E escreveu o francês Rimbaud, senão o maior, pelo menos um dos maiores vates da poesia universal:
Sensation
Par
les soirs bleus d’été, j’irai dans les sentiers,
Picoté
par les blés, fouler l’herbe menue :
Rêveur,
j’en sentirai la fraîcheur à mes pieds.
Je
laisserai le vent baigner ma tête nue.
Je
ne parlerai pas, je ne penserai pas :
Mais
l’amour infini me montera dans l’âme,
Et
j’irai loin, bien loin, comme un bohémien,
Par
la Nature, – heureux comme avec une femme.
les soirs bleus d’été, j’irai dans les sentiers,
Picoté
par les blés, fouler l’herbe menue :
Rêveur,
j’en sentirai la fraîcheur à mes pieds.
Je
laisserai le vent baigner ma tête nue.
Je
ne parlerai pas, je ne penserai pas :
Mais
l’amour infini me montera dans l’âme,
Et
j’irai loin, bien loin, comme un bohémien,
Par
la Nature, – heureux comme avec une femme.
Sensação
Pelas tardes azuis do Verão, irei pelas
sendas,
Guarnecidas pelo trigal,
pisando a erva miúda:
Sonhador, sentirei a
frescura em meus pés.
Deixarei o vento banhar
minha cabeça nua.
Não falarei mais, não
pensarei mais:
Mas um amor infinito me
invadirá a alma.
E irei longe, bem longe,
como um boêmio,
Pela natureza, – feliz
como com uma mulher.
sendas,
Guarnecidas pelo trigal,
pisando a erva miúda:
Sonhador, sentirei a
frescura em meus pés.
Deixarei o vento banhar
minha cabeça nua.
Não falarei mais, não
pensarei mais:
Mas um amor infinito me
invadirá a alma.
E irei longe, bem longe,
como um boêmio,
Pela natureza, – feliz
como com uma mulher.
(Tradução de Werneck)
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