Da redação do DIÁRIODENATAL.COM.BR
Hoje, dia 1º de Outubro, é comemorado o Dia Internacional do Idoso, data estabelecida em nome ao respeito, colaboração e batalha pelos direitos das pessoas da terceira idade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a população no mundo está ficando cada vez mais velha e, por volta de 2025, pela primeira vez na história haverá mais idosos do que crianças no planeta. Mas, com todos esses números que nos levam a crer que a população idosa é crescente, vem a pergunta: será que as pessoas estão envelhecendo com saúde? E, será ainda, que as pessoas acima de 60 anos mantêm o corpo e a mente ativos?
Por esse motivo, nos últimos anos um termo chamado “envelhecimento ativo” foi criado. Esse é o novo padrão de aproveitar a vida depois dos 60 anos e nem de longe lembra a resignação com que os idosos do passado se aposentavam do trabalho e da vida social. É um termo de atividade, equilíbrio e atividade acelerada. De acordo com o geriatra do Sistema Hapvida Saúde, Antônio Carlos Barbosa, na chamada terceira idade, a vigilância na saúde deve ser mais apertada e, de fato, praticar exercícios físicos. “A atividade física melhora a condição cardiorrespiratória (coração e pulmões) e do aparelho locomotor (membros)”, explica.
Para todos aqueles que já passaram dos sessenta anos é recomendado manter pelo menos uma atividade física. Os exercícios mais indicados para as pessoas da terceira idade são: caminhada, yoga, pilates, alongamentos, exercícios com peso, natação e hidroginástica, além de uma dieta saudável e equilibrada e a ingestão de água.
Para o geriatra, os benefícios da prática de exercício físico são inúmeros e trazem a saúde das pessoas dessa faixa etária benefícios que podem transformar a terceira idade. “A melhora na capacidade aeróbica e na coordenação motora evita o surgimento de diabetes, reduz os riscos do aparecimento da osteoporose, fortalece os músculos, reduz as dores de doenças como tendinite, bursite, artrite, doenças da coluna e artrose, diminui os riscos de doenças cardiovasculares, aumenta a força muscular, proporciona maior energia e disposição, aumenta o equilíbrio e a flexibilidade do corpo, melhora a autoestima, aumenta a sensação de bem-estar”, relata.
Além disso, dados científicos revelam que a participação de um idoso em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos.
Por fim, o geriatra Antônio Carlos Barbosa alerta que “antes de iniciar a prática de exercício físico, toda pessoa deve fazer uma consulta cardiológica com realização de exames físicos, laboratoriais e específicos do sistema cardiovascular, como eletrocardiograma, teste ergométrico e exame radiológico do tórax. Especialmente no caso de idosos, pois essa faixa etária que na maioria dos casos já existe doenças pré-existentes, como hipertensão e diabetes, que poderão contra-indicar ou haver necessidade de adaptação da atividade física desejada”, conclui.
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