segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL



"Mesmo que Cristo nasça mil vezes
em Belém, e não dentro de você,
então você permanecerá perdido para sempre."

(CC)


Bos Festas. É o que deseja o editor deste blog a todos os seus leitores!


Fernando Caldas




Desta festa Olavo teria gostado de participar "O povo tava todo lá

Multidão vai a inauguração da Praça Olavo Lacerda Montenegro



Olavo Lacerda Montenegro
 


 
 
 
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Olavo Lacerda Montenegro




O ex deputado Olavo Lacerda montenegro exemplo de correção política, lembro-me dele pois meu avô Chico França o acompanhou durante trinta anos. Meu avô seguia Olavo para deputado estadual com quem mantinha uma forte amizade, amizade não apenas com meu avô mas também com Doncio patriarca do Arapuá.Eu era menino e acompanhei de perto a tragetória de Olavo, era um homem correto, amigo dos amigos e amigo pessoal do governador Aluizio Alves a quem meu avô idolatrava, a quem colocou o nome de um filho de Aluizio em homenagem a Aluizio Alves. meu avô sofreu forte perseguição política e teve a solidariedade do então deputado Olavo, Deus lhe dê o reino do céu Olavo e ao meu saudoso avô que descanse em paz.

Postado por Juscelino França

AMAR É...

Por Tâmara Melo

Ficar sempre juntos
quando as diferenças
são apenas detalhes.




quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Governadora assina protocolo com empresas que se instalarão em Goianinha



Nesta quinta-feira (15), a Governadora Rosalba Ciarlini se reuniu com representantes de três empresas que pretendem se instalar na cidade de Goianinha, localizada na região Agreste do Estado. A reunião, promovida na sede da Governadoria, e que contou com a presença de diversas autoridades, entre prefeitos, vereadores e representantes do setor econômico potiguar, foi para a assinatura de um protocolo de intenções entre a administração estadual e as indústrias.

As empresas que pretendem se instalar em Goianinha são dos segmentos de alimentos congelados (DUO Foods S/A), embalagens (Sanovo Greenpack) e de produção e engarrafamento de bebidas alcoólicas (San Marino). De acordo com as estimativas dos empresários, o investimento total das três indústrias atingirá a marca de R$ 70 milhões.

A escolha de Goianinha para instalação das empresas foi feita após uma análise da comissão de avaliação e cadastramento de áreas industriais em expansão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico. A comissão, criada em agosto deste ano, pesquisa municípios de todo o estado que tenham áreas disponíveis e infraestrutura para receber novas indústrias. Para isso, o município de Goianinha vai implementar, em parceria com o Governo do Estado, um distrito industrial que deverá atrair pelo menos 15 indústrias somente em 2012.

Empresas

A Duo Foods S/A, indústria destinada à fabricação de alimentos congelados, vai investir 50 milhões de Reais. A estimativa é que sejam gerados entre 400 e 1.200 empregos. A previsão do início de operação é novembro de 2013 e o faturamento anual estimado é de 100 milhões de Reais, quando da estabilização da produção.

A Sanovo Greenpack Embalagens do Brasil Ltda. é um indústria de embalagens que projeta investir no Rio Grande do Norte cerca de 13,5 milhões de Reais. A previsão é que sejam gerados 100 empregos diretos, com capacidade anual de produção de 78,8 milhões de unidades de produtos, devendo entrar em funcionamento em novembro do próximo ano.

Já a San Marino, destinada à produção, estandardização e engarrafamento de bebidas alcoólicas, irá investir 5,12 milhões de Reais com geração de empregos estimada em 90 diretos e 180 indiretos. Com previsão de inauguração para junho de 2013, a empresa tem capacidade anual de produção é de 7,2 milhões de litros e faturamento estimado em 5,4 milhões para o primeiro ano de funcionamento. No geral, o faturamento anual estimado é de 15.120.000,00 milhões, quando da estabilização da capacidade total de produção for vendida.

“Será uma nova porta para a economia dessas cidades”

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, que participou da reunião desta quinta-feira juntamente com outros representantes de entidades de classe, afirmou que a concretização das indústrias no município de Goianinha será um presente para a economia da região. “Acredito que será uma nova porta para a economia dessas cidades que são vizinhas a Goianinha. Com as empresas instaladas, o holofote do crescimento estará apontado para toda a região Agreste, e isso é fundamental para alavancar o desenvolvimento daquelas cidades”, finalizou Vieira.
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Hermano destina emendas ao Varela Santiago, Juvino Barreto e outros programas sociais


As emendas apresentadas pelo deputado estadual Hermano Morais (PMDB) ao Orçamento Geral do Estado para o exercício de 2012 contemplaram instituições reconhecidas, que realizam trabalhos sociais em Natal e em outros municípios do Rio Grande do Norte, como o Hospital Infantil Varela Santiago e o abrigo de idosos Juvino Barreto, entre outras.

Hermano também destinou 200 mil para a construção de estrutura para esporte e lazer em vários bairros de Natal, além de alocar recursos para a perfuração e instalação de poços tubulares nos municípios de Taipu e Jandaíra. Para os municípios de Nísia Floresta, Goianinha, Areia Branca e Pureza, o deputado destinou emendas para obras de pavimentação.

O Orçamento Geral do Estado para o exercício de 2012, que estima a receita 9.395.362.000,00 bilhões e fixa as despesas em igual valor, foi aprovado nesta quarta-feira (14) pelos 22 deputados que participaram da sessão.

Emendas

O relator do OGE, deputado Raimundo Fernandes, acolheu 258 emendas, sendo duas delas coletivas destinando recursos para o Tribunal de Justiça e o Ministério Público.  As emendas individuais apresentadas pelos deputados, no valor de 1,5 milhão por cada um, somam 36 milhões.

Emendas de Hermano Morais

O deputado destinou 50 mil para a perfuração e instalação de poços tubulares no município de Taipu, 50 mil para a perfuração e instalação de poços tubulares no município de Jandira, 130 mil para obras de pavimentação no município de Pureza, 100 mil para obras de pavimentação no município de Nísia Floresta, 100 mil para obras de pavimentação no município de Goianinha, 120 mil para obras de pavimentação no município de Areia Branca, 200 mil para a construção de estrutura de esporte e lazer no município de Natal, 50 mil para o Instituto Juvino Barreto, 100 mil para o Hospital Infantil Varela Santiago, 50 mil para os Conselhos Tutelares do Estado do Rio Grande do Norte, 250 mil para a Associação de Proteção a Maternidade e a Infância, 50 mil para a Associação Amigos do Coração da Criança e 50 mil para a Casa do Menor Trabalhador 
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Entre engenhos e alambiques

Tádzio França - repórter

A cachaça é a bebida mais popular do Brasil desde que os primeiros engenhos foram criados no início da colonização portuguesa. É história, e também é deleite para os paladares mais exigentes. A partir do momento em que o destilado nacional passou a ser devidamente valorizado, e a produção artesanal ganhou importância como padrão de qualidade, os velhos engenhos de alambique se tornaram atrações à parte. O Rio Grande do Norte também está nessa rota, apesar de muita gente ainda desconhecer o fato. Os caminhos dos alambiques levam para o interior do Estado, por recantos ainda vistos por poucos, lugares com aparência - e sabor - de história. Um passeio que pode render saborosos brindes. 

Marco PoloMaria Boa e Mucambo estão no cardápio do Engenho de GoianinhaMaria Boa e Mucambo estão no cardápio do Engenho de Goianinha
Goianinha já chegou a ter 21 engenhos em funcionamento. Após um período de declínio, a partir dos anos 80 as novas tecnologias foram proporcionando um renascimento. O produtor Frederico Araújo Lima está há oito anos à frente do Engenho Mucambo, onde produz as cachaças Maria Boa e Mucambo, duas iguarias finas para beber. Ele faz parte de uma família que tem mais de 200 anos em tradição produtora na área. "Nosso antigo engenho ficava na fazenda Bom Jardim, onde minha mãe mora até hoje. O negócio entrou em decadência e passou muito tempo parado, até que em 2003 resolvi começar tudo do zero", conta. 

Os novos suportes tecnológicos  fizeram com que produtores veteranos e novatos passassem a investir novamente na cachaça artesanal. O Engenho Mucambo faz parte dessa leva que está refinando o cardápio de destilados do Rio Grande do Norte. Sob a orientação do Sebrae, esses engenhos combinam modernidade e técnicas artesanais para fazer suas bebidas. A Mucambo segue o padrão produtivo: usa cana de açúcar sem agrotóxico; corte da cana sem uso de queimada; moagem até 24 horas após a colheita; uso de fermento (sem produtos químicos); destilação com temperatura controlada; envelhecimento em barris de madeira, e total higiene nas atividades. 

Todas as etapas do processo de produção da cana, da moagem até o engarrafamento, podem ser vistas numa passagem rápida pelo engenho. Frederico Lima percebeu o potencial disso para atrair um novo público, e tem planos para o local que vão além da cachaça. O produtor pretende fazer do engenho um pólo de turismo rural. A construção do espaço já se encontra adiantada. "Pretendo fazer da Mucambo um parque temático ecológico, com uma série de atrativos para quem desejar saber mais sobre a ambientação do campo, a cultura, e tudo que o envolve", explica. Ele pretende abrir o engenho para essas funções já no primeiro semestre do ano que vem. 

Arquivo/TNFazenda Bom Jardim, onde Mário de Andrade se hospedou nos anos 20, teve o primeiro engenho da família Araújo Lima, há duzentos anosFazenda Bom Jardim, onde Mário de Andrade se hospedou nos anos 20, teve o primeiro engenho da família Araújo Lima, há duzentos anos
O espaço do engenho já conta com vários elementos do futuro parque. Foi construída uma bodega de taipa ao estilo antigo, que além de cenário também venderá as caninhas; há um mucambo - as casas que os escravos construíam quando fugiam - estilizado, e um restaurante que está em fase de finalização. Será construído ainda uma piscina e parque infantil. O engenho também já dispõe de uma trilha ecológica, com banho de bica, que só pode ser realizada através de reservas. 

Frederico também agregou um projeto cultural chamado Casa do Caboclo, que está representado na forma de uma casinha típica de taipa. Por dentro, traz vários elementos do estilo de vida do sertanejo clássico, com as roupas de couro para vaqueiros, caçuás, cangalhas, pilão, esteiras, rolo de fumo, cachimbo, pratos de barro e tudo o mais. Ele pretende criar uma programação mensal para esse projeto, junto à Secretaria de Educação e Cultura, agendado visitas de escolas, universitários, historiadores, e interessados em geral. Trios de forró também estarão incluídos. O produtor foi inspirado pelo projeto que há anos é feito pela bicentenária Fazenda Bom Jardim, que agencia visitas ao seu sítio histórico com direito a café da manhã e almoço. E não para por aí; "No futuro, pretendo criar uma pousada rural, pequena e aconchegante, para quem quiser aquele clima de fazenda", diz.

O Engenho Extrema, no município de Pureza, é outro que pretende atrair não apenas o paladar  de seus visitantes. Há cinco anos produz e vende a cachaça Extrema, a primeira caninha orgânica do Estado. O engenho também produz licor, e há um projeto para vinho em 2013. "Tudo deve ser 100% desprovido de produtos químicos na produção, e a gente deve manter sempre o padrão", afirma o proprietário Anderson Faheina. 

No local há um receptivo com auditório onde, além de explanações sobre a produção, há minicursos de cachaça e degustações. O visitante também conhece o projeto sócio-ambiental do engenho, que consiste em trabalhar e purificar a sujeira dos esgotos, convertê-la num líquido rico em nutrientes, e irrigar os vegetais que alimentam o gado. Um interessente processo de beneficiamento sustentável. A Extrema ganhou recentemente o prêmio MPE Brasil de 'melhor empresa do agronegócio' e destaque em responsabilidade social. 

Agregar valor à cachaça artesanal é o objetivo maior do Sebrae junto aos 12 produtores atuais relacionados à instituição. "Queremos que o consumo seja ampliado, já que a aguardente industrial ainda domina. Vamos mostrar que cachaça de qualidade não está só em Minas Gerais", afirma Honorina Medeiros, gestora do projeto de cachaça de alambique. Outros pontos que merecem visita e degustação: Fazenda Olho d'Água, em São José de Mipibu (Berckmans), Samanaú, na zona rural de Caicó, e a Papary, em Nísia Floresta. Há um brinde para todos os gostos.  

EMPRESA ASSUENSE PHARMAN VENCE ETAPA POTIGUAR DO PRÊMIO MPE BRASIL



A farmácia de manipulação Pharman, empresa com matriz em Assu e filial em Macau, foi a vencedora na categoria Comércio e Serviços da etapa estadual do Prêmio MPE Brasil, uma iniciativa do Sebrae e outros parceiros em reconhecimento às empresas do Rio Grande do Norte que adotam boas práticas de gestão.


A solenidade de entrega dos prêmios aconteceu em Natal, na última quarta-feira (07). Ao todo, 1.246 empresas se inscreveram, mas apenas nove foram classificadas e avaliadas nos seguintes critérios: Excelência em Gestão da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Liderança, Estratégias e Planos Clientes, Sociedade, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados. O objetivo do prêmio é estimular a qualidade de divulgar experiências inovadoras em gestão


A Pharman agora disputará a etapa nacional em Brasília, no primeiro trimestre de 2012. Para o empresário e farmacêutico Frederico Augusto, conquistar o prêmio e representar o RN na etapa nacional são motivos de muito orgulho. "Essa premiação confirma o trabalho que estamos desenvolvendo, tornando a Pharman uma empresa voltada para o mercado, focada na qualidade, no treinamento e desenvolvimento dos colaboradores e, claro, nos resultados. Para nós, é um orgulho imenso representar o RN na etapa nacional. Lembro que tudo isso foi possível graças à parceria e colaboração fundamental do Sebrae”, concluiu.


Sobre o MPE Brasil


O Prêmio MPE Brasil é promovido pelo Sebrae, Rede de Cooperação Brasil+ e Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com a Gerdau e Petrobras, além do apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).


Mais informações:
Frederico Augusto – 9939.9805

Gabriela Barreto – 9927.6822

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Noite de Natal


Rio Potengiwww.skyscrapercity.com


Bosco Lopes, poeta, cronista natalense


As muitas outras cidades que me perdoem, mas Natal é fundamental. Não fosse pelo seu pôr do sol do Potengi, seria pelas pessoas que o contemplam, embriagas de poesia e que passeiam a beleza pelas suas ruas seculares.
Nasceste, Natal, entre o rio e o mar, com os teus alicerces ancorados nos arrecifes da Praia do Forte, estrela maior que guia a nau catarineta tripulada de poetas, que saem por tuas noites em busca de bares nunca dantes navegados. Caminhas ecologicamente banhada pelo rio e protegida pelas dunas. Foste a bem amada dos aventureiros gauleses, holandeses e lusitanos, para tempos depois servires de pilar de uma ponte de guerra que ia desta parte ao outro mundo.
Natal, admiro a ternura fotogênica dos teus becos: becos que não cantei num dístico. Mas que canto cotidianamente com a minha presença, pois num deles aconteceu, num acaso feliz, meu batismo de cachaça e poesia, apadrinhado por Berilo Wanderley e Celso da Silveira. Para citar apenas um, fico com o bar do beco de Nazi, que com suas alquimias prepara a melhor “ meladinha” deste mundo.
Nas tuas noites, vejo teu nome inscrito em gás neon: Maria Boa, educadora de várias gerações. Noites que varei violentando teu silêncio com violões, modinhas, amigos e tragos de aguardente. Noites inolvidáveis do Brisa Del Maré, do Cisne, do Granada Bar, do Acácia, tão distantes das tardes de minha infância, onde no patamar da Igreja do Galo meu velocípede azul pedalava esperanças. Mas é nas tuas manhãs ensolaradas que vejo tuas mulheres bonitas na passarela pública das praças, parques, praias e se perderem de vista.
Mas se é inverno, evito tuas praias e me agasalho no abrigo dos copos dos teus bares e no calor dos corpos de tuas mulheres. Tenho tudo para te agradecer, Natal, pois tudo me deste: poetas como Itajubá, Jorge Fernandes e Jaime Wanderley, cujos versos guardo de memória.
Eu, também etilírico poeta, de pé no chão aprendi o ofício da poesia para te dizer: muito obrigado, Natal, pelas dádivas que de ti recebo há 33 anos.




BELA NOITE EM NATAL

Foto de Canindé Soares


BELA NOITE EM NATAL

domingo, 11 de dezembro de 2011

O POETA, A PEDRA E O IDIOTA

Por Wagner Oliveira, pintor e poeta assuense

No inicio, Deus criou a terra,
O poeta permaneceu inerte,
A pedra foi criada
E o idiota idealizado.

E logo após, Deus criou o primeiro casal,
O poeta foi idealizado,
A pedra permaneceu inerte
E o idiota adiado.

E os dois criaram a humanidade
O poeta foi selecionado,
A pedra ficou inerte
E o idiota multiplicado.

A humanidade propagou o ódio e o amor.

No amor...
o poeta escreveu e se multiplicou
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o ódio.

E no ódio...
o poeta mais uma vez escreveu multiplicando-se
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o amor.

do ódio veio a guerra...
o poeta chorou
a pedra partiu
e o idiota criou o patriotismo.

Então foi inventada a televisão
o poeta foi ameaçado,
a pedra ficou inerte
e o idiota produziu em massa.

A televisão criou a moda
o poeta foi ridicularizado
a pedra ficou inerte
e o idiota conseguiu um emprego.

e virou moda ouvir pocotó
o poeta sentiu-se só,
a pedra sentiu-se importante.
e o idiota foi até a esquina comprar um CD.

e da moda veio o luxo
o poeta viu o lixo
a pedra ficou inerte
e o idiota sentiu fome.

A ignorância e a estupidez do mundo
criaram um exercito de zumbis palermas.
O poeta foi esquecido
A pedra permaneceu inerte
e o idiota louvado e imitado, sentiu-se humano.

Os zumbis apodreceram a terra...
O poeta foi morto apedrejado por idiotas.
A pedra usada como arma
E o idiota culminou seu maior ato.

E toda a terra ficou apagada no infinito
de toda uma escuridão, até que um dia,
Deus ressuscite o amor em forma de
uma poesia, e a jogue no peito dos
homens, então...

O poeta ressuscitará e voltará a brincar
com as estrelas e namorar com a lua, queimar
suas lágrimas ao encarar o sol, rezando para Deus.

As pedras criarão vida e euforia e dançarão
com as flores o mais belo
balé já visto pelos mortais.

E o idiota ficará inerte...

Quando terminar de ler tudo isso, reze para que...

O poeta não vire pedra.
A pedra não esteja em seu peito inerte.
E o idiota não seja você...

Postado por Fernando Caldas

O POETA, A PEDRA E O IDIOTA
(Wagner de Oliveira)

No inicio, Deus criou a terra,
O poeta permaneceu inerte,
A pedra foi criada
E o idiota idealizado.

E logo após, Deus criou o primeiro casal,
O poeta foi idealizado,
A pedra permaneceu inerte
E o idiota adiado.

E os dois criaram a humanidade
O poeta foi selecionado,
A pedra ficou inerte
E o idiota multiplicado.

A humanidade propagou o ódio e o amor.

No amor...
o poeta escreveu e se multiplicou
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o ódio.

E no ódio...
o poeta mais uma vez escreveu multiplicando-se
a pedra ficou inerte
e o idiota o confundiu com o amor.

do ódio veio a guerra...
o poeta chorou
a pedra partiu
e o idiota criou o patriotismo.

Então foi inventada a televisão
o poeta foi ameaçado,
a pedra ficou inerte
e o idiota produziu em massa.

A televisão criou a moda
o poeta foi ridicularizado
a pedra ficou inerte
e o idiota conseguiu um emprego.

e virou moda ouvir pocotó
o poeta sentiu-se só,
a pedra sentiu-se importante.
e o idiota foi até a esquina comprar um CD.

e da moda veio o luxo
o poeta viu o lixo
a pedra ficou inerte
e o idiota sentiu fome.

A ignorância e a estupidez do mundo
criaram um exercito de zumbis palermas.
O poeta foi esquecido
A pedra permaneceu inerte
e o idiota louvado e imitado, sentiu-se humano.

Os zumbis apodreceram a terra...
O poeta foi morto apedrejado por idiotas.
A pedra usada como arma
E o idiota culminou seu maior ato.

E toda a terra ficou apagada no infinito
de toda uma escuridão, até que um dia,
Deus ressuscite o amor em forma de
uma poesia, e a jogue no peito dos
homens, então...

O poeta ressuscitará e voltará a brincar
com as estrelas e namorar com a lua, queimar
suas lágrimas ao encarar o sol, rezando para Deus.

As pedras criarão vida e euforia e dançarão
com as flores o mais belo
balé já visto pelos mortais.

E o idiota ficará inerte...

Quando terminar de ler tudo isso, reze para que...

O poeta não vire pedra.
A pedra não esteja em seu peito inerte.
E o idiota não seja você...



A saudade se embaraça
e a paixão se intensifica...
- Não pelo instante que passa,
mas pelo instante que fica!

De: Eduardo A. O. Toledo

Uma entidade esquecida pelo tempo


Sem atenção do poder público, Instituto Histórico e Geográfico do RN tenta sobreviver com doações e alguma boa vontade
Sérgio Vilar // sergiovilar.rn@dabr.com.br 

Se as discussões filosóficas e relacionadas à vida cultural na Grécia Antiga eram travadas em praça pública (nas chamadas Ágoras), abertas à participação social, foi o dito progresso o responsável pela clausura do material intelectual da humanidade. Apesar de aberto à pesquisa silenciosa, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é hoje mais vítima do que repositório desse progresso. Os debates entre intelectuais da casa cultural mais antiga do Estado, presidida pelo exercício perpétuo do poder, permanecem presas no interior do casario centenário.
Apesar da importância, IHGRN sequer tem seu acervo digitalizado, uma das demandas mais aguardadas Foto: Fábio Cortez/DN/D.A.Press

useus e institutos guardiões da arte e da história procuram cada vez mais avanços tecnológicos no intuito de promoverem atração e interação com o público. No IHG/RN, a modernidade - irmã mais nova do progresso - parece inimiga, persona non grata. Esquecido pelo Estado e sempre visitado pelos efeitos erosivos do tempo, o Instituto Histórico carece de qualquer sinal tecnológico que lembre o século 21 e uma relação sadia com o passado. Nem que seja o já banal acesso à internet ou, no caso de um Instituto Histórico, a urgente digitalização do acervo.

O tempo corre devagar por ali. A reforma substanciada na estrutura do prédio durou dois anos. Instalações hidráulicas, elétricas, retelhamento, reforma geral. Generosidade do governo estadual? Não. "O Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), na pessoa de Jeanne Nesi, conseguiu os recursos necessários à reforma", frisou o presidente interino do IHG/RN, Jurandyr Navarro. Da mesma forma ocorreu no anexo do Instituto, doado pela escritora Ana Angélica Timbó há dez anos. "Lá como cá o teto ia cair porque a madeira já estava comida por cupim", disse Jurandyr.

A manutenção do Instituto é feita mediante colaborações dos sócios e verbas eventuais do poder público. Alguns sócios confirmam envio de R$ 3 mil mensais da prefeitura. Outros parecem disfarçar desinformação a respeito. Tal qual o tribunal de O Processo, de Kafka, "é tudo muito secreto ali, e há questionamento de alguns sócios nunca levados em consideração. Esses recursos deveriam estar disponibilizados na internet, de forma transparente. Em uma das últimas reuniões o tesoureiro, Marcus Cavalcanti, disse não ter assinado um só cheque nos últimos cinco anos", disse um dos sócios.

A relação amigável e de extremo respeito ao eterno presidente Enélio Petrovick esconde da sociedade questionamentos acerca dos rumos tomados pelo Instituto nas últimas décadas. Inúmeras sugestões, projetos e propostas de modernização foram engavetados. A máquina datilográfica usada até pouco tempo por Enélio contrasta com a época de editais e convênios variados de incentivo cultural - recursos possíveis à instalação de um minilaboratório para digitalização e restauro do acervo. Espaço e idéias para ocupação desse espaço não faltam entre os sócios.
 

Sócios efetivos: 24 novos membros


Desde 1902 quando o IHGRN foi fundado, o organograma da instituição é formado pelo presidente, diretoria e sócios. O presidente é eleito para um biênio não fosse a decisão da diretoria de conceder gestão perpétua a Enélio Petrovick, 77 anos, "pelo mérito em prol da cultura histórica", segundo Jurandyr Navarro, presidente interino. Atualmente, o presidente se encontra enfermo, vítima de pneumonia seguida de um AVC. "Ninguém decidiu sobre nova eleição porque esperamos a sua volta. Mas nos trâmites normais uma nova diretoria seria eleita em Assembléia Geral somente em 2013", esclarece Jurandyr.

Hoje são contabilizados 168 sócios efetivos vivos. Eles são escolhidos pela diretoria. É levado em consideração "os valores culturais e, principalmente, a pesquisa histórica e o conhecimento geográfico", ressalta Jurandyr. A maioria das proposições parte do próprio candidato a sócio. Outras são convites da própria diretoria também por indicações dos sócios, normalmente enviados a "pessoas mais arredias a esse tipo de título".

Na última sexta-feira - e após um hiato de mais de dois anos decorrente da reforma e da enfermidade do presidente Enélio Petrovick - foram empossados mais 24 sócios. Há ainda os sócios beneméritos. São apenas quatro. Esse título é dado após alguma contribuição de valor ao Instituto, a exemplo da doação de uma casa - hoje anexa ao IHG/RN, por Angélica Timbó, em 2001. Também os sócios correspondentes: potiguares que moram fora do Estado ou intelectuais de alguma ligação com o Rio Grande do Norte. E ainda os oito sócios honorários, reconhecidos pela distinção e serviços prestados ao Instituto do ponto de vista material ou intelectual.

A Fundação José Augusto cede duas funcionárias para atendimento às visitas (média de 10 a 15 pessoas por dia) e organização do acervo. Dois ASG's são pagos pelo IHG/RN. "A falta de bibliotecários e técnicos especializados em acervos culturais e históricos é usual nas instituições culturais do RN, a exemplo da Biblioteca Câmara Cascudo, museus. Também falta aqui a digitalização... muitos jornais já se perderam", lamenta Jurandyr Navarro. Diante da falta de pessoal, nos últimos anos o IHG/RN passou a abrir apenas pela manhã. Após o recesso programado do natal até 10 de janeiro, se estudará a possibilidade de volta aos turnos matutino e vespertino.
 

Fonte: Diário de Natal
Postado por Fernando Caldas


sábado, 10 de dezembro de 2011

"E quando nada der certo, que você encontre fé para não desanimar. E quando os obstáculos aumentarem, que você encontre coragem para não desistir. E quando a dor chegar, que você encontre esperança para não sucumbir. E quando o medo se aproximar, que você encontre compreensão para não voltar. E quando a ofensa te magoar, que você encontre paciência para não revidar. E quando uma traição te revoltar, que você encontre paz para seguir adiante. E quando o dia se fizer, que você encontre forças para recomeçar. E quando o dia findar, que você encontre na oração um caminho para Deus."
MC


Postado por Fernando Caldas

E quando nada der certo, que você encontre fé para não desanimar. E quando os obstáculos aumentarem, que você encontre coragem para não desistir. E quando a dor chegar, que você encontre esperança para não sucumbir. E quando o medo se aproximar, que você encontre compreensão para não voltar. E quando a ofensa te magoar, que você encontre paciência para não revidar. E quando uma traição te revoltar, que você encontre paz para seguir adiante. E quando o dia se fizer, que você encontre forças para recomeçar. E quando o dia findar, que você encontre na oração um caminho para Deus.
MC

Tudo tem origem nos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos (Monteiro Lobato)