sábado, 18 de janeiro de 2014

Negado durante anos, o “povo brasileiro” foi recentemente “redescoberto” pela historiografia. Agora só nos falta aceitar

Marcus J. M. de Carvalho

Quando o Brasil nasceu, logo na primeira Constituinte, em 1823, houve uma discussão sobre o que seria a nação brasileira, quem deveria ter direitos políticos e que direitos seriam esses. A noção de povo estava no centro da discussão. Será que o Brasil teria um povo, na forma como os europeus entendiam este termo? Bem, para os franceses, por exemplo, era claro. Francês era francês, mesmo que o país tivesse várias etnias, verdadeiras micronações lá dentro falando bretão, occitane etc. Os americanos chegaram até a resolver o problema, entronizando a ideia de “país dos imigrantes” na sua própria justificativa de ser.
Mas e o Brasil? Teríamos um povo realmente, ou o que havia aqui era um agregado informe de gente de diferentes procedências, com posições prefixadas, escravos e senhores, falando línguas diversas, sem nada que os unisse além da inevitável relação de trabalho? Seria essa gente uma massa, sem um nexo ideal comum, uma cultura que os unisse para, enfim, formar uma nação? Salvo um ou outro liberal radical, eram poucos os que incluíam índios e escravos no povo. Eram outra categoria. Estavam fora daqueles direitos e deveres comuns que chamamos hoje em dia de cidadania. E o resto, nas cidades, era uma “África”, como diziam os viajantes, entre irônicos e temerosos, de um país que não entendiam. A fina nata do patriciado brasileiro concordaria com isso. Entre eles e os escravos, o que havia era uma “população”, um arremedo de povo, algo ainda em construção. Era preciso educá-los, civilizá-los. Se possível, branqueá-los.
Esta visão racista e desesperançada, que não conseguia perceber senão anomia, desagregação, teve impacto na historiografia. Nos nossos primeiros manuais de história, os descendentes da mestiçagem, entre europeus, índios e negros, estavam fadados ao silêncio. Não eram percebidos como protagonistas de nada. Eram ou massa de manobra, ou ralé incontrolável destruindo a ordem – ordem esta que podia ser ruim, mas era a que nos dava a lógica certa do cotidiano, pensavam os primeiros ideólogos do Brasil. O que havia de bom era feito nos palácios. À população analfabeta e miserável restava esperar o futuro. Esta percepção, no final do XIX, ganhou amparo em teorias pseudocientíficas racistas, e higienistas, pois também era preciso separar essa massa dos “verdadeiros” cidadãos, ou seja, os proprietários. A propriedade, o voto censitário delimitavam as categorias. Houve até intelectuais que acreditavam que, com o passar do tempo e a ajuda da imigração europeia, o Brasil se branquearia, se alfabetizaria, se civilizaria, alcançando algum dia esse ideal maior de se constituir, finalmente, em nação. Éramos, assim, o país do futuro. Era só esperar.
A História do Brasil, como aliás a de praticamente todos os países do mundo, nasceu estudando os “grandes vultos”, aqueles personagens das elites que marcaram a época em que viveram. Isto é antigo, pois a História surgiu como o estudo dos grandes homens, dos grandes feitos. As nações apareciam através dos seus líderes mais destacados. Para os gregos antigos, a História era um desdobramento da poesia, para poder melhor venerar os heróis. É natural que tenha sido assim. Até hoje nos encanta saber mais sobre pessoas marcantes. É como se através delas a gente pudesse entender o mundo em que viveram. Mesmo gente sórdida, como Hitler ou Stálin, fascina. Acalenta-nos também saber que passaram, que foram vencidos pelo tempo, senhor de todos os destinos. Acalenta-nos também saber que houve grandes personagens da paz, do conhecimento, pessoas que, em suas vidas, representaram valores que respeitamos, justificando tantas biografias de filósofos, pensadores e políticos que visualizavam um mundo melhor, como Mandela ou Gandhi.
A História tem também uma finalidade política. Ela pode ser um instrumento poderoso para quem está no poder ou, ao contrário, para quem o combate. Assim, quando nasce um país, quem está no governo tem que se autojustificar perante as gerações futuras. Num passado remoto, havia sempre algum mito fundador, algum semideus para criar a nova nação e o seu povo. Rômulo e Remo mamaram numa loba para fundar Roma. E quantos reis medievais não tomaram diretamente de algum santo, ou mesmo de Deus, a justificativa do seu trono? Portugal mesmo foi fundado no milagre de Ourique, quando Afonso Henriques teve uma visão do Senhor que o protegeu e lhe comunicou que iria ganhar suas batalhas. O milagre fundou o reino. O século XIX, todavia, era o século da razão, não havia mais lugar para justificar o surgimento de um novo país por algum mandato divino. No mundo laico, cabia à História tecer esta justificativa. O Império do Brasil precisava de uma história oficial que justificasse a monarquia, a escravidão, para falar apenas dos dois pilares mais evidentes sobre os quais fomos fundados.
 Ao nascermos, pisando em um manto de café, cana, fumo e algodão, é óbvio que nossos primeiros manuais tenham legado a barões, condes, duques e ao imperador a construção de algo maior do que a antiga colônia portuguesa. É natural, portanto, que o lugar do povo tenha sido pequeno em nossa história oficial. O homem comum tinha que ser guiado. Se possível educado, para no futuro, quem sabe, tornar-se ele mesmo um protagonista do teatro social. Um dos quadros mais conhecidos do Brasil é aquela cena inventada por Pedro Américo para a Independência. Nela se vê um grupo levantando espadas, saudando Pedro I. No canto esquerdo do quadro, um homem humildemente trajado, guiando um carro de boi com uma vara, assusta-se diante daquela gente ricamente fardada e a cavalo. Era como se perguntasse: “o que é isso?”.
Seria este o papel do povo brasileiro? Ser moldura do teatro da história? Assistir, apenas, àquilo que não entendia? Nesse modelo de História, não éramos protagonistas, mas somente espectadores.
Nas últimas décadas tudo isso mudou radicalmente. A queda do muro de Berlim e o fim da Guerra Fria e das ditaduras na América Latina aceleraram a quebra de antigos paradigmas das ciências sociais. Já não se lutava mais apenas por comida, pelas liberdades mais simples ou pelo direito à representação popular, mas também se lutava pela natureza, pelos direitos à sexualidade, pelos direitos da mulher e da infância, pelos direitos humanos. O mundo era outro. “A gente não quer só comida, quer também diversão e arte”, dizia a música dos Titãs do final dos anos 1980. Esse torvelinho de novas demandas entrou na academia, estremeceu velhas prateleiras, misturou pastas amareladas pelo tempo e escancarou a janela para o que ocorria lá fora. A outra janela, a janela para o passado, precisava ser reaberta de forma mais ampla. Havia outros agentes a se estudar.
A vida humana é imensamente rica. Praticamente qualquer coisa pode ser objeto de estudo. O espectro de possibilidades de pesquisa do historiador, todavia, tem limites. Ele não faz literatura. Ele não pode inventar um personagem, um país e um processo histórico que nunca existiram. Ele pode, infelizmente, até errar, mas mentir é desonesto. Ele depende, portanto, de indícios, de fragmentos, com sorte, de evidências sobre processos passados, e assim explicá-los, entendê-los ou, ao menos, apresentá-los a nós para que conheçamos melhor o que fomos, mesmo que o nosso entendimento sobre esse passado seja sempre menor do que gostaríamos que fosse.
Hoje, em História, estudamos tudo. Quer dizer, tudo aquilo sobre o qual temos fontes e artefatos que nos proporcionam a possibilidade de observar o passado. Estudamos da sexualidade ao cotidiano. Da cozinha da casa-grande à vida de trabalhadores portuários. De prostitutas a frades. Uma das grandes viradas da historiografia contemporânea foi trazer à tona a vida das pessoas comuns, como eu e você, que está lendo este texto.
Seria injusto, todavia, dizer que somente na contemporaneidade os historiadores brasileiros se preocuparam com as pessoas mais simples. Alguns dos nossos pensadores mais conhecidos anunciaram esta questão há muito tempo. Capistrano de Abreu abriu o caminho ao tentar visualizar a ocupação do Brasil mais profundo por levas e levas de imigrantes portugueses anônimos, caboclos e mulatos. Gilberto Freyre, mesmo falando a partir da casa-grande, deixou claro que os escravos foram protagonistas da História do Brasil, cuja cultura ficou marcada por eles e também pelos índios. Sérgio Buarque de Holanda, como que continuando o caminho aberto por Capistrano, tentou identificar o ethos, o modo de ser, do brasileiro justamente nesse indivíduo simples que tinha no personalismo e na emotividade o seu traço mais marcante. Caio Prado Júnior deixou claro também que, por mais “capado” e “recapado” que o povo tenha sido, na expressão de Capistrano, ele não estava condenado à anomia, mas destinado a algo maior, quem sabe, a uma revolução.
Entre desesperanças, conjecturas e sonhos, o fato é que cabe aos historiadores mergulhar nos arquivos e buscar indícios e evidências de processos passados. E foi nessa busca que nas últimas décadas ficou claro que o Brasil tinha “povo”. Parece óbvio, mas durante muito tempo não foi. O Brasil digeriu o que recebeu, e recriou um modo de ser próprio. E mais, a historiografia contemporânea tem demonstrado que o povo foi protagonista da história. Ele não assistiu abestado ao que acontecia ao seu redor como o pobre coitado lá na pintura de Pedro Américo.
Só que o protagonismo popular teve que ser buscado em outros locais. De fato, era difícil encontrá-lo nos palácios, raramente no Parlamento. Estava nas ruas, nos engenhos, nas fazendas, no cotidiano urbano e rural, nos tribunais. Tudo bem, estava até nos palácios e no Parlamento também – dentro deles, através de uma multidão de trabalhadores domésticos. Fora desses espaços, mas bem perto da entrada, não faltou multidão pressionando, nem sempre em silêncio, às vezes até ameaçadora.
E foi assim que a historiografia – que hoje é imensa – mostrou, por exemplo, que os escravos foram os principais protagonistas do processo de superação da escravidão. Ficaram claras as inúmeras estratégias que empregaram para minar a instituição, resistindo ao trabalho, fazendo fugas temporárias, colaborando para a compra da alforria. Da mesma maneira, perscrutaram-se as formas de convívio entre povos nativos, quilombolas e as populações rurais em geral, que faziam alianças entre si e, eventualmente, até com proprietários rurais e agentes do poder, mas não o faziam aleatoriamente, pensavam e pesavam quais alianças lhes seriam mais vantajosas. Nas cidades, além da resistência escrava, a população livre e pobre pouco a pouco foi criando meios de organização, inclusive com vínculos com a Igreja, como é o caso das irmandades. Consolidaram também formas de associativismo e ajuda mútua não muito diferentes daquelas que ocorriam na Europa nessa época. Mesmo mulheres praticamente encarceradas em conventos e recolhimentos criaram um mundo próprio, muito diferente daquele que era esperado delas. O povo não foi objeto. Foi agente da história.
É esse protagonismo das pessoas comuns que possibilita uma história popular do Brasil. Sabemos hoje que os homens e as mulheres pobres participaram de vários dos momentos fundadores da nacionalidade. Talvez o historiador José Honório Rodrigues estivesse certo ao dizer que todas as nossas revoluções foram derrotadas. Ao final dos momentos mais marcantes da história, ele afirmava, a elite dominante sempre se reconciliava e fazia algum arremedo de reforma, estancando o movimento que vinha do andar de baixo. Mas será que somos assim tão coitadinhos, fadados à mesmice, a nos conformarmos com o que está posto?
A literatura recente tem revelado outras possibilidades. O povo esteve presente na Independência, tentando se fazer representar. Esteve em inúmeros protestos pelo país afora contra os desmandos da classe senhorial e do patriciado urbano. Esteve no movimento abolicionista que, hoje sabemos, não foi só palaciano, pois sem a resistência escrava não teria frutificado. A abolição demorou a vir, mas veio apesar de todos os interesses econômicos em seu favor e de um bem sedimentado racismo pseudocientífico. As mulheres não eram sempre obedientes a seus pais, maridos e irmãos. A população urbana vivia uma religiosidade fervorosa, mas uma religiosidade própria, distinta daquela que era esperada pela união Igreja-Estado. Houve até um republicanismo popular, vinculado ao abolicionismo, a trabalhadores das nossas primeiras manufaturas, diferente do republicanismo escravista de produtores de café insatisfeitos com a monarquia. Foi das ruas que veio o protesto, a resistência, a força motriz para a queda das nossas ditaduras do século XX, a de Vargas e a de 1964. Tudo bem que a queda de Vargas e a dos militares tiveram o impulso de conjunturas internacionais favoráveis, mas quem conduziu o timão foi o protagonismo popular.
Todos os nossos avanços políticos e sociais mais importantes só aconteceram devido a esse protagonismo popular. Não quero dizer com isso que fizemos revoluções, que chegamos à utopia. Muito menos cair na armadilha panfletária de achar que o mal sempre vem de cima e tudo que é feito com apoio popular é necessariamente o melhor. Afinal de contas, Hitler foi eleito. É possível, sim, enganar muitos por muito tempo. A história ensina isto. Mas o fato é que as nossas demandas populares mais avançadas não foram sempre derrotadas. Vencemos a escravidão. Vencemos as ditaduras. Criamos um país que se não está no primeiro mundo, também não é nem de longe o pior lugar para se viver. Enfim, temos povo. Temos protagonismo popular. É possível e é fundamental fazer a História do povo brasileiro.

Marcus J. M. de Carvalho é professor da Universidade Federal de Pernambuco e autor de “O outro lado da Independência: Quilombolas, negros e pardos em Pernambuco (Brazil), 1817-23” (Luso-Brazilian Review, University of Wisconsin Press, 2006).


CINE TEATRO PEDRO AMORIM APRESENTA DOIS GRANDES CLÁSSICOS DO CINEMA

CineTeatro_Programação do dia(1)
O Cine Teatro Pedro Amorim inicia, neste sábado, suas atividades referentes a 2014, apresentando dois grandes clássicos do cinema.
O primeiro, exibido neste sábado dia 18, às 20h, será o filme Grande Sertão Veredas, baseado na obra de Guimarães Rosa. O clássico, além do primeiro filme de 1965, foi tema de novela e minissérie na Rede Globo. O elenco conta com Maurício Do Valle, Jofre Soares e Milton Gonçalves.
Ficha Técnica: País: Brasil
Ano: 1965 – Preto e Branco
Gênero: Drama, Ação, Aventura
Direção: Geraldo Santos Pereira, Renato Santos Pereira
Roteiro Adaptado: Roberto Farias
Roteiro Original: João Guimarães Rosa
SinopseRiobaldo (Maurício do Valle), grande apreciador dos cangaceiros, admirava a bravura do chefe do bando Joca Ramiro e de seus companheiros, incluindo Diadorim (Sônia Clara), que deseja vingar a morte do pai. Decepcionado com o seu padrinho, por querer acabar com os jagunços, com quem viveu desde a morte de sua mãe, ele resolve sair de casa e seguir o bando. O jagunço Riobaldo sente-se atraído pelo colega Diadorim, sem desconfiar de que é uma mulher disfarçada de homem.
O segundo, exibido amanhã, domingo dia 19, às 16h, será o filme de animação produzido por Walt Disney, Pinóchio (Pinocchio), edição especial de 70 anos.
SinopseA história do filme mostra um velho madeireiro chamado Geppetto que constrói um boneco de madeira chamado Pinóquio que é trazido à vida pela fada azul, que diz ao boneco que ele pode se tornar real se provar sua bravura e lealdade. Depois disso seguem as aventuras do boneco tentando se tornar um menino de verdade, envolvendo diferentes personagens.
A entrada para os dois filmes é gratuita, porém, a direção do Cine Teatro recomenda a chegada 30 minutos antes de cada sessão.
SEACOM – PMA
Do blog: Regisdtrndo

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

MÉRITO

UMA JUÍZA FEDERAL ASSUENSE
A assuense Moniky Mayara Costa Fonseca (foto), 27 anos, tomou posse no dia 15 de janeiro como Juíza Federal Substituta do Tribunal Regional Federal da 5ª Jurisdição em Recife – PE.

Moniki Mayara é filha de José ZAILTON da Fonseca e Maria ELIZABETH Soares Costa (Betinha). Bisneta de dois grandes empreendedores do Assu do ontem, o industrial José Constantino de Souza (Zé de Luizinho), e do comerciante Antônio Felipe de Medeiros.

No ano de 1995 Moniky deixou sua terra berço e foi morar em Natal com seus avós, Roberto (Betinho) e Terezinha (Tetê), onde estudou, se formou e galgou êxito em concurso para juíza do Tribunal Regional Federal da 5ª Região da capital pernambucana.

Parabenizamos aos amigos Zailton e Betinha e, de modo especial, a doutora Moniki por esta brilhante conquista, desejando muito sucesso no limiar de sua carreira profissional e que possa sempre desempenhar suas funções sustentadas nas pilastras do pensamento de Sócrates: "Há quatro características que um juiz deve possuir: escutar com cortesia, responder sabiamente, ponderar com prudência e decidir imparcialmente".

Parabéns!

Augusto dos Anjos


 
Incógnita
Augusto dos Anjos/Chico Xavier

Por que misterioso incompreensível
Vomito ainda em náuseas para o mundo
Todo o fel, toda a bílis do iracundo,
Se eu já não tenho a bílis putrescível?

Insondável arcano! Por que inundo
Meu exótico ser ultra sensível
Em plena luz e atendo ao gosto horrível
De apostrofar o pobre corpo imundo?

Fluidos teledinâmicos me servem,
Transmitindo as ideias que me fervem
No cérebro candente, ígneo, em brasa...

De que concavidade do Universo
Vem-me o açoite flamívomo do verso,
Chama da mesma chama que me abrasa?

Auta de SouzA
Carta à minha mãe
Auta de Souza/Chico Xavier

Quis visitar-te o anônimo jazigo
Em que a humildade em paz se nos revela,
Contemplo a cruz, antiga sentinela
Erguida ao lado de um cipreste amigo.

Busco a memória e vejo-te comigo;
Estamos sob o verde da aguarela,
Teu sorriso na túnica singela
É luz brilhando neste doce abrigo.

Recordo o ouro, Mãe, que não quiseste,
Subindo para os sóis do lar Celeste
Para ensinar as trilhas da ascensão.

Venho falar-te, em prece enternecida
Do amor imenso que me deste à vida,
Nas saudades sem fim do coração.

FONTE: http://www.ceifpvz.com/poesia/
Meu Senhor, sou tua argila,
Manda de novo o teu vento,
Destruir minhas plantações,
Para que eu não veja, ao longe,
Senão, este deserto imenso,
E esta solidão de estrelas,
Onde te encontro.

Meu Senhor, sou tua criação,
Manda de novo o teu anjo,
Dispersar os meus rebanhos,
Para que eu não veja, ao longe,
Senão, esta montanha, Sião,
E estas torres muito altas,
Que se perdem, no azul destes ocasos,
Bordados com as cores do teu Manto.

Walflan de Queiroz






"TROCA ENERGÉTICA - A LEI DA ATRAÇÃO Tudo o que nos cerca tem energia e nós fazemos trocas energéticas o tempo todo, com as pessoas e com os ambientes. Nessa troca, podemos sair revitalizados ou defasados porque sempre que há uma troca energética ocorre o equilíbrio das energias. É importante termos conhecimento de como isso acontece para promovermos trocas saudáveis. Nós captamos a energia universal, pura, e a transformamos em energia consciencial, a partir de nossos pensamentos e sentimentos. Isso significa que tudo o que pensamos e sentimos definirá o nosso padrão energético. Cada pessoa é um composto energético único e complexo. As trocas energéticas acontecem até mesmo à distância. Se alguém nos evoca, por exemplo, podemos perder energia. Evocações de saudade não são positivas. A saudade é a carência das energias conscienciais do outro. Nós temos reações energéticas diferentes, dependendo das pessoas com quem nos relacionamos e dos ambientes que frequentamos. Quando você consegue dominar as próprias energias e faz uma leitura correta das pessoas e dos ambientes, tem mais facilidade para perceber como se sente em determinados locais e com certas pessoas. Assim, poderá selecionar com quem irá se relacionar e que tipo de locais deseja frequentar. Você vai descobrir que deverá estipular um tempo máximo para ficar com algumas pessoas e em certos lugares. Quando estiver com pessoas muito defasadas, seja assertivo e mantenha a aura bem definida para evitar a desvitalização, que é uma das causas da depressão. Quando nos aproximamos de alguém defasado energeticamente, ocorre a acoplagem áurica e entramos no padrão da pessoa. Atraímos os assédios que a acompanham e esses passam a roubar também a nossa energia. Prestar atenção aos sinais também é um bom sinal para perceber melhor as próprias energias: cansaço, dor de cabeça, frio na barriga, sono repentino são, normalmente, sinais da presença de assédios espirituais. Porém, independentemente dos sinais, preste atenção aos seus sentimentos. Toda vez que um amparador se aproxima, você sente um enorme bem-estar. Ter conhecimento das próprias energias, fazer trocas saudáveis, evitar bloqueios energéticos é essencial para manter um padrão energético saudável e atrair amparo espiritual. As técnicas de autodefesa energética nos ajudam a equilibrar as energias. Devemos aprender e realizar diariamente a interiorização, exteriorização e circulação de energias. Quem possui consciência dos vários padrões de energia, sabe defender-se daqueles que são defasados. A nossa melhor defesa é o que somos. Diariamente, avalie como são as trocas que você realiza. Observe como se você se sente no trabalho, com a família, com o seu parceiro. Procure realizar trocas saudáveis, somar conhecimento a cada relacionamento e evoluir espiritualmente."

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O poder do silêncio

Pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.
Nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os maiores erros de nossas vidas,
Falamos palavras e temos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.
Nesse rápido intervalo de tempo, somos controlados pelas zonas de conflitos, impedindo o acesso de informações que nos subsidiariam a serenidade, a coerência intelectual, o raciocínio crítico.
Um médico pode ser muito paciente com as queixas de seus pacientes, mas muitíssimo impaciente com as reclamações de seus filhos.
Pensa antes de reagir diante de estranhos, mas não diante de quem ama.
Não sabe fazer a oração dos sábios, nos focos de tensão, o silêncio.
Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.
Só o silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados,injustiçados.
Cada vez as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar.
O dito popular de contar até dez antes de reagir é imaturo, não funciona.
O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito, pela própria inteligência.
Quem faz a oração dos sábios, não é escravo do binômio do bateu-levou.
Quem bate no peito e diz que não leva desaforo prá casa, não pensa nas consequências de seus atos.
Quem se orgulha de vomitar para fora tudo que pensa, machuca quem mais deveria ser amado, não conhece a linguagem do auto controle.
Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.
Nesse cardápio precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância.
Para conviver com máquinas não precisamos de silêncio nem da tolerância, mas com seres humanos elas são fundamentais.
Ambos são frutos nobres da arte de pensar antes de reagir. Preserva a saúde psíquica, a consciência, a tranquilidade.
O silêncio e a tolerância são o vinho dos fortes, a reação impulsiva é a embriaguez dos fracos.
O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa, a reação instintiva é a arma de quem não pensa.
É muito melhor ser lento no pensar do que rápido em machucar,
É preferível conviver com uma pessoa simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser humano de ilibada cultura saturada de radicalismo, egocentrismo, estrelismo.
Sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos de uma escola, mas no traçado da existência.
Ninguém é digno de maturidade se não usar suas incoerências para produzi-la.
Todo ser humano passa por turbulências na vida. Para alguns falta o pão na mesa; a outros a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.
Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzi la com sua fama, mas ela não se deixou achar.

Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “…Eu me escondo nas coisas simples e anônimas…”.
Todos fecham os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.

*Código da Inteligência (Augusto Cury)*

11 Curiosidades de Natal (RN) que poucos sabem


A  história  de  Natal/RN  é  rica  e  poucos  sabem  disso.  Foi  pioneira  em  diversas  coisas,  agora  nós  do Viver  Natal  mostramos  apenas  algumas  coisas  que nossa  cidade passou  na  frente do  Brasil.


1) Natalenses foram os primeiros do Brasil a mastigar chicletes. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando Natal se transformou em base americana, o produto passou a ser comercializado com o intuito de aliviar o estresse dos civis e dos soldados dos EUA. Foi no período pós-guerra que as vendas do chiclete dispararam.
Bubble Gum
2) Natal conta-se (pode ser só uma lenda) foi ponto de parada do escritor francês Saint-Exupéry. O aviador na Segunda Guerra, que citou o pôr-do-sol da cidade no livro “Atlântico Sul” e o Baobá, árvore africana que tem três exemplares no Rio Grande do Norte, na sua mais famosa obra, “O Pequeno Príncipe”. O autor teria ficado impressionado com o fato de que eram necessários 15 homens para abraçar o tronco da árvore.
Pequeno principe
3) Natal foi o primeiro lugar no Brasil a usar óculos Ray-Ban. O modelo “Aviador” da Ray-Ban tornou-se um estilo bem conhecido de óculos de sol. Um dos momentos mais marcantes deste produto durante a Segunda Guerra Mundial. Soldados desciam e chamavam a atenção da população local. Os americanos passaram a dar de presente e também a vender seus modelos. uniforme e trazendo na cara os seus inconfundíveis Ray-Ban.
Rayban
4) A população de Natal foi a primeira a consumir Coca-Cola na América do Sul. Em 1942, com a chegada das tropas aliadas trouxe de carona a quarta fábrica da Coca-Cola no mundo.
Primeira coca-cola
5) O aeroporto e o porto mais próximos da Europa e da África. Você chega da Europa mais rápido em Natal, tempo de economia estimado se for por avião 45 minutos e por navegação 2,7 dias.
Aeroporto
6) A posição geográfica de Natal foi classificada como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerrra dos EUA. Em 1942, época da Segunda Guerra Mundial, a posição geográfica de Natal foi classificada como “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerra dos EUA, junto com Suez, Gibraltar e Bósforo. Na época as praias de Natal eram freqüentadas somente por pescadores e a população ribeirinha. Os militares americanos tornaram algumas praias famosas, como a Praia dos Artistas, que recebeu esse nome por causa das muitas personalidades que eram vistas no lugar.
Segunda
7) O coqueiro foi usado como soro, durante a Segunda Guerra Mundial, por soldados brasileiros e americanos. O coqueiro, árvore constante nas praias de Natal, foi usado na Segunda Guerra Mundial, fornecendo soro, porque a água de coco é rica em proteínas, sais minerais e vitaminas.
Coco
8) Natal é a “Capital Mundial do Buggy”. A cidade possui a maior frota de buggys do Brasil e do mundo. Passeios maravilhosos de buggy (com ou sem emoção) por dunas, praias e lagoas são uma das maiores atrações turísticas de Natal.
Natal das emoções
9) O Parque das Dunas é o segundo maior parque urbano do Brasil. Parque Estadual Dunas do Natal ”Jornalista Luiz Maria Alves”  possui uma área de 1.172 hectares. Reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, o Parque das Dunas é considerado o maior parque urbano sobre dunas do Brasil, exercendo fundamental importância para a qualidade de vida da população natalense, contribuindo tanto na recarga do lençol freático da cidade, quanto na purificação do ar. Seu ecossistema de dunas é rico e diversificado, abrigando uma fauna e flora de grande valor bioecológico, que inclui diversas espécies em processo de extinção.
Parque das Dunas
10) Natal é a “Terra do Camarão”. Além das inúmeras belezas da “Noiva do Sol”, os visitantes de Natal saboreiam uma grande e rica variedade gastronômica. Aos apreciadores do camarão, a cidade possui uma ampla variedade de pratos de dar água na boca de qualquer pessoa. Camarão ao alho e óleo, aos quatro queijos, camarão na moranga (abóbora), ao catupiry, ao molho de ervas, misturado com tiras de carne de sol (chamado camarão aos fios de sol), entre outros.
Camarão na moranga
11) Natal é a Terra do escritor e Professor Luis Câmara Cascudo (1898-1986) . O autor de celebre frase: “O melhor do Brasil é o brasileiro.” – considerado um dos maiores folcloristas nacionais:
Camara

PROPOSTA DO PSC NA CÂMARA ALTERA REGRAS DO DIVÓRIO





















Uma proposta do deputado do PSC Takayama (PR) pode se tornar a nova Lei do Divórcio brasileira. Pelo texto, o juiz ou tabelião buscará reconciliar os cônjuges, ouvindo cada um separadamente. Saiba o que mais pode mudar:http://bit.ly/1aRbYCN

PSC Nacional
Rafaela Sousa, uma revelação musical

A jovem Rafaela Sousa, ganhadora do tributo a Núbia Lafayete vem conquistando e agradando o setor cultural do vale, região central, saleineira e médio oeste.

A talentosa carnaubaense vem mostrando o seu trabalho em grande show juntamente com outros nomes consagrados da musicalidade potiguar.
Postado por luizinho cavalcante
(Da linha do tempo/Facebook de AluízioDiasLacerda


FAMÍLIA FELIZ

Acontecerá hoje, quinta-feira, dia 16 de janeiro, no Atrios Recepções, a colação de grau dos alunos do curso de Fisioterapia - UFRN. Entre os concluintes nossa querida filha Natália Maria Barbosa Bezerra. Parabenizamos Natália e demais formandos desejando sucesso no limiar de suas vidas profissionais. Beijos e abraços!   

UTILIDADE PÚBLICA

Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas

Os credores costumam utilizar técnicas de ameaça para "apavorar" os devedores.

É comum o devedor receber ligações telefônicas grosseiras com ameaças de que acaso não seja paga a dívida “um oficial de justiça irá até sua casa e vai penhorar seus bens e até sua casa que serão vendidos em leilão para pagamento da dívida”.

Muitas pessoas ficam realmente apavoradas, porque não conhecem os seus direitos, muito menos quais os bens não podem ser penhorados para pagamento de dívidas, e pensam que na manhã seguinte haverá um oficial de justiça com 2 policiais para levar todos os seus bens e lhes retirar da casa que será vendida na parte da tarde.

Fique calmo, não é bem assim que funciona!

Nós, do site SOSConsumidor.com.br, vamos explicar o que pode realmente acontecer se você estiver devendo e quais os bens podem ser penhorados em caso de ação judicial:

Primeiro, vale ressaltar que: sendo os credores instituições financeiras (bancos, cartões de crédito, financeiras, etc) eles não costumam entrar com ações de cobrança na justiça, somente em casos de dívidas de financiamentos de imóveis, veículos e outros bens (que podem ser penhorados pois estão em garantia da dívida. Assim eles podem entrar com ações de busca e apreensão destes bens), ou se não for este caso, somente se as dívidas forem altas e quando os credores têm certeza que o devedor tem dinheiro ou bens suficientes para saldar a dívida.

Se você não se enquadra em nenhuma destas situações, as chances de receber a visita de um oficial de justiça em sua porta é muito pequena.

Assim, é muito mais eficiente e econômico para estes credores contratar empresas de cobrança que ficam ligando dia e noite para o devedor, fazendo ameaças de penhora e venda de bens, apavorando-os e fazendo com que muitos, que desconhecem seus direitos, corram para vender bens, pegar outros empréstimos e fazer todo o tipo de negócio para quitar a dívida, com medo do que pode acontecer.

****FONTE s.o.s. consumidor

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"Não importa se te amam ou te criticam, 
te respeitam, te honram, ou te difamem,
que te coroem ou te crucifiquem;
porque a maior bênção que há na existência é ser você mesmo."

De: Lilás amo


Horta Urbana Vertical

Herval Tavares: Anunciando saída de vez do cenário político e possibilidade de escrever biografia


Herval Tavares
Depois de uma sucessão de tentativas frustradas de conquistar um mandato eletivo, em Assú e no Estado, o servidor público federal aposentado Herval Tavares decidiu que chegou de fato a hora de retirar-se definitivamente da cena político-partidária.
Herval revela-se totalmente decepcionado com a política e, a partir de agora, garante que ninguém mais o verá sendo concorrente a cargo algum.
Ele lamenta que, nas várias vezes em que se projetou como candidato – vereador, prefeito e deputado estadual – a população de Assú não lhe tenha dado a oportunidade de mostrar o que poderia fazer na condição de detentor de um mandato.
Os próximos desafios de Herval poderão ser no campo literário.
Ele confirmou que vem sendo estimulado por alguns amigos a relatar sua trajetória em livro, incluindo a convivência próxima que teve ao lado de dois dos principais líderes políticos da história do RN: os ex-governadores Aluízio Alves e Dinarte Mariz
Herval registra que sua vocação para a política se manifestou ainda na infância, quando decidiu abandonar sua residência para acompanhar a luta política de Aluízio Alves.
Depois, já radicado no Estado do RJ, pavimentou sua aproximação com o então senador Dinarte Mariz, que veio a alojá-lo no quadro de servidores do Senado Federal.
Caso aceite a missão de expor detalhes de sua vida numa obra biográfica, Herval também pretende destacar o que sempre se caracterizou como a bandeira de campanha nas vezes em que se exibiu como político: sua ação em prol do Assú e diversos outros municípios do RN, mesmo sem jamais ter tido a chance de ocupar um mandato eletivo.
NAS CONTAS

Benfeitores garantem.
Instrutores educam.
Pastores guiam.
Amigos amparam.
Companheiros alentam.
Adversários avisam.
Relações ajudam.
Preces iluminam.
Lições preparam.
Dificuldades adestram.
Provas definem.
Dores corrigem.
Lutas renovam.
Problemas propõem.
Soluções indicam.
Atitudes revelam.
Lágrimas purificam.
Experiência marcam.
Entretanto, segundo a palavra
do Apóstolo Paulo, todas as
criaturas e todas as situações,
todas as circunstâncias e todas
as coisas foram dispostas, nas
contas da Lei, "de maneira que
cada um de nós dará conta de
sí mesmo a Deus".
- página psicografada pelo médium Francisco Xavier, -


(Do mural/face de FN).

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