segunda-feira, 28 de março de 2016

COMO ERA UMA SENZALA?

  

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Fonte – www-joseferreira-com-br.
Trabalho
Logo ao amanhecer, os homens eram levados para as plantações, que ficavam a até 1 quilômetro distância, e as mulheres faziam as tarefas doméstica na casa grande
Alimentação
Só havia uma refeição no fim do dia. A comida insuficiente para a nutrição, era feita num panelão pelas escravas, com canjica feijão e inhame. Carne, muito raramente
Feitores
Homens armados ficavam do lado externo da senzala, guardando as portas para impedir fugas. Também eram encarregados de organizar expedições para recapturar foragidos água, que os escravos usavam para se lavar
Sexo
Escravas eram encaradas basicamente como reprodutoras. Também sofriam violências sexuais e eram obrigadas a participar de orgias com os fazendeiros e os filhos e amigos deles
Festas
Os escravos mantinham os antigos rituais africanos. Suas danças foram mudando e ganhando movimentos de luta, que serviam para defesa pessoal, caso da capoeira
Valor
O preço de um escravo no século 19 variava muito, dependendo, por exemplo, da idade. Alguns valiam 400 mil réis, o suficiente para comprar um bom sítio na época
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(Representação de um engenho. Infelizmente não encontrei a legenda dos números, mas podemos notar que se trata de um engenho movido a água. 1) Casa-grande, 2) Capela, 3) Senzala, 9) Roçado, 11) Canavial. – Fonte – http://www.joseferreira.com.br/
Barracão
Os escravos ficavam num barracão coletivo, de teto baixo e sem janelas. Dormiam no chão de terra ou em camas de tábuas. Um fogo ficava aceso para aquecer e iluminar
Religião
Proibidos de praticar rituais religiosos na senzala, os escravos mantinham seus lideres espirituais. E outros falavam aos mais novos sobre seus deuses e espíritos protetores
Acomodação
Em geral, homens, mulheres e crianças ficavam no mesmo cômodo. Algumas fazendas separavam os três grupos e outras mantinham os filhos com as mães até a adolescência
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Quadro de Rugendas mostrando habitação de escravos – Fonte – http://www.joseferreira.com.br/
Punição
Escravos fujões ou rebeldes eram acorrentados a troncos em frente à senzala, como exemplo. Outros tinham que andar com grilhões nos pés e pescoço
Higiene
Sem água corrente, as senzalas fediam. Atrás do barracão ficavam as latrinas – fossas no chão – e barricas cheias de água, que os escravos usavam para se lavar
Roberto Navarro


Açu, terra dos poetas
Dos carnaubais que reluz
Onde a “Fulô” de Renato
Transborda, brilha e seduz.

Francisco de Assis Medeiros


Fotografia disponível na web.
O poeta Renato Caldas era portador de uma catarata que o levou quase a cegueira. Nem por isso deixou de ser irreverente, gracioso. Certa vez, versejou de tal modo::

Está cegando Renato,
Pois, um objeto qualquer
Só conheço pelo tato...
Principalmente mulher.


Fernando Caldas

domingo, 27 de março de 2016

Técnico comenta esforço no sentido de se conseguir junto ao governo a desobstrução do Canal do Piató

Acerca de tal questão, quem forneceu informações, entrevistado pelo Jornal da Manhã, foi o técnico do setor de Programas e Projetos, do Poder Executivo municipal, Luís Carlos Dantas, ‘Lula’

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Está em curso uma ação que envolve representantes de entidades que têm preocupação com o problema da obstrução do canal que alimenta de água o leito da Lagoa do Piató no sentido de tentar conseguir uma audiência com o governador Robinson Faria, do PSD, a fim de que tal providência possa ser tomada com brevidade. Acerca de tal questão, quem forneceu informações, entrevistado pelo Jornal da Manhã, foi o técnico do setor de Programas e Projetos, do Poder Executivo municipal, Luís Carlos Dantas, ‘Lula’.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Fé...
Eu nunca perco a fé. Fé em Deus, fé na vida, fé até nos meus próprios erros, que me faz ver a verdade. Fé no que acredito, no que vivo, no que busco. Fé no amor, na consciência, na justiça. "Fé no inexplicável". A fé que nos leva, nos arraste, nos impulsiona, numa certeza, oculta, invisível, interior, que nos dá toda força, coragem e vontade. Pois sem vontade, não faríamos nada. Que a fé mesmo questionada, seja nosso lema. Deus? Um oceano aberto à todos os rios...

De Renato Caldas

Pedreiras é uma bela e importante cidade do interior do Maranhão. Pois bem, Renato Caldas, o poeta andarilho, chegando naquele lugar, logo fora reconhecido por certo admirador da sua poesia matuta, dos seus versos populares irreverentes que enriquece o folclore do Rio Grande do Norte, do Nordeste brasileiro e, porque não dizer do Brasil. Aquela pessoa entusiasmado com a presença daquele bardo assuense, pediu que ele, Renato, fizesse um versinho enaltecendo aquela cidade maranhense.Renato versejou (no sentido humorístico) na hora dizendo assim:

Jardim de pedras imensas
No engaste da pedra bruta
Quem disse que esta merda presta
É um grande filho da puta.

                                          Imagem de Pedreiras; Da web;

CHAPÉU ESTRELADO VEM AÍ!


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Novo documentário sobre o ataque de Lampião e seu bando de cangaceiros ao Rio Grande do Norte está em fase de finalização no Rio de Janeiro

Autor – Rostand Medeiros
É com extrema honra e muita felicidade que trago a todos os amigos, leitores do nosso blog TOK DE HISTÓRIA e, principalmente, a todos aqueles que tornaram possível a realização deste maravilhoso sonho, a notícia que o em longa-metragem CHAPÉU ESTRELADO está em fase de finalização no Rio de Janeiro.
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Filmado em abril de 2015 no sertão do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, o CHAPÉU ESTRELADO seguiu a mesma rota percorrida por Lampião e seu bando em junho de 1927, quando este buscou atacar a cidade de Mossoró.
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Silvio Coutinho, o diretor deste documentário, captou uma maravilhosa sucessão de imagens dos locais históricos, dos depoimentos das pessoas que guardam a memória daqueles dias intensos e apresenta o quanto esta história é importante para aqueles que vivem ao logo do caminho percorrido pelos cangaceiros.
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A finalização do CHAPÉU ESTRELADO esta sendo realizada com extremo esmero, visando aproveitar ao máximo a alta definição proporcionada pelo sistema de filmagem 4K. O documentário é uma produção da Locomotiva Cinema de Arte, do Rio de Janeiro.
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Silvio Coutinho está na expectativa que o documentário CHAPÉU ESTRELADO seja exibido em um circuito de festivais internacionais e nacionais de cinema e está sendo agendada uma pré-estreia em Natal, para acontecer no primeiro semestre de 2017. Vale ressaltar que em 2017 serão comemorados os 90 anos da invasão de Lampião e seu bando de cangaceiros ao Rio Grande do Norte e o famoso ataque a Mossoró.
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CHAPÉU ESTRELADO é quase um “Road Movie” com muita poesia, muita ação, bem moderno, dinâmico e com muitas imagens dos locais e dos caminhos reais percorridos pelos cangaceiros de Lampião em 1927.
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Além do diretor Silvio Coutinho a equipe de produção do documentário CHAPÉU ESTRELADO contou com Valério Andrade na produção executiva, Iaperi Araújo como roteirista e Rostand Medeiros na pesquisa.

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Silvio Coutinho – Diretor
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Valério Andrade – Produção Executiva
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Iaperi Araújo – Roteiro
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Rostand Medeiros – Pesquisa

O documentário CHAPÉU ESTRELADO também conta com o excelente trabalho do compositor carioca Mário Vivas na criação da trilha sonora original. Durante o Festival das Rádios MEC e Nacional Rio 450, Mário Vivas foi vencedor na categoria de melhor canção com a música intitulada “Quero Ver Amar Assim em Madureira”, cujo vídeo clip teve a direção de Silvio Coutinho.
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CHAPÉU ESTRELADO trás para as telas uma memória que se mantém forte nos sertões.
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Que venha o CHAPÉU ESTRELADO!
– Veja mais o que foi publicado no TOK DE HISTÓRIA sobre este documentário

MOSSORO DO PASSADO
Alguns defensores de Mossoró.

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DEIXO AQUI REGISTRADO MEU FRATERNAL AGRADECIMENTO AOS AMIGOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA QUE O SONHO DO “CHAPÉU ESTRELADO” OCORRESSE 



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José Tavares de Araújo Neto (Pombal-PB)
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Junto aos incansáveis amigos Sousa Neto (Barro – CE) e José Cícero (Aurora – CE)
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Romualdo Antônio Carneiro Neto (Marcelino Vieira-RN)
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Rivanildo Alexandrino – Frutuoso Gomes (RN)
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Jânio Barra (Felipe Guerra-RN)
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Jonathan Halyson (Governador Dix-Sept Rosado-RN)
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Sérgio Dantas (Natal-RN)
Do blog http://tokdehistoria.com.br/

MENSAGENS ALUSIVAS À PÁSCOA-IV

Cristãos devem usar a Páscoa “para redimir o verdadeiro sentido” da festa e afirma que cultura popular é cheia de “crendices”.

Nesta época do ano celebra-se a Páscoa em toda a cristandade, ocasião que só perde em popularidade para o Natal. Apesar disto, há muitas concepções errôneas e equivocadas sobre a data.
A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.
Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal. Como sua morte quase que certamente aconteceu na sexta-feira (há quem defenda a quarta-feira), a “sexta da paixão” entrou no calendário litúrgico cristão durante a idade média como dia santo.
Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.
Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.
A Páscoa, também, não é dia santo para nós. Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos. O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele creem.
Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.
Em termos práticos, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares em nosso país: (1) rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião; (2) aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira; (3) usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.
Eu opto por esta última.

Rev. Augustus Nicodemus Lopes - Pastor da Igreja Presbiteriana de Goiânia, GO

Da linha do tempo/Faceboo de 
Clenio Caldas

quinta-feira, 24 de março de 2016

ASSU


Assu, ditoso vale. Expressão, harmonia
Para um hino vibrante, um poema superior!
Obra-prima, que o artista, arrebatado, cria
Cantando a formosura, a natureza e o amor!
Terra fértil. Visão que o habitante extasia,
Terna mãe lhe estendendo o seio acolhedor,
Onde ele achou a paz, a esperança, a alegria
A abundância da seara e o perfume da flor.
Jardim da inspiração. Retiro doce e brando.
Cercanias que tem rebanho e têm zagais.
Várzea onde o rio vai – claro, se debruçando,
A distância a vencer com as águas musicais
E onde se escuta a voz dos pássaros – louvando
A seiva e a ostentação dos verdes carnaubais.
Edinor Avelino
(Poeta potiguar do Assu e macauense por adoção e escolha).
Imagem de carnaubeira ou carnaúba. Árvore nativa, bela e rica, então abundante na região do Asssu.

Fernando Caldas

“Quem somos nós para NÃO fazer Direito?” – um discurso jurídico em versos

“Quem garante a livre convicção e o senso de justiça perfeito? Se toda regra induz uma exceção, quem somos nós para fazer Direito?
Estudamos, a princípio, a Ciência Jurídica como uma unidade sistemática, robusta e coerente. Porém, nossos pensamentos e ideologias são flexíveis, não são como normas aplicadas em superfície carente.
Chame o legislador, o doutrinador, o professor… quem tem razão quando o mundo é controverso? Onde está a corrente majoritária ao nosso favor? Qual a solução para o contraditório inverso?
A nossa causa de pedir fundamenta-se no saber ilimitado, quem é aprendiz não se convence com o trânsito em julgado. Nós somos a prova principal do mais importante inquérito, pois temos no princípio da dignidade o nosso mérito.
A cada instância da vida, agravamos nossa vontade de sorrir. E diga-nos: qual legitimado não tem esse interesse de agir? A certeza não é o julgado procedente à argumentação, a única certeza é a dúvida que nos leva à reflexão.
Com base nas cláusulas pétreas fortalecemos a boa-fé e de ofício alcançamos voo além da previsão legal. Toda a ética profissional entregamos sem contrafé, pois não vivemos pelo litígio, e sim pelo convívio com a paz social.
Quem garante a livre convicção e o senso de justiça perfeito? Se toda regra induz uma exceção, quem somos nós para fazer Direito? Ou melhor, quem somos nós para NÃO fazer Direito?
Somos vários cidadãos e uma sociedade, somos todos intérpretes da solidariedade, somos os direitos e deveres da legislação, somos pura assistência, a sábia proteção.
Nós somos pedaços de um ‘Vade Mecum’ sem final, nós somos os capítulos da Doutrina atual, nós somos a prudência da sentença judicial, nós somos a esperança do que for constitucional!”
Rafael Clodomiro
Poeta formado em Direito
(Autor da "Poerídica, a poesia jurídica" (fb.com/poeridica). Realizou o I Sarau Jurídico no Congresso JusBrasil Conecta em Maceió-AL. Vencedor do Prêmio Nacional UFF de Literatura 2009 e do IV Prêmio Moledo Sartori de Monografia Jurídica 2012. Servidor Público e pós-graduando em Gestão Pública...)
Fonte: Jusbrasil
A Minha Dor
A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal …
E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias …
A minha Dor é um convento. Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve … ninguém vê … ninguém …
Florbela Espanca

O Pewaisntw da Acadenia Assebse de Letras tem contos publicados em livro nacional

ALCUNHAS DE GENTE DO ASSU

Se não nos falta a memória, foi o folclorista Veríssimo de Melo o primeiro a escrever sobre o assunto em nosso Estado. 

O escritor Raimundo Nonato também ventilou-o em seu livro “Província Literária”, emprestando humor e peculiaridades aos portadores dos apelidos.

Um norte-rio-grandense ilustre, de quem não lembramos o nome, residente em Teresina, publicou algumas alcunhas no boletim da Biblioteca Municipal de Mossoró.

Agora o signatário destas linhas entra com as suas achegas para quando alguém quiser, juntar tudo num só volume, ou quem sabe? – Aproveitar os apelidos menos comuns, assim fazendo um trabalho mais completo, sem muita repetição de alcunhas.

Mas, o que é muito curioso é que há famílias no Assu, por cuja alcunha todos os seus membros atendem. 

É o caso dos TRAÍRA, que não são pescadores e têm acentuada inclinação para a música. 

Os PEBAS são agricultores e conhecidos valentões. 

Os CANGALHAS, ao contrário do que o nome indica, são profissionais do volante, parentes próximos dos NIQUINHAS, proprietários de caminhões. 

João, Chico, Oscar e José PACARÉ, comerciantes. 

Os QUIÓS são agricultores. 

Os TRIBUZANAS são muito numerosos. 

Os fabricantes de calçados conhecidos por FURÉS.

Os GAXEIROS, são numerosíssimos, e bons operários. 

Os CARCARÁS são uma família de marchantes onde não há um só que não tenha abatido uma rês. 

Os CHIMBINHAS, os BOIS, os PERICOS, os PIABAS distribuem-se em diversas atividades. 

Os CHORA EM PÉ são, tradicionalmente, cabras machos. 

Os CURINGAS, os MINÓRAS, os TUBIBAS e os CARROÇAS podem fazer parte deste rol. 

Chico, Zé, João, Manuel, Maria TÓCA etc., constituem, talvez, a maior família do Assu, com alcunha.

Ainda anotamos os BALAIOS, os MAXIXES, os PANONS, Os PADRESe os GÊS, todos muito conhecidos do autor destas notas e do município onde desenvolvem suas atividades profissionais. 

Vimos quão numerosa são as famílias do Assu conhecidas pela alcunha. Na segunda postagem da série, teremos oportunidade de conhecer, isoladamente, diversos apelidos, uns motivados, outros sem nexo algum.

NOTA: Primeira parte Do artigo “Alcunhas de gente do Assu”, do historiador Celso da Silveira, publicado no Jornal “ADVERTÊNCIA” nos anos de 1954/55.

domingo, 20 de março de 2016

BIBLIOTECA DE FERNANDO PESSOA COM MAIS DE 1100 LIVROS ESTÁ DISPONÍVEL ONLINE

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26 de janeiro de 2016


Antes, a biblioteca pessoal do poeta podia apenas ser consultada na Casa Fernando Pessoa mas, agora, já podemos encontrar todo o acervo online, constituído por 1142 livros. Está disponível desde 2010.
As obras podem ser pesquisadas por ano, ordem alfabética e por categorias temáticas e é também possível encontrar algumas páginas com manuscritos do próprio Pessoa.
Todas as páginas dos volumes e manuscritos foram digitalizados e podem ser consultados página a página ou após o download completo de uma obra.
Esta iniciativa reuniu uma equipa de investigadores, incluindo Jerónimo Pizarro, e o apoio da Fundação Vodafone Portugal que possibilitaram a digitalização integral e publicação online da biblioteca. Segundo Pizarro, neste repositório podemos encontrar várias “anotações, comentários, traduções e outros diversos tipos de textos em prosa e em verso, para além de desenhos, horóscopos e exercícios caligráficos” do poeta.
Uma forma de eternizar e louvar todo o trabalho do maior poeta da língua portuguesa.
Para acessar o acervo, clique aqui.
Fonte: Shifter.
De: https://curadoriacolunastortas.wordpress.com

sábado, 19 de março de 2016

Continuam abertas as inscrições do concurso literário JOVENS CONTISTAS, GRANDES ESCRITORES

Com o objetivo de promover, valorizar, estimular a criatividade e a expressividade dos jovens escritores norte-rio-grandenses é que a Academia Assuense de Letras lançou o concurso de Contos destinado aos escritores do estado do Rio Grande do Norte, por nascimento ou residência.

O concurso Jovens Contistas, Grandes Escritores: Contos Potiguares tem temática livre e poderão participar maiores de 12 anos de idade que residam e/ou sejam potiguares natos.

Cada concorrente pode participar com mais de um conto, desde que utilize diferentes pseudônimos para cada obra.

O concurso premiará o primeiro colocado com R$ 1.000,00 (Hum mil) Reais, o segundo colocado com R$ 500,00 (quinhentos ) reais e o terceiro colocado com R$ 300,00 (trezentos) Reais. Os primeiros colocados receberão além da premiação em dinheiro, um diploma, um troféu e 10 exemplares do livro JOVENS CONTISTAS, GRANDES ESCRITORES: Contos Potiguares.

Também farão parte da obra, os participantes que receberem Menção Honrosa da Comissão Julgadora.

Todos os participantes terão seus nomes, e cidades, divulgados no livro JOVENS CONTISTAS, GRANDES ESCRITORES: Contos Potiguares.

O prazo para postagens se estenderá até o dia 29 de abril de 2016. 

Os trabalhos só serão recebidos por via postal endereçados para: CAIXA POSTAL - 069 - CEP 59.650-000 - Assu - RN.

ALICE WANDERLEY poetisa de ilustre familia do Assu poético. Tipo baixa, olhos negros, se não me engano. Conheci dona Alice já usando bengala...