quarta-feira, 12 de junho de 2013

☆☆☆------☆~ ~☆------☆☆☆ 

Não me enquadro neste tempo-espaço!
Terei nascido na era errada?
Este tempo sombrio em nada se enquadra ao meu!
Serei de um tempo remoto, onde havia sensibilidade
e os valores eram retos?
Terei vindo de mares distantes, de águas onde às vezes mergulho
em busca de alento e paz?
Serei eu de ares remotos ou de lugares luminosos e diferentes?
Sou de um lugar onde se brinca com com anjos 
e descansa sem máscaras!
Onde abro a janela dos sonhos
e por entre as frestas, arriscam-se luzes
e desejos cintilam em azuis violáceos.
E arrisco uma nota sol no meu violino imaginário
E nada mais me causa tormento
nem a voz do vento a sussurrar.
Preparo um poema-luz que retiro das entranhas
o mistério contido no mais obscuro recanto da minha alma.
De onde sou? Não sei!
Só sei que o meu tempo é escasso
e anseio pelo momento de retornar.

☆☆☆------☆~ ~☆------☆☆☆

















Por Cristina Costa
Não me enquadro neste tempo-espaço!
Terei nascido na era errada?
Este tempo sombrio em nada se enquadra ao meu!
Serei de um tempo remoto, onde havia sensibilidade
e os valores eram retos?
Terei vindo de mares distantes, de águas onde às vezes mergulho
em busca de alento e paz?
Serei eu de ares remotos ou de lugares luminosos e diferentes?
Sou de um lugar onde se brinca com com anjos
e descansa sem máscaras!
Onde abro a janela dos sonhos
e por entre as frestas, arriscam-se luzes
e desejos cintilam em azuis violáceos.
E arrisco uma nota sol no meu violino imaginário
E nada mais me causa tormento
nem a voz do vento a sussurrar.
Preparo um poema-luz que retiro das entranhas
o mistério contido no mais obscuro recanto da minha alma.
De onde sou? Não sei!
Só sei que o meu tempo é escasso
e anseio pelo momento de retornar.

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