terça-feira, 18 de junho de 2013

AMIGOS DA CULTURA

O Selo Cultural Azymuth estará promovendo o lançamento do livroSombras do autor Américo Macêdo (1877-1948).
Publicado originalmente em 1945 com prefácio de Luís da Câmara Cascudo. Trata-se de uma edição fac-similar, com introdução e notas de Wandyr Villar.
O livro custa R$. 27,00 (vinte e sete reais) - pagamento poderá ser feito em dinheiro, cartões de créditos e débitos. 
Parte dos recursos oriundo das vendas será destinada ao Hospital Infantil Varela Santiago - Natal/RN.

Data do lançamento:
Dia 20/06/2013 (quinta-feira) as 18hs. 
Local:
Cooperativa Cultural UFRN - Centro de Convivência.
 
Ei-lo - ... se é, se está, se se mostra
ainda que em desfazimento
é preciso dar forma à vida
pondo movimento na forma
preencher o espaço
como a ave que plana
como o barco que singra
como o corpo que flana
como o soluço que migra

é, pois, necessário
pôr a calçada sob os pés
arredar o caminho com o percurso
e percorrê-lo paciente
restaurando os signos
apreendendo as imagens
redescobrindo a respiração
até refazer o perfil de homem
ter nas mãos sua mente
e sentir o seu coração
este é o começo...

João Régis
(João Régis Cortez era advogado, poeta assuense).


Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca, poeta portuguesa

"A arte do protesto ... imagem emblemática! — em Brasília - Foto de Pedro Ladeira/Folhapress."
Do Face de SL

domingo, 16 de junho de 2013


Um ranchinho no céu

Publicação: 15 de Junho de 2013 às 00:00

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Yuno Silva - Repórter

A frase de Mirabô Dantas, que empresta título a essa matéria, traduz o sentimento geral da família, amigos e admiradores de Chico Elion (1930-2013). “Ele partiu mano!”, limitou-se a dizer o filho Kiko Chagas, guitarrista experiente que dedicou os últimos dois discos à obra do pai. Autor de “Ranchinho de Paia”, canção gravada por Luiz Gonzada em 1981, Chico Elion tinha 83 anos e faleceu às 20h desta quinta-feira (13), no hospital Policlínica do Alecrim, onde estava internado há cerca de duas semanas devido problemas respiratórios. O corpo foi velado ontem no Centro de Velório São José, no Barro Vermelho, e o enterro ocorreu às 16h no cemitério Morada da Paz em Emaús.
Arquivo/TNChico Elion compôs mais de 400 músicas, cantadas por nomes de peso como Luiz Gonzaga e Flávio JoséChico Elion compôs mais de 400 músicas, cantadas por nomes de peso como Luiz Gonzaga e Flávio José

saiba mais

Nascido em Assu, Elion casou três vezes e teve oito filhos, dos quais cinco moram no Rio de Janeiro, onde estreou aos 18 anos como artista da Rádio Nacional. Ele se tratava há pouco mais de dez anos de um enfisema pulmonar agudo que acabou gerando um quadro de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). “Era um profeta singular com muita vontade de viver, lutou muito contra essa doença. A pressão era boa, o coração saudável... só no pulmão que tinha problema”, disse com extrema serenidade a viúva Ana Maria da Silva Caldas Nobre, terceira esposa de Chico Elion com quem compartilhou 33 anos. “Ele fumou muito durante 30 anos, foi isso que matou meu amado”.

Ana Maria, mãe de Daniel Nobre, 32, filho caçula do compositor, instrumenta e cantor, lembra que Elion “tinha o poder sedutor da palavra e dizia sempre que só a diplomacia abre portas”. Kiko Chagas é o mais velho entre os homens e o segundo na lista geral.

A viúva disse estar tranquila “por entender a importância dele para a música e para a Cultura potiguar. Estou aqui segurando a barra para receber bem os amigos e dar apoio à família”. Ana lembra ter passado por momentos difíceis e outros de muita alegria: “Foi uma convivência difícil e rica, ele falava por metáforas e eu sempre dizia ser complicado ser esposa de poeta. Era ciumento e não tinha reservas; aprendi a conviver não batendo de frente”.

Ela contou que nesses 33 anos de relação houve algumas interrupções ao longo do caminho. “Quando voltávamos era sempre aquela festa, desconfio que ele gostava mesmo era dessas festas”, brinca. A viúva foi parceria de Elion também na música, assinando parcerias em várias composições. “Algumas vezes ele passava o mote e eu desenvolvia as bases para letra e melodia, em outras era desafiada a criar”. A marcha “Nupcial Cósmico” é uma dessas parcerias, foi tocada durante o casamento dos dois e permanece inédita.

Astor Piazzolla

O velório de Chico Elion foi acompanhado por Babal e o irmão João Galvão. “Me ligava bastante e sempre lembrava da vez que toquei bandolim pra ele ainda nos anos 1970. Há uns quatro meses disse que tinha um poema para eu colocar a melodia, mas acabou que nunca me passou esses versos”, recorda Babal, que admirava a simplicidade de Elion. “Sabia chegar nas pessoas”, acrescentou Babal.
João Maria AlvesO compositor Babal acompanhou o velório ao lado da viúva Ana Maria: Ele tinha um poema pra mimO compositor Babal acompanhou o velório ao lado da viúva Ana Maria: Ele tinha um poema pra mim

João Galvão comentou com a reportagem do VIVER que certa vez conversava sobre a vinda do maestro Astor Piazzolla a Natal. “Elion dizia que Piazzolla estava sendo enganado pelo produtor que organizava a turnê nordestina, e que o argentino só recebeu o cachê por ele ter exigido o pagamento enquanto presidente da Ordem dos Músicos do Brasil”.

Tribuna do Norte


O MESTRE DE RANCHINHO DE PÁIA

Chico Elion - O pai de canções eternas

Francisco Elion Caldas Nobre
 16/5/1930 Assu, RN
+ 13/06/2013 - Natal/RN.
O compositor, instrumentista e cantor Francisco Elion Caldas Nobre, mais conhecido no mundo artístico como “Chico Elion”, autor de “Ranchinho de Páia” e “Moinho Dágua” foi um dos mais prolíficos autores musicais que o Rio Grande do Norte já ofereceu ao mundo. Quem informa é a pesquisadora musical Leide Câmara, que o visitou no Hospital Professor Luiz Soares, a Policlínica do Alecrim, onde o artista, alcançado por uma crise violenta de enfisema pulmonar, faleceu na quinta feira dia 13 de junho de 2013.

Músico desde a mais tenra infância, Elion estreou profissionalmente como cantor em 1948, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro com a música"Lavadeira", de sua autoria e Capelinha, como consta no “Dicionário da Música Popular Brasileira”, do crítico Ricardo Cravo Alvim, que se baseou para escrever o verbete sobre Chico no livro de Leide “Dicionário da Música Popular do Rio Grande do Norte”.

Como registra a pesquisa de Leide, muito amiga do artista, ainda em 1948 Chico Elion formou dupla com Manoel Neves Cavalcante, de duração efêmera. Em 1951 fundou o Trio Acaiaca. No mesmo ano formou o Quarteto Marupiara, que teve pouco tempo de atuação. Em 1950 teve sua primeira composição gravada, "Moinho d'água", por Aldair Soares na CBS. Em 1955 teve o samba "Se eu fracassar" gravado por Rinaldo Calheiros.

Entre 1960 e 1971 apresentou em diferentes rádios o programa "Varieté transa bacana", no qual recebeu importantes nomes da música brasileira. Em 1981 teve a música "Rancho de paia", registrada por Luiz Gonzaga no LP "A festa".

Músicas de Elion foram gravadas por vários intérpretes, entre outros os trios Nordestino, Irakitan e Marayá. Em 1995 lançou de forma independente o CD "Chico Elion e vozes amigas", seu primeiro trabalho solo.

Em 2010, foi homenageado e teve sua música "Lembranças de um solovox" gravada no CD "Gerações", de seu filho Kiko Chagas. O disco consistiu em uma homagem, além dele, a outros dois compositores potiguares, os irmãos Manoel de Elias e Zé de Elias.

No ano seguinte, foi novamente homenageado por seu filho, Kiko Chagas, no CD "Kiko Chagas canta Chico Elion". O disco trouxe apenas regravações de obras suas, sendo três delas em parceria com Kiko: “Meu brinquedo”, “A flor e o beija-flor” “Bom brasileiro”.
Chico Elion no "Ranchinho de Páia".

Chico Elion e Nara Leão
Fonte: Blog de Roberto Guedes.

HISTÓRIA

JOSÉ MEDEIROS - O EMPREENDEDOR

O poeta Pedro Ezequiel lá de Ipanguaçu, me presenteou com uma cópia do livro de João Moacir de Medeiros com o título de: José Medeiros - Quase uma biografia de Ipanguaçu. Levo ao leitor algumas informações sobre o capítulo: Ipanguaçu – Um sonho do “Plantador de Cidades”.

A vinda de José Medeiros para Sacramento (atualmente Ipanguaçu), mudou a vida do pequeno povoado, que se formara ao longo de muitos anos a partir de duas modestas fileiras de casas, (só três de tijolo e telha e quatro de taipa) à margem da estrada que ainda hoje liga Macau a Assu, ocupando terras da família Lins Caldas de um lado, e de proprietários menores, de outro lado.
Carro de boi em Ipanguaçu
      
Essa estrada era a via de escoamento do sal de Macau, transportado em carros de boi, geralmente à noite e na madrugada, e posteriormente dos demais produtos e outros alimentos de subsistência.

José Medeiros logo percebeu que Sacramento reunia todas as condições para se tornar um centro de desenvolvimento, de comércio e de concentração humana. E começou a alimentar o sonho de ver o vilarejo crescer e de um dia vir a construir um Mercado Público.

A posição geográfica do povoado colocava-o no centro de várias rotas que se cruzavam, entre as lagoas da Ponta Grande e do Piató, equidistante do rio Pataxó e do rio Assu, com suas vazantes, que ao longo dos anos sempre funcionaram como um seguro contra as secas, garantindo a produção de alimento para o homem, tanto quanto a rama e a bebida para os animais. Tinha ainda, carnaubal abundante, que fornecia a madeira, o talo e as folhas que permitiam ao homem a construção de moradias, mesmo modesta, bem como a criação dos animais de serviço – a vaca e o cavalo dos mais “arrecursados”, o jumento e a cabra dos mais pobres, garantia da carne, do queijo, da coalhada e também do leite das crianças.

José Medeiros, no ano de 1919 mudou-se de Assu para o pequeno povoado de Sacramento, atual Ipanguaçu, passando a residir numa propriedade cuja frente ocupa, ainda hoje, parte da rua que leva o seu nome, local onde ele introduziu, em 1929, a eletrificação rural, que lhe permitiu irrigar o seu famoso sítio com água de cacimbões, colhida através de possantes bombas, para cultivar e produzir em grande escala as mais variadas frutas, tais como: banana, manga, pinha, mamão, graviola, goiaba e até uvas deliciosas, na época desconhecidas no Vale do Assu, mudando futuristicamente os destinos daquele povoado.
Comunidades de Assu-RN
                                          Comunidade Baviera.
                                          Comunidade Poré.
                                          Comunidade Nova Esperança.

Fotografias do Facebook de Luiz Antonio Siqueira.

MORREU O PAI DE "RANCHINHO DE PAIA"

George, Edgard Montenegro e Chico Elion
O deputado estadual George Soares (PR) registrou nesta sexta-feira (14), na Assembleia Legislativa do RN, Moção de Pesar pelo falecimento do músico, compositor e poeta assuense Francisco Elion Caldas Nobre,“Chico Elion”.

“Recebi com profundo pesar a lamentável notícia do falecimento de Chico Elion”, destacou o parlamentar.

O músico e compositor, primo do também poeta assuense Renato Caldas, foi autor de diversos sucessos, entre eles Ranchinho de Paia, cantado igualmente pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

“Este poeta não deixará uma lacuna somente em Assú, sua terra natal, mas também em todo o Estado. Chico de Elion nos deixa uma vasta obra, que através dela podemos relembrar seus sucessos”, disse George Soares.

sábado, 15 de junho de 2013

Assuenses em visita recente a nossa querida ex-prefeita do Assu, Maria Olímpia Neves de Oliveira, na capital Federal.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Assu – terra da poesia – está de luto com a partida de Chico Elion


Na fotografia, data de 2010, da esquerda: Fernando Caldas, Chico Elion, Ana, Leide Câmara, no Palácio da Cultura em Natal.

Partiu ontem, 13 de junho, para “o lado do azul”, aos 83 anos de idade, o nosso "poetinha" querido dos potiguares chamado Francisco Elion Caldas Nobre ou Chico Elion ou “Chico Elion” como era mais conhecido nos meios artísticos do país. Eu tive o privilégio de com ele ter convivido, unidos pela amizade e pelo parentesco, de quem eu guardo boas recordações e lembranças. Ele estreou como cantor, aos dezoito anos de idade, cantando na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a canção Lavadeira, em 1948. tor de mais de 400 composições. Em 1950 Aldair Soares gravou pela CBS a canção Moinho D’agua e em 1955 Rinaldo Calheiros gravou a composição de autoria dele, Chico Elion, intitulada Se eu fracassar. consagrou-se com a canção intitulada Ranchinho de Paia interpretada (1952) por grandes nomes da Canção Popular Brasileira como, Trio Irakitan, Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Ivanildo Sax de Ouro, dentre outros. Afinal, sem o talento de Chico Elion, perde o Assu, a terra potiguar e o Brasil. Vejamos para o nosso deleite “Ranchinho de Paia”, a sua eterna canção:

Ranchinho de paia,
Que abriga você
Nas paia do coqueiro
E só a lua nos vê.
Ranchinho de paia,
Onde tudo é amor
A beleza na praia
E o canto do pescador.
Ranchinho de paia,
Onde o chão é de areia,
Onde nós dois se "agasaia"
Nessa casinha tão feia.
Mas pouca gente
É feliz como nós
Um canta pro outro
E do vento, escutamos a voz.

Fernando Caldas

quinta-feira, 13 de junho de 2013




 Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
– A MAIS ANTIGA INSTITUIÇÃO CULTURAL DO ESTADO –
Rua da Conceição, 622 / 623, Centro – CEP: 59025-270 – Natal/RN  -  Brasil
Fone: (0xx84) 3232-9728 – E-mail: ihgrn@yahoo.com.br
 

 
 




PARCERIA CULTURAL COMUNITÁRIA


Caros amigos e amigas,


O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é uma organização de caráter privado, com 111 (cento e onze) anos de existência, guardião da memória potiguar, corporificados por documentos tricentenários, representados por um acervo de cerca de 50 mil títulos e obras raras. Contudo, a conservação deste acervo está em perigo constante, tal a precariedade física do seu prédio-sede e o risco iminente de sinistro, já atestado por laudos técnicos de órgãos competentes, além de outras urgentes providências que são descritas na relação anexa.
Visando a solução desse grave problema os atuais dirigentes do Instituto, tendo à frente o Presidente Valério Mesquita vem procurando celebrar convênio com entidades governamentais, as quais, mercê de determinação legal, exige contrapartidas em recursos financeiros, que efetivamente não temos.
Sendo assim, chegou a hora da convocação do povo, real destinatário desta Casa da Memória, para salvar o patrimônio que lhe pertence e essa ajuda que se torna fundamental, somente poderá ocorrer com desembolso financeiro, em tempo breve.
Com essa finalidade, deposite sua contribuição, que esperamos seja generosa, nunca inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), na CONTA Nº 130001219 – AGÊNCIA Nº 4322, do Banco Santander – Natal/Centro, (CNPJ.: 08.274.078.0001-06) ou, se mais conveniente, pela entrega da contribuição na Sede do Instituto, na rua da Conceição, nº 622 – Cidade Alta – no turno matutino, diariamente, local em que os diretores se reúnem.
A história do Rio Grande do Norte agradece.



Natal, 11 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

☆☆☆------☆~ ~☆------☆☆☆ 

Não me enquadro neste tempo-espaço!
Terei nascido na era errada?
Este tempo sombrio em nada se enquadra ao meu!
Serei de um tempo remoto, onde havia sensibilidade
e os valores eram retos?
Terei vindo de mares distantes, de águas onde às vezes mergulho
em busca de alento e paz?
Serei eu de ares remotos ou de lugares luminosos e diferentes?
Sou de um lugar onde se brinca com com anjos 
e descansa sem máscaras!
Onde abro a janela dos sonhos
e por entre as frestas, arriscam-se luzes
e desejos cintilam em azuis violáceos.
E arrisco uma nota sol no meu violino imaginário
E nada mais me causa tormento
nem a voz do vento a sussurrar.
Preparo um poema-luz que retiro das entranhas
o mistério contido no mais obscuro recanto da minha alma.
De onde sou? Não sei!
Só sei que o meu tempo é escasso
e anseio pelo momento de retornar.

☆☆☆------☆~ ~☆------☆☆☆

















Por Cristina Costa
Não me enquadro neste tempo-espaço!
Terei nascido na era errada?
Este tempo sombrio em nada se enquadra ao meu!
Serei de um tempo remoto, onde havia sensibilidade
e os valores eram retos?
Terei vindo de mares distantes, de águas onde às vezes mergulho
em busca de alento e paz?
Serei eu de ares remotos ou de lugares luminosos e diferentes?
Sou de um lugar onde se brinca com com anjos
e descansa sem máscaras!
Onde abro a janela dos sonhos
e por entre as frestas, arriscam-se luzes
e desejos cintilam em azuis violáceos.
E arrisco uma nota sol no meu violino imaginário
E nada mais me causa tormento
nem a voz do vento a sussurrar.
Preparo um poema-luz que retiro das entranhas
o mistério contido no mais obscuro recanto da minha alma.
De onde sou? Não sei!
Só sei que o meu tempo é escasso
e anseio pelo momento de retornar.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Uma merecida homenagem

Ao meu lado direito, na fotografia recente (sábado passado, 6 de junho), um velho amigo chamado Edgard Montenegro, que no dia 23 que se aproxima, aniversaria completando seus bons 95 anos de idade, gozando de boa saúde, de uma lucidez invejável. Por sinal, ele é meu primo pelo lado dos Lins Caldas. Político desde os tempos da UDN. Engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, sul de Minas Gerais. Brilhante orador, foi prefeito do Assu-RN, minha terra natal, deputado estadual em várias legislaturas, além de secretário de governo. Tive o privilégio de com ele, Edgard, ter feito militância política, participando ao seu lado, de campanhas memoráveis. Afinal, é o político mais antigo da terra potiguar. Figura de espírito público, de bem e do bem.

Fernando Caldas


segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Não existe nada mais contagioso que o entusiasmo, a felicidade.
Porém só existe o contágio em pessoas puras de coração e dispostas a recebê-los tão puros, quanto por quem foram contaminados ..."

G.Fernandes



domingo, 9 de junho de 2013

BREVE RELATO

ASSÚ – RIO GRANDE DO NORTE - BRASIL
O topônimo ASSÚ, originou-se da grande Aldeia ou taba, denominada Taba-Assú, existente na região em meados do século XVII, que significava em tupi-guarani Aldeia Grande. Povoada pelos índios Janduís os quais firmaram verdadeiros laços de amizade com os holandeses, transformando-se em ferrenhos inimigos dos portugueses. 

Os Janduís, comandados pelo rei Janduí, participaram ativamente, por mais de 10 anos, da Guerra dos Bárbaros ou Confederação dos Cariris considerado, até hoje, como o maior levante indígena do Brasil.

Desta guerra (1686 à 1696) participou o então Capitão-Mor da Capitania do Rio Grande Bernardo Vieira de Melo, o qual chegou guarnecido com o que se tinha de melhor em termos de força militar da Bahia, Pernambuco e o'Terço dos Paulistas' com o intuito de expulsar os indígenas, conseguindo a custa de muito sangue, no dia 24 de abril de 1696, aldear todos os índios, criando o Presídio Nossa Senhora dos Prazeres.

A Lei Provincial de nº 124 de 16 de outubro de 1845, concedeu a Villa Nova da Princesa, foros de cidade com o nome de ASSÚ (com dois esses e acento agudo no U).

NOMES: 

Taba-Assú – Por volta de 1630 à 1686.

Arraial Santa Margarida – 06/02/1686 à 23/04/1696.

Arraial Nossa Senhora dos Prazeres - 24/04/1696 a 21/07/1776.

Villa Nova da Princesa – 22/07/1776 a 15/10/1845.

ASSÚ – 16/10/1845 até os dias atuais.

PSEUDÔNIMOS: Terra dos Poetas / Atenas Norte-Rio-Grandense / Terra dos Verdes Carnaubais / Capital Nacional dos Baobás / Capital do Vale.

Adjetivo Pátrio - Assuense.

Clima – Quente.

Temperatura - 30ºC (média).

Área - 1.269,235 km².

População - 54.031 habitantes (IBGE – 2012).

Antigo Projeto Camarão à margem esquerda do Rio Potengi, iniciativa da gestão do governador Cortez Pereira (1971-1975). Todas as reaçõ