segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Assu - "Papo de Calçada"


"Quando for a Assu, procure conhecer o Papo de Calçada... vocês vão gostar do ambiente!"













"Saindo uma Carne de Sol com Macaxeira no capricho".

Do Mural Facebook de Paulino Junior


Amanda Gurgel



Foto de Alex Gurgel.

ABELARDO UM RECORDISTA DE MANDATOS NA REGIÃO DO VALE DO ASSU


Abelardo Rodrigues Filho é um penta-campeão de mandatos na região do Vale do Assu, 5 vezes governar o município de Alto do Rodrigues é pra o ex-gestor um exercício de credibilidade, sendo um atestado de reconhecimento popular, vencendo seu opositor que tinha uma máquina azeitada financeiramente, mas, o povo preferiu, o trabalho realizado por Abelardo desde seu primeiro mandato. 

O blog apostou na sua vitória, fazendo o contraponto durante todo o exercício de Eider Medeiros, fizemos uma voluntária e gentil cortesia  por entender, ser Abelardo um amigo merecedor e um grande benfeitor da população mais humilde de sua terra.






domingo, 7 de outubro de 2012


Natal terá 17 novos vereadores; confira a lista


A eleição para a Câmara Municipal do Natal está encerrada. A professora Amanda Gurgel, que somou mais de 32.819 votos, "puxou" mais dois vereadores para o Legislativo. A vereadora garantiu a eleição de Sandro Pimentel e Marcos do Psol, ambos do PSOL. Os dois principais líderes de Micarla de Sousa na Câmara, o vereador Enildo Alves (DEM) e o presidente da Câmara, Edivan Martins (PV), estão fora.

Somente 12 vereadores conseguiram renovar os mandatos. Foram eles Chagas Catarino (PP), Albert Dickson (PP), Adão Eridan (PR), Júlia Arruda (PSB), Bispo Francisco de Assis (PSB), Franklin Capistrano (PSB), Júlio Protásio (PSB), Fernando Lucena (PT), Aquino Neto (PV), Maurício Gurgel (PHS), Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara (PCdoB). 

Assis Oliveira, Luís Carlos, Sargento Regina, Enildo Alves e Ney Lopes Júnior, além de Edivan Martins, não conseguiram a eleição. Outros nomes conhecidos na política, como o ex-deputado estadual Cláudio Porpino (PSB), não conseguiram a eleição, enquanto três ex-vereadores retornam ao Legislativo Municipal: Hugo Mando (PT), Luiz Almir (PV) e Paulinho Freire (PP).

Confira os eleitos:

Natal Merece respeito 3 - Rafael Motta, Chagas Catarino, Albert Dickson, Ary Gomes e Paulinho Freire
Natal Merece Respeito 1 - Ubaldo Fernandes, Adão Eridan, Bertone Marinho e Felipe Alves
União Por Natal 1 - Júlia Arruda, Bispo Francisco de Assis, Franklin Capistrano e Júlio Protásio
Frente Ampla de Esquerda - Amanda Gurgel, Sandro Pimentel e Marcos do PSOL
Transformar Natal 1 - Dagô, Aroldo Alves, Dickson Junior
Natal Merece Respeito 2 - Jacó Jácome e Professora Eleika
PT - Fernando Lucena e Hugo Manso
PV - Luiz Almir e Aquino Neto
União Por Natal 3 - Maurício Gurgel e Eudiane Macedo
União Por Natal 2 - Raniere Barbosa e George Câmara

Maurício Marques é reeleito prefeito de Parnamirim

Maurício Marques (PDT) terá mais quatro anos como prefeito de Parnamirim. Com 100% dos votos apurados, Maurício Marques somou 43.602 votos, o que corresponde a 55,51% dos votos válidos. O deputado estadual Gilson Moura (PV), que disputou a Prefeitura pela segunda vez, 30.903 votos, valor que corresponde a 39,27% dos votos válidos.
Antes mesmo da totalização de votos, os eleitores de Maurício Marques já estavam em festa na cidade de Parnamirim. Isso porque, com pouco mais de 85% dos votos apurados, Maurício Marques já tinha maioria suficiente para a vitória independe dos demais votos.
Confira abaixo as propostas de Maurício Marques para os próximos quatro anos de mandato.


Segundo turno em Natal - Hermano Morais X Carlos Eduardo



Parabéns, Carlos Eduardo e Hermano Morais, rumo ao segundo turno.

Enquanto te for permitido…

Cruzas os dilemas com que povoas os teus dias
Ignorante das respostas que eles encerram
Obcecado apenas com as questões pendentes…

Mas não há vida sem morte, nem alegria sem tristeza
Não há fome sem fartura, mesmo que seja a de um desejo
Permanente… Nada te sobra, porque nada te pertence

Nada te alimenta verdadeiramente, porque te é estranha
A sofreguidão que te atormenta… O sonho sonhas distraído
Das consequências; porque nenhum sonho é apenas

O brilho que deixa no olhar; todo o sonho tem o seu
Lado de pesadelo, quanto mais não seja o do receio
De perdê-lo. Por isso, por que buscas mais do que a água

Mais do que a brisa que passa? O amor é uma palavra
Tantas vezes atirada fora, como lixo, pela calçada da rua…
A felicidade deixa de sê-lo, mal se alcança… pois é cansaço

O que se possui… Por isso, não queiras, respira apenas o desejo
Como respiras o ar que te mantém vivo… Apenas esse
Te faz falta para prosseguires o teu sonho… Enquanto te for permitido!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]


TSE faz estudo sobre o impacto da propaganda política no meio ambiente


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborou estudo para calcular o impacto das propagandas políticas no meio ambiente, com o objetivo de servir de base para a elaboração de futuras regras. Segundo pesquisa parcial do tribunal, R$ 1 bilhão já foi gasto com papel, publicidades em jornal ou revistas, combustível, carros de som, placas e faixas – o que equivaleria a mais de 10 milhões de folhas de papel, com as quais poderiam ser feitos cerca de 20 milhões de livros escolares. A expectativa é que esse valor dobre até o final do pleito.

Da Agência Brasil


sábado, 6 de outubro de 2012


A VERDADE MAIS UMA VEZ TRIUNFOU!!

ABELARDO RODRIGUES = FICHA LIMPA



Ontem(04), em sessão plenária do TSE, por unanimidade, os ministros decidiram absolver, ABELARDO RODRIGUES, da ação imposta pela coligação Continuando do atual gestor, que temendo perder as eleições em curso, queria a todo custo torna-lo inelegível. O placar da votação foi de sete votos a favor de Abelardo e nenhum contra, o que prova, mais uma vez, que ABELARDO RODRIGUES Ë FICHA LIMPA!!
A coligação continuando da atual gestão, já alardeava que Abelardo, não poderia concorrer e que no seu lugar ia assumir outra pessoa, citando vários nomes, no intuito de, como faz sempre tentar confundir e enganar o eleitor; a justiça tarda, mas não falha. Estamos firmes e fortes mais uma vez, amparados por uma decisão do TSE, que nos reconhece como, FICHA LIMPA, liberados para concorrer a atual eleição.
Mais por outro lado o candidato Eider Medeiros da coligação continuando existem duas contas reprovadas pela Câmara Municipal de Alto do Rodrigues, estas reprovações podem levar, como em outras cidades do Brasil já ocorreu, a cassação de sua candidatura, mesmo depois da eleição, caso não sejam julgadas a tempo. 
Não custa nada perguntar: CASO ISSO ACONTEÇA QUEM IRÁ ASSUMIR, A SUA CAMPANHA, EM SEU LUGAR?

Do blog de Juscelino França, 4.9.12

O PAI DO MARKETING ELEITORAL NO BRASIL



Amanhã, 7, o povo brasileiro vai escolher seus novos prefeitos e vereadores. Vale a pena relembrar João Moacir de Medeiros (doutor Medeiros), publicitário que fez nome na propaganda brasileira (JMM Publicidade), no Rio de Janeiro, onde chegou ainda no começo da sua juventude, vivendo ali durante mais de sessenta anos.. Medeiros era Norte-riograndense, do Assu, um dos municípios brasileiros importantes. Por sinal, ele era primo de meu pai, pelo lado de sua mãe que era membro da família Lins Caldas, de tradição no Rio Grande do Norte e em outros estados brasileiros). Pois bem, em 1954, disputava a eleição para prefeito de Belo Horizonte, Amintas de Barros pelo PSD, que tinha o apoio de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek  contra Celso Azevedo pela UDN, com o apoio de Magalhães Pinto, que naquela época era senador da república (Presidente do Banco Nacional), que convidara Medeiros para fazer a propaganda política de Azevedo. Foi, portanto, a primeira campanha política marketizada realizada no Brasil, que teve também a participação do publicitário Cid Pacheco. É de grande importância o seu depoimento, “entrevista realizada na vigência do convênio entre CPDO/FGV, a ABP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROPAGANDA e a SOUZA CRUZ”, conforme adiante::

(...) O Magalhães Pinto. Vamos lá, resumindo. O Magalhães Pinto, político – presidente do Banco, mas político -, foi presidente do Senado e governador depois. Ele me chama a Belo Horizonte, em 1954, se não me engano, queria que eu fizesse uma campanha de propaganda para Celso Azevedo – que era um jovem desconhecido, tinha 40 e poucos anos, engenheiro -, que ia disputar a eleição da prefeitura de Belo Horizonte com o Amintas de Barros, que era o candidato do governador Juscelino Kubitschek e de Getúlio Vargas ainda. Isso foi em 54, antes do suicídio de Getúlio, é claro. Em julho, Getúlio esteve em Minas Gerais e tirou fotografia com o Amintas de Barros, aquela coisa toda. E Juscelino era um homem do PSD e depois esteve associado ao Partido Trabalhista do Getúlio Vargas. Então, eu cheguei lá e ele me entregou essa missão, para ele não perder feio, como ele me disse. Essa história está contada aí em vários cantos. E eu fiquei lá uns 35 dias, estudei os problemas do mercado, vamos chamar assim, dos candidatos e propus ao Celso Azevedo a forma de atuação. Ele não sabia fazer discurso enquanto o adversário era um brilhante advogado, criminalista, daqueles discursos no júri. Fiz uma campanha adequada, mostrando uma coisa que finalmente... Um princípio: em uma cidade, em uma eleição municipal, as pessoas não estão interessadas em ideologias, em partidos, em nada. A coisa que interessa ao cidadão de uma cidade é o seu bairro, a sua rua. Os problemas de sua rua. Então, como eu não podia contratar uma pesquisa, eu comecei a pesquisar, conversar com moradores e, no fim das contas, saber o seguinte: que interessava ao morador daquela rua. Por exemplo, o problema dele era que o ônibus passava a 100m, 200m do ponto de ônibus e ele tinha que ir a pé para casa, mas na verdade a rua não era calçada e, quando chovia, ele se molhava… Como o Celso Azevedo era engenheiro, eu comecei a orientar o Celso Azevedo a conversar sobre os problemas de bairro, de cada bairro. Por que não fazia o calçamento dessa ruazinha com pedra – como se chamava? – pé-de-moleque? Era um tipo de calçamento que os escravos faziam com pedra. Não é uma coisa moderna, não é o paralelepípedo, mas resolve o problema daquela rua. É claro que eu propunha as coisas... Então, as propostas dele eram exatamente as propostas viáveis, em que o povo acreditava. Não faça grandes promessas, faça promessas em que as pessoas possam acreditar. Então, Celso, que também não era um demagogo, passou a ensinar as pessoas a resolver problemas. Tinha um outro problema lá, um exemplo, de uma determinada rua que precisava de uma ponte. Mas a ponte não era uma coisa do outro mundo. Para construir aquela ponte bastavam tantos sacos de cimento. Então, ele ia para o bairro. “E essa ponte aqui? Precisa de tantos sacos de cimento, de tanto não sei o quê disso, daquilo e aquilo outro. Essa ponte se pode construir por tantos reais ou cruzeiros – não importa o nome da moeda na época – e se pode fazer uma obra, não precisa ser uma obra de luxo, e resolver o problema.” Então, ele ia propondo resolver problemas…
L.H. - Pontuais.
J.M. - Nos bairros, aquela coisa toda, e as pessoas começaram a acreditar. E sem discurso, porque ele não sabia falar. Sabia explicar como resolver as coisas. E uma equipe de engenheiros amigos dele também estava presente, sempre para resolver, dar soluções àqueles problemas. As pessoas começaram a acreditar nele, não em promessas mirabolantes. E ele ganhou a eleição. Em 35 dias, ganhou de um candidato, o Amintas de Barros, que era o candidato do Juscelino.
L.H. - Pela segunda vez, o senhor comentou que o senhor mesmo fazia pesquisa. No caso do Café Paulista, o senhor foi conversar com os varejistas, os comerciantes, e dessa vez o senhor foi conversar com a população para diagnosticar qual era o ponto da campanha, onde o senhor ia pegar. Isso, na época, não era feito.
J.M. - Não, eu vou lhe dizer o seguinte. Sempre existiu, sempre existiu... O Ibope de Auricélio Penteado foi a primeira empresa de pesquisa e é de uma pesquisa quantitativa, mais do que qualitativa, que hoje se usa e é formidável. Agora, também existe um tipo de pesquisa que é uma pesquisa qualitativa de maior profundidade. Se você não tem instrumentos de pesquisa, você tem que fazer isso. Eu usei isso muitas vezes, quer dizer, uma pesquisa qualitativa. Por exemplo, lá no caso do Celso Azevedo, não tinha meios nem
verba para fazer isso. Então, comecei a conversar com as pessoas, os problemas de cada bairro e como eles deveriam ser enfrentados, sem enganar as pessoas, chegando à conclusão de que os problemas de uma cidade não são ideológicos. Em uma prefeitura, as pessoas estão interessadas no seu bairro, nos seus problemas locais. Muito bem. Isso eu também acho, e hoje é uma verdade. Mas eu descobri essa verdade por mim mesmo. Da mesma forma, a questão da pesquisa qualitativa, eu fiz nos anos 50... Eu fui chamado pelo Nahum Manela, do sutiã DeMillus. Eles faziam propaganda do sutiã. Era o maior fabricante de sutiãs. Pois bem. Ele já era uma grande marca de sutiã e já tinha estado com a J. Walter Thompson, que era a maior agência da época, agência americana, que fazia propaganda nos Estados Unidos de uma marca famosa de sutiã. Mas depois dessas campanhas que eu andei fazendo em Minas... Isso teve uma repercussão muito grande, a campanha do Celso Azevedo, nos jornais não apenas de Minas, mas também nos jornais do Rio de Janeiro. Era a primeira vez que uma agência de propaganda pegava um ilustre desconhecido, enfrentando o candidato apoiado pelos grandes partidos, pelo governador Juscelino Kubitschek, e ganhava uma eleição. Isso foi importante porque houve muita repercussão. Nessa época também, eu ganhei outros prêmios, ganhei seis vezes. Tinha ganhado um prêmio com uma campanha do Café Paulista: “Café de coador”. Com um testemunhal: “Do coador para o bule, do bule para a xícara, um bom café vale um minuto de espera.” Isso era para enfrentar o Nescafé. Pois bem, essa campanha ganhou também um prêmio.
L.H. - Isso já na sua agência, JMM.
J.M. - Já na minha agência. Então, o Nahum Manela nessa época, estou lhe falando em pesquisa, um dia pegou e me telefonou e disse que queria conversar comigo, se eu aceitava fazer uma campanha – ele estava com a Thompson, a maior agência americana – para concorrer com a Thompson. Eu digo: “Olha, muito bem, sr. Manela. Eu quero lhe dizer o seguinte. Minha agência é muito pequena. Eu não tenho os instrumentos da Thompson, que tem uma experiência internacional de sutiã, mas os problemas são diferentes. Agora, se o senhor quiser me dar uma oportunidade, eu vou fazer.” Aí, novamente a minha pesquisa. Eu não tinha como fazer pesquisa, mas posso lhe dizer o seguinte: eu fiz o que se chama uma pesquisa qualitativa. As mulheres dos meus amigos foram bombardeadas, durante pelo menos umas três semanas, por mim, sobre os problemas do sutiã, sobre o que era bom e o que era ruim no sutiã, em que incomodava o sutiã... Resultado, é claro que eu descobri muitas coisas: um dos problemas é que ele enrola. Quando enrola aqui a alça sai do lugar. Mas isso, em uma conversa... E às vezes faz uma marca aqui no ombro… Machuca, aquela coisa, ou sai do lugar. Pois bem, em vez de fazer uma campanha sexy, como normalmente perder feio, como ele me disse. Essa história está contada aí em vários cantos. E eu fiquei lá uns 35 dias, estudei os problemas do mercado, vamos chamar assim, dos candidatos e propus ao Celso Azevedo a forma de atuação. Ele não sabia fazer discurso enquanto o adversário era um brilhante advogado, criminalista, daqueles discursos no júri. Fiz uma campanha adequada, mostrando uma coisa que finalmente... Um princípio: em uma cidade, em uma eleição municipal, as pessoas não estão interessadas em ideologias, em partidos, em nada. A coisa que interessa ao cidadão de uma cidade é o seu bairro, a sua rua. Os problemas de sua rua. Então, como eu não podia contratar uma pesquisa, eu comecei a pesquisar, conversar com moradores e, no fim das contas, saber o seguinte: que interessava ao morador daquela rua. Por exemplo, o problema dele era que o ônibus passava a 100m, 200m do ponto de ônibus e ele tinha que ir a pé para casa, mas na verdade a rua não era calçada e, quando chovia, ele se molhava… Como o Celso Azevedo era engenheiro, eu comecei a orientar o Celso Azevedo a conversar sobre os problemas de bairro, de cada bairro. Por que não fazia o calçamento dessa ruazinha com pedra – como se chamava? – pé-de-moleque? Era um tipo de calçamento que os escravos faziam com pedra. Não é uma coisa moderna, não é o paralelepípedo, mas resolve o problema daquela rua. É claro que eu propunha as coisas... Então, as propostas dele eram exatamente as propostas viáveis, em que o povo acreditava. Não faça grandes promessas, faça promessas em que as pessoas possam acreditar. Então, Celso, que também não era um demagogo, passou a ensinar as pessoas a resolver problemas. Tinha um outro problema lá, um exemplo, de uma determinada rua que precisava de uma ponte. Mas a ponte não era uma coisa do outro mundo. Para construir aquela ponte bastavam tantos sacos de cimento. Então, ele ia para o bairro. “E essa ponte aqui? Precisa de tantos sacos de cimento, de tanto não sei o quê disso, daquilo e aquilo outro. Essa ponte se pode construir por tantos reais ou cruzeiros – não importa o nome da moeda na época – e se pode fazer uma obra, não precisa ser uma obra de luxo, e resolver o problema.” Então, ele ia propondo resolver problemas…
L.H. - Pontuais.
J.M. - Nos bairros, aquela coisa toda, e as pessoas começaram a acreditar. E sem discurso, porque ele não sabia falar. Sabia explicar como resolver as coisas. E uma equipe de engenheiros amigos dele também estava presente, sempre para resolver, dar soluções àqueles problemas. As pessoas começaram a acreditar nele, não em promessas mirabolantes. E ele ganhou a eleição. Em 35 dias, ganhou de um candidato, o Amintas de Barros, que era o candidato do Juscelino.
L.H. - Pela segunda vez, o senhor comentou que o senhor mesmo fazia pesquisa. No caso do Café Paulista, o senhor foi conversar com os varejistas, os comerciantes, e dessa vez o senhor foi conversar com a população para diagnosticar qual era o ponto da campanha, onde o senhor ia pegar. Isso, na época, não era feito.
J.M. - Não, eu vou lhe dizer o seguinte. Sempre existiu, sempre existiu... O Ibope de Auricélio Penteado foi a primeira empresa de pesquisa e é de uma pesquisa quantitativa, mais do que qualitativa, que hoje se usa e é formidável. Agora, também existe um tipo de pesquisa que é uma pesquisa qualitativa de maior profundidade. Se você não tem instrumentos de pesquisa, você tem que fazer isso. Eu usei isso muitas vezes, quer dizer, uma pesquisa qualitativa. Por exemplo, lá no caso do Celso Azevedo, não tinha meios nem verba verba para fazer isso. Então, comecei a conversar com as pessoas, os problemas de cada bairro e como eles deveriam ser enfrentados, sem enganar as pessoas, chegando à conclusão de que os problemas de uma cidade não são ideológicos. Em uma prefeitura, as pessoas estão interessadas no seu bairro, nos seus problemas locais. Muito bem. Isso eu também acho, e hoje é uma verdade. Mas eu descobri essa verdade por mim mesmo.Da mesma forma, a questão da pesquisa qualitativa, eu fiz nos anos 50... Eu fui chamado pelo Nahum Manela, do sutiã DeMillus. Eles faziam propaganda do sutiã. Era o maior fabricante de sutiãs. Pois bem. Ele já era uma grande marca de sutiã e já tinha estado com a J. Walter Thompson, que era a maior agência da época, agência americana, que fazia propaganda nos Estados Unidos de uma marca famosa de sutiã. Mas depois dessas campanhas que eu andei fazendo em Minas... Isso teve uma repercussão muito grande, a campanha do Celso Azevedo, nos jornais não apenas de Minas, mas também nos jornais do Rio de Janeiro. Era a primeira vez que uma agência de propaganda pegava um ilustre desconhecido, enfrentando o candidato apoiado pelos grandes partidos, pelo governador Juscelino Kubitschek, e ganhava uma eleição. Isso foi importante porque houve muita repercussão. (...).


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

De: MIguel Arrraes


A ilusão eleitoral, é maior que a ilusão do amor.

*Miguel Arraes

*Grande político (de esquerda) do Brasil. Bacharel em direito, deputado estadual, federal e governador três vezes por pernambuco. Como governador, fora cassado, deposto pelo r
egime militar, 1964. Se exilou na Argélia. Beneficiado pela anistia, Arraes, após 14 anos de exílio, retornou ao seu pais. Quando, candidato nas eleições de 1988, novamente ao governo de pernambuco, derrotado por Jarbas Vasconcelos, do PMDB, externou a frase acima.
Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.

William Shakespeare -

Clara Manhã
De: Doce Mistério

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Rádio Princesa do Vale - Eleições 2012


O amor não é consolo, é luz!

EIS OS SEGREDOS DE UM SÁBIO desconhecido para que seus sonhos
se realizem:

• Evite todas as fontes de energia negativa, sejam elas pessoas,
lugares ou hábitos.
• Analise tudo de todos os ângulos possíveis.
• Desfrute a vida hoje: o ontem já se foi e o amanhã talvez
nunca chegue.
• A família e os amigos são tesouros ocultos – usufrua essas
riquezas.
• Persiga seus sonhos.
• Ignore aqueles que tentarem desanimá-lo.
• Simplesmente faça.
• Continue tentando, por mais difícil que pareça, porque
logo fi cará mais fácil.
• A prática leva ao aperfeiçoamento.
• Quem desiste nunca ganha; quem ganha nunca desiste.
• Leia, estude e aprenda tudo o que for importante na vida.
• Deseje, mais que tudo no mundo, o que você quer que
aconteça.
• Busque a excelência em tudo o que faz.
• Corra atrás de seus objetivos – lute por eles!

(Friedrich Nietzsch)


De: Infinito Particular.

O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
- Mario Quintana -

Clara Manhã 

DICA DE SEGURANÇA: CHAVEIRO DO CARRO AO LADO DA CAMA


Espero que ninguém precise utilizar esse recurso, mas vale a dica.
TESTEI. CHAVEIRO DO CARRO AO LADO DA CAMA
 
Sei que esta dica é mais coerente para quem mora em casa, mas mesmo assim, quem mora em apartamento sempre tem um amigo (a) que mora em casa e, por favor, repasse.
 
Ponha o chaveiro do seu carro ao lado da sua cama à noite 
Conte à sua mulher, seu marido, seus filhos, seus vizinhos, seus pais, seu médico, à mocinha do caixa do supermercado, a todo mundo que vc encontrar. E ponha o chaveiro de seu carro ao lado de sua cama à noite.
Caso vc ouça algum barulho no jardim ou no quintal ou ache que tem alguém tentando entrar na sua casa, basta apertar o botão do chaveiro que o alarme do carro dispara e a buzina vai continuar tocando até que vc o desligue ou que a carga da bateria se esgote.
Essa dica veio de um coordenador de um Investigador de Polícia do Garra.
A próxima vez em que vc chegar em casa à noite e for guardar o chaveiro do carro, lembre-se disto: “vc tem nas mãos um sistema de alarme de segurança que já está à sua disposição e não precisa de instalação”.
Teste-o. Ele vai disparar se você apertar o botão de fechar por alguns segundos, a partir de quase todos os lugares de sua casa e a buzina vai continuar tocando daquele jeito escandaloso até que a bateria do carro se esgote ou que vc aperte o botão de reset do chaveiro.
O alarme funciona se você tiver estacionado o carro na rua, em frente à sua casa, na entrada para carros ou na garagem.
Se o alarme disparar no momento em que algum mal-intencionado estiver tentando invadir a sua casa, o mais provável é que o ladrão ou estuprador saia correndo e desapareça.
Dali a alguns segundos, todos os seus vizinhos estarão olhando pelas janelas pra ver quem está lá fora e isso é coisa que nenhum criminoso quer.
E não se esqueça de estar com o chaveiro na mão ao caminhar em direção a seu carro em um estacionamento. O alarme pode ter a mesma utilidade nesse lugar.
Essa dica é uma coisa que realmente deve ser repassada pra todo mundo que vc conhece. Ela pode salvar uma vida ou evitar um estupro.
PS: Estou enviando a todos que conheço porque a achei, realmente, fantástica!
Esse recurso também é útil para qualquer outra emergência, como um ataque cardíaco, quando vc não consegue chegar até o telefone.  

Postado por Fernando Caldas






segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Foto


Guido Daniele arte corporal.













'Toda alma é uma música que toca.'

Dia do Idoso: Geriatra fala sobre importância de praticar exercício físico

Da redação do DIÁRIODENATAL.COM.BR

Hoje, dia 1º de Outubro, é comemorado o Dia Internacional do Idoso, data estabelecida em nome ao respeito, colaboração e batalha pelos direitos das pessoas da terceira idade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a população no mundo está ficando cada vez mais velha e, por volta de 2025, pela primeira vez na história haverá mais idosos do que crianças no planeta. Mas, com todos esses números que nos levam a crer que a população idosa é crescente, vem a pergunta: será que as pessoas estão envelhecendo com saúde? E, será ainda, que as pessoas acima de 60 anos mantêm o corpo e a mente ativos?

Por esse motivo, nos últimos anos um termo chamado “envelhecimento ativo” foi criado. Esse é o novo padrão de aproveitar a vida depois dos 60 anos e nem de longe lembra a resignação com que os idosos do passado se aposentavam do trabalho e da vida social. É um termo de atividade, equilíbrio e atividade acelerada. De acordo com o geriatra do Sistema Hapvida Saúde, Antônio Carlos Barbosa, na chamada terceira idade, a vigilância na saúde deve ser mais apertada e, de fato, praticar exercícios físicos. “A atividade física melhora a condição cardiorrespiratória (coração e pulmões) e do aparelho locomotor (membros)”, explica.

Para todos aqueles que já passaram dos sessenta anos é recomendado manter pelo menos uma atividade física. Os exercícios mais indicados para as pessoas da terceira idade são: caminhada, yoga, pilates, alongamentos, exercícios com peso, natação e hidroginástica, além de uma dieta saudável e equilibrada e a ingestão de água.

Para o geriatra, os benefícios da prática de exercício físico são inúmeros e trazem a saúde das pessoas dessa faixa etária benefícios que podem transformar a terceira idade. “A melhora na capacidade aeróbica e na coordenação motora evita o surgimento de diabetes, reduz os riscos do aparecimento da osteoporose, fortalece os músculos, reduz as dores de doenças como tendinite, bursite, artrite, doenças da coluna e artrose, diminui os riscos de doenças cardiovasculares, aumenta a força muscular, proporciona maior energia e disposição, aumenta o equilíbrio e a flexibilidade do corpo, melhora a autoestima, aumenta a sensação de bem-estar”, relata.

Além disso, dados científicos revelam que a participação de um idoso em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos.

Por fim, o geriatra Antônio Carlos Barbosa alerta que “antes de iniciar a prática de exercício físico, toda pessoa deve fazer uma consulta cardiológica com realização de exames físicos, laboratoriais e específicos do sistema cardiovascular, como eletrocardiograma, teste ergométrico e exame radiológico do tórax. Especialmente no caso de idosos, pois essa faixa etária que na maioria dos casos já existe doenças pré-existentes, como hipertensão e diabetes, que poderão contra-indicar ou haver necessidade de adaptação da atividade física desejada”, conclui.


Confirmado o debate entre os prefeitáveis de Assu, todas as rádios da cidade transmitirão o evento


O Presidente da subseccional da Ordem dos Advogados do Brasil na cidade de Assu, Ivanaldo Salustino, confirma a realização do debate entre os prefeitáveis de Assu, que acontecerá amanhã, às 20h, na Câmara Municipal. O debate será transmitido por todas as rádios da cidade.
As regras do debate foram assinadas pelos representantes das coligações do prefeito Ivan Júnior (PP) e do deputado estadual George Soares (PR).
A mediação do debate será feita pela titular do PANORAMA POLÍTICO. “Nosso debate está confirmado. Já comunicamos a realização do debate à Justiça Eleitoral”, destacou Ivanldo Salustino.
Anna Ruth, Tribuna do Norte

Postado por Fernando Caldas

domingo, 30 de setembro de 2012

Não deixe de ler essa linda "Oração do Matuto"


O sábio privilegia o silêncio, ciente de que as palavras são geradoras de equívocos…

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

Trilogia do cotidiano


No momento em que o Brasil vive suas eleições municipais, transcrevo, apenas transcrevo do livro intitulado Trilogia do cotidiano, 2003, do escritor potiguar de Macaíba chamado *Valério Mesquita (figura de minha admiração e simpatia), uma crônica intitulada A arte de administrar, que diz assim:

"Já se falou que administrar um Município, um Estado ou uma empresa é uma arte. Exige tempo e dedicação exclusiva. O administrador municipal, por exemplo, não pode advogar ou lecionar e ser Prefeito ao mesmo tempo. Não pode exercer a profissão de médico, aviando receitas nos postos de saúde afora e, ao mesmo tempo, administrar o Município, porque fatalmente irá se descurar ou descuidar das atividades fundamentais e ecléticas que são exigentes, intransferíveis e multifacetárias. Quem assim o fizer, é porque não sabe ser prefeito e só aprendeu a profissão pela qual se formou.

Hoje em dia, a escolha dos agentes políticos para gerir um Município está desvirtuada e entregue ao sabor da moeda eleitoral e pela falta de conscientização do eleitorado em conhecer melhor os candidatos. Não há avaliação. Não se compara mais, antes de escolher o melhor.

É por isso que as pessoas despreparadas e incipientes ganham prefeituras e depois não sabem o que fazer com elas. Substabelecem o Poder. Transferem regalias a outras, descompromissadas com o povo e o destino do município. A experiência administrativa é uma condição indispensável para se votar em um candidato. Não é o discurso que revela o melhor candidato. Não é a profissão que expressa o melhor administrador. Mas, a sua experiência, o seu currículo, a sua formação cultural e o seu grau de responsabilidade.

Passei a adquirir hoje uma visão panorâmica de como se administra ruim dezenas de municípios e quanto desperdício e falcatrua se comete em seu nome. Trata-se de uma visualização assombrosa e quase irremediável, porque as penalidades impostas elas leis complementares, a lei orgânica do TCE e toda legislação substantiva pertinente não curam o malefício, que parece arraigado às entranhas como um bacilo resistente a todos os antibióticos.

E qual a saída para esse dolorido impasse? Bom, as leis estão aí. O Ministério Público e os julgadores, idem. O problema está no povo, no eleitor que vota mal, escolhe péssimo e infelizmente é obrigado a passar pela purgação do erro. É como o mosquito da dengue. Nem só o inseticida pode erradicá-lo, mas é preciso que o povo colabore e entre na luta. É melhor prevenir do que remediar.

Por outro lado, há um outro fato na relação político-administrativa digno de consideração: o Poder Legislativo. Mesmo quando o Município prospera em todos os seus segmentos é justo que deva existir, mesmo assim, o contraditório, a Oposição para dosar a estabilidade democrática, equilibrar o jogo do poder porque toda unanimidade é burra, como já disse o escritor Nelson Rodrigues. No Município em que a Prefeitura claudica, erra e a Câmara, amordaçada, consente e compactua com as irregularidades, tal convivência inspira cuidados. O povo e o Município - e somente eles, são os grandes prejudicados pela conduta aética e amoral dos seus agentes políticos. Por isso é que no Rio Grande do Norte há tantos artistas e arteiros que subvertem a verdadeira arte de administrar."

*Ex-prefeito de Macaíba, deputado estadual em quatro legislatura,  Membro efetivo da Academia Norte-Rio-grandense de Letras, presidente do Tribunal de Contas do Estado-RN.




A vida é tão generosa que não condena ninguém concedendo a todos a morte…
(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente.

Florbela Espanca, poetisa portuguesa do século XX

Hebe Camargo

Tudo o que nasce deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade.

 William Shakespeare

UM POUCO DE TUDO Admiro Drummond de Andrade O grande Vinícius de Morais. Hoje vivem na eternidade, O poeta, não morre jamais. Não ...