segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

NOMES DA TERRA:

Algumas nomes de comunidades e cidades Potiguares cujos significados foram retirados do Livro “Nomes da Terra” do mestre Luís da Câmara Cascudo. Vejamos:
Praça São João Batista
ASSÚ – Nome do Rio Piranhas ou Assú, também Rio do Peixe, ao atravessar o território onde conflui com o Rio seridó. É o mesmo Piancó, na Paraíba, onde nasce. Município do Assú (foto - praça São João), principal cidade da região do Vale do Assú.
ANGICOS – Município. Lagoa em Portalegre e Touros. Riacho em Currais Novos e Mossoró. Serra em Santa Cruz. Povoação em Augusto Severo. Árvore piptadênias, de uso multiforme e predileção popular.
BANGUÊ – Lagoa e serrote no Assú. Serrote em Serra Negra do Norte. Significa: liteira Manual, carro-liteira com assento de couro. Também significa engenho de açucar de tração animal.
BOI-CHÔCO – Praia e povoação no Ceará-Mirim. Antiga rua na cidade de Goianinha e antigo bairro em Assú. Significa piolho-de-cobra, centopeia.
CARNAUBAIS – Município do vale do Assú. Poço de Lavagem e Santa Luzia. Plural de Carnaubal. Lagoa em Portalegre.
CUMBE – Antiga lagoa em Assú. Comunidade rural do Assú. Lugar em Ceará Mirim. Serrote e riacho em Caraúbas e Martins. Africanismo. Povoação com este nome em Angola, no Zaíre e em São Salvador do Congo.
IPANGUAÇU – Município no Vale do Assú. Significa Ilha Grande. Nome de um pajé e guerreiro potiguar que decisivamente auxiliou a fixação colonizadora dos portugueses no Potengí, possibilitando as pazes e subseqüente fundação da cidade do Natal em 1599.
MENDOBIM – Lugar e Açude em Assú. Começou por fazenda já existente em 1784. De mand-obi, significa o estojo ou o rôlo pontiagudo.
MUTAMBA – Povoação e riacho em Assú e Jucurutu. Topônimo vulgar pelo Rio grande do Norte. Árvore Guazuma ulmifolia. Os indígenas chamavam-na Ibixuna. É africanismo, de Angola, embora a árvore no continente negro não seja a mesma.
PATAXÓ – Rio em cuja margem esquerda esta a sede municipal de Angicos. O mesmo rio Santa Maria, rio de Angicos, rio Patachoca. Distrito e Açude localizado no município de Ipanguaçu. Os Pataxós foram indígenas do grupo JÊ.
PORÉ – Lagoa e comunidade em Assú. Lugar em Augusto Severo. Significa gaita indígena.

sábado, 20 de dezembro de 2014

"Diz-me, amor, como te sou querida,
Conta-me a glória do teu sonho eleito,
Aninha-me a sorrir junto ao peito
Arranca-me dos pântanos da vida.
Embriagada numa estranha lida,
Trago nas mãos o coração desfeito,
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Que me salve e levante redimida
Nesta negra cisterna em que me afundo,
Sem quimeras, sem crenças, sem ternura,
Agonia sem fé dum moribundo,
Grito o teu nome numa sede estranha,
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha!"

______ Florbela Espanca


Isabel Almeida

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A noite abre as suas praças solitárias
e em todas as solidões
eu te procuro.
*Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA INAUGURA MEMORIAL DO LEGISLATIVO

Na inauguração do Memorial do Legislativo Potiguar, esta manhã (17), o presidente Ricardo Motta (PROS) afirmou que o espaço guarda o tesouro precioso dos antecessores. “Aqui temos a reunião de cada sonho bom, de cada instante inesquecível, sonho espalhado em cada compartimento desse espaço tão bem feito, tão bem cuidado e construído com tanto carinho”, disse.
O presidente destacou o trabalho da equipe e afirmou que o memorial é fruto de muita luta, resultado de intenso esforço e de uma persistência quase teimosa. O espaço tem documentos relativos ao ano de 1835, ano de instalação da Assembleia Legislativa: “Aqui temos registros desde primeiro presidente, o Padre Francisco de Brito Guerra, passando por todas as fases da política potiguar até os dias atuais, podemos percorrer cada caminho temporal de nossa terra e conhecer a fibra dos seus homens e o pioneirismo de suas mulheres”, disse.
A solenidade contou com a presença de familiares e de ex-deputados, como Antônio Câmara, Ana Maria Cavalcanti, Francisco Brilhante, Manoel de Brito, Aldo Fonseca Tinoco, Nelson Freire, Lauro Bezerra, Cleber Bezerra, Paulo de Tarso, Bevenuto Pereira, Frederico Rosado, Cipriano Correia, Cláudio Porpino, Elias Fernandes, José Andrade de Lucena, Geraldo dos Santos Queiroz, Gerôncio dos Santos Queiroz, José Belmont, Valério Mesquita, Pedro de Lucena Dias, Roberto Furtado, Rui Barbosa da Costa, Álvaro Coutinho da Motta, entre outros.
A resolução que criou oficialmente o memorial, 055/2009, foi o passo decisivo para ampliar um trabalho iniciado pela coordenadora, a jornalista Bernadete Oliveira. Bernadete já fazia um de pesquisa da história de criação dos municípios do RN e visitou iniciativas semelhantes na Paraíba e no Ceará.
Até tomar o formato que tem hoje, um longo trabalho de reconstituição dos fatos mais relevantes e garimpo de documentos e objetos foi feito pela equipe, que conta com historiadores, arquitetos, jornalistas, fotógrafos, entre outros. No local é possível encontrar a réplica de um antigo gabinete; objetos pessoais como peças de vestuário, acessórios e até material publicitário utilizado em antigas campanhas. “Com o memorial vamos preservar a nossa história, testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória anunciadora dos tempos antigos”, disse Ricardo Motta.
 
Assessoria da AL

Do blog Asso na ponta da língua, de Ivan Pinheiro..

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

"Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa,
Substitui o calor.
P'ra ser feliz tanta coisa é precisa.
Este luzir é melhor.
O que é a vida? O espaço é alguém p'ra mim.
Sonhando sou eu só.
A luzir, em quem não tem fim
E, sem querer tem dó.
Extensa, leve, inútil passageira,
Ao roçar por mim traz
Uma ilusão de sonho, em cuja esteira
A minha vida jaz.
Barco indelével pelo espaço da alma,
Luz da candeia além
Da eterna ausência da ansiada calma,
Final do inútil bem.
Que, se quer, e, se veio, se desconhece
Que, se for, seria
O tédio de o haver ... E a chuva cresce
Na noite agora fria."
______ Fernando Pessoa
em "Poesias"

De Isabel Almeida

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

São João 2015: George Soares confirma emenda de R$ 50 mil para show religioso

George Soares
A paróquia de São João Batista, em Assú, vai dispor de uma dotação financeira extra de R$ 50 mil no ano que vem para os festejos do padroeiro, no mês de junho.
O deputado estadual George Soares (PR) confirmou, através de sua assessoria, na Assembleia Legislativa do RN, em Natal, a apresentação de emenda parlamentar no valor de R$ 50 mil ao Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo exercício – cuja votação está prevista para a próxima quarta-feira (17) –, soma que, conforme já frisou publicamente, terá o objetivo de financiar a realização do show religioso que tradicionalmente acontece no dia do encerramento da programação católica
.
O deputado declarou que levará o fato oficialmente ao conhecimento do administrador da paróquia e vigário-geral da Diocese de Mossoró, padre Flávio Melo, para que o sacerdote possa colaborar com a ação que terá por finalidade a liberação da citada importância no âmbito do OGE/2015.

PADARIA SANTA CRUZ - ASSU - II


A PADARIA SANTA CRUZ fabricava os seguintes produtos: 

BOLACHAS:
Melindrosa, Flor do Assu, Japonesa, De Banha e Regalia-Vitória.

BISCOITOS:
Salineiro, Fino, Melindre, Tareco e XPTO.

PÃES:
Francês, Massa Fina, Doce e Cetim.

Muito interessante era o anuncio da PADARIA SANTA CRUZ.


O ABECÊ DAS DONAS DE CASA
ASSU possui a melhor a melhor padaria do Estado - A PADARIA SANTA CRUZ.
B
BOLACHAS,  bolachinhas e biscoitos do mais fino paladar! são os da PADARIA SANTA CRUZ.
C
CADA freguês é um propagandista espontâneo dos saborosos produtos da PADARIA SANTA CRUZ.
D
DELICIOSAS e preferidas são as massas da PADARIA SANTA CRUZ.   
E
ETELVINO Caldas foi, em 1907 o fundador da PADARIA SANTA CRUZ.
F
FAMA não corre, voa! É por isso que já está tão longe o renome da PADARIA SANTA CRUZ.
G
GOSTO apurado tem todo aquele que prefere os biscoitos e bolachas da PADARIA SANTA CRUZ.
H
HURRA! Gritam os garotos de outras terras, em volta da mesa familiar, quando lhe apresentam biscoitos da PADARIA SANTA CRUZ.
I
INGLESA era antigamente a manufatura dos biscoitos "cracknell" mas, hoje eles são fabricados caprichosamente na PADARIA SANTA CRUZ.
J
JUSTIÇA faz todo aquele que reconhece a superioridade do pão da PADARIA SANTA CRUZ.
L
LANCHE bom, só se faz tendo à mesa os famosos biscoitos da inimitável PADARIA SANTA CRUZ.
M
"MIMOSA" é a bolachinha que os médicos atestam ser, própria para os convalescentes, e é um produto exclusivo da PADARIA SANTA CRUZ.
N
NATAL, a capital do nosso Estado também importa os deliciosos biscoitos da PADARIA SANTA CRUZ.
O
ÓTIMOS e por isso mesmo, sempre preferidos, são os produtos da PADARIA SANTA CRUZ.
P
PANIFICADORA é o endereço telegráfico da PADARIA SANTA CRUZ.
Q
QUANDO viajantes querem ser recebidos festivamente em sua casa, faz de passagem por Assu um bom sortimento de massas da PADARIA SANTA CRUZ.
R
"REGALIA" é o nome de uma bolachinha muito apreciada que só se encontra na PADARIA SANTA CRUZ.
S
SOLON Wanderley é hoje continuador de Etelvino Caldas e, tem aperfeiçoado sempre os métodos de fabricação da PADARIA SANTA CRUZ.
T
TODO mundo diz, em alto e bom som, que não há igual à PADARIA SANTA CRUZ.
U
UNIDOS pelo mesmo ideal de bem servir o público, e demonstrar os seus conhecimentos , como exímios panificadores - trabalham os mestres e operários da PADARIA SANTA CRUZ.
V
"VITÓRIA" é uma bolachinha que tem a fama que merece e é uma criação do proprietário da PADARIA SANTA CRUZ.
X
"X.P.T.O" é um bom biscoito para lá de bom que só se encontra na PADARIA SANTA CRUZ.
Z
ZELO, agrado e sinceridade, é lema que torna vitoriosa em toda linha PADARIA SANTA CRUZ.

Fonte: Lembranças e Tradições do Assu - Maria Eugênia - FJA - 1978.
Fotografia: Demóstenes Amorim - Solon, Afonso e funcionários da Padaria Santa Cruz (arquivo de Ivan Pinheiro). 

domingo, 14 de dezembro de 2014

UM POUCO DE ANGELINA MACEDO




 

Angelina Macedo, poeta da minha terra – Assu/RN, era de família aristocrática, originária da cidade do Porto, Portugal, de temperamento sentimental, casou-se em 1896. "O lirismo de Angelina também está marcado pela melancolia, pela religiosidade e por acentuados elementos românticos e simbolistas", depõe o antologista Ezequiel Fonseca Filho.
 
"Não encontrando no matrimônio a realização de seus sonhos de adolescente", escreveu na sua desilusão, o soneto que, penso eu, parecido com o estilo de poetar da poetisa portuguesa Florbela Espanca, que diz assim:

Sonhei que era feliz e que era amada,
Que ao lado de meus pais tranquilamente,
Passava minha vida sorridente,
Sem nunca pela dor ser perturbada.
 ,
Nessa doce ilusão, sendo embalada,
Áureos castelos levantei na mente
E por linda visão aurifulgente,
Era ao céu de fantasia arrebatada.

Porém ao despertar do grato sonho,
Ao ver o meu presente tão tristonho,
Tão negro como fora o meu passado.

Quisera viver sempre adormecida,
Do mundo e de todos esquecida,
Ou ao menos, meu Deus, não ter sonhado!

Abandonada pelo marido, doente e solitária, acometida por uma doença incurável, sentindo a morte chegar, escreveu o soneto intitulado Resignação, que diz assim:

Bendita seja a mão, que o golpe envia
Sobre a minha cabeça tão cansada;
Que me adverte ao fim desta jornada,e um dia
Na floresta da vida, erma e sombria.

Àqueles que disseram: Volto ao Nada,
A que triste, viveu somente um dia,
Eu direi:  Enganai-vos! A alegria
Espera-me no Além, na Pátria amada.

Não criminem a morte, que me leva
Ao ver estrela que no azul cintila...
A luz, que vem do céu, não chamem treva!

Pouco a pouco, a matéria se aniquila,
Mas a alma imortal aos céus se eleva...
Que venha, pois, a morte - estou tranquila.

Fernando Caldas

RENATO CALDAS



Renato Caldas ainda moço passou por dificuldades financeiras que, por varias vezes, teve que regressou ao sudeste do Brasil para sobreviver. Pois bem, na época da construção da estrada carroçável que liga Açu a Mossoró, no começo dos anos trinta, Renato explorou uma bodega (barracão) no acampamento daquela obra, vendendo fiado para receber no dia do pagamento dos peões. Não deu certo,logo no primeiro mês, levou calote. Mesmo assim insistiu no negócio, colocando na porta do estabelecimento uma placa em posição de destaque, com a seguinte inscrição:

Para não haver transtorno
Aqui no Meu barracão
Só vendo fiado a corno,
Filho da puta e ladrão.

(A trovinha acima é de autoria do poeta Jaime dos Guimarães Wanderley, amigo de Renato).

Fernando Caldas

MUNICÍPIOS POTIGUARES:


História

Fernando Pedroza, antiga São Romão, foi fundada nos idos de 1920, pelo engenheiro Joca Briza, que veio acompanhado de alguns amigos como, Antonio Teixeira, Francisco Francilino e José Cassemiro, que vieram a esse lugar com o objetivo de construir a estrada de ferro ligando a cidade de Lajes a Angicos.
Essas terras (segundo depoimentos de antigos moradores), pertenciam ao Sr. Joaquim Trindade, que com o passar dos anos vendeu a família Pedroza.
Tendo como ponto de partida a mercearia instalada pelo o Sr. Antonio Teixeira e a feira livre, iniciaram nas terras de São Joaquim o processo de construção de moradias, dando origem ao povoado de São Romão. 
Com a construção da estrada de ferro, começaram a surgir pessoas em busca de trabalho, sendo necessário a construção de moradias para abrigar as famílias que aqui chegavam. Até então, todo o fornecimento alimentício da Vila era feito no barracão do Sr. Antonio Teixeira. Francisco Francilino, construiu uma pensão com o intuito de abrigar as pessoas aqui recém-chegadas, e José Cassemiro, fornecia carne suína e caprina aos moradores.
A vila foi crescendo, os moradores se organizaram e passaram a ocupar mais espaço surgindo assim novas ruas e entidades necessárias para o convívio dos mesmos.
A vila de São Romão era assim chamada devido a uma antiga moradora por nome de Crinaúria que doou a imagem de São Romão para a 1ª capela, que ficava ao lado da estação ferroviária, que hoje funciona como armazém.
A família Pedroza representada pela figura do Sr. Fernando Pedroza, contribuiu diretamente com o desenvolvimento da Vila, doando as terras para o povo que aqui chegasse e construíssem as suas casas. Em homenagem a esse gesto de grandeza os habitantes resolveram mudar o nome da vila de São Romão para Fernando Pedroza. Não se pode deixar de registrar a importante participação de Annibal Calmon Costa, Gerente da Usina São Joaquim, ativo participante do esforço para o desenvolvimento de Fernando Pedroza.
Em 26 de junho de 1992, através da Lei 6.301. o então denominado povoado de Fernando Pedroza desmembrou-se da Cidade de Angicos, elevando-se a categoria de município do Estado do Rio Grande do Norte.
Localizado na microrregião de Angicos Região Central do Estado, o município de Fernando Pedroza limita-se ao norte com o município de Angicos, ao sul com município de Santana do Matos e Cerro Corá, ao oeste com Angicos e ao leste com o município de Lajes. A cidade de Fernando Pedroza está a 165 quilômetros de distância da capital, com uma área de 327 quilômetros quadrados de extensão territorial, onde residem 2652 habitantes. A região tem como clima o semi-árido e como vegetação predominante a caatinga respaldando neste último figura do “cactos”. Abastecida pela Adutora Sertão Central Cabugi, e conta também com o Açude Orós das Melancias. 
O povo que aqui vive tem como maior fonte de renda as atividades agrícolas (agricultura de subsistência), pecuária, a criação de bovinos, caprinos e outras culturas e não deixando de ressaltar uma parte da população que tem renda proveniente do Comércio, União, Estado e Município.
A cidade ainda comemora tradicionalmente todos os anos no dia 26 de julho a grande Festa do Padroeiro São Joaquim, com a realização de novenas, procissão, missas e outras manifestações culturais.
O visitante que aqui chegar pode apreciar alguns pontos da cidade considerados especiais como: A Pedra da Santa, A Pedra do Sapo e a Casa Grande da Fazenda São Joaquim ou se deslumbrar com a formação do relevo existente na Região.

Texto elaborado pelo Professor Denes Medeiros
Postado por RQBEZERRA.
Pulso, entre dores e prazeres,
à história, à minha história.
Carrego no semblante o valor de tudo quanto ousei,
sem qualquer desconto do nada que retraí.
Vejo-me e percebo-me,
carrego-me sem culpas e sem pesos.
Sinto, não arrependimento, escolhas duras,
em verdadeiras amputações ao que sonhei,
ao que desejei.
Percebo derredores em imensas quedas,
compreendo, ainda que nunca entendida,
escutando confissões, sem me confessar.
Tudo é fugaz e momentâneo,
o silêncio preenche os vazios,
desenvencilho-me do meu pesadelo.
Não há como ignorar os sentimentos
que tomam de assalto o frágil coração,
em meio ás tempestades,
minutos infindáveis, temerosos.
Uma lágrima acompanha o meu sorriso,
por tempestuosas ou calmas enseadas,
onde o mar da vida estende suas claras águas.
Quando tive, do sonho, consciência,
sonhei estar livre das tempestades.



Cristina Costa

 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

"Hoje Noel Rosa (1910-1037), comemoraria 104 anos de idade se estivesse vivo. Sua morte prematura (27 anos), com tuberculose, no auge do sucesso do compositor, letrista, violinista e cantor, que provocou a comoção popular. O poeta teve uma breve e vertiginosa tragetoria de sete anos de carreira artística e morreu.

Com mais de 300 canções enriqueceu como poucos a poesia, o lirismo, o humor, e grandes nomes gravaram por várias gerações.
NOEL ROSA+" (Carlos Lyra)

Da linha do tempo/face de Laélio Ferreira
 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...