quinta-feira, 30 de abril de 2015

Uma semente de bondade

De:
clenio.caldas@gmail.com 
“Faça o que puder, com aquilo que você tem, onde você está.” (Theodore Roosevelt) Cada um de nós recebeu algum talento, algum dom para alguma coisa. Cabe a nós descobrirmos qual é essa aptidão. Na ilustração que acompanha este comentário (Uma semente de bondade) houve uma pessoa que se esforçou para ser útil à sociedade espalhando sementes. Pouca coisa? Sim, mas, com grandes e inesperados resultados. Nem todos podem fazer grandes trabalhos. Há tarefas pequenas e singelas que são acessíveis a muitos. Não devemos jamais nos esquecer que “para uma grande jornada começa-se com pequenos passos”. Torna-se absolutamente necessário que não esmoreçamos e persigamos um alvo em nossas vidas. Uma meta que nos traga alegria e o sentido de ter sido úteis.

Dentro do próprio lar, na escola, na universidade, na vida profissional, entre amigos ou demais familiares, haverá sempre algo que podemos empreender e que nos fará felizes, ao mesmo tempo em que essa felicidade poderá ser compartilhada com outros mais.
Fique atento para o final de semana que se avizinha. Certamente uma oportunidade aparecerá e será um desafio para sua pessoa se se dispuser a cumprir o seu objetivo.

Desejo-lhe um proveitoso e feliz final de semana prolongado na companhia amiga e reconfortante de sua querida família.


Clênio Falcão Caldas


Uma semente de bondade

Certa noite de inverno, um casal de idosos irrompeu no saguão de um pequeno hotel da Filadélfia, à procura de um quarto. Mas, o recepcionista disse:

“Todos os quartos estão ocupados”.
Quando eles se preparavam para sair, ele disse:
“Vocês gostariam de dormir no meu quarto? Não é nenhuma suíte, mas creio que ficarão confortáveis”. A princípio, eles ficaram relutantes, mas ele insistiu:

“Não se preocupem, posso dormir no escritório”. Então, eles aceitaram.
Na manhã seguinte, na hora do check out, o velho cavalheiro disse ao recepcionista:

“Obrigado. Você deveria ser o gerente do melhor hotel do país. Talvez algum dia eu construa um para você.” O recepcionista achou engraçado, sorriu e agradeceu.

Dois anos depois, o recepcionista recebeu um bilhete de ida e volta para New York, e uma carta agradecendo novamente por sua gentileza. O velho casal o estava convidando para visitá-los. Embora ele houvesse se esquecido do incidente, decidiu aceitar o convite.

Quando chegou a New York, eles o levaram até a esquina da Rua 34 com a 5ª. Avenida.

“Aquilo”, disse o homem idoso, apontando para um magnífico arranha-céu, “é o hotel que acabo de construir para que você gerencie”.
O recepcionista disse:
“O senhor deve estar brincando”.
“Posso lhe garantir que não”, disse ele.

O nome do senhor idoso era William Waldorf Astor. O hotel era o primeiro Waldorf Astoria. O jovem recepcionista era George C. Bolt – o seu primeiro gerente.

Não se esqueça de plantar outra semente de bondade hoje, pois você nunca sabe qual será a sua colheita.

“Lembrem-se que o Senhor recompensará cada um de nós pelo bem que fizermos” (Efésios 6:8)

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro. 
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Fernando Pessoa
De Yara Darin/ facebook

謝承霖 《低头人生》 Life Smartphone



Pois, para onde caminha a humanidade...

(Da linha do tempo/face de CC)

quarta-feira, 29 de abril de 2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

A secretária de Assistência Social do Rio Grande do Norte, Julianne Faria, foi eleita, nesta terça-feira (28), vice-presidente regional do Nordeste do Fórum Nacional de Secretários (as) de Estado de Assistência Social (Fonseas) para o mandato de um ano.
Ela venceu por unanimidade concorrendo com o secretário de Desenvolvimento Social do Maranhão, Neto Evangelista. Dentre suas atribuições está a articulação com os gestores estaduais de Assistência Social e pactuação com o Governo Federal no que se refere às políticas do setor.
De: Sethas RN
Crédito da fotografia: João Batista, fotografo de Assu/RN.
Em segredo dispo-me das palavras
que atormentam minha alma.
O silêncio que me cala a voz, 
enche o vazio com palavras esquecidas.
O grito, é a soma de vários silêncios.
Cristina Costa

GEORGE PEDE UNIÃO POLÍTICA PARA INSTALAÇÃO DE CENTRO DE CONEXÕES DE VOOS NO RN

GEO1
O deputado estadual George Soares (PR) falou sobre a importância da instalação do HUB, centro de conexões de voos, no Aeroporto do São Gonçalo e os benefícios que este empreendimento pode gerar para o Rio Grande do Norte. Em pronunciamento feito na manhã desta terça-feira (28), aproveitou para fazer apelo à classe política para que todas possam “dar as mãos” para que o RN receba esse empreendimento.
“Vamos fazer com que o Poder Legislativo participe dessa discussão, dê o apoio e vamos conquistar essa vitória para o RN. Considero essa indicação muito importante e registro a importância do Aeroporto de São Gonçalo. É um aeroporto com localização estratégica, é o mais perto a África, Europa e Estados Unidos”, destacou o parlamentar.
George Soares destacou a expectativa de geração de mais de 10 mil empregos com a instalação do HUB no estado, com investimentos previstos na ordem de R$ 650 milhões e que terá capacidade de receber 11 milhões de passageiros por ano até o ano de 2038.
“Registro também o esforço da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante em conseguir esse empreendimento e do Governo do Estado de reduzir os impostos sobre o querosene de aviação para o aeroporto Aluízio Alves”, finalizou.
O deputado Galeno Torquato (PSD) contribuiu com o pronunciamento destacando as características do aeroporto de São Gonçalo. “É um dos poucos do Brasil que tem área que possibilita expansão futura”, observou.
Com informações da ALRN
http://programaregistrando.com.br/

Vinho Alves de Sousa Caldas


Uvas: Tinta Roriz, Touriga Nacional e Tinto Cão.

Caracteristicas: 3 meses em barricas de carvalho francês de Allier e Névers, de segundo ano. Rubi profundo com ribete violáceo. Muito intenso e expressivo no olfato, com ameixas pretas, violeta, tabaco e chocolate amargo. Envolvente em boca, estruturado, com final longo e harmonioso.Muito intenso e expressivo no olfato, com ameixas, violeta, tabaco e chocolate amargo. Envolvente, estruturado, com final longo e harmonioso.

Harmonização: Bacalhau no forno com cebola, batata, brócolis e azeitona preta; Fricassé de pato com canela; Perdiz estufada com cogumelos.

Preço: R$ 55,71 - http://www.adegabrasil.com/

São Romão no século XIX


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do IHGRN e do INRG.
Há muitos desencontros nas informações dessa localidade, que hoje recebe o nome de Fernando Pedroza. No próprio site da Prefeitura, encontramos a seguinte informação: Vila de São Romão era assim chamada devido a uma antiga moradora por nome Crináuria que doou a imagem de São Romão para a 1ª capela, que fica ao lado da estação ferroviária, que hoje funciona como armazém. Outros disparates aparecem em vários textos sobre Fernando Pedroza.

 Por isso, resolvi escrever algumas linhas sobre São Romão, usando principalmente registros da Igreja do século XIX. Meu interesse por São Romão vem do fato de alguns ascendentes meus terem vivido por lá.

Manoel Ferreira Nobre, em suas “Breves Notícias Sobre a Província do Rio Grande do Norte, não menciona São Romão, mesmo escrevendo sobre Angicos; Nestor dos Santos Lima quando escreveu, sobre o esse mesmo município, disse o que se segue sobre São Romão: novo e florescente povoado, a 10 km da Vila, sobre a estrada de Lages-Angicos, fica à margem direita do Rio de Angicos, tem grande número de casas e uma capela, recentemente construída e dedicada a São Romão. Tem escola rudimentar (1925) e feira semanal. Mais adiante, quando tratou da Fazenda São Romão, informou como pertencente a Joaquim Firmino Filho. Fala também sobre um serrote de mesmo nome.

Aluízio Alves, em “Angicos”, fala sobre o distrito de  Fernando Pedroza, a partir da construção da estrada de rodagem Lages-Santana do Matos: São Româo era, a esse tempo, uma extensa mata, propriedade de vários agricultores, entre os quais Fernando Pedroza, Joaquim Firmino e Miguel Trindade.

Minha avó, Maria Josefina Martins Ferreira, por exemplo, embora tenha nascido na Fazenda Cacimbas do Vianna, hoje localizada em Porto do Mangue, foi batizada em São Romão, como podemos ver do registro a seguir: Maria, filha legitima de Francisco Martins Ferreira, e Francisca de Paula Martins Ferreira, moradores nesta Freguesia, nasceu aos quatro de dezembro de mil oitocentos e setenta, e foi por mim solenemente batizada, no sítio São Romão, desta mesma Freguesia, aos 10 de agosto de mil oitocentos e setenta e um; foram padrinhos, o major José Martins Ferreira (avô paterno da batizada), por seu procurador Vicente Ferreira Xavier da Cruz, e Maria Ignácia Rosalinda Brasileira; Vigário Felis Alves de Souza. Dona Crináuria, citada acima, minha tia, era filha de Miguel Francisco da Trindade e Maria Josefina Martins Ferreira. Foi casada com Joaquim Firmino de Deus Gonçalves Filho.

Minha bisavó, Francisca de Paula Maria de Carvalho (nome de solteira), também foi batizada na mesma localidade da filha: Francisca, branca, filha legítima de Vicente Ferreira Xavier da Cruz e Maria Ignácia Rosalinda Brasileira, nasceu aos 13 de fevereiro de 1848, e foi batizada, no Sítio São Romão, aos 30 de março do mesmo ano, pelo Reverendo Felis Alves de Sousa, sendo padrinhos João Luis da Rocha, solteiro, e Izabel Francisca de Sousa, viúva, do que para constar mandei fazer este assento, em que me assino. Felis Alves de Sousa, Vigário Colado de Angicos.

Minha tia bisavó, Maria Ignácia Teixeira do Carmo (nome de solteira), também foi batizada em São Romão, como podemos ver do registro a seguir: Maria, branca, filha legítima de Vicente Ferreira (Xavier) da Cruz, e de sua mulher Maria Ignácia Rosalinda (Brasileira), naturais e moradores neste lugar, nasceu a 28 de fevereiro de 1846, e foi por mim solenemente batizada, no Sítio São Romão, a 17 de junho de mesmo ano, sendo eu mesmo padrinho, digo = Procuração que dei a José Thomas Pereira, e Rita Teixeira da Conceição; do que para constar, faço este assento, em que assino. Felis Alves de Sousa, Vigário Colado de Angicos. Maria Ignácia, quando casou com José Francisco Alves de Souza, passou a se assinar como Maria Ignácia Alves de Souza. Era a mãe do capitão J. da Penha, de José Anselmo e de Maria das Neves, esposa do jornalista Pedro Avelino.

A maioria dos registros que encontro da época, em São Romão, está ligado ao meu trisavô Vicente Ferreira Xavier da Cruz, e, por isso acredito que ele era o proprietário da Fazenda ou Sítio São Romão. Vejamos mais um registro de filho de Vicente: Manoel, branco, filho legítimo de Vicente Ferreira Xavier da Cruz e de sua mulher Maria Ignácia Rosalinda Brasileira, nasceu aos 21 de novembro de 1850, e foi por mim solenemente batizado, no Sítio São Romão, desta Freguesia, aos 10 de dezembro do mesmo ano, sendo padrinhos Nossa Senhora da Conceição e Hermenegildo Pinheiro de Vasconcellos, branco, casado, do que para constar fiz este assento, em que assino. Felis Alves de Sousa; Pouco tempo depois, Manoel, em 27 de janeiro de 1851, foi sepultado, tinha pouco mais 2 meses. No registro consta que seus pais eram moradores da Fazenda São Romão.

O registro mais antigo da Freguesia de Angicos, de um sacramento em São Romão, foi do casamento de Ignez, escrava de Vicente Ferreira Xavier da Cruz, com Manoel Antonio, no dia 30 de outubro de 1844, na presença de Joaquim Ignácio Pereira e João Luis da Rocha.

Aos dez de outubro de 1872, quem casava no Sítio São Romão, com dispensa de afinidade ilícita, e na presença de Francisco Martins Ferreira e Cosme Teixeira Xavier de Carvalho, era Marcolino de Freitas Gogó, com Vicência Maria da Conceição, ele do Assú e filho de Alexandre Nogueira da Silva e Ana Maria da Conceição, falecidos, e ela de São José de Angicos, e filha de José Teixeira Branquinho e Generosa Maria da Conceição. Essas testemunhas estavam ligadas ao meu trisavô Vicente Ferreira Xavier da Cruz: o tenente-cirurgião Francisco Martins Ferreira, meu bisavô, era genro dele, e Cosme Teixeira Xavier de Carvalho, meu tio bisavô, era filho.

Quando José da Penha falou: “Tabuleiros, onde minha infância perseguiu borboletas. O meu coração tem a dureza daquelas pedras. E com este rochedo de carne, hei de esmagar a oligarquia dominante”, talvez estivesse falando daquelas pedras que circundam São Romão, terra de sua mãe, Dona Maria Ignácia Alves de Souza.

Ass. de Vicente Ferreira Xavier da Cruz


segunda-feira, 27 de abril de 2015

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, desenvolveram um chocolate que, segundo eles, tem a capacidade de retardar o surgimento de rugas e pele flácida

Chocolate que promete deixar pessoas de 50 anos com aparência de 30 chega ao mercado no próximo mês

Chocolate que promete deixar pessoas de 50 anos com aparência de 30 irá chegar no mercado no próximo mês

Por Redação

O chamado Esthechoc pode, com ingestão de apenas 7,5 gramas, fazer com que uma pessoa na casa dos 50 anos ganhe aparência de 30 anos de idade.
O chocolate aumenta os níveis de antioxidantes e eleva a circulação de sangue, evitando assim o aparecimento das linhas ocasionadas por nossas expressões.
Chocolate Esthechoc promete deixar pessoas de 50 anos com aparência de 30, reduzindo rugas e pele flácida. Novidade chega ao mercado no próximo mês.
Os testes mostraram que após quatro semanas de consumo diário de 7,5 gramas do chocolate, os participantes apresentaram menos evidências de inflamação no sangue e um aumento da circulação para tecidos da pele.
Ivan Petyaev, ex-pesquisador da Universidade de Cambridge (e fundador da Lycotec), que criou a novidade, falou que o método usa os mesmos antioxidantes que fazem “peixes serem dourados e flamingos serem cor de rosa”.
O Esthechoc deve chegar ao mercado em caixas para três semanas de refeição, embaladas individualmente. Ele inicialmente será vendido apenas no Reino Unido.

Fonte: Huffington Post

Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/04/chocolate-que-promete-deixar-pessoas-de.html#ixzz3YYKoP267

PONTE FELIPE GUERRA PODERÁ RECEBER MELHORAMENTOS

George Soares solicita ações ao DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

Em reunião na tarde desta sexta-feira, 24, o deputado estadual George Soares esteve com o engenheiro, diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Dr. Walter Fernandes.

Na pauta da conversa estavam assuntos como a federalização da Estrada da Castanha, a operação tapa buraco na BR 304 e como vai andamento da duplicação dessa rodovia que percorre o RN. O deputado George também comentou sobre as Passarelas de Igapó que ligam Natal à São Gonçalo do Amarante.

Outro assunto abordado com o engenheiro do DNIT, foi a segunda etapa das obras na ponte Felipe Guerra, na divisa entre os municípios de Assú e Itajá. "A primeira etapa dos pilares e fundação foi concluída 100%, agora vamos enlarguecer e iluminar a ponte" garantiu Walter Fernandes.

O deputado George pediu celeridade nestes projetos, em especial ao da ponte Felipe Guerra por se tratar da única ponte na BR-304 que liga o Vale do Açu e outras regiões do RN à capital do Estado."Esta ponte alargada e iluminada trará mais segurança aos nossos motoristas". Ressaltou o deputado.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares
ALMA FERIDA

Foge de mim; Não quero ver-te. A vida
Que pesada tornaste, hoje despreza.
Do teu amor a dura natureza
Mais não se volva à página volvida...

Sai. Vai para longe...  A alma ferida,
Que fizeste infeliz, te olha surpresa...
Vai para longe de mim, vai... E’ dura a lida
Que aos ombros me puseste n’esta empresa...

Para longe de mim... Vai para longe...
Que eu aqui fique, solitário monge,
Olhando a triste solidão da vida...

Para longe de mim... que me desterro...
Não me faças sofrer dores de ferro...
Não me toques assim n’esta ferida...

João Lins Caldas
Assu, 1909






Capitão Manoel Varella Barca, lá do Assú (I)


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Nas minhas pesquisas genealógicas, uma personagem sempre presente, na vida de Assú, foi sem dúvida o capitão Manoel Varella Barca. Entretanto, não encontrei, até agora, maiores referências sobre sua vida por parte de nossos escritores. Está esquecido pelos seus e pelos outros. Faleceu aos dez de setembro de 1850.

Pelos assentamentos de praça, vemos que passou a tenente em 3 de março de 1791 e a capitão em 18 de agosto do mesmo ano. Quando da invasão da Ilha de Manoel Gonçalves, por corsários ingleses, em 1818, foi o capitão Manoel Varella Barca quem recebeu a primeira informação do Comandante do Degredo da Ilha, Alexandre José Pereira.

Foi procurador e administrador das várias fazendas de Cristovão da Rocha Pitta, morador na Bahia, e da viúva Costa, da praça de Pernambuco.

No seu testamento, escreveu que era natural da Vila do Cabo, da Província de Pernambuco, filho de José Varella Barca e Dona Brites Paz Barreto, na época, já falecidos. Cita alguns irmãos, já falecidos, José, Rosa Josefa, Maria, Anna e Brites. Não fala sobre irmãos vivos.

Disse mais que foi casado três vezes. O primeiro casamento foi com Dona Luzia Florência da Silva, da qual teve quatro filhos, a saber: Manoel Varella, Maria Juliana, José Varela e Francisco Varella, todos falecidos; seu segundo casamento foi com Dona Francisca Ferreira Souto, da qual teve seis filhos, a saber: Domingos Varella, Manoel Varella, falecido, Rosa, Maria Beatriz, Maria Francisca, Francisca Ferreira Souto, já falecida; seu último casamento foi com Dona Bertholeza Cavalcanti Pessoa, da qual não teve filhos.

Dona Luzia Florência da Silva, primeira esposa do capitão Manoel Varella Barca, era filha do capitão João Ferreira da Silva e Brites Maria de Mello. Os quatro filhos desse casamento eram falecidos quando do testamento do capitão. Francisco e José morreram conforme o relato a seguir.

Em seu discurso pronunciado na abertura da segunda sessão da terceira legislatura da Assembleia Legislativa Provincial, do Rio Grande do Norte, do dia 7 de setembro de 1841, o vice-presidente da Província, coronel Estevão José Barboza de Moura, faz o seguinte relato: dia 13 de dezembro de 1840, se apresentou pelas nove horas da manhã no campo fronteiro à Matriz na qual tinha de celebrar-se o ato de eleição, um concurso de setenta pessoas, mais ou menos, armadas e capitaneadas pelo tenente da extinta segunda linha, José Varella Barca, e por seu irmão Francisco Varella Barca. Por aquela mesma hora teve de seguir para o lugar destinado o destacamento do Corpo Policial, que ali existe, e havia sido requerido pela autoridade competente para guardar e manter o sossego, na forma da lei; e quando passava este em pequena distância do grupo recebeu tiros de mosquetaria; à vista do que o seu digno comandante, o tenente de Polícia José Antonio de Souza Caldas, mandou fazer também fogo contra o inimigo, que então reconheceu, repelindo assim a força, que o guerreava; de cuja luta, que durou por espaço de três quartos de hora, resultou morrer imediatamente o segundo chefe Francisco Varella, e ficar gravemente ferido em um perna o primeiro José Varella; serem baleados um sargento, e um guarda de Polícia, ambos gravemente, uma mulher que chegava à sua porta na ocasião do fogo, e alguns outros do inimigo, ao número de dez ou doze, os quais todos escaparam, menos o infeliz tenente José Varella, que faleceu de um mês de padecimentos.

Francisco Varella Barca foi representado no testamento pelos seus filhos: Manoel Varella Barca, casado; Pio Pierres Varella Barca, maior de 21 anos; Maria Senhorinha Varella Barca, casada com Antonio Barbalho Bezerra Junior; Senhorinha, casada com Luis Felis da Silva; Francisca, e mais Luzia Maria, Maria Josefa e José, menores.

José Varella Barca foi representado pelos seus filhos legitimados Maria Clara, casada com Manoel Tavares da Silva (no registro de casamento, em 1835, ela aparece como filha natural de Clara Francisca Bezerra); José, Manoel, Luzia e Maria, esses menores.

Maria Juliana, já falecida em 1835, era casada com Francisco de Souza Caldas, e foi  representada pelos filhos Manoel Lins Caldas, Francisco Lins Caldas e Tertuliano de Alustau Lins Caldas, todos casados; Luiz Lucas Lins Caldas, solteiro e maior de 21 anos; Maria Genoveva Lins Caldas casada com Felis Nobre de Medeiros; Luzia Leopoldina casada com Felis Francisco da Silva.
Em um assentamento de praça, consta que Manoel Varella Barca Junior, filho do capitão Manoel Varella Barca, era natural das várzeas do Apodi, idade de 20 anos, de altura 5p e 6p, cabelos pretos, olhos pardos, sentou praça em 23 de junho de 1806, solteiro e criador de gados.

Manoel Varella Barca Junior, o mais velho deles, era casado com Thereza de Jesus Xavier, filha de Francisco Xavier de Souza Junior e Dona Bernarda Dantas da Silveira. Esse casamento foi na capela da Utinga, em 30 de outubro de 1817. No testamento foi representado por seus filhos Francisco Xavier Varella Barca, nascido na Utinga, batizado em 20 de novembro de 1820, casado com Josefa Jovina Pimentel Varella Barca; Manoel Varella de Souza Barca; José Varella de Souza Barca (na época do inventário, preso na cadeia de Natal); e Luzia, nascida na Utinga, batizada em 29 de outubro de 1819, casada com João Gomes Freire.

Trecho de um debate na Câmara Federal entre José Moreira Brandão Castelo Branco e Amaro Carneiro Bezerra Cavalcanti
Poeminha Amoroso
Talvez tu possas
entender o meu amor.
Mas se não acontecer
não importa.
Já está declarado
e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste poema.
O verso, o tão famoso
e inesperado verso
te deixará pasmo
surpreso, perplexo.
Eu te amo
perdoa-me, eu te amo.
–– extraído de “Poeminha amoroso”, de
Anna Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas,
que passou à literatura com o pseudônimo
Cora Coralina (do livro “Vintém de Cobre -
Meias Confissões de Aninha”, Editora Global, 1983

De: Yara Darin


CEARÁ-MIRIM/RN
RUA HERÁCLITO VILAR, ANOS 50 E HOJE . ANTIGA RUA DA AURORA.
Fotografia da linha do tempo facebook de Jadson Queiroz.
Ela acorda curiosa,
tem ideias ardentes.
Acaricia as asas invisíveis
e dança para curar a sua alma ferida.
Até em sonhos comete loucuras,
expulsa a rotina e brinca com a melancolia.
De espírito livre, ela abre a porta para o mundo.
Briga com a própria sorte,
chora e reclama, mas logo esquece do que a entristece.
Entende bem a solidão,
tem no corpo tatuada cada vivida emoção.
Cristina Costa


MANOEL CALIXTO CHEIO DE GRAÇA E quem não se lembra de Manoel Calixto Dantas também chamado de "Manoel do Lanche?" Era um dos nosso...