sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Principal barragem do RN terá investimento de R$ 1,6 milhão para sua recuperação
Natal/Vale do Açu - O maior reservatório d'água artificial o Rio Grande do Norte, com uma capacidade total de armazenamento de 2,4 bilhões de metros cúbicos, a barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, cuja bacia hidráulica abrange os municípios de Jucurutu, São Rafael e Itajá, no Vale do Açu, será contemplada com a maior parte dos recursos financeiros alocados pelo Ministério da Integração Nacional dentro do Programa de Recuperação de Barragens do Nordeste. O volume global a ser investido com este fim é de R$ 11,6 milhões do Governo Federal.
Segundo informação prestada pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), ex-deputado Elias Fernandes, o Estado disporá de recursos para investimento, além da barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, nos reservatórios de Sabugi, Japi, Trairi, Santana e Jucurutu. O representante da autarquia regional informou que, para o Estado, o orçamento previsto é de R$ 3,3 milhões. É justamente a barragem do Vale do Açu que será alvo do maior investimento: R$ 1,6 milhão para a restauração de diques e outros serviços.
O diretor-geral do Dnocs revelou que, no caso de Jucurutu, por exemplo, as quatro motobombas existentes no barramento local serão substituídas. Serão instalados outros equipamentos mais potentes. Elias Fernandes estimou que os novos aparelhos evitarão que o município sofra inundações em consequência do aumento do nível do rio Piranhas/Açu, como verificou-se no inverno de 2009. Ele transmitiu que, somente com a aquisição das motobombas, serão investidos recursos da ordem de R$ 600 mil. O gestor do Dnocs disse que há bastante tempo o Dnocs não promovia um programa de recuperação dos reservatórios sob sua administração no Nordeste.
Fonte: O Mossoroense
(Do Blog de Aluiziolacerda)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
De: Amor e Poesias
É impressionante como hoje em dia são poucos os homens que dão valor a uma Mulher. A Mulher é um ser tão bonito que merece ser respeitada, compreendida, amada. Merece o carinho, o toque suave, o elogio sincero. Merece um ombro para ser acolhida nas ocasiões mais difíceis. Uma mulher de verdade é mesmo assim, possui uma personalidade tão bonita que merece alguém que a faça sorrir verdadeiramente. Sejam Homens se querem uma mulher de verdade.
Autor: Fábio Sengo Oliveira
VILA NOVA DA PRINCESA JARDIM DA "FULÔ DO MATO"
(Mote e Glosa do poeta assuense Andiére Abreu. Vila nova da Princesa antiga denominação de Assu, de 15 de julho de 1783. "Fulô do Mato é titulo de um poema e livro, 1940, do poeta também assuense chamado Renato Caldas que o Brasil com muita justiça consagrou). Os versos adiante o poeta Abreu concorreu quando a Fundação José Augusto realizou o Concurso de Glosas Renato Caldas, salvo engano, no final da década de noventa. Vejamos:
I
Nossa terra é uma beleza
Manancial de poetas,
Berço de heróis e profetas
Vila Nova da Princesa.
Seus filhos são a riqueza
Deste solo que retrato,
De um Luiz Carlos, Renato,
Ulisses e Santos Lima
Fiz desta matéria prima
Jardim da "Fulô do Mato".
II
A vila é uma lindeza
Com seus filhos na história
Tem bravura e muita glória
Esta chama foi acesa
Vila Nova da Princesa.
Por homens de valor nato,
Poetas e heróis de fato
que o seu nome divulgaram
E com cultura plantaram
Jardim da "Fulô do Mato".
III
Tem barão, tem baronesa,
poetas e escritores,
Tem heróis, bons oradores
Vila Nova da Princesa.
Seu solo é uma riqueza
E o povo mais que sensato
Cultiva com muito tato
Frutas para o mundo inteiro
E extraiu deste celeirop
Jardim da "Fulô do Mato".
Postado por Fernando Caldas
I
Nossa terra é uma beleza
Manancial de poetas,
Berço de heróis e profetas
Vila Nova da Princesa.
Seus filhos são a riqueza
Deste solo que retrato,
De um Luiz Carlos, Renato,
Ulisses e Santos Lima
Fiz desta matéria prima
Jardim da "Fulô do Mato".
II
A vila é uma lindeza
Com seus filhos na história
Tem bravura e muita glória
Esta chama foi acesa
Vila Nova da Princesa.
Poetas e heróis de fato
que o seu nome divulgaram
E com cultura plantaram
Jardim da "Fulô do Mato".
III
Tem barão, tem baronesa,
poetas e escritores,
Tem heróis, bons oradores
Vila Nova da Princesa.
Seu solo é uma riqueza
E o povo mais que sensato
Cultiva com muito tato
Frutas para o mundo inteiro
E extraiu deste celeirop
Jardim da "Fulô do Mato".
Postado por Fernando Caldas
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
De: Café Poema.
1972 - OS PRIMEIROS INGRESSOS OFICIAIS DO CASTELÃO/MACHADÃO
By Rostand Medeiros
Atualmente vemos o maior estádio de futebol de Natal e do Rio Grande do Norte sendo gradativamente demolido.
É o final de uma fantástica fase da história do futebol potiguar.
Localizado oficialmente na Avenida Prudente de Morais, 5121, no bairro de Lagoa Nova, o estádio começou a ser construído em 1967, quando a região era praticamente mato e dunas de areia.
O projeto foi realizado pelo arquiteto Moacyr Gomes da Costa, sendo considerado um dos mais belos estádios de futebol do Brasil no início de junho de 1972, época de sua inauguração.
Encantado com a beleza da praça de esportes, o então governador potiguar, José Cortez Pereira de Araújo o denominou de “um poema de concreto armado”.
Vivíamos então a época braba da Ditadura Militar, instalada pelo golpe de 1964. Para não perder o vício que nossos políticos tinham (e ainda têm) de bajular em demasia os poderosos do poder central, o novo estádio foi batizado com o nome do primeiro dos presidentes do período da Ditadura Militar, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Logo o povo passou a apelidar o estádio como “Castelão”.
O jogo inicial ocorreu em 4 de junho de 1972, em um rodada dupla. Na primeira partida o ABC F.C. venceu o América F.C. pelo marcador de 1 x 0, com um gol marcado pelo jogador Willian. Pelo feito este desportista recebeu vários prémios e deixou seu nome marcado na história do nosso futebol.
O outro jogo foi entre a equipe carioca do Clube de Regatas Vasco da Gama e a Seleção Brasileira Olímpica, que então se preparava para representar nosso país nas Olimpíadas de Munique, Alemanha, que ocorreria em agosto daquele ano. Esta partida encerrou com o placar de 0 x 0.
Apesar desta festa, segundo podemos ver nos ingressos aqui reproduzidos, a primeira partida dita “Oficial” ocorreu no dia 11 de junho de 1972 e foi um jogo entre seleções oficiais de países estrangeiros.
Para comemorar os 150 anos da independência do Brasil, os militares criaram a ufanística e quase esquecida “Taça Independência”, também denominada “Mini-Copa”. Natal foi uma das 12 sedes deste torneio, que reuniu 20 seleções estrangeiras.
A capital potiguar recebeu três jogos oficiais. No dia 11 de junho pelejaram Portugal e Equador, com vitória portuguesa por 3 x 0. Depois os chilenos bateram os equatorianos por 2 x 1, no dia 14 de junho. Finalmente, no dia 18 do mesmo mês, os equatorianos seriam derrotados pela Seleção da Irlanda, pelo marcador de 3 tentos a 2.
Interessante ver que os ingressos aqui reproduzidos trazem uma foto do mesmo “Castelão”, onde vemos uma imagem do jogo inicial entre o ABC e o América de Natal, realizado em 4 de junho.
Após o fim da Ditadura Militar, mais precisamente em 1989, o “Castelão” teve seu nome alterado para “Machadão”, em homenagem ao esportista João Cláudio de Vasconcelos Machado. Este era uma pessoa que muito lutou pelo nosso futebol, foi presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol, tinha um espirito bonachão, alegre e era sobrinho da famosa “Viúva Machado”, de quem anteriormente escrevemos um artigo no nosso “Tok de História” (Ver – http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/02/18/o-rico-manuel-machado-e-a-sua-pobre-e-doente-viuva/).
Agora toda a história do “poema de concreto armado” está virando pó.
Mas nas minhas memórias nunca vão se apagar em relação aos belos momentos que ali vivi.
Apesar de gostar de futebol e daquele lugar ser uma praça de esportes, a maior emoção que ali presenciei está ligada a música.
Na década de 1980 aconteceu no velho “Castelão” um grande show que reuniu fantásticos nomes da nossa Música Popular Brasileira.
Era uma ação destinada a angariar recursos em favor de milhares de nordestinos que sofriam os rigores da seca.
As apresentações foram sensacionais. Mas o ponto alto foi o encontro entre o Mestre Luiz Gonzaga e o cearense Raimundo Fagner, de quem sempre fui um grande fã dos dois.
Lembro-me do estádio lotado, onde todos cantaram com muita emoção “Asa Branca”. Foi maravilhoso.
Naquele dia eu era apenas um extasiado e simples espectador. Mas o Mundo dá muitas voltas.
Depois de tantos anos tenho a satisfação de ter o mesmo Raimundo Fagner como um dos prefaciadores do meu livro “João Rufino – Um visionário de Fé”, em um momento muito especial.
Sobre a Copa Independência ver –http://en.wikipedia.org/wiki/Brazil_Independence_Cup ehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ta%C3%A7a_Independ%C3%AAncia
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CORRIGINDO A INGRATIDÃO
Deputado Olavo Lacerda Montenegro, Emancipador de Carnaubais
O nosso município foi emancipado em 18/09/1963, pelo então deputado estadual Olavo Lacerda Montenegro, nascido na comunidade do Rosário. Nosso conterrâneo.
Analisando as reverências de gratidão aos nossos antepassados não se consta nada no nome do ilustre deputado. O nosso mandato que tem sido propulsor em corrigir estas injustiças, não poderia deixar acontecer este esquecimento ao grade defensor do Vale.
Neste momento estamos construindo uma praça no Bairro Pacheco, entrada de nossa cidade. Gostaria muito de contar com o apoio dos carnaubaenses para homenagear o deputado agraciando com o nome da Praça Deputado Olavo Lacerda Montenegro.
Acho que corrigiremos a ingratidão que os nossos antecessores cometeram com tão importante carnaubaense.
Postado por Luizinho Cavalcante
domingo, 6 de novembro de 2011
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta,jamais extinta."
"TAMBÉM SE COLHE POESIA NOS VERDES CARNAUBAIS"
Imagem: Carnaubeiras do Assu
I
Seu farfalhar é alegria,
Nos traz a paz, a beleza
e além do pó a riqueza,
também se colhe poesia.
Da copa a graúna espia
com regorjeios teatrais
E o sol formando cristais
Sobre o Piranhas que desce,
Inspira poema, prece,
Nos verdes carnaubais.
II
Ouve-se com alegria
Um som suave, cantante,
Neste se ambiente exultante
Também se colhe poesia.
Espanta-se a nostalgia
As\tristezas e os áis
Encontra-se amor e a paz
Ternura, aconchego, agrado,
O verso é mais cultivado
Nos verdes carnaubais.
III
Recanto da boemia
Com seu farfalhar constante
Neste palco deslumbrante
Também se colhe poesia.
E seja noite ou de dia
Eu já ouvi muito àis
Por alguns atos brutais,
Não acabemos o Vale
Pra que a graúna não cale
Nos verdes carnaubais.
De: Andiére Abreu
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Morrer! Que certeza indesejável.Diz o crente que morrer é ir ao encontro definitivo com o Criador.Diz o gnóstico que é desfazer-se uma vez mais da capa corporal.
Diz o materialista que é o fim da jornada.
Mas, o que diz o poeta?
Morrer é abandonar o casulo onde durante algum tempo se viveu.
É terminar de cantar a última estrofe da existência. É deixar que se pense que tudo terminou.
Morrer é proporcional ao viver. É tão natural quanto naascer.
Diz o materialista que é o fim da jornada.
Mas, o que diz o poeta?
Morrer é abandonar o casulo onde durante algum tempo se viveu.
É terminar de cantar a última estrofe da existência. É deixar que se pense que tudo terminou.
Morrer é proporcional ao viver. É tão natural quanto naascer.
Francisco Martins
01.04.1999
01.04.1999
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