sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Domingo tem Camaleão no Edgarzão


 
Artes: Florêncio Neto, o Senador do Forró
"Ei-lo - ... se é, se está, se mostra
ainda que em desfazimento
é preciso dar forma à vida
pondo movimento na forma
preencher o espaço
como a ave que plana
como o barco que singra
como o corpo que flana
como o soluço que migra

é, pois, necessário
pôr a calçada sob os pés
arredar o caminho com o percurso
e percorrê-lo paciente
restaurando os signos
apreendendo as imagens
redescobrindo a respiração
até refazer o perfil de homem
ter nas mãos sua mente
e sentir o seu coração...

José Regis Cortez de Lima*

*Régis (fotografia abaixo) era advogado, poeta, nascido no Assu/RN, radicado em Natal. Além de meu amigo, foi meu contemporâneo, estudamos juntos no Colégio das Vitórias, de Assu, no ano de 1965. Pena que ele tombou ferido de morte, assassinado misteriosamente numa noite do ano de 2009, na capital potiguar. Régis não chegou a publicar-se, pois certamente teria conseguido a consagração, pela qualidade do seu poetar!

Fernando Caldas

(Poema e imagem da linha do tempo/face de Venâncio Araújo).









Como uma criança antes de a ensinarem a ser grande, Fui verdadeiro e leal ao que vi e ouvi.

 Fernando Pessoa

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

PORQUE TEMOS DIFICULDADE EM LIDAR COM A DOR EMOCIONAL?


Quem não passou pela experiência de perguntar a alguém se estava bem, ou mesmo o inverso. Quantas vezes não lhe perguntaram já o que se passa com você. Os outros ou nós mesmos percebemos por determinadas pistas, que algo fora do comum está acontecendo, você repara nas expressões faciais, no tom de voz, no comportamento motor, etc. E inevitavelmente pergunta: “O que se passa, o que você tem?”Usualmente a resposta é estandardizada:“Nada, não se passa nada, eu estou bem.”Em tais casos, claramente não está bem, a pessoa refugia-se em si mesmo evitando um diálogo que teme poder vir a desencadear uma explosão emocional.

A tendência para a negação, a retirada, e autoisolamento são comuns em reação à profunda dor emocional. De fato, um indício de que uma pessoa se está sentindo angustiada e a entrar num estado de apatia e desesperança é quando fica demasiado quieta, desligada e cabisbaixa. Esse silêncio faz-se ouvir bem alto, e geralmente a mensagem é, por exemplo: “Eu não vou arriscar que você me machuque mais do que já estou, não quero falar mais no assunto”. Pelo contrário, é também possível que a pessoa possa tornar-se subitamente inquieta, agitada, ou hiperativa, tentando por meio de mais atividade distrair-se do sofrimento das suas palavras ou comportamento (ainda que inadvertidamente) isso lhe continue a causar sofrimento. Pode ainda inesperadamente perder o apetite, ou começar a comer vorazmente para mascarar os seus sentimentos negativos e dor emocional. E assim por diante. Afinal, temos à nossa disposição todo o tipo de defesas para nos proteger, mas algumas delas na verdade inflamam ainda mais essa dor.

AS MUITAS VARIEDADES DE DOR EMOCIONAL

Antes de prosseguir, vou resumir a grande maioria das diferentes experiências associados à experiência de dor emocional. Embora a lista abaixo não pretenda ser exaustiva, é provável que inclua a maioria dos pressupostos de autorreferência ou interpretações que levam à dor emocional e consequente abertura de feridas emocionais. Todos esses itens estão relacionados aos sentimentos, ou a sentimentos que o façam sentir:
§  Indigno ou inútil
§  Desaprovação, invalidado, ou rejeitado
§  Não ser ouvido ou compreendido
§  Como uma não entidade ou invisível
§  Preterido, não ser alvo de amor
§  Insultado, desprezado, desrespeitado, desvalorizado, não ser levado em consideração
§  Agredido, aproveitado, traído
§  Inadequado, defeituoso, incompetente, um passo atrás, inferior ou menosprezado, inaceitável
§  Lento, estúpido, tolo, desprezível
§  Desonroso ou covarde
§  Constrangido ou humilhado
§  Fraco, indefeso
§  Indigno de tempo, atenção ou reconhecimento
§  Como um fracasso, “perdedor”
§  Culpado, vergonhoso, ou uma má pessoa

PORQUE ESCONDEMOS OS SENTIMENTOS FERIDOS

Há muitas razões diferentes que podem justificar a atitude de esconder ou disfarçar a dor emocional. Esta atitude pode estar enraizada em crenças negativas sobre nós mesmos, evocada por uma determinada pessoa ou situação. Facilmente podemos entender que  mostrar o nosso estado emocional mais abatido a uma pessoa desconhecida ou que contatamos pouco, não seja benéfico nem adequado. Mas, na grande maioria das vezes a atitude de “esconder” os estados de humor incapacitantes e emissores de dor emocional tem a ver com o medo induzido, mesmo com pessoas dos nosso circulo afetivo.
Talvez o peso maior seja atribuído à tendência para esconder das pessoas a nossa fragilidade emocional, com medo que a exposição nos faça sentir fracos e impotentes. Assumimos que ao revelar a nossa dor emocional estaríamos a expor a nossa suscetibilidade aos sentimentos negativos e, portanto, definirmo-nos como tendo pouco controle sobre a situação e consequentemente sobre nós mesmos. É como se ao “expor” a nossa dor emocional estivéssemos também a perder o nosso poder pessoal, como se fossem olhar para nós com pena, depreciação e desdém.


DIFERENÇAS DE GÉNERO

Há provavelmente algumas diferenças de género também. Os homens, por exemplo, são particularmente susceptíveis no evitamento e divulgação da dor emocional por medo de que isso possa comprometer a sua percepção de masculinidade. E, na verdade eles podem ter sido gozados quando eram crianças por choramingarem, chorarem, ou queixarem-se. Provavelmente alguns ouviram palavras do género:  “maricas”, “covarde”, “fracote”, por vezes este tipo de categorizações deixa marcas que são transportadas para a idade adulta, afetando a forma como gerem as emoções no seu dia a dia. Nesses casos, torna-se uma questão de orgulho pessoal de não deixar que os outros saibam o que carregam dentro de si, como se fosse um “ponto fraco” bastante suscetível às palavras e ações dos outros. Muitas destas pessoas esforçam-se por não mostrar as suas emoções, mantendo um lábio superior duro, e sob nenhuma circunstância expor o seu lado terno, “reforça a sua fortaleza”, mantém  resguardada a sua”espinha dorsal”, uma força masculina essencial.
As mulheres, por outro lado, são muito mais propensas a preocuparem-se com a expressão da sua angústia emocional, podendo levar a que sejam interpretadas como demasiado sensíveis (particularmente pelo seu parceiro). Para examinar um outro aspeto desta situação lamentável, os homens frequentemente reagem às lágrimas da sua parceira com desconforto considerável, e por vezes com alguma hostilidade. Ainda que inconscientemente, a explosão emocional do seu parceiro faça com que se sintam culpadas, ou pelo menos responsáveis.
Independente das nossas primeiras experiências, a maioria de nós preocupa-se com o fato de que revelar os sentimentos de mágoa ou dor emocional pode levar os outros a reagir negativamente. E, certamente não queremos correr o risco de mostrarmos algum tipo de vulnerabilidade ou sensibilidade mal interpretada. Nem queremos ser vistos como infantis, ou na pior das hipóteses, patéticos, porque pelo menos aparentemente iríamos demonstrar ter  perdido o controle sobre as nossas emoções. É, no entanto importante realçar que faz sentido, e às vezes pode ser imperativo para evitar a exposição de vulnerabilidade emocional em diversas situações profissionais.
Talvez a ironia final em tudo isso é que, culturalmente, é considerado positivo e de grande valor conseguir inibir as emoções mas ternas. Não mostrar vulnerabilidade é tipicamente visto como uma força, uma “demonstração” de caráter. Mas na realidade, os principais motivos para esconder as nossas emoções são (como já indicado) baseados no medo. Podemos ficar com medo de parecer fracos ou suscetíveis aos outros. Paradoxalmente, porém, sem vergonha, divulgar a nossa vulnerabilidade pode realmente ser uma declaração pessoal deliberada de sensibilidade e de coragem. Aprofundei este assunto no artigo: 007 Permissão para ser humano.

ENTÃO, O QUE PODE SER FEITO?

Parece existir um impulso natural para escondermos a nossa dor emocional das outras pessoas. E, ainda que isso possa ser benéfico em determinadas situações ou ambientes, generalizar para todas as áreas da vida pode ser prejudicial. Por exemplo, se não deixa que os outros saibam que o que eles disseram magoou-o, eles estão propensos a continuar a fazer exatamente o que fizeram, continuando a magoá-lo. Tipicamente, a principal causa dos outros infligirem dor emocional em nós, deve-se à baixa sensibilidade ou consciência para perceberem a nossa vulnerabilidade emocional. O mesmo pode acontecer de nós para os outros. Talvez, nem sempre, mas na maioria das vezes os nosso motivos ou os dos outros não são maus ou vingativos.
Consequentemente, se nós realmente queremos fazer os outros mais sintonizados com a nossa vulnerabilidade emocional, precisamos manifestar e expressar fisicamente e verbalmente os nossos sentimentos. Finalmente, não podemos mais culpar os outros pela sua insensibilidade em relação a nós. O seu nível de sensibilidade corresponde ao seu estado de desenvolvimento atual. E assim, em última análise, é nossa responsabilidade ajudá-los a tornarem-se mais conscientes e sensíveis aos nossos sentimentos. Se não estivermos dispostos a praticar a honestidade emocional e revelar a nossa vulnerabilidade, os outros nunca podem ser capazes de cultivar a empatia e apoio que desejamos deles. Sem dúvida, se nós queremos que os outros façam todos os esforços para compreender melhor o nosso estado emocional, eles precisam do nosso feedback e orientação, muito mais do que remetermo-nos ao silêncio ou chantagem emocional.
Ainda assim, a menos que sejamos capazes de desenvolver uma elevada consciência emocional e consequente força emocional, na ausência de garantia externa ou reconfortante sobre a expressão das nossas emoções a outras pessoas, provavelmente pode não ser sustentável para nós, voluntariamente divulgar os nossos sentimentos. Para expressarmos a nossa dor emocional, sem cairmos numa mentalidade de vítima, é absolutamente fundamental e determinante que estejamos cientes e firmes que temos dentro de nós tenacidade mental que nos permite expressar sentimentos dolorosos de forma segura.
Certifique-se que reteve a noção de que:
§  Os sentimentos e emoções dolorosas são uma parte essencial de quem somos.
§  Expressar a dor emocional e consequentes emoções não nos vitimiza, a não ser que nos deixemos afetar pela reação dos outros.
§  Estamos agora capazes de considerar os nossos sentimentos como válidos, independentemente de qualquer resposta de outra pessoa.
Abraço.

AUTOR MIGUEL LUCAS

Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.




Tenho um verso na mão direita
E na esquerda meu coração.

Newto Navarro, poeta potiguar
AUSÊNCIA

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner Andresen.


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Rosalba terá em 2014 maior desafio da trajetória pública: superar “lanternas”

E reverter condição de pior governadora do Brasil em 2013, melhorar intenções de voto e sair da última posição entre governadoráveis

Por: Gutemberg Moura
A governadora Rosalba Ciarlini começa o ano de 2014 com a missão de superar o maior desafio político de sua vida pública, desde que se elegeu prefeita de Mossoró, pela primeira vez, em 1988: reverter o desgaste popular, melhorar a pífia intenção de voto e emplacar a reeleição para o segundo mandato.
Rosalba inicia 2014 como terminou 2013, segurando duas “lanternas”: pior governadora do Brasil na avaliação do Ibope e na última posição nas intenções de voto entre os governadoráveis".

Assim, o momento político-administrativo da "Rosa" é bem "negro".
De acordo com o Ibope, Rosalba é a pior governadora do Brasil, ocupando o último lugar entre os 27 gestores estaduais. A reprovação do governo dela chega a 74% dos potiguares (péssimo e ruim).  Agregados os 17% no quesito"regular", o cenário contrário à governadora torna-se ainda pior.
Apenas 7% “aprovam” a gestão dela.

Quando o assunto é intenção de voto, uma pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Consult mostra Rosalba na "rabeira" entre os governadoráveis, com até 4% na citação dos eleitores.
De acordo com a Consult, se as eleições fossem hoje, Rosalba Ciarlini perderia o pleito para qualquer os nomes incluídos na pesquisa...Wilma, Fernando Bezerra, Garibaldi, Mineiro, Henrique, Robinson...
Agora, se esse cenário desfavorável é o “fim” de linha para a governadora do RN, ainda é cedo para se afirmar, até porque a política brasileira é uma “caixa de surpresas”. Uma composição partidária favorável, um adversário franco, uma oposição dividida poderiam resgatar Rosalba das cinzas.
Difícil, é. Impossível, jamais. Penso EU!!!

Fonte: http://www.gutembergmoura.com.br/

Do blo de Juscelino França

Teodorico, Imperador do Sertão (Eduardo Coutinho - 1978)



Uma estória de Teodorico

Por Fernando Caldas

Teodorico Bezerra (1903-1994) foi um influente político brasileiro, natural de Santa Cruz/RN, proprietário rural no município de Tangará – Fazenda Uirapuru, localizada na microregião da Borborema Potiguar. Figura espirituosa. As suas citações sábias, os seus conceitos, as suas estórias pitorescas, os seus ensinamentos são incontáveis e estão catalogadas no dicionário folclórico potiguar. Por sinal, a TV Globo, em 1978, produziu um documentário sobre ele intitulado de Teodorico, o Imperador do sertão, que foi um sucesso no país inteiro. Teodorico foi deputado estadual por várias legislaturas pelo PSD e por outras agremiações partidárias, além de grande pecuarista e hoteleiro. Ele teve o privilégio de gozar intimamente da amizade de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, dentre outros da política brasileira. Ele chegou a se lançar, com o apoio de JK, candidato ao governo da terra potiguar (Teodorico 65, era a sua logomarca de campanha). Pois bem, em Natal, Teodorico era o locatário de um imóvel de propriedade do Governo do Estado, no bairro da Ribeira, onde atualmente funciona o Poder Judiciário de Pequenas Causas, onde ele explorava um hotel denominado de Grande Hotel que chegou a ser o melhor, nos anos quarenta (época da Segunda Grande Guerra) e cinquenta, de Natal. Ele era amado pelos seus correligionários e odiado pelos seus adversários políticos que propagavam que ele pagava a título de locação do referido imóvel, um valor irrisório. Certo dia, alguém lhe perguntou: Major Teodorico (título que ele tinha da Guarda Nacional e como era mais conhecido), quanto o senhor paga pelo aluguel do prédio onde funcional o Grande Hotel: Foi taxativo e matreiro: Eu pago o valor que o governo do estado me cobra. E papo encerrado. 

Fernando Caldas

Vejamos acima, o vídeo Teodorico, o imperador do sertão, onde também podemos conferir um pouco dos costumes e tradições do povo do sertão potiguar:

ALUGUEL IRRISÓRIO

Uma estória de Theodorico

Theodorico Bezerra (1903-1994) foi um influente político brasileiro, natural de Santa Cruz/RN, proprietário rural no município de Tangará – Fazenda Uirapuru. Figura espirituosa. As suas citações sábias, os seus conceitos, as suas estórias pitorescas, os seus ensinamentos são incontáveis e estão catalogadas no dicionário folclórico potiguar. Por sinal, a TV Globo, no início dos anos setenta, produziu um documentário sobre ele intitulado de Theodorico, o Imperador do sertão, que foi um sucesso no país inteiro. Theodorico foi deputado estadual por várias legislaturas pelo PSD e por outras agremiações partidárias, além de grande pecuarista e hoteleiro. Ele teve o privilégio de gozar intimamente da amizade de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, dentre outros da política brasileira. Ele chegou a lançar-se com o apoio de JK, candidato ao governo da terra potiguar (Theodorico 65, era a sua logomarca de campanha). Pois bem, em Natal, Theodorico era o locatário de um imóvel de propriedade do Governo do Estado, no bairro da Ribeira, onde atualmente funciona o Poder Judiciário de Pequenas Causas, onde ele explorava um hotel denominado de Grande Hotel que chegou a ser o melhor, nos anos quarenta (época da Segunda Grande Guerra) e cinquenta, de Natal. Ele era amado e odiado também pelos seus adversários políticos que propagavam que ele pagava a título de locação do referido imóvel, um valor irrisório. Certo dia, alguém lhe perguntou: Major Theodorico (título que ele tinha da Guarda Nacional e como era mais conhecido), quanto o senhor paga pelo aluguel do prédio onde funcional o Grande Hotel: Foi taxativo e matreiro: Eu pago o valor que o governo do estado me cobra. E papo encerrado. 

Em tempo: Certa vez, Theodorico mesmo com aquela toda sua sabedoria, fora infeliz quando o poeta matuto do Assu já consagrado nacionalmente chamado Renato Caldas ofereceu a ele, Theodorico, um livro de sua autoria intitulado de "Fulô do Mato". Como agradecimento, Theodorico chamou Renato de Vagabundo. Renato, calado ficou, não guardou mágoas, nem ressentimentos, porém não esqueceu. Dias depois daquele ocorrido, escreveu:

Eu conheci Theodorico,
Quando lavava penico
No hotel de dona Danona.
Hoje é rico, é potentado.
É major, é deputado.
Oh sorte velha sacana!

Fernando Caldas
"Você pode fechar os seus olhos para as coisas que não quer ver, mas não pode fechar o seu coração para as coisas que não quer sentir."

William Shakespeare —

De: Permita-se
Você já traçou suas metas para o próximo ano? O PSC já! E semana que vem dividiremos algumas com vocês. Aguardem!

FRASES FAMOSAS DE POLÍTICOS: SÓ PRA COMEÇAR O ANO ELEITORAL

CHARGE_FERIAS_NO_SETOR_PUBL
“Político honesto é aquele que, depois de comprado, permanece comprado.” (Simon Cameron)
“Devia existir uma lei que obrigasse político e família de político a só estudar em escola pública e só se tratar em hospital público. Eu não dava um ano para estar tudo uma maravilha.” (Lauro Padilha)
“Políticos e fraldas têm uma coisa em comum. Precisam ser trocados regularmente e pela mesma razão.” (Paulo Langrov)
“Amar o povo é fácil. O difícil é amar o próximo.” (Henry Ford)
“Se me virem dançando com uma mulher feia é porque a campanha já começou.” (Juscelino Kubitschek)
“Neste ano vamos votar nas prostitutas, porque votar nos filhos não resolveu.” (Carlos E.Medeiros)
“As pessoas nunca mentem tanto quanto depois de uma caçada, durante uma guerra ou antes de uma eleição.” (Otto von Bismark)
“O contribuinte é o único cidadão que trabalha pro governo sem ter de prestar concurso.” (Ronald Reagan)
“Em política é preciso curar os males e nunca vingá-los.” (Napoleão Bonaparte)
“Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis.” (Marquês de Maricá)
“Em política, as experiências significam revolução.” (Benjamim Disraeli)
“Em política, nada é desprezível.” (Benjamim Disraeli)”
Em política, o importante não é ter razão, mas que a dêem a alguém.” (Konrad Adenauer)
“Em política, o que começa com o medo acaba, geralmente, com a loucura.” (Samuel Taylor Coleridge)
“Em política, o que não é possível é falso.” (Antonio Cánovas del Castillo)
“Em política, sempre é preciso deixar um osso para a oposição roer.” (Joseph Joubert)
“Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros.” (Voltaire)
“Errar é humano. Culpar outra pessoa é política.” (Hubert H. Humpherey)
“Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive para a política ou se vive da política. Nessa oposição não há nada de exclusivo. Muito ao contrário, em geral se fazem uma e outra coisa ao mesmo tempo, tanto idealmente quanto na prática.” (Max Weber)
“Na política não há amigos, apenas conspiradores que se unem.” (Victor Lasky)
“Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela.” (Bjornstjerne Bjornson)
“Na política, os ódios comuns são a base das alianças. ” (Alexis de Tocqueville)
“Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta.” (John Kenneth Galbraith)
“Os homens hão de aprender que a política não é a moral e que se ocupa apenas do que é oportuno.” (Henry David Thoreau)
“Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.” (Magalhães Pinto)
“Política é como o show business: você tem uma estréia fantástica, desliza por algum tempo e acaba num inferno.” (Ronald Reagan)
“Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes. ” (Sir Winston Churchill)
“Quem não se ocupa de política já tomou a decisão política de que gostaria de se ter poupado: serve o partido dominante.” (Max Frisch)
“São poucos os políticos que sabem fazer política. Mas, quando um intelectual tenta entrar nesse meio, então é o fim do mundo.” (Jorge Luis Borges)
“Talvez, para purificar a política, bastasse admitir à Câmara apenas gagos.” (Louis Latzarus)
“Toda a política do governo é cercar-se de garantias para se manter no poder.” (Adão Myszak)
“Todos os segredos da política consistem em mentir a propósito.” (Jeanne Pompadour)
“Um jovem promissor deveria ingressar na política para assim poder continuar prometendo por toda a vida! (Robert Byrne)
“Uma guerra política é aquela em que todos atiram pelos lábios.” (Raymond Moley)
“Vencer na política não é tudo: é a única coisa.” (Richard Nixon)
Como se pode governar um país que tem 246 espécies de queijo? (Charles de Gaulle)
Se governar fosse fácil, não seriam necessários espíritos iluminados. (Bertold Brecht)
Toda força será fraca, se não estiver unida.(La Fontaine)
Fi-lo porque qui-lo. (E ele já havia sido professor de português…) (Jânio da Silva Quadros)
Só confio nas estatísticas que manipulei. (Winston Churchill)
Raramente começa a corrupção pelo povo. (Montesquieu)
Unidos ficamos de pé. Divididos, caímos. (J. Dickinson.
Todas as frases citadas acima foram pesquisadas e conferidas.
REGIStrando

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

"Cuide do seu jardim interior. Onde falta amor não nasce flor".

Joelma Siqueira

De: Permita-se


"Quem não é capaz de causar uma revolução dentro de si mesmo nunca conseguirá mudar as rotas sinuosas de sua vida. A maior miséria não é aquela que habita os bolsos, mas a alma."

(Augusto Cury)
O saca-rolhas

Insinua-se
aponta
firma-se
fere
rasga
enrosca-se
entranha-se
vai fundo
até ficar
húmido
desvirginando
a cortiça

Vem, puxado
agarrado
com força
trazendo a rolha
descobrindo o vinho
o aroma libertado
aquele cheirinho
de coito consumado

Avelino Rosa
Vilamoura, 25-08-2001

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


"Amor é receber cuidado quando não se está doente".

(Carpinejar)

De: Permita-se


Que sendo carne
Desmaterialize-se
Para caber em sonhos
E habitar as noites.

Que sendo real
Navegue só ideia
Em permanência
Cotidiana, constante.

Que sendo uma
Faça-se muitas,
Para que eu a veja
Em tudo.

Que sendo
Não seja,
Para que eu
Não cesse a busca.

Francisco Costa
Rio, 30/12/2013.


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