MATILDE URRUTIA
DE: PABLO NERUDA POEMAS DA ALMA
Em um concerto ao ar livre realizado no Parque Florestal, Pablo Neruda conhece Matilde Urrutia. É então apenas um encontro rápido, um fato circunstancial, igual na aparência a muitos outros.
Depois de três anos e muitas aventuras Pablo e Matilde voltam a se encontrar no México, em 1949, na época em que o poeta inicia sua permanência no exílio e justamente quando ele esta acamado por causa de uma severa flebite.
Desta vez se estabelece entre eles um vinculo afetivo que nenhuma distancia ou dificuldade futura iria ameaçar.
Desde o primeiro momento de sua relação Neruda inventa para ela um nome de ficção, um nome secreto entre amantes, que é Rosário.
Ela, Matilde, é a Rosário que aparece em Canto Geral.
E na futura poesia de Neruda, Matilde ocupará um lugar que nenhuma outra mulher antes ocupou e será motivo e inspiração de uma valiosa parte da obra do poeta (em especial em "Os versos do Capitão" e "Cem Sonetos de Amor")
Em outubro de 1967 Neruda legaliza no Chile sua união com Matilde.
Nas memorias de Matilde (Minha vida junto a Pablo Neruda) ela fala de quando os dois estiveram em Capri, em 1952, e conta que Neruda, com toda seriedade, falou com a lua para formalizar um matrimonio que no momento não era possível realizar de outra maneira:
"Ali Pablo, muito serio, sem nenhum traço de brincadeira, pediu a lua que nos casasse. Contou a ela que não podíamos casar-nos na terra, porem que ela, a musa de todos os poetas enamorados, nos casaria nesse momento e que esse matrimonio respeitaríamos como o mais sagrado."
Ignora-se se nos anos seguintes houve realmente, em algum país, alguma cerimônia civil que referenda-se este romântico matrimonio astral. O concreto é que muitos anos depois no Chile, precisamente na Isla Negra, Pablo e Matilde demonstraram a lua que haviam se mantido fieis a essa união de quatorze anos atrás.
DE: PABLO NERUDA POEMAS DA ALMA
Em um concerto ao ar livre realizado no Parque Florestal, Pablo Neruda conhece Matilde Urrutia. É então apenas um encontro rápido, um fato circunstancial, igual na aparência a muitos outros.
Depois de três anos e muitas aventuras Pablo e Matilde voltam a se encontrar no México, em 1949, na época em que o poeta inicia sua permanência no exílio e justamente quando ele esta acamado por causa de uma severa flebite.
Desta vez se estabelece entre eles um vinculo afetivo que nenhuma distancia ou dificuldade futura iria ameaçar.
Desde o primeiro momento de sua relação Neruda inventa para ela um nome de ficção, um nome secreto entre amantes, que é Rosário.
Ela, Matilde, é a Rosário que aparece em Canto Geral.
E na futura poesia de Neruda, Matilde ocupará um lugar que nenhuma outra mulher antes ocupou e será motivo e inspiração de uma valiosa parte da obra do poeta (em especial em "Os versos do Capitão" e "Cem Sonetos de Amor")
Em outubro de 1967 Neruda legaliza no Chile sua união com Matilde.
Nas memorias de Matilde (Minha vida junto a Pablo Neruda) ela fala de quando os dois estiveram em Capri, em 1952, e conta que Neruda, com toda seriedade, falou com a lua para formalizar um matrimonio que no momento não era possível realizar de outra maneira:
"Ali Pablo, muito serio, sem nenhum traço de brincadeira, pediu a lua que nos casasse. Contou a ela que não podíamos casar-nos na terra, porem que ela, a musa de todos os poetas enamorados, nos casaria nesse momento e que esse matrimonio respeitaríamos como o mais sagrado."
Ignora-se se nos anos seguintes houve realmente, em algum país, alguma cerimônia civil que referenda-se este romântico matrimonio astral. O concreto é que muitos anos depois no Chile, precisamente na Isla Negra, Pablo e Matilde demonstraram a lua que haviam se mantido fieis a essa união de quatorze anos atrás.
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