quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Pode ser uma imagem de texto que diz "Não desista. o início é sempreo mais difícil. FRASESTOP.COM"

Da linha do tempo, face de KF.

QUAL FOI A CAUSA DA MORTE DE GAL COSTA?

Cantora faleceu nesta quarta (9), aos 77 anos

Fernanda Cysneiros
Publicado em 09/11/2022 às 11:21 | Atualizado em 09/11/2022 às 12:45 
 
 Agência Brasil 
 
 Gal Costa morreu aos 77 anos nesta quarta-feira (9) - FOTO: Agência Brasil
 
 

Nesta quarta-feira (9), a cantora Gal Costa, dona de uma das maiores vozes brasileiras, morreu aos 77 anos.

MORRE GAL COSTA

O Brasil inteiro está de luto hoje (9), após a perda de um dos maiores nomes da música do país.

 

Gal Costa, ícone da música Popular Brasileira (MPB), faleceu aos 77 anos nesta quarta-feira (9).

A informação foi confirmada pela assessoria da cantora.

QUAL FOI A CAUSA DA MORTE DE GAL COSTA?

A equipe da cantora Gal Costa confirmou ao Splash Uol que a cantora faleceu em sua residência, em São Paulo, após sofrer um infarto.

 

"É com pesar que confirmamos o falecimento da cantora Gal Gosta, na manhã dessa quarta-feira, 09 de novembro, em São Paulo. Gal Costa sofreu um infarto em sua casa e não resistiu. Pedimos respeito e compreensão nesse momento de luto", informou a assessoria.

Vale relembrar que Gal Costa estava enfrentando um processo de recuperação após a retirada de um nódulo da fossa nasal direita.

O procedimento foi realizado em setembro, mas até o fim de novembro, a artista estaria fora dos palcos por recomendação médica.


domingo, 6 de novembro de 2022

Livraria da UFRN promove o ‘Festival Cultural 2022: Memória, Resistência e Ancestralidade

Viver - http://www.tribunadonorte.com.br


Publicado: 00:00:00 - 05/11/2022 Atualizado: 00:37:30 - 05/11/2022

Na sexta (11), vai ter tributo a Paulinho da Viola, às 11h. Às 17h, terá a mesa redonda "Jorge Fernandes e a modernidade poetizada", sobre a obra do poeta modernista. A mesa contará com apresentação cultural, participação de representantes da UFRN, NAC, Proex e Cooperativa Cultural, além de palestras com Célia Ribeiro, neta do poeta potiguar, do professor Humberto Hermenegildo e de Carissa Vale, bisneta de Jorge Fernandes. A mesa redonda acontece na Galeria Conviv'Art, no NAC.

Durante todos os dias do festival, haverá lançamento de livros: Eva Potiguara, Breno Araújo, Ciro Pedroza, Haroldo Figueira, André Carrico, Ana Judite de Oliveira Medeiros e Clarissa Alves, irão reunir o público na Livraria e também no NAC para um momento de encontro, trocas de informações, conversas e autógrafos com os leitores.

O presidente da Cooperativa, José Correia Torres Neto, ressaltou que o Festival  foi pensado para enaltecer e incentivar a cultura local. “É uma parceria onde música, cinema e literatura estarão comemorando um novo momento de nossas vidas. O Festival vem comemorar a cultura em todas as suas representações”, frisou. 

A professora Carla Vieira, gerente administrativa e financeira da Cooperativa, destacou a valorização dos escritores potiguares, uma vez que o Festival irá permitir uma maior aproximação entre autores e leitores durante os lançamentos de livros que estão distribuídos ao longo da semana – ao todo, serão sete lançamentos. A parceria entre a Cooperativa e o IFRN foi formalizada a partir da proposta de contrapartida da Lei Aldir Blanc, com a contemplação da Livraria pela lei de Auxílio Emergencial Cultural.

Serviço:
Festival Cultural 2022: Memória, Resistência e Ancestralidade. De 7 a 11 de novembro, na UFRN (Centro de Convivência) e IFRN (do Tirol). Acesso gratuito.

O amor fracassa...

 
Atualizado: 16:53:12 29/10/2022
Vicente Serejo
serejo@terra.com.br

Na velhice, ou na maturidade - se alguém prefere amenizar - a memória de vez em quando acende suas luzes, mesmo aquelas que parecem bem encobertas, das quais se pode contar o milagre sem revelar os nomes dos santos. É o caso da história de amor que vou contar. Tive um amigo rico que se não tinha a riqueza exuberante e radiosa do mundo social, não precisava fazer contas, do primeiro ao último dia de cada mês. Não ostentava. Talvez até preferisse escondê-la do mundo.    
Reprodução

Homem de personalidade forte, nunca imaginou que um dia caísse no mais recôndito de sua alma, para buscar um jeito bem parnasiano de dizer, ser surpreendido por um pedido de separação. Não acreditou. Imaginou ser mais uma crise passageira e, portanto, superável. Não era. A separação foi amigável, com advogado comum e amigo, mas o fato ficou no peito como uma pedra afundando uma amargura naquele salão da alma que não se abre as portas para ninguém. 

Seu último lance para tentar salvar a vida do naufrágio iminente, ele que não nascera para ser abandonado, foi de um estrategista perfeito. Leu que Frank Sinatra viria ao Brasil com mais alguns meses e faria dois shows: no Maracanã, aberto a quem pudesse pagar para vê-lo e ouvi-lo; e outro, fechado, no salão de convenções do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Telefonou a um amigo e conseguiu reservar uma desejada mesa para dois, a apenas alguns poucos metros do palco.   

Na chegada ao hotel, o primeiro sinal do fracasso de sua estratégia, mas ainda assim podia ser, quem sabe, contornável: ela preferiu que ficassem em apartamentos separados. O show de Sinatra seria dois dias depois. Ora, a luta estava apenas começando. Teria tempo para vencê-la, imaginou. Convidou para irem ao Iguatemi, disse para escolher um vestido e viver a magia da noite do dia seguinte. Ela aceitou, se nem notar que a expectativa a fazia mais bonita do que nunca.   

Chega ao salão com antecedência, pede um champanhe, desses suaves e vindos de longe, e brinda o instante mágico. Perto de começar o show, pediu o uísque preferido e, ali, ficou vendo o glamour da noite de São Paulo. A riqueza é sempre muito bonita para quem sabe vê-la e vivê-la sem preconceito. Uma noite perfeita.  Até Sinatra, no elegante smoking, com sua gravata borboleta pousada sobre o colarinho branco e impecável, encerrar o show cantando New York, New York. 

Mas, a noite não foi perfeita. Ela despediu-se, em Natal, no elevador, beijou seu rosto e disse que recebera o mais belo presente que uma mulher pode desejar na ida. E contou, lavando a garganta com um gole de uísque: ainda arriscou a última carta no seu desespero triste e calado. Mas, ouviu que ela preferia que fosse assim, só um carinhoso adeus de bons amigos. Ele só então compreendeu que o amor estava morto. Para sempre. E o leitor fica livre para acreditar... ou não.


quinta-feira, 27 de outubro de 2022

SONHOS - De Nino, o filósofo melancólico do Beco da Lama, vigiando a noite escura enquanto espera a lua voltar: “Ninguém foge quando dorme. Está sempre acompanhado dos seus pesadelos”.

De: Cena Urbana, Vicente Serejo, Tribuna do Norte

Marcos Calaça

O HOMEM DE 'PEGUE O BECO':
SEVERINO PITOROCO.
 
O Severino Geraldo
Apelido Pitoroco,
Isso é devido ao tamanho
Pequeno como cotoco,
Sertanejo bem legal
Um trabalhador rural
E que arrancava até toco.
A seca lhe castigou
Pois faltou leite e comida,
Lá de Riacho do Meio
Êxodo foi a saída,
Do sítio lembra da lua
A família foi pra rua
Trabalhar e salvar vida.
Chegando na zona urbana
Colocou um simples bar,
E que na realidade
O local era o seu lar,
Tinha cachaça arretada
Era quente e adoidada
Boteco familiar.
A 'meiota' pra almoçar
Cachaça a turma tomava,
Pitoroco com moral
Todo mundo respeitava,
Quem queria bagunçar
Mandava se retirar
Severo logo expulsava.
Severina de Geraldo
Começou a trabalhar,
Botou barraca na feira
Para poder ajudar,
Bolo pastel e refresco
Ambiente pitoresco
Pra comercializar.
Pastel de grande tamanho
Era orelha de elefante,
Servia de tira gosto
E demorava bastante,
Jovens com pouco dinheiro
Bem nas férias de janeiro
Era um grupo de estudante.
Severino e Severina
Passaram pra vida eterna,
Na luta os filhos venceram
Na caminhada fraterna,
Eles tem bela união
Honestos por criação
De pai e força materna.
 
-A continuação das demais estrofes está nesse cordel, inclusive a história de 'pegue o beco'.
Marcos Calaça é poeta potiguar, natural de Pedavelino, e confrade da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel.
Quando foi feita essa homenagem a Pitoroco, Edvanaldo José agradeceu ao poeta Calaça.
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa

domingo, 23 de outubro de 2022

 Pode ser uma imagem de ao ar livre 

Rio de Janeiro. Foto da Web.

IMORTAIS - A Academia Assuense de Letras reuniu, numa edição bem cuidada, seus ‘Patronos & Acadêmicos’. Fundada em 2015, mas herdeira de uma grande tradição de poetas e ficcionistas. 
 
De: Cena Urbana, Vicente Serejo - Tribuna do Norte, edição de 20/10/22.


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

 Pode ser uma imagem de texto

 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e ao ar livre

Fotografia tirada há sessenta e dois anos atrás. Cabelo cortado à escovinha, muito usado nos anos cinquenta. Tinha eu, seis anos de idade. Ainda hoje me lembro da vestimenta e da botinha que usava, bem como do fotografo chamado Demóstenes Amorim que, se não foi o primeiro, pelo menos um dos primeiros fotógrafos do Assu, minha terra natal querida. Mas, este menino não é uma 'gracinha'? Registrando, apenas.
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa

terça-feira, 18 de outubro de 2022

BURRA DE CIGANO

“Está mais enfeitada que burra de cigano.” Era uma expressão usada no interior quando uma pessoa estava toda arrumada. Os ciganos são pessoas nômades, sem moradias definidas . Andavam em tropas pelos sertões afora, de cidade em cidade, de fazenda em fazenda. Ganhavam a vida trocando e vendendo animais. 

Havia várias tropas de ciganos pelo interior do Estado. Em Pedro Avelino sempre passava a tropa comandada por Cândido, que era o cigano chefe. Acampavam próximo ao açude do governo, o que facilitava no uso da água para o consumo humano e animal. O animal de montaria de Cândido dava gosto de se vê. Era uma burra mula cardan, com sete palmos de altura, de passada macia, um galope em cima da mão. Seus arreios eram de couro, todos trabalhados com argolas de metal. A sela tinha desenhos no couro. Em cima da sela, uma corona que servia para guardar e transportar objetos. Uma manta longa sob a sela cobria o lombo do animal, feita de couro de bode. 

As ciganas andavam em grupos, com seus vestidos longos e estampados, sempre com um dente de ouro na boca, procurando ler a mão das pessoas para amealhar algum dinheiro. O que fazia medo era a praga da cigana, quando não conseguia seu intento.      

Certa vez, um fazendeiro comprou um cavalo de um cigano e, na hora da transação, foi perguntado se o animal tinha algum defeito, no que o cigano respondeu: “O defeito está na vista, ganjão.” O fazendeiro comprou o animal, levou para a fazenda.  Chegando lá, notou que o mesmo era cego de um olho. 

Voltou para devolver o animal, pois não lhe servia para o trabalho. Foi quando o cigano velho lhe falou que tinha dito a verdade, que o defeito do cavalo estava na vista.

Numa dessas passagens do bando por PA, papai comprou a Cândido um burro mulo, que nunca tinha sido montado. Levou para a fazenda, entregou ao vaqueiro Compadre Zé Gregório, para amansar. 

Colocou o nome de Capricho e começou a açoitar o animal. Ficou uma pimenta, correndo entre a Jurema, o xique-xique e a macambira, mostrando que dava para o serviço.Esse animal se prestou para o trabalho de campo na fazenda por muitos anos. 

Hoje não se vê mais ciganos como antigamente por esse sertão afora, sertão de mulher séria, de homem trabalhador, como diz a música de Luís Lua Gonzaga. Até isso está desaparecendo.


Autor: Geraldo José Antas
Engenheiro Civil e Agropecuarista

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...