Uma coisa que a ingratidão esquece é que o mundo dá tantas voltas que amanhã poderá estar precisando novamente de quem já lhe estendeu a mão, deu colo e amor. Certas coisas não deveriam ser esquecidas nunca. Amor com amor se paga. Bondade com bondade se paga. Afeto com afeto se paga. Dedicação com dedicação se paga. Cuidado com cuidado se paga. Ser grato é algo sublime, coisa de Deus.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Uma coisa que a ingratidão esquece é que o mundo dá tantas voltas que amanhã poderá estar precisando novamente de quem já lhe estendeu a mão, deu colo e amor. Certas coisas não deveriam ser esquecidas nunca. Amor com amor se paga. Bondade com bondade se paga. Afeto com afeto se paga. Dedicação com dedicação se paga. Cuidado com cuidado se paga. Ser grato é algo sublime, coisa de Deus.
FLOR ALADA
A lua irrompe a convite da noite
Resta ainda uma rosa acordada
O vento sopra e a estremece inteira
Transfigurando-a em flor alada
Ao som de sussuros bailam ao luar
Ao som de sussuros bailam ao luar
Não há testemunhas, dorme o jardim
Aurora anuncia a necessária despedida
Beijam-se ao acorde de um bandolim
O sol inflige o podar das asas
A flor silente respira solidão
Na lembrança o aroma da cumplicidade
Nenhuma dança de amor é em vão...
JOÃO LINS CALDAS NA NOROESTE DO BRASIL
João Lins Caldas [poeta potiguar do Assu] era funcionário público do Ministério do Trabalho no Rio de Janeiro. Entre 1927-30, esteve em Bauru, interior de São Paulo trabalhando na administração da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - NOB, também conhecida popularmente como o "Trem do Pantanal". Aquela ferrovia que no começo era de iniciativa privada, passou a partir de 1917 a ser controlada pela união. O trem partia de Bauru, seguindo em direção noroeste a Mato Grosso [hoje Mato Grosso do Sul]. Pois bem, Caldas logo que chegou na terra baruense, assumiu o emprego e logo também começou a investigar irregularidades praticadas por pequenos funcionários e diretores daquela companhia. Não aceitando desmando no serviço público federal começou a denunciar através de ofícios e telegramas ao Ministro da Viação e Obras públicas José Américo de Almeida e ao presidente Getúlio Vargas cujas denuncias, talvez, tenha sido o motivo para que Vargas por decreto lhe aposentou precocemente. O bravo Caldas [nada o intimidava] usava até da sua arte de poetar para registrar os apadrinhamentos, os abusos praticados naquela ferrovia que o deixava indignado, conforme podemos conferir no longo poema [muito atual] intitulado Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, escrito em 1927, que transcrevo adiante:
Bauru. Nobreza da Noroeste.
A Cabeça tem corpo e Bauru tem cidade...
Capadácios, com milhares de contos.
Cafezais que vão longe, rumo de Mato Grosso...
- E quando, enfim, tudo já desbravado...
As madeiras que se perdem, podres nas plataformas
Aqui e ali um assassinato.
Outro, um chefe político...
E mais o tom doutoral de um professo ser termos...
Ah! Eu conheço isto,
Eu também que tolero tantas cousas.
Vi a barranca do Paraná.
A ponte como torre.
E vi o orgulho da diretoria
Engenheiros sem construções, fardados nos seus empregos.
Eu, pobre de mim, funcionário da engenharia...
Outros professam melhores empregos.
Há a hora da política, com liberdade e compra de votos.
Circulares de armas afeito que ninguém vê nas repartições.
Um voto? Votar não se pode, quando a idéia é um pouco de encontro ao governo.
E o mais que se vê é a musica de pancadaria.
Mas é, um pouco, para armar por fora.
Eu sei, não logro uma promoção.
Não sei, não ouso pedir, tem o filho do senhor diretor.
Guia, quase, um automóvel.
Um pirralho, meu Deus, e eu que não vejo olhos tão inteligentes!
Musica sim, para quase tantas verbas!
Um criado é que sabe ser um ser inteligente.
Aquele, ali, promovido?...
Tem, com certeza, o seu valor...
O valor com certeza é ir a casa de quem se agrada...
Que casa linda, aqui, a do senhor diretor!
Os casamentos se fazem como em nobreza...
Esta terra, que jeito de nobreza ela guarda nos gestos!
Os capitães assassinos de inteligências intensificadas...
E ah! Como bem aqui se paga imposto!/ As ruas estão arruadas...
Um pouco, com as árvores que se cortam das ruas...
Calçamentos, do bom, do dinheiro do povo...
Orçamentos que não se vêem a passar de mil contos...
Anda bem, o povo mesmo é que não sabe nada...
Paga, paga outra vez...
Gritar? Isto é para mais uma vez o calçamento...
Histórias da Noroeste do Brasil
O que se ronca, palavreado por fora.
Regulamentos, leis, para o registro de folhas...
Este que tem a sua casa, ali, num pacote de velas...
Ali, também, aquela casa de comércio.
Essa outra com o seu associado.
Negócios para a estrada e negócios da estrada...
Escritos que me recordam a segunda seção...
Ah, mas no fim que dá certo.
Ó belas cousas da Noroeste!
Propinas da seção de embarque...
Os basbaques lá vão, eu sou bastante que ainda trabalho...
Eu sou basbaque, cumpro um dever.
Eu basbaque, tenho um dever.
Malha, martelo, malha este malho.
Noroeste do Brasil, minha paixão!
Propinas da seção de embarque
- Os basbaques lá vão, que eu sou basbaque e sem que trabalhem...
Que dirá o diretor do tráfego,
Negócios por esta Noroeste,
Um sobrinho em negócios - Eu sei um pouco da fiscalização -
Mas vamos, sou poeta, e me falta um dever
Tenho um dever, e sem adulação.
Malha, martelo, bata no chão.
Em tempo: O referenciado poema é parte integrante da Tese de Doutorado da professora Cássia Matos da UERN.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
FLOR DO AMOR
Quero te ofertar a flor
Dos beijos que plantei em tua boca.
Tem o perfume suave do amor
E a ternura de almas se encontrando.
Quando vires a flor entreaberta,
Lembra-te, querido amor,
Das lágrimas que a regaram.
E sentirás, quando beijá-la,
Um amargo sabor de sal
Que as pétalas trêmulas captaram.
Maria Eugênia Montenegro, poetisa potiguar do Assu.
Quero te ofertar a flor
Dos beijos que plantei em tua boca.
Tem o perfume suave do amor
E a ternura de almas se encontrando.
Quando vires a flor entreaberta,
Lembra-te, querido amor,
Das lágrimas que a regaram.
E sentirás, quando beijá-la,
Um amargo sabor de sal
Que as pétalas trêmulas captaram.
Maria Eugênia Montenegro, poetisa potiguar do Assu.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Pendências Uma Cidade Cenográfica
A cidade de Pendências/RN participa do filme social “MENINAS DO ARARIPE” que vai ser utilizado em campanha nacional contra exploração sexual de crianças, jovens e adolescentes.
MENINAS DO ARARIPE é o primeiro filme social Brasileiro de longa-metragem rodado em locações Itinerante em seis cidades do Estado do Rio Grande do Norte.
A equipe de produção está na cidade qualificando e selecionando atores e atrizes, jovens e adolescentes para participarem do elenco do filme.
MENINAS DO ARARIPE é o primeiro filme social Brasileiro de longa-metragem rodado em locações Itinerante em seis cidades do Estado do Rio Grande do Norte.
Através do prefeito do município, senhor Ivan Padilha foi possível fazer a parceria para produção do filme em Pendências. Para o nosso projeto social o apoio da prefeitura local vai mudar a vida de muitos jovens e adolescentes do município que vão ter mais uma opção de trabalho e renda como ator, atriz ou produtor de filmes. A ação de responsabilidade social da prefeitura também esta contribuindo para acabar com a exploração sexual de jovens e adolescentes no nosso país. Isto é um belo exemplo para que outros prefeitos da região entrem para o projeto.
A equipe de produção está na cidade qualificando e selecionando atores e atrizes, jovens e adolescentes para participarem do elenco do filme.
O cineasta EdyRocha autor e diretor do filme, sua equipe de produção do Rio de Janeiro em conjunto com o secretário de educação o senhor Cleber Luiz, o coordenador de cultura o senhor Kassio Wagner e profissionais do município realizaram as oficinas de audiovisual, arte e cidadania para os jovens e adolescentes. Foi feita a seleção e agora os jovens atores e atrizes do município vão participar das gravações que começam em agosto deste ano.
ADL - comunicações firmou parceria com o blog de Teté, postando tudo que for do interesse da administração do município governado por Ivan Padilha. A prefeitura vem dando apoio logístico a equipe do projeto, ensejando a cidade a oportunidade de galgar uma posição destacada nacionalmente com a exibição do filme produzido.
Escrito por Aluiziolacerda
Escrito por Aluiziolacerda
terça-feira, 2 de agosto de 2011
O teu corpo é o meu templo
O teu corpo é o meu templo
Deleito-me quando te vejo
Encarno o papel do pecado
Perco-me no teu olhar!
Num momento,
Em que penso em abraçar-te
Petrifico com a tua beleza
Não sou digno de ter-te
Mas no entanto,
avanço …
Hesito!
Vejo um corpo escultural
Toco-te …
que fantasia!
Mas no momento,
Dissipa-se … o pensamento!
O teu corpo é um templo - Poemas - Poemas e Frases - Luso-PoemasO teu corpo é o meu templo
Deleito-me quando te vejo
Encarno o papel do pecado
Perco-me no teu olhar!
Num momento,
Em que penso em abraçar-te
Petrifico com a tua beleza
Não sou digno de ter-te
Mas no entanto,
avanço …
Hesito!
Vejo um corpo escultural
Toco-te …
que fantasia!
Mas no momento,
Dissipa-se … o pensamento!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Senado atende a proposição de Paulo Davim e vai prestar homenagem ao historiador Câmara Cascudo
O Senado comemora, no horário do expediente que antecede a sessão plenária deliberativa de quarta-feira (3), às 14h, a passagem do 25º aniversário da morte do educador Luís da Câmara Cascudo. O requerimento solicitando o evento é de autoria do senador Paulo Davim (PV-RN).
Historiador, antropólogo, advogado e jornalista, Câmara Cascudo nasceu no dia 30 de dezembro de 1898 em Natal (RN) e morreu no dia 30 de julho de 1986 na mesma cidade. Dedicou-se ao estudo da cultura brasileira e foi professor universitário, deixando uma extensa obra, composta de mais de 150 volumes, entre os quais o Dicionário do Folclore Brasileiro(1952).
Para o senador Paulo Davim, Cascudo "é um dos mais importantes pesquisadores das raízes étnicas do Brasil, sendo considerado o papa do folclore brasileiro". Recebeu, inclusive, a alcunha de "o homem que sabe de tudo".
Entre seus livros, destacam-se ainda Alma patrícia (1921), Contos tradicionais do Brasil(1946) e Geografia do Brasil holandês (1956), que trata do período das invasões holandesas. A obra intitulada O tempo e eu(1971) - editada após sua morte - diz respeito as suas memórias.
Na política, Cascudo foi monarquista nas primeiras décadas do século 20 e, na década de 30, combateu o comunismo e as ideias marxistas, aderindo posteriormente ao integralismo brasileiro - movimento político ultraconservador encabeçado por Plínio Salgado, que fundou a chamada Ação Integralista Brasileira (AIB), partido de extrema-direita inspirado nos princípios do movimento fascista italiano.
O intelectual destacou-se como chefe regional da AIB, mas desencantou-se com o movimento integralista, demonstrando, posteriormente, durante a Segunda Guerra Mundial, antipatia ao fascismo e ao nazismo. Manteve-se, no entanto, anticomunista, e não fez qualquer oposição ao golpe militar de 64.
Apesar desse posicionamento, protegeu e ajudou diversos conterrâneos perseguidos pelos militares.
Fonte: Agência Senado
[Do Blog de Juscelino França]
Por Cristina Costa
Espalho ao vento
versos, lamentos e ais
Que vão caindo
como pétalas na corrente
Uma luz entra através da janela
É o brilho da lua
Arrepiante, sedutora, extasiante
Transportando-me ao infinito sonhador
De repente sinto
O teu doce sabor no meu ser
Teu toque na minha pela
Teu carinho e amor na minha alma
Procuro-te com as mãos
Tacteando o travesseiro
O silêncio, o vazio
Ali apenas o teu cheiro
Profundo silêncio
Eu continuo sonhando
Enquanto a lua brilha
através das nuvens
O vento
abre e fecha as janelas
ilumina o teu rosto
e o meu mundo de sonhos
enche-se de novas cores.
Que vão caindo
como pétalas na corrente
Uma luz entra através da janela
É o brilho da lua
Arrepiante, sedutora, extasiante
Transportando-me ao infinito sonhador
De repente sinto
O teu doce sabor no meu ser
Teu toque na minha pela
Teu carinho e amor na minha alma
Procuro-te com as mãos
Tacteando o travesseiro
O silêncio, o vazio
Ali apenas o teu cheiro
Profundo silêncio
Eu continuo sonhando
Enquanto a lua brilha
através das nuvens
O vento
abre e fecha as janelas
ilumina o teu rosto
e o meu mundo de sonhos
enche-se de novas cores.
40 anos sem Djalma Maranhão
Ilustração do blog.
Alexandre de Albuquerque Maranhão, Historiador
alexandremaranhao2@yahoo.com. br
Eterno exemplo de homem público. De estilo inovador, foi o único prefeito da cidade de Natal a governar sabendo ouvir e atender às reivindicações da população. Djalma Maranhão já deveria ter sido agraciado e lembrado pelos livros didáticos de história. Político honesto e íntegro cumpriu com zelo, lisura e ética suas funções enquanto esteve à frente da Prefeitura de Natal por dois mandatos, de 1956-1959 e 1960-1964, e também como legislador, quando foi eleito deputado estadual em 1954 e deputado federal, de maio de 1959 a outubro de 1960.
Jamais buscou tirar proveito do exercício dos respectivos mandatos a seu favor ou de quem quer que seja: amigos, aliados políticos ou parentes de qualquer grau. Detestava a corrupção, a falsidade e a traição. Para ele, honestidade e transparência com os recursos públicos tinha que ser regra e não exceção nem um favor do gestor e sim uma obrigação.
Portanto, não é exagero nenhum afirmar que Djalma Maranhão foi e ainda é o político mais importante da história do Rio Grande do Norte, pela sua ousadia, dignidade, caráter, coerência e capacidade administrativa com visão voltada para o futuro. Além do mais, tinha uma comunicação direta e uma estreita relação com as camadas mais pobres e carentes da cidade.
Com recursos públicos escassos, enfrentou as dificuldades administrativas com coragem, firmeza e criatividade. Sua grande parceria foi com a população. Aliás, a formulação das propostas de seu programa de governo durante a campanha eleitoral de 1960 e a execução das diversas políticas públicas, após ser eleito pelo voto direto o primeiro prefeito de Natal, tiveram a participação decisiva de diversos setores da sociedade natalense.
De personalidade forte, mas humanista por princípio, possuía uma grande sensibilidade: sabia ouvir as pessoas, suas reivindicações. Coerente e sincero, 'não levava desaforo para casa'. Vivia com intensa alegria, participava de forma efetiva das diversas manifestações populares, como o carnaval, as festas juninas, os ciclos natalinos, ou autos e folguedos folclóricos.
Sua grande capacidade administrativa de gerir os poucos recursos públicos que dispunha na época, transformou Natal num verdadeiro canteiro de obras. A cidade, antes de areia e argila vai ganhar ruas asfaltadas; galerias pluviais; iluminação a vapor de mercúrio e fluorescentes; estação rodoviária; quadras esportivas e parques infantis; pavimentação a paralelepípedos de mais de cento e vinte ruas, entre outras tantas obras importantes.
No entanto, sua extensa rotina de trabalho à frente do Executivo Municipal trazia-lhe ansiedade e insônia. Geralmente dormia pouco menos de quatro horas por noite. Resolvia então, inspecionar obras e serviços da prefeitura em plena madrugada ao volante de seu veículo, um Jipe, que batizara de "Fura Mundo".
Além da honestidade, do compromisso e respeito com o contribuinte, Djalma Maranhão notabilizou-se por implementar uma revolucionária obra de educação popular: a "Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler". Esta tornou-se símbolo da alfabetização e democratização da cultura, conhecida nacionalmente e recomendada pela UNESCO e a OEA, para a erradicação do analfabetismo nas áreas do mundo subdesenvolvido.
O golpe militar de 1964 eclode no auge da Campanha pela educação democraticamente aberta a todos, fiel à problemática brasileira e comprometida com a emancipação do Brasil e do seu povo. No dia 2 de abril daquele ano, Djalma Maranhão é deposto do cargo de prefeito de Natal e levado à prisão no 16º Regimento de Infantaria do Exército (16 RI), no bairro do Tirol.
Quais os crimes teria cometido Djalma Maranhão para sofrer tamanha arbitrariedade? Seria o "crime" de ter alfabetizado e dado ao povo pobre de Natal acesso às fontes do saber? Talvez tenha sido por causa da sua marcante administração, onde não havia negociatas nem superfaturamento de obras.
Em 15 de julho do mesmo ano, é transferido do 16 RI, para o quartel da Polícia Militar de Natal. Um mês depois, em 15 de agosto, é levado e confinado à Ilha de Fernando de Noronha. Será que existe uma explicação, no mínimo razoável para esse confinamento e essas prisões deste homem que honrou de verdade os votos da grande maioria dos natalenses e que jamais e em tempo algum desviou verbas do erário público? Talvez, quem sabe, a devida explicação esteja no fato de Djalma Maranhão ter sido um democrata e patriota e ter tido um amor indescritível pelo Brasil e pela cidade de Natal.
Em novembro de 1964, consegue asilo político na Embaixada do Uruguai, no Rio de Janeiro. Em julho de 1965, viaja para Montevidéu, onde permaneceu por seis anos, com imensa saudade de seu povo e de seu país. Esse grande líder político brasileiro sobrevivia vendendo jornais e revistas de turismo. Não aguentou a solidão e a angústia de viver longe de sua cidade Natal. Faleceu há quarenta anos, na capital uruguaia no dia 30 de julho de 1971.
Jamais buscou tirar proveito do exercício dos respectivos mandatos a seu favor ou de quem quer que seja: amigos, aliados políticos ou parentes de qualquer grau. Detestava a corrupção, a falsidade e a traição. Para ele, honestidade e transparência com os recursos públicos tinha que ser regra e não exceção nem um favor do gestor e sim uma obrigação.
Portanto, não é exagero nenhum afirmar que Djalma Maranhão foi e ainda é o político mais importante da história do Rio Grande do Norte, pela sua ousadia, dignidade, caráter, coerência e capacidade administrativa com visão voltada para o futuro. Além do mais, tinha uma comunicação direta e uma estreita relação com as camadas mais pobres e carentes da cidade.
Com recursos públicos escassos, enfrentou as dificuldades administrativas com coragem, firmeza e criatividade. Sua grande parceria foi com a população. Aliás, a formulação das propostas de seu programa de governo durante a campanha eleitoral de 1960 e a execução das diversas políticas públicas, após ser eleito pelo voto direto o primeiro prefeito de Natal, tiveram a participação decisiva de diversos setores da sociedade natalense.
De personalidade forte, mas humanista por princípio, possuía uma grande sensibilidade: sabia ouvir as pessoas, suas reivindicações. Coerente e sincero, 'não levava desaforo para casa'. Vivia com intensa alegria, participava de forma efetiva das diversas manifestações populares, como o carnaval, as festas juninas, os ciclos natalinos, ou autos e folguedos folclóricos.
Sua grande capacidade administrativa de gerir os poucos recursos públicos que dispunha na época, transformou Natal num verdadeiro canteiro de obras. A cidade, antes de areia e argila vai ganhar ruas asfaltadas; galerias pluviais; iluminação a vapor de mercúrio e fluorescentes; estação rodoviária; quadras esportivas e parques infantis; pavimentação a paralelepípedos de mais de cento e vinte ruas, entre outras tantas obras importantes.
No entanto, sua extensa rotina de trabalho à frente do Executivo Municipal trazia-lhe ansiedade e insônia. Geralmente dormia pouco menos de quatro horas por noite. Resolvia então, inspecionar obras e serviços da prefeitura em plena madrugada ao volante de seu veículo, um Jipe, que batizara de "Fura Mundo".
Além da honestidade, do compromisso e respeito com o contribuinte, Djalma Maranhão notabilizou-se por implementar uma revolucionária obra de educação popular: a "Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler". Esta tornou-se símbolo da alfabetização e democratização da cultura, conhecida nacionalmente e recomendada pela UNESCO e a OEA, para a erradicação do analfabetismo nas áreas do mundo subdesenvolvido.
O golpe militar de 1964 eclode no auge da Campanha pela educação democraticamente aberta a todos, fiel à problemática brasileira e comprometida com a emancipação do Brasil e do seu povo. No dia 2 de abril daquele ano, Djalma Maranhão é deposto do cargo de prefeito de Natal e levado à prisão no 16º Regimento de Infantaria do Exército (16 RI), no bairro do Tirol.
Quais os crimes teria cometido Djalma Maranhão para sofrer tamanha arbitrariedade? Seria o "crime" de ter alfabetizado e dado ao povo pobre de Natal acesso às fontes do saber? Talvez tenha sido por causa da sua marcante administração, onde não havia negociatas nem superfaturamento de obras.
Em 15 de julho do mesmo ano, é transferido do 16 RI, para o quartel da Polícia Militar de Natal. Um mês depois, em 15 de agosto, é levado e confinado à Ilha de Fernando de Noronha. Será que existe uma explicação, no mínimo razoável para esse confinamento e essas prisões deste homem que honrou de verdade os votos da grande maioria dos natalenses e que jamais e em tempo algum desviou verbas do erário público? Talvez, quem sabe, a devida explicação esteja no fato de Djalma Maranhão ter sido um democrata e patriota e ter tido um amor indescritível pelo Brasil e pela cidade de Natal.
Em novembro de 1964, consegue asilo político na Embaixada do Uruguai, no Rio de Janeiro. Em julho de 1965, viaja para Montevidéu, onde permaneceu por seis anos, com imensa saudade de seu povo e de seu país. Esse grande líder político brasileiro sobrevivia vendendo jornais e revistas de turismo. Não aguentou a solidão e a angústia de viver longe de sua cidade Natal. Faleceu há quarenta anos, na capital uruguaia no dia 30 de julho de 1971.
domingo, 31 de julho de 2011
FRASE DO DIA
"O homem que nunca errou é aquele que não fez coisa alguma".
Theodorico Bezerra, político potiguar [1903-1994]
Theodorico Bezerra, político potiguar [1903-1994]
EXPEDIÇÃO PELO RIO PIRANHAS-AÇU DEPENDE DE APOIO INSTITUCIONAL
ASSÚ - A falta de entidades e instituições que se sintam atraídas pela proposta, o projeto de expedição que tem por finalidade percorrer toda a extensão do rio Piranhas-Açu, uma das principais bacias hidrográficas do Rio Grande do Norte, está sendo o motivo pelo qual a iniciativa ainda não pôde ser iniciada.
Do Blog de Aluiziolacerda
A explicação foi dada por um de seus proponentes, o engenheiro agrônomo e atual secretário municipal adjunto de Meio Ambiente, Reci de Oliveira. A ideia surgiu dentro das comemorações pelo Dia Mundial da Água, registrado em 22 de março passado.
Reci de Oliveira relatou que, na tentativa de agregar parceiros, foram encaminhados expedientes a três instituições públicas: a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
"Até aqui só obtivemos resposta da Ufersa, em Mossoró, e já mantivemos algumas reuniões com a equipe de extensão da Universidade", declarou o engenheiro agrônomo.
Ele ressaltou que o encontro com a equipe de profissionais da Ufersa foi útil à medida que foram feitas sugestões com o propósito de aperfeiçoar o projeto a ser executado. Reci de Oliveira rechaçou o argumento de que a experiência tenha sofrido atraso.
"Desde o começo a proposta surgiu como algo a ser feito a longo prazo, a partir de 2012, portanto, ainda estamos dentro do que foi originalmente planejado", justificou. Ele pretende por todo o decorrer da primeira quinzena de agosto reunir os demais adeptos da proposta para amadurecer uma série de questões que possam sinalizar para o início efetivo da expedição.
"Desde o começo a proposta surgiu como algo a ser feito a longo prazo, a partir de 2012, portanto, ainda estamos dentro do que foi originalmente planejado", justificou. Ele pretende por todo o decorrer da primeira quinzena de agosto reunir os demais adeptos da proposta para amadurecer uma série de questões que possam sinalizar para o início efetivo da expedição.
Projeto idealizado terá abrangência interestadual
Uma das principais bacias hidrográficas do Rio Grande do Norte, o rio Piranhas/Assu tem sua origem a partir do rio Piancó, na Paraíba, e desemboca no oceano Atlântico, precisamente no litoral de Macau. O projeto recebeu a denominação de "Expedição Rio Piranhas-Açu: da Nascente ao Delta".
Nele estão engajados, além do próprio agrônomo/secretário, o prefeito Ivan Lopes Júnior (PP); o comerciante Dinarte Vieira da Nóbrega, "Dida Bola"; o radialista Jarbas Rocha; o professor Carlos Antonio Tavares de Sá Leitão, "Toinho de Walter"; o geólogo Eugênio Fonseca Pimentel; a técnica ambiental Francisca Oliveira; o agrônomo e técnico ambiental Daniel Romano; e, o fotógrafo Jean Lopes de Souza.
Reci de Oliveira explicou que o objetivo principal da expedição será avaliar e registrar todos os impactos que o rio vem sofrendo ao longo do tempo. "Nessa ação visitaríamos todas as cidades banhadas pelo rio para ver os impactos químicos, físicos e biológicos gerados pela presença do homem e também os impactos positivos que o rio tem na vida das pessoas e comunidades", esclareceu.
O trabalho será documentado com fotos e filmagens, coleta de material (água, plantas, solo, animais) e outros elementos de pesquisa. Salientou que será importante contar como historiadores e economistas para registrarem historicamente a tarefa e ver de que modo o rio influencia na economia por onde passa, respectivamente.
Reci de Oliveira explicou que o objetivo principal da expedição será avaliar e registrar todos os impactos que o rio vem sofrendo ao longo do tempo. "Nessa ação visitaríamos todas as cidades banhadas pelo rio para ver os impactos químicos, físicos e biológicos gerados pela presença do homem e também os impactos positivos que o rio tem na vida das pessoas e comunidades", esclareceu.
O trabalho será documentado com fotos e filmagens, coleta de material (água, plantas, solo, animais) e outros elementos de pesquisa. Salientou que será importante contar como historiadores e economistas para registrarem historicamente a tarefa e ver de que modo o rio influencia na economia por onde passa, respectivamente.
APOIO
O agrônomo/secretário observou que, para sair do papel, é necessário mais do que a abnegação dos envolvidos. "Claro que um projeto desta envergadura é oneroso e, por isso, precisamos de parceiros para que ele possa acontecer", lembrou.
A intenção, disse, é abrir diálogo com este objetivo com diversas entidades e instituições, citando as instituições acadêmicas - Uern, Ufersa, IFRN e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) -; o Banco do Nordeste do Brasil (BNB); a Petrobras; o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema); Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); o Ministério do Meio Ambiente (MMA); e, as prefeituras das cidades que margeiam o rio, dentre outras.
A intenção, disse, é abrir diálogo com este objetivo com diversas entidades e instituições, citando as instituições acadêmicas - Uern, Ufersa, IFRN e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) -; o Banco do Nordeste do Brasil (BNB); a Petrobras; o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema); Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); o Ministério do Meio Ambiente (MMA); e, as prefeituras das cidades que margeiam o rio, dentre outras.
Fonte: O Mossoroense
Do Blog de Aluiziolacerda
FRASE DO DIA
"Se você levantou as pernas, mexeu o joelho. virou o pescoço - tudo fez "croc" você não está velho (a) está crocante!"
FANATISMO
Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Minhálma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és se quer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."
Florbela Espanca, uma das maiores vozes da poesia portuguesa.
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio do Fim!..."
Florbela Espanca, uma das maiores vozes da poesia portuguesa.
sábado, 30 de julho de 2011
NOITE DE NATAL
Imagem: Por do sol, rio Potengi
*Por Bosco Lopes
As muitas outras cidades que me perdoem, mas Natal é fundamental. Não fosse pelo seu pôr do sol do Potengi, seria pelas pessoas que o contemplam, embriagas de poesia e que passeiam a beleza pelas suas ruas seculares.
*Por Bosco Lopes
As muitas outras cidades que me perdoem, mas Natal é fundamental. Não fosse pelo seu pôr do sol do Potengi, seria pelas pessoas que o contemplam, embriagas de poesia e que passeiam a beleza pelas suas ruas seculares.
Nasceste, Natal, entre o rio e o mar, com os teus alicerces ancorados nos arrecifes da Praia do Forte, estrela maior que guia a nau catarineta tripulada de poetas, que saem por tuas noites em busca de bares nunca dantes navegados. C aminhas ecologicamente banhada pelo rio e protegida pelas dunas. Foste a bem amada dos aventureiros gauleses, holandeses e lusitanos, para tempos depois servires de pilar de uma ponte de guerra que ia desta parte ao outro mundo.
Natal, admiro a ternura fotogênica dos teus becos: becos que não cantei num dístico. Mas que canto cotidianamente com a minha presença, pois num deles aconteceu, num acaso feliz, meu batismo de cachaça e poesia, apadrinhado por Berilo Wanderley e Celso da Silveira. Para citar apenas um, fico com o bar do beco de Nazi, que com suas alquimias prepara a melhor “ meladinha” deste mundo.
Nas tuas noites, vejo teu nome inscrito em gás neon: Maria Boa, educadora de várias gerações. Noites que varei violentando teu silêncio com violões, modinhas, amigos e tragos de aguardente. Noites inolvidáveis do Brizza Del Maré, do Cisne, do Granada Bar, do Acácia, tão distantes das tardes de minha infância, onde no patamar da Igraja do Galo meu velocípede azul pedalava esperanças. Mas é nas tuas manhãs ensolaradas que vejo tuas mulheres bonitas na passarela pública das praças, parques, praias e se perderem de vista.
Mas se é inverno, evito tuas praias e me agasalho no abrigo dos copos dos teus bares e no calor dos corpos de tuas mulheres. Tenho tudo para te agradecer, Natal, pois tudo me deste: poetas como Itajubá, Jorge Fernandes e Jaime Wanderley, cujos versos guardo de memória.
Eu, também etilírico poeta, de pé no chão aprendi o ofício da poesia para te dizer: muito obrigado, Natal, pelas dádivas que de ti recebo há 33 anos.
Poeta natalense
BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
(Machado de Assis)
Do FB de CCS
CAGANDO EM PÉ…
Da necessidade real de executar uma cagada em pé, lançando um chicote de merda, depois sentar na latrina, puxar a descarga, tomar um banho, sentir-se “limpado” e sair da empreitada risonho e feliz, escrevendo nos blogues da paróquia:
Deu, ipsis litteris, no blogue SUBSTANTIVO PLURAL, de Tácito Costa – Natal/RN, nicho maior da “Cultura Potiguar” hodierna:
“Por Ednar Andrade
Pensando… (Sento-me no trono da necessidade real); Executando a necessidade física e pensando… Que bom, que bom seria se o homem de pé Evacuasse da vida as coisas sem sentido, As coisas que o deixam de joelho (uma vida) E solto um riso, um riso mudo… Que só escuta meu próprio ouvido. Demoro um pouco aqui pensando: O homem, na sua maioria, prefere ser evacuado (…) E limpado a ser limpo. Limpo de preconceitos ou sinônimos do termo, etc, etc, etc. Eu? Bem eu, mando pra p… Num jato todas as m… da vida. Prefiro ser limpo; nunca ser limpado. E aí, saio do trono, puxo a descarga: chuá. Pensando? Hum, bem, pense. Eu, tomo um banho e saio rindo, não é? Seria mais fácil, pense, é!” (Os grifos não são do original!)
M O T E:
Deu, ipsis litteris, no blogue SUBSTANTIVO PLURAL, de Tácito Costa – Natal/RN, nicho maior da “Cultura Potiguar” hodierna:
“Por Ednar Andrade
Pensando… (Sento-me no trono da necessidade real); Executando a necessidade física e pensando… Que bom, que bom seria se o homem de pé Evacuasse da vida as coisas sem sentido, As coisas que o deixam de joelho (uma vida) E solto um riso, um riso mudo… Que só escuta meu próprio ouvido. Demoro um pouco aqui pensando: O homem, na sua maioria, prefere ser evacuado (…) E limpado a ser limpo. Limpo de preconceitos ou sinônimos do termo, etc, etc, etc. Eu? Bem eu, mando pra p… Num jato todas as m… da vida. Prefiro ser limpo; nunca ser limpado. E aí, saio do trono, puxo a descarga: chuá. Pensando? Hum, bem, pense. Eu, tomo um banho e saio rindo, não é? Seria mais fácil, pense, é!” (Os grifos não são do original!)
M O T E:
Cagar em pé como um boi
vai ser sucesso em Natal
vai ser sucesso em Natal
G L O S A:
Literatos, digam “oi”
à nova moda lançada!
- Vamos, pois, todos, cambada,
cagar em pé, como um boi!
O Rio Grande já foi
terra de bardo e jornal…
Hoje cuida do anal
sacrifício escatológico.
Consequentemente - é lógico! –
vai ser sucesso em Natal…
à nova moda lançada!
- Vamos, pois, todos, cambada,
cagar em pé, como um boi!
O Rio Grande já foi
terra de bardo e jornal…
Hoje cuida do anal
sacrifício escatológico.
Consequentemente - é lógico! –
vai ser sucesso em Natal…
Laélio Ferreira
Natal/maio/2010
Natal/maio/2010
Postado por Laferre - Laélio Ferreira de Melo
[Do blog Mediocridade Plural]quinta-feira, 28 de julho de 2011
RELEMBRANDO O SESQUICENTENÁRIO DO ASSU
Não me recordo que é o autor desta bela fotografia.
Quando Assu completou em 1995, 150 de Emancipação Política, o poeta assuense Andiére Abreu - Majó, escreveu o poema intitulado "Homenagem", conforme transcrito adiante:
Cheia de encanto e beleza
do grande Vale é a princesa
a nossa cidade do Assu,
e que entre outras façanhas
é receber o Piranhas
e também o Paraú.
Bela e privilegiada
Por seus rios abraçada
ama os filhos com ardor,
não nos tira da lembrança:
e nos faz séria cobrança
Quer um pouco mais de amor.
Diz que abriu seu coração
quer que pisemos seu chão
que preparou o arraial,
quer ouvir nossa zoada
na praça, na vaquejada
dar o abraço maternal.
Quer também ser mais lembrada,
um pouco mais visitada
nesta sua faixa etária,
quer que a encham de calor,
quer dar, receber amor
por ser sesquicentenária.
Postado por Fernando Caldas
Quando Assu completou em 1995, 150 de Emancipação Política, o poeta assuense Andiére Abreu - Majó, escreveu o poema intitulado "Homenagem", conforme transcrito adiante:
Cheia de encanto e beleza
do grande Vale é a princesa
a nossa cidade do Assu,
e que entre outras façanhas
é receber o Piranhas
e também o Paraú.
Bela e privilegiada
Por seus rios abraçada
ama os filhos com ardor,
não nos tira da lembrança:
e nos faz séria cobrança
Quer um pouco mais de amor.
Diz que abriu seu coração
quer que pisemos seu chão
que preparou o arraial,
quer ouvir nossa zoada
na praça, na vaquejada
dar o abraço maternal.
Quer também ser mais lembrada,
um pouco mais visitada
nesta sua faixa etária,
quer que a encham de calor,
quer dar, receber amor
por ser sesquicentenária.
Postado por Fernando Caldas
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