domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
SEGREDOS
Todos nós temos Segredos
entre os nossos dedos
no coração fechados
para jamais serem revelados
Todos nós temos Segredos
que podem ser erros
que podem ser venenos
que podem ser terrénos
Todos nós temos Segredos
de emoções maravilhosas
de recordações espantosas
de coisas orgulhosas
Todos nós temos Segredos
que podemos revelar
Todos nós temos Segredos
que connosco irão para sempre ficar.
Elisabete M.
6/05/2011
Todos nós temos Segredos
entre os nossos dedos
no coração fechados
para jamais serem revelados
Todos nós temos Segredos
que podem ser erros
que podem ser venenos
que podem ser terrénos
Todos nós temos Segredos
de emoções maravilhosas
de recordações espantosas
de coisas orgulhosas
Todos nós temos Segredos
que podemos revelar
Todos nós temos Segredos
que connosco irão para sempre ficar.
Elisabete M.
6/05/2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
MULHER
Misterioso ser,
Capaz de se transformar
E da sua vida dar
...Para os filhos não perder,
Não houve ainda neste mundo,
Nenhum homem
Que consiga desvendar,
Os segredos que a mulher possa guardar
E o seu anseio mais profundo.
A História conta as suas lutas,
Para no mundo ter um lugar,
Conquistas após conquistas
E muito amor para dar.
Que seria do mundo sem este ser?
Que seria dos Adãos sem as suas Evas?
Pobres, coitados, sós e sem ver,
Porque o mundo andaria nas trevas
Mulher,
Deusa,
Mãe, e escrava, são as várias cara de um só ser,
Que para os filhos não perder,
Às vezes, até o corpo tem de vender…
14/06/2011
Paulo Pascoal
Misterioso ser,
Capaz de se transformar
E da sua vida dar
...Para os filhos não perder,
Não houve ainda neste mundo,
Nenhum homem
Que consiga desvendar,
Os segredos que a mulher possa guardar
E o seu anseio mais profundo.
A História conta as suas lutas,
Para no mundo ter um lugar,
Conquistas após conquistas
E muito amor para dar.
Que seria do mundo sem este ser?
Que seria dos Adãos sem as suas Evas?
Pobres, coitados, sós e sem ver,
Porque o mundo andaria nas trevas
Mulher,
Deusa,
Mãe, e escrava, são as várias cara de um só ser,
Que para os filhos não perder,
Às vezes, até o corpo tem de vender…
14/06/2011
Paulo Pascoal
Por João Lins Caldas
Coração malsinado das torturas,
Coração de mulher sem amor ter,
Goza um pouco a ventura de querer
Que este gozo é maior que outras venturas.
Tens, como as dores que hoje tens seguras,
Ah! Que ventura se ilusões, das puras.
Hoje pudesse, coração, conter!
Mas não! Que o gelo que dá vida à morte
Nesse teu seio onde batalha a dor...
És para o tédio e para o mal nascido...
Muda essa sorte, coração ferido,Abre essa porta para o meu amor!...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
"A INVEJA"
És grande na loucura predileta
Na beleza feliz que o peito afeta
As raízes do sonho que devoras
Mau grado os humildes que namoras...
A doçura do riso que é teu lume.
Como a treva que mancha o vagalume
Como a noite que mancha a luz do dia.
Por João Lins Caldas, poeta potiguar açuense
Postado por Fernando Caldas
domingo, 12 de junho de 2011
PROS NAMORADOS
Namôro Véio
A lua vinha cantando,
Suas canção pratiada!
Parô tão disfugurada...
Ficô oiando pru Má
E o Má sortando um gemido
Limpô os óio no vestido
Pratiado de Luá.
[Renato Caldas, poeta matuto potiguar]
PALAVRAS
Seja alegria, seja mágoa, ciúme
Pena de amor, ou grito de revolta
Tudo a palavra humana em si resume
Tudo arrasta suspenso á sua volta!
Palavras
Céu e inferno!
Cinza e lume!
Mistério que a nossa alma traz envolta!
Umas, consolação!
Outras, queixume…
Todas correndo como o vento á solta!
Tudo as palavras dizem
A verdade, a mentira, a crueldade…
Mas afinal, o que perturba e espanta
É o drama das que nunca foram ditas
Das palavras pequenas e infinitas
Que morrem sufocadas na garganta!”
Virgínia Victorino [n. em Alcoçaba, 1898; m. em Lisboa-1967]
PENSAMENTO DO DIA
Quando você nasceu todo mundo sorriu e só você chorou. Viva a vida de tal forma que quando você morrer todo mundo possa chorar e só vocêr sorrir.
Confúcio
Confúcio
sábado, 11 de junho de 2011
"SERTÃO DE ESPINHO E DE FLOR"
Imagem de Gustavo Adonias
[Trechos do "Sertão de espinho e de flor", 1952, de Othoniel Menezes]
Canto 1 - Sertão de espinho e flor
Sertão selvagem, de Euclides!
Prosaicamente, progrides,
- mas, nada te corrompeu!
Paraíso de minha infância,
ingênua como uma estância
de Casimiro de Abreu!
Toureira de Xique-xique.
Cercadão de pau-a-pique.
Dez léguas de tombador...
Mar de panasco dourado.
Bogari, cravo encarnado.
- SERTÃO DE ESPINHO E FLOR!
Canto 7 - No piso do comboio
Sertão dos meus janeiros!
Cavalos mansos, baixeiros.
Que delícia era viajar,
armando a rede nos ganchos
do alpendre aberto dos ranchos,
- seis dias, pra chegar...
Fazer u'a madrugada!
A tropa, inda estremunhada,
trota no barro da chá...
Vai-se andando... Vai-se andando...
Rósea, a barra vem quebrando...
Chora, no vale a aracuã.
(Rompe-nuvem, baio lindo!
Viaja-se, mesmo dormindo,
no teu dorso embalador!
Teu nome - de avanço e luta -
é uma hibérbole matuta,
chalaça de cantador!
Assim, tardo, é que te quero,
Rompe-nuvem! Que inda espero
volver, tão dócil te sei,
- e, só por matar saudades! -
às serras, ás soledades
do sertão que sempre amei.
Postado por Fernando Caldas
[Trechos do "Sertão de espinho e de flor", 1952, de Othoniel Menezes]
Canto 1 - Sertão de espinho e flor
Sertão selvagem, de Euclides!
Prosaicamente, progrides,
- mas, nada te corrompeu!
Paraíso de minha infância,
ingênua como uma estância
de Casimiro de Abreu!
Toureira de Xique-xique.
Cercadão de pau-a-pique.
Dez léguas de tombador...
Mar de panasco dourado.
Bogari, cravo encarnado.
- SERTÃO DE ESPINHO E FLOR!
Canto 7 - No piso do comboio
Sertão dos meus janeiros!
Cavalos mansos, baixeiros.
Que delícia era viajar,
armando a rede nos ganchos
do alpendre aberto dos ranchos,
- seis dias, pra chegar...
Fazer u'a madrugada!
A tropa, inda estremunhada,
trota no barro da chá...
Vai-se andando... Vai-se andando...
Rósea, a barra vem quebrando...
Chora, no vale a aracuã.
(Rompe-nuvem, baio lindo!
Viaja-se, mesmo dormindo,
no teu dorso embalador!
Teu nome - de avanço e luta -
é uma hibérbole matuta,
chalaça de cantador!
Assim, tardo, é que te quero,
Rompe-nuvem! Que inda espero
volver, tão dócil te sei,
- e, só por matar saudades! -
às serras, ás soledades
do sertão que sempre amei.
Postado por Fernando Caldas
O teu quadro é vida
Oculto nos teus quadros uma mensagem de vida
Vejo neles um misto de tristeza e de dor,
Um tom de santidade e de pecado … que não alcançamos.
Uma janela de seriedade e de realidade,
Vi uma fronteira onde os sonhos se quebram e se desfazem,
Qual vidro estilhaçado de pensamentos e devaneios.
O misticismo dos teus olhos negros … profundos,
Dos teus cabelos esvoaçantes, que não esqueço,
Qual serpentes, que me escapam entre os dedos.
Olhos que me rasgam a alma, me trespassam e me amam.
Não o dizes, mas sentes … como o disseste no calor do verão.
Um amor e um desejo que não aconteceu, apenas se sentiu.
O medo, apresentado pela comodidade assim o ditou.
Duas almas separadas, de sentimentos iguais ….
Mas que a realidade tratou de separar … o que nunca uniu.
Apenas uma troca de palavras e de imagens, através de artifícios virtuais.
Seremos sempre, duas almas; duas vidas; duas pessoas … eu e tu!
João Salvador
Oculto nos teus quadros uma mensagem de vida
Vejo neles um misto de tristeza e de dor,
Um tom de santidade e de pecado … que não alcançamos.
Uma janela de seriedade e de realidade,
Vi uma fronteira onde os sonhos se quebram e se desfazem,
Qual vidro estilhaçado de pensamentos e devaneios.
O misticismo dos teus olhos negros … profundos,
Dos teus cabelos esvoaçantes, que não esqueço,
Qual serpentes, que me escapam entre os dedos.
Olhos que me rasgam a alma, me trespassam e me amam.
Não o dizes, mas sentes … como o disseste no calor do verão.
Um amor e um desejo que não aconteceu, apenas se sentiu.
O medo, apresentado pela comodidade assim o ditou.
Duas almas separadas, de sentimentos iguais ….
Mas que a realidade tratou de separar … o que nunca uniu.
Apenas uma troca de palavras e de imagens, através de artifícios virtuais.
Seremos sempre, duas almas; duas vidas; duas pessoas … eu e tu!
João Salvador
O sol a sorrir,
o mar a refletir,
a paixão incendeia.
A lua só e farta,
escreve uma carta,
a um amor de sereia.
A onda em espuma,
diz a brisa do norte:
-a vida é só uma,
é a infância da morte.
A distância é vento motriz,
apaga amor "interesseiro",
incendeia é juiz,
do amor verdadeiro.
( Serafim Serafim Ribeiro )
[Do Facebook de Cristina Costa]sexta-feira, 10 de junho de 2011
UTILIDADE PÚBLICA - DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA
Boa notícia: Supremo Tribunal Federal pode garantir reajustes anuais ao funcionalismo
Foto: Folha de S.Paulo
O STF iniciou nesta quinta (9) o julgamento de uma ação que pode resultar na garantia de reajustes anuais para servidores federais, estaduais e municipais.
Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello(foto) reconheceu o direito do funcionalismo à reposição das perdas impostas pela inflação.
Disse que a correção monetária anual dos contracheques dos servidores públicos está prevista no inciso 10o do artigo 37 da Constituição.
A despeito disso, realçou o ministro, estabeleceu-se um “círculo vicioso” nas esferas “federal, estadual e municipal”.
No dizer do ministro, os governantes mantêm “os olhos fechados” para o texto constitucional, descumprindo-o.
A ação é movida por servidores públicos de São Paulo. Está submetida, porém, ao princípio da “repercussão geral”.
Significa dizer que a decisão do Supremo valerá para todos os servidores do país, inclusive os do Poder Judiciário. Coisa de 10 milhões de pessoas.
O julgamento não foi concluído porque a ministra Cármen Lucia, primeira a se pronunciar depois da leitura do voto do relator, pediu vista dos autos.
Os servidores de São Paulo, Estado governado pelo PSDB há 16 anos, reivindicam no STF uma indenização pelos reajustes que não receberam nos últimos anos.
arco Aurélio não se limitou a deferir o pedido. Decidiu que a indenização terá de ser paga com juros e correção monetária.
Para ele, ao sonegar ao funcionalismo a reposição dos indices de inflação, o Poder Público aufere “vantagem indevida”.
Algo que, diante do poderio do Estado, aproxima-se do “facismo”. O ministro acrescentou:
“Não se pode adotar entendimento que implique supremacia absoluta do Estado, em conflito com o regime democrático e republicano”.
O Judiciário não tem poderes para obrigar União, Estados e municípios a conceder reajustes salariais.
Porém, o ministro fez uma distinção entre reajuste e reposição inflacionária.
“Correção monetária não é acréscimo, não é ganho, é mera reposição com o escopo de preservar o valor” do salário, disse ele.
Marco Aurélio serviu-se de emenda aprovada sob FHC para justificar a concessão do pedido feito pelos servidores do Estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin.
Lembrou que a redação do inciso 10o do artigo 37 da Constituição, que prevê os reajustes anuais, foi fixada por uma reforma administrativa de 1998.
O ministro reproduziu trecho da justificativa enviada ao Legislativo por Clóvis Carvalho, à época o chefe da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso.
O auxiliar de FHC escreveu que os objetivos da reforma eram: “recuperar o respeito e a imagem do servidor público perante a sociedade; estimular o desenvolvimento profissional dos servidores e; por fim, melhorar as condições de trabalho”.
E Marco Aurélio: “Vê-se, então, que a reforma administrativa veio para melhorar as condições do servidor”. Daí a sua interpretação do texto constitucional.
O julgamento será retomado quando Cármen Lucia devolver o processo ao plenário do Supremo. Não há, por ora, data prevista.
- Serviço: Aqui, a íntegra do voto de Marco Aurélio Mello.
Fonte: Blog de Josias de Souza
Foto: Folha de S.Paulo
O STF iniciou nesta quinta (9) o julgamento de uma ação que pode resultar na garantia de reajustes anuais para servidores federais, estaduais e municipais.
Relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello(foto) reconheceu o direito do funcionalismo à reposição das perdas impostas pela inflação.
Disse que a correção monetária anual dos contracheques dos servidores públicos está prevista no inciso 10o do artigo 37 da Constituição.
A despeito disso, realçou o ministro, estabeleceu-se um “círculo vicioso” nas esferas “federal, estadual e municipal”.
No dizer do ministro, os governantes mantêm “os olhos fechados” para o texto constitucional, descumprindo-o.
A ação é movida por servidores públicos de São Paulo. Está submetida, porém, ao princípio da “repercussão geral”.
Significa dizer que a decisão do Supremo valerá para todos os servidores do país, inclusive os do Poder Judiciário. Coisa de 10 milhões de pessoas.
O julgamento não foi concluído porque a ministra Cármen Lucia, primeira a se pronunciar depois da leitura do voto do relator, pediu vista dos autos.
Os servidores de São Paulo, Estado governado pelo PSDB há 16 anos, reivindicam no STF uma indenização pelos reajustes que não receberam nos últimos anos.
arco Aurélio não se limitou a deferir o pedido. Decidiu que a indenização terá de ser paga com juros e correção monetária.
Para ele, ao sonegar ao funcionalismo a reposição dos indices de inflação, o Poder Público aufere “vantagem indevida”.
Algo que, diante do poderio do Estado, aproxima-se do “facismo”. O ministro acrescentou:
“Não se pode adotar entendimento que implique supremacia absoluta do Estado, em conflito com o regime democrático e republicano”.
O Judiciário não tem poderes para obrigar União, Estados e municípios a conceder reajustes salariais.
Porém, o ministro fez uma distinção entre reajuste e reposição inflacionária.
“Correção monetária não é acréscimo, não é ganho, é mera reposição com o escopo de preservar o valor” do salário, disse ele.
Marco Aurélio serviu-se de emenda aprovada sob FHC para justificar a concessão do pedido feito pelos servidores do Estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin.
Lembrou que a redação do inciso 10o do artigo 37 da Constituição, que prevê os reajustes anuais, foi fixada por uma reforma administrativa de 1998.
O ministro reproduziu trecho da justificativa enviada ao Legislativo por Clóvis Carvalho, à época o chefe da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso.
O auxiliar de FHC escreveu que os objetivos da reforma eram: “recuperar o respeito e a imagem do servidor público perante a sociedade; estimular o desenvolvimento profissional dos servidores e; por fim, melhorar as condições de trabalho”.
E Marco Aurélio: “Vê-se, então, que a reforma administrativa veio para melhorar as condições do servidor”. Daí a sua interpretação do texto constitucional.
O julgamento será retomado quando Cármen Lucia devolver o processo ao plenário do Supremo. Não há, por ora, data prevista.
- Serviço: Aqui, a íntegra do voto de Marco Aurélio Mello.
Fonte: Blog de Josias de Souza
Assinar:
Postagens (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...