceito de inovação e sobre sua verdadeira funcionalidade. Podem, inclusive, atestar com suas múltiplas experiências em várias modalidades de ensino o quanto é penoso o fazer docente na atualidade. Estratégias de ensino-aprendizagem nem sempre podem ser vistas como um remédio para todos os casos. Temos tendência a generalizarmos a eficácia do método só porque logrou êxito em algumas situações, estabelecendo-se, desse jeito, uma grande farsa. Sejamos práticos: continuaremos a maquiar os efeitos negativos de uma educação “construtiva” ou assumiremos de vez esse câncer que só cresce a cada dia? A verdade é que nós, educadores e autoridades governamentais, estamos implodindo um sistema, sem sabermos exatamente o que estamos erguendo no lugar. Por ora, fixamo-nos na utopia.

Por Paulo Caldas Neto

Fonte: Portal Grande Ponto

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

 

Marcos Calaça

ATÉ SENTADO NO BANCO
TEM CHEIRO DE POESIA.
 
Observo a natureza
Na casa da fazendinha,
Por do sol 'ditardizinha'
Tudo isso acho uma riqueza
Nostalgia com certeza
Que vejo com alegria
No verão ou invernia
Tô sendo sincero e franco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
Meus filhos quando crianças
À sombra do juazeiro
Que brincavam no terreiro
Nas trilhas dessas andanças
Que eu tenho muitas lembranças
Carregadas de energia
Eu fazendo companhia
Pros meninos com arranco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
 
Marcos Calaça é poeta e cordelista.
 
Casa da Fazenda Netuno, de tio Checo.
 
 
ATÉ SENTADO NO BANCO
TEM CHEIRO DE POESIA.
Observo a natureza
Na casa da fazendinha,
Por do sol 'ditardizinha'
Tudo isso acho uma riqueza
Nostalgia com certeza
Que vejo com alegria
No verão ou invernia
Tô sendo sincero e franco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
Meus filhos quando crianças
À sombra do juazeiro
Que brincavam no terreiro
Nas trilhas dessas andanças
Que eu tenho muitas lembranças
Carregadas de energia
Eu fazendo companhia
Pros meninos com arranco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
Marcos Calaça é poeta e cordelista.
Casa da Fazenda Netuno, de tio Checo.


Aprovada isenção de IR para tratamento de sequelas da covid

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

TELECULTURA - NÚBIA FRUTUOSO

Pode ser uma imagem de 4 pessoas e pessoas em pé

Pode ser uma imagem de texto que diz "DIRETORIA DA LIGA ASSUENSE DE DESPORTO Luiz Dailson Machado Presidente Francisco das Chagas Soares Diretor Técnico João Batista Barbosa Diretor Tesoureiro Túlio Cabral Bertoldo Diretor Social João Nogueira Melo Neto Diretor Patrimonio AVitória de um Sonho MEMBROS DO GRUPEA Carlos Alberto da Costa Bezerra Cammésic Carlos Cabral Cicero Antonio Silva Francisco das Chagas Soares Francisco Pereira Gilson Fonseca Joao Batista Barbosa João Batista Galdino Filho João Nogueira Melo Neto Maria Costa Lúcilio Barbalho Filho Dailson Machado Manoel Plácido Filho Túlio Cabral Bertoldo"

 

 Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas sentadas e pessoas em pé

 Pode ser uma imagem de ao ar livre e texto que diz "CD LAD CD ESTÁDIO EDGARD BORGES MO ENEGRO LIGA AÇUENSE DE DESP RTOS"

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Setor de Imprensa Lucílio Bark alho Filho Barhalho"

 Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e pessoas em pé

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 Pode ser uma imagem de 5 pessoas e pessoas em pé

O Grupo Unido Pelo Esporte Assuense (Grupea) começou um movimento no final dos anos 90 para concluir o Estádio Edgarzão, a obra que estava parada, teve início nos anos 80, e era um sonho dos desportistas Assuenses.
Em 12 de outubro de 2001 foi inaugurado. Vamos relembrar um pouco desta conquista.
Edgarzão parte "1"

 GARRINCHA

1:02 / 4:11

Botafogo, Fotos históricas e Opinião publicou um vídeo na lista de reprodução Botafogo.

''Garrincha nunca quis ser rei. E com razão. Os reis tem aquele ranço da coisa imposta, da preparação e do cuidado com a imagem. Garrincha foi herói. Herói genuinamente brasileiro, daqueles de ovo na marmita, de trem lotado e britadeira. Garrincha é o brasileiro em sua essência.''
Cenas do filme ''Garrincha, Alegria do Povo'', de Joaquim Pedro de Andrade
Música: Preciso me encontrar (Candeia/Cartola)
''Garrincha foi um pouco como o Brasil: analfabeto, caipira, pés descalços, mais esperto que inteligente, intuitivo, pouco saudável. O que se podia esperar de um macunaíma de chuteiras? Nada. Com aquelas pernas tortas nem devia poder equilibrar o próprio corpo, quanto mais jogar futebol.
Como o Brasil, Garrincha existia, apesar de tudo. Por menos que se esperasse dele.
Foi muito com base na imprensa européia da época que o alto comando da CBD (hoje CBF) elaborou um relatório recomendando que o treinador de 1958 evitasse convocar jogadores psicologicamente despreparados, de baixo QI, de formação meio sobre o primitivo.
Garrincha era tudo aquilo que o relatório condenava e nos ensinou a ver o futebol por um ângulo menos científico e mais poético. Relatórios tiveram de ser rasgados por sua causa. E nós, os jovens daqueles tempos, fomos forçados a rever os nossos conceitos, as nossas verdades sobre futebol. Mais que tudo, aprendemos que táticas ferozes, sistemas de jogo apoiados em equações complicadas, QIs de Einstein, culturas enciclopédicas, saúdes de ferro, tudo isso pode valer menos que um drible''
João Máximo
''O GARRINCHA É O BRASIL'' Cheio de contrastes, Simples e Grandioso ao mesmo tempo! Torto, porém certo. Que a sua genialidade e a de todo Brasileiro seja lembrada sempre!

Pode ser um desenho animado de 1 pessoa

 Esse personagem fazia parte das publicações da revista O CRUZEIRO. Alguém lembra dele?

De: eu vivi os anos 60/70/80

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

E a esperança?

- A esperança nunca morre...


 



Maria Bethânia é eleita nova imortal da Academia de Letras da Bahia

Cantora baiana de 75 anos vai ocupar a Cadeira 18, que era ocupada pelo historiador e professor Waldir Freitas Oliveira, que morreu em junho. O patrono da cadeira é o advogado Zacarias de Góes e Vasconcelos.

Por g1 BA

Maria Bethânia é a nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB). — Foto: Jorge Bispo / Divulgação 

Maria Bethânia é a nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB). — Foto: Jorge Bispo / Divulgação

A cantora baiana Maria Bethânia foi eleita nesta segunda-feira (11) a mais nova imortal da Academia de Letras da Bahia (ALB).

Bethânia vai ocupar a Cadeira 18, que era ocupada pelo historiador, ensaísta e professor Waldir Freitas Oliveira, que morreu no dia 17 de junho deste anos, aos 92 anos. A cantora será a 5ª titular da cadeira que tem como patrono o advogado Zacarias de Góes e Vasconcelos.

Apesar de Bethânia não ter uma produção literária de destaque, a ALB usou como justificativa para a eleição, o fato da cantora ser “uma defensora das letras”, e "divulgar em seus espetáculos as obras de nomes como Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Sophia de Mello Breyner Andresen, Guimarães Rosa entre outros."

A Academia de Letras da Bahia ainda destacou que Bethânia “escreveu e divulgou textos de sua própria autoria, tendo pontuais incursões na composição”.

Nos registros literários, Bethânia aparece como autora de poucas obras, entre elas, Omara & Bethânia - Cuba & Bahia, livro que acompanhou o DVD de mesmo nome, que registrou o encontro da baiana com a cantora cubana Omara Portuondo.

Entre as poucas composições de Bethânia estão canções como Trampolim, Luz da Noite, Pássaro Proibido e Caras e Bocas, todas em parceria com o irmão Caetano Veloso. Além de Carta de Amor, com Paulo César Pinheiro e outras duas composições com Rosinha de Valença, Cana Caiana e Reino Antigo.

Nascida em Santo Amaro da Purificação, Maria Bethânia Teles Veloso tem 75 anos e tem mais de 55 anos de carreira na música.

Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.


Homem é preso em flagrante por maus-tratos a cavalo no RN

Prisão foi realizada pela Guarda Municipal e aconteceu em Neópolis, na Zona Sul de Natal. Animal foi levado para o curral público.
 

Cavalo vítima de maus-tratos foi açoitado por não conseguir carregar peso de carroça. Dono foi preso na Zona Sul de Natal. — Foto: GMN/Divulgação


Um homem foi preso, nesta quinta-feira (7), pelo crime de maus-tratos contra um cavalo em Natal. Segundo o Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal, o suspeito foi detido em flagrante quando açoitava o animal, que estava "debilitado".


O caso aconteceu na Avenida dos Pinheirais, no bairro Neópolis, zona Sul da capital. De acordo com os guardas municipais, a equipe foi ao local após denúncia de um morador da região, que acionou o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) pelo número 190.


O denunciante afirmou que o homem estava batendo no animal ferido, que não suportava o peso do material carregado na carroça à qual estava preso.


“Quando a guarnição chegou ao local encontrou o cavalo muito debilitado, magro, com fome, sede e sem condições de suportar o peso da carroça. O denunciante chegou a relatar que o animal chegou até mesmo a cair no solo devido a insistência do suspeito em conduzir a carroça”, contou o coordenador do grupamento ambiental, Isaac Cruz.


Os guardas municipais providenciaram água e alimento para o animal e acionaram a equipe da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur) para fazer o resgate do animal, que foi levado ao curral municipal.


O suspeito foi preso e conduzido à Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema) onde foi registrada a prisão em flagrante. O detido vai responder por maus-tratos de animal e por ameaça contra o denunciante.


O crime de maus tratos contra animais pode ser punido com prisão de três meses a um ano e multa. Segundo o município, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço, devido à morte do animal. Se o crime for cometido contra cães ou gatos a pena sobe para 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda.


Fonte: G1RN

Por Rizolêta Matuck
 
Estamos na semana dos brinquedos,
- uma semana alegre como quê –.
em que as horas deslizam entre folguedos
e voam...correm...nem a gente as vê.
...................................................................
...................................................................
...................................................................
...................................................................
Cantemos, pois! Brinquemos, criançada,
Enchendo de alegria juvenil,
Esta terra feliz e abençoada –
- o pedaço melhor do meu Brasil.

 


TROVAS
 
Rizolêta Matuck

 
Quando chegaste, ó poeta,
neste cantinho de aquém,
a tarde mansa e tão quieta,
chegando, vinha também.
Eu te fitava e sorria,
tu sorrias com dulçor;
não tinha o céu mais poesia
que o teu olhar sonhador.
Esta saudade é uma prece
que só ternura contém,
é como um sol que se aquece,
buscando aquecer alguém...
E a tarde mansa envolvia,
na beleza do sol- pôr
das aves, a melodia,
da brisa leve o frescor!
Mas o tempo foi passando
e o sonho também passou,
pois tu’alma despertando,
já não lembra o que sonhou.
Eu não sei como se esquece
quando razão não se tem,
um ser que a gente estremece
e que nos quis tanto bem.
Nem um perfume siquer,
a tua flor me deixou;
foi como que um mal-me-quer
que nos meus dedos ficou.
Eu quero que tu me digas,
que tu me digas, meu bem,
se duas almas amigas
o mesmo sonho não tem!
- Era o teu sonho dourado!
tinha o meu sonho esta cor;
hoje em meu peito magoado,
não resta um sonho de amor.
 
 De: ACADEMIA VIRTUAL MAGEENSE DE CIÊNCIAS LETRAS E ARTES
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domingo, 10 de outubro de 2021

Nasci aqui no nordeste
Terra de muita beleza
Me cobre de realeza
Pela força que me deste
A natureza se veste
Vejo cacto florescer
A brisa ao entardecer
Percorre todo destino
*Quanto mais sou nordestino*
*Mais tenho orgulho de ser*
Mote: Bráulio Bessa
 
Versos :Núbia Frutuoso
Natal, 08/10/2021
 
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Casa Rosa

 
Pai nosso que estais no céu
e no voo dos passarinhos.
Na abelha que faz o mel,
no vento em redemoinhos.
Nos barquinhos de papel,
no gosto doce dos vinhos.
Nas rimas de um menestrel
cantando a dor dos sozinhos.
No desenho em carrossel,
das aves voltando ao ninho.
E que a sua luz sagrada
deixe sempre iluminadas
as curvas de meu caminho.
 
Jenario de Fatima

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sábado, 9 de outubro de 2021

 

Brilhe!
Perguntei ao sol
Qual o segredo
Para sempre iluminar
Ele respondeu:
Perca o medo
Deixe seu coração falar
Perguntei a flor
Qual a magia
Para tudo perfumar
Ela respondeu:
Sorria!
Só amor irá exalar
Perguntei a lua
Qual o mistério
Para o poeta inspirar
Ela disse baixinho:
Aceite o brilho dos outros
Você também pode brilhar!

Sirlei L Passolongo

PRA QUEM NUNCA VIU TUDO ISSO NÃO SABE O QUE É SERTÃO.

PRA QUEM NUNCA VIU TUDO ISSO
NÃO SABE O QUE É SERTÃO.
 
Banheiro numa palhoça
Lata para assar castanha
Um burro cheio de manha
Um boi puxando carroça
Um matuto de mão grossa
Um pote velho e gibão
Galinha e pau de galão
Umbuzada e passadiço
Pra quem nunca viu tudo isso
Não sabe o que é sertão.
Quem nunca comeu buchada
Feita num fogo de lenha
Nunca apartou vaca prenha
Desmamando a bezerrada
Quem nunca tomou coalhada
Quem nunca fez oração
Não andou em procissão
Quem nunca comeu chouriço
Pra quem nunca viu tudo isso
Não sabe o que é sertão.
 
(Marcos Calaça é poeta e cordelista).
 
 
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(O poeta Calaça declamando o velho torrão no Palco Chico Traíra, na Estação do Cordel-Natal RN)
 
Noite... e dentro da minha solidão...
A solidão é um pássaro da noite...
Quem não te busca, pálido tresnoite,
Alma fria da noite, pelo chão...?
Amo a noite do amor, amo esse açoite.
Solidão, solidão...
 
João Lins Caldas
 
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