terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

1943 – QUEM FOI O MOTORISTA DO JIPE DE ROOSEVELT E VARGAS EM NATAL

Publicado em 10/02/2014

Roosevelt e Vargas em Natal. Na direção do jipe o capitão David Channing Moore
Roosevelt e Vargas em Natal. Na direção do jipe o capitão David Channing Moore
Autor – Rostand Medeiros
Hoje, através do amigo Petit das Virgens, soube que outro dileto amigo, a quem muito admiro, desejava saber a identidade do militar americano que dirigia o jipe que transportou os presidentes Franklin Delano Roosevelt e Getúlio Dorneles Vargas, quando os dois estiveram em Natal em 1943. Quem desejava saber a informação é o meu amigo Luiz Gonzaga Cortez. Jornalista dos bons, a quem tenho enorme admiração. Seus livros e seu trabalho no Diário de Natal são referências para mim. Principalmente sobre 23 de novembro de 1935, dia da deflagração da Intentona Comunista em Natal. A importância está no sentido de descobrir mais sobre a participação do meu avô, Joaquim Paulino de Medeiros Filho, neste malogrado movimento.
Imagem1
Já sobre a pergunta do amigo, o nome do motorista era David Channing Moore, era um capitão e creio não era um piloto. Ele havia trabalhado na empresa IBM, era formado na Brown University (mas não sei em que), entrou na USAAF (United States Army Air Force) no ano 1942. Serviu em Washington, América do Sul, Norte da África e continuou sua trajetória militar em um grupo de caça junto à 14th Air Force, no teatro de guerra CBI – China, Burma e Índia.
Material jornalistico de um jornal americano, de 1943, apontando o capitão Moore como motorista do famoso jipe
Material jornalistico de um jornal americano, de 1943, apontando o capitão Moore como motorista do famoso jipe
Passou 31 meses servindo fora dos Estados Unidos. Deixou a USAAF no posto de coronel. Foi policial e morava em um subúrbio de Nova York chamado Bronxville. Casado, tinha três filhos e morava na Elm Rock Road, número 12, no Condado de Westchester, a cerca de 25 km ao norte de Manhattan.. Já o que ele especificamente fazia em Natal eu não sei…
NOTA  - Todos os direitos reservados
É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de
comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.
Fonte: Tok de História

TROTOL

A negrinha Passeeira
Que vagueia a noite inteira
Pela rua da ilusão
Anda sempre displicente
Procurando alegremente
A quem dá seu coração.

A negrinha Passeeira
É baixinha, é faceira
No seu jeito de andar
faz parada em cada esquina
Tem vontade de amar...
- Se é baixinha e faceira
Quem me impede de lhe amar!...

Antônio Souto, poeta potiguar assuense




JOÃO LINS CALDAS, O “CÁSSIO MURTINHO” DE JOSÉ GERALDO VIEIRA


Da esquerda para direita: João Lins Caldas e José Geraldo Vieira, Rio de Janeiro.

Transcrevo abaixo, o longo e importante depoimento do romancista José Geraldo Vieira afirmando que o poeta potiguar do Assu chamado João Lins Caldas é o seu Cássio Murtinho, personagem da segunda fase do romance urbano de ficção "essencialmente carioca" intitulado Território Humano, 1936. 

O escritor Vieira (falecido em 1967 era amigo íntimo de Caldas nos tempos em que o poeta viveu o Rio de Janeiro - 1912-27 e fins de 33) considerado um dos grandes autores do romance moderno brasileiro. Vamos conferir o depoimento de José Geraldo proferido na Academia Paulista de Letras no dia 19 de outubro de 1971, na ocasião do "Ciclo de Conferência realizado naquela Academia (Biblioteca Mário de Andrade) no período de 5 a 19 de outubro daquele mesmo ano em comemoração ao quadragésimo ano da ficção daquele romancista, conforme adiante transcrito:

"[...] Qual, pois, o personagem meu que aqui deva ser explicado, já que um decoro íntimo e sacrossanto me obriga a fechar Adri, Jandira e Plurabela de encontro ao coração, como aquele leque fechado e quieto do verso de Mallarmé?

Creio que o mais interessante, por sua singularidade e por não ser mentira como parece ser eu lhe disser o nome seja Cássio Murtinho. Se bem se lembram, é o terceiro personagem (como acabamento) de Território Humano. Comparado a todos os demais personagens de meus romances {romances onde eu apareço em doubles e em heterônimos diversos, mercê de complexos e de cartazes). Cássio Murtinho parecerá o ÚNICO inventado. Sua presença, sua reação, sua unidade, sua humanidade contraditória, sua filiação dostoivsquiana, suas tiradas a Nietzsche, sua insânia, sua psicose, tudo nele tem característica de símbolo preparado, ora como análise, ora como síntese, muitíssimas vezes como antítese. Aqui, porém, categoricamente declaro e confesso que Cássio Murtinho é o início do personagem inteiro e verídico de quantos há em qualquer e em todos os meus romances. Adri e Jandira, bem como a futura Plurabela, tive e tenho que as deformar e esgarçar de tal modo que sobrepairem nos romances como poesia bremondiana pura, transubstanciando-as em verônicas líricas que enxuguem as minhas vicissitudes reais e espirituais. Eu próprio, quando me transfiro para personagem, burguesmente, ou esnobemente, me deformo por mais que isso irrite o que em mim há de sinceridade exilado no Lord Jim em que me transformei ultimamente. Mas Cássio Murtinho está intacto, real, com a sua força humana e com a sua loucura. Foi isso mesmo que, decerto, o pus em Território Humano para atrapalhar a identidade transfigurada de Adri. Foi, talvez, o único meio que arranjei de tirar Adri do primeiro plano, como em orquestra se tenta anular a beleza e o milagre dum violino com os vieses dum contraponto bárbaro. (Subterfúgios de confissão e ao mesmo tempo de tentativa de desfiguração!)

Era eu ainda estudante de medicina, no Rio, quando, aí por volta de 1915, vim a conhecer João Lins Caldas, um nortista do Rio Grande do Norte com aquelas características mais diédricas possíveis e do nordestino: uma voz aberta, cantante, ora ventríloqua, ora empostação nasal, uma cabeça que parecia a daquele Esopo que Velasquez pintou, cabeça dura, grande, estranha, zangada; e um caráter a toda prova. A "ligação" ou, como se diz hoje, a "tarefa" que nos uniu, foi a Literatura. Circunstanciais diárias eventuais nos foram aproximando, no Garnier, no então Café Belas-Artes, e diante, por exemplo, do Clube de Engenharia, ora sozinhos, ora em rodas. João Lins Caldas optou por mim, entre tantas amizades e conhecimentos, e passou a tecer uma gradual intimidade que era até paradoxal e sem propósito aparente, pois eu era estudante filho de família grã-burguesa da Tijuca, e ele não passava dum pobre revisor de jornais que pagam com "vales". Começou a me ler uns sonetos onde a sintaxe, o léxico e as idéias eram tão extravagante dispostos que só encontrei semelhança num outro louco genial, Sá Carneiro, suicida de Paris. Mas os sonetos de João Lins Caldas, escritos em abas de carteiras de cigarros e em beiradas de jornais, em quantidade incrível (compunha doze, vinte por dia), ele não os declamava. Largava-os para cima de mim, como se ele próprio fugisse de brasas. Recitava-os como quem profere um edito. Ou como quem lança um anátema. Ou como quem esbruga nas unhas roídas um aerólito! E isso, lhe dava sempre. Era seu estado o de transe permanente. Política, safadezas, pseudoliteratos, discursos na Câmara, telegramas da Europa, questões de repartição pública, artigos de descompustura mútua em jornais, a Grande Guerra, tudo o incendiava. Para a humanidade inteira só conhecia ÓDIO. Para mim, só dedicou amor. E a tal ponto que, por fim, transmudou esse amor em ódio mortal.

Era um bárbaro rondando a Acrópole. Um Nietzsche exilado em Sil-Maria vendo em mim Veneza ou a Basílica Ulpia. Autêntico bárbaro mongólico, hirsuto, beirando a genialidade e a loucura. Jamais vi sujeito que tivesse duas vidas para dois fins opostos, como ele. Para o mundo, era um Kirillof; para mim, um Príncipe Muischkin. Odiava o erro, a tramóia, a hipocrisia, a acomodação, a politicalha, o falso valor, o chantagista intelectual, o cavador de situações oficiais; mas, diante de mim, andando comigo, almoçando comigo, me visitando, me ouvindo, me recitando toneladas de versos, tinha a doçura fraternal dum criado bem acolhido. Quando me conheceu, a sua cariátide de citações era Antero de Quental-Augusto dos Anjos. Nisso se apoiava como um molosso vertical em duas muletas. Quem o olhava, a gesticular nas calçadas, a embarafustar por um café a dentro, a sair duma roda como quem foge e não tolera ordinários, só podia ter duas impressões agudas e súbitas: ter ele perdido injustamente uma grande causa judicial, ou estar na aura dum ataque epilético. Eu lhe agravei muito a alma e o corpo sem querer.

Foi o caso que só conhecendo ele Virgílio, Dante e Sheakespeare, teoricamente, eu, sem querer, lhe fui mostrando outros marcos, através de citações: Gêethe, Novalis, Byron, Shelley, Paul Valéry, Gide, Rimbaud, Rilke. Ouvia, iluminava-se, passava a mão boa e leal pela testa, apalpando lesmas de febre que lhe entupiam as veias salientes, pendurava as falanges nos cabelos, torcendo-os como bilros, inflamava-se e dizia, obtemperando:

- Mas eu já disse isso! Eu, sim, eu!!

E Zás! empurrava-me um soneto, uma estrofe, uma brasa um aerólito um chumbo derretido onde aquilo que eu dissera, citando Lessing, ou Rant, ou Fitche, lá vinha, em forma precursora, joãobatisticanamente! E como aquilo lhe foi fazendo mal! Tamanho mal que nos cercou, a mim e a ele, dum arame farpado, em tal recinto não deixando entrar zoilo nenhum! E então, aderiu a mim, dia e noite, na escola, no hospital, na rua, no café, em casa, e até na ausência!

Lá para 1918 me evadi desse campo de concentração onde as carcaças de Pascal, Hoelderlin, João Paulo, Da Vinci, Feurbach, Hugo, Earrês e Claudel fediam entre corvos como as vítimas, agora, dos campos de Belzen; e fui para a França, a Alemanha, a Inglaterra e a Itália, do meu pobre João Lins Caldas, só me lembrando uma vez única, creio que em Toledo, ou em Burgos (que, uma ou outra, se pareciam tanto com ele), e lhe escrevi umas folhas que passou a guardar como se fosse uma lasca da parede ou do teto da Capela Sistina!

Quase quatro anos depois, voltei. Logo topo com ele, de jornais e de chapéu na mão, por uma dessas calçadas do Rio de Janeiro, ele, o João Lins Caldas, ainda e sempre de preto, misantropo, casto, paranóico, as veias salientes na testa, os cabelos lhe servindo de argolas para os dedos e os proparoxítonos, as mãos zurzindo a canalha, os olhos de descendente de holandês procurando no ar, talvez, uma nuvem que se parecesse com Spinosa, ou Erasmo! Que emoção, a dele! E por que não dizer? que emoção a minha! Semanas, meses, e ele a me ler sonetos que me eram de compreensão mais difícil do que qualquer das Elegias de Rilke! E eu me vingando a lhe falar em museus, em telas, em esculturas, em ruínas, em Paris, em Clemond-Ferrand, em Heidelberg, em Roma, em Dresden, em Assis, em Florença, em Giotto, em Cimabue, em Rafael, em Marinetti, em Cocteau, em Van Gogh, em Briand, em Lenin, em Gauguin, em Picasso! E ouvindo, marasmado, João Lins Caldas, a delirar, suspenso, caminhando sobre um tapete mágico! 

Casei-me. Fui tendo filhas. Uma, duas, três, quatro. E João Lins Caldas, pobre, sem consentir num emprego público, sem aceitar dinheiro, nem roupa, nem conselhos e nem mesmo uma simples observação a um dado verso, a mandar lá para a minha casa na Tijuca, malas com cadernos de poesias. Malas e malas. Ao cabo de alguns anos, em cima da minha garagem só havia malas de versos de João Lins Caldas. Um dia me disse com uma reserva de estátua mutilada, e com o orgulho duma púrpura que algum mastim rasgasse, que o Hermes Fontes, como já fizera o Gomes Leite, o andava plagiando. Ao dizer isso a boca amarga e o olhar cor de fel se uniram numa expressão que não esqueci.

Mas não voltou jamais a tal assunto, do qual não tirei conclusão alguma. Rente a mim, calado a mim, dia e noite, pela cidade, só aos domingos ia almoçar comigo à Tijuca, levando mais versos, de uma hermenêutica quase que à Rosa-Cruz. Mas, no vestíbulo de minha casa, sobre o lustre Carolean e entre os móveis Chipendale, brincava, como cavalo, de quatro patas no mosaico para que a Luisa-Cândida ou a Rosa-Ermelinda brincassem sobre aquele dorso de Pégaso-Quasímodo.

Mesmo quando eu queria ser planamente homem só, ele, João Lins Caldas, não deixava, pois andava a me provar a sua consangüinidade com André Suarês ou com Brandês, ajuizando o que eu escrevia e lhe mostrava. E provando a sua coaptação ao espírito de gênios, super-pondo frases de Lessing ou de Stuart Miii a versos seus. Até que...

Até que, de repente, passa a entristecer, aquela fornalha como que parada num desvio; e me diz taxativamente de súbito, um dia, que ia embarcar para Bauru, que ia se empregar nos escritórios da E. F. Noroeste do Brasil. Ofereci-lhe o emprego de meu secretário-perpétuo. Ah! Olhou-me de alto a baixo, como Cristo deve ter feito com Judas no jetsemani; despediu-se e... sumiu.

Não soube dele durante anos. Nem mais lhe vi aqueles sonetos que publicava em revistas e em jornais e cuja demora de publicação o punha em brasa, cuidando-se boicotado por tratantes e invejosos. Anos depois, afogueado, com um estranho fulgor nos olhos cor de bile, a boca mais amarga, me surgiu enviesadamente, trazendo na mão já não mais jornais nem o chapéu, mais uma incrível papelada. Todo um processo administrativo. Estava processando, arrasando o diretor da E. F. Noroeste do Brasil. Leu-me folhas e mais folhas de papel-ofício, com requerimentos, arrazoados, o diabo. E me explicou uma trapalhada. Gaguejando, passando a mão pelas veias e pelos cabelos daquela fronte de Esopo de Valesquez. meteu-se dias seguidos, no meu escritório, apossou-se da Remington, levou a matracar, a matracar. E assim continuou. A Revolução de Trinta foi para o espírito dele um fole avivando a chama dum maçarico. Mandava telegramas ao José Américo, ao Presidente Vargas, à Liga das Nações, ao Tribunal de Haia, a ministros do Supremo, a Juízes, a desembargadores, a Ghandhi, a Roosevelt, a Romain Rolland, "estivessem onde estivessem". No Ministério da Viação tinham paciência com ele, mas investia, esbarafustava, descompunha contínuos, agredia amanuenses, tinha um desdém oblíquo para com os oficiais de gabinete. Voltava a mim, lia-me aquela estrumela toda, um grande fogo de ódio e de purificação a lhe por na cabeleira labaredas de insânia. Arrastei-o a médicos, fiz que submetesse a reações de tudo, a regimes, e anuía, como um cordeiro. Mas, no dia seguinte o anho era um leão, uma hiena. E eis que, certa noite, já eu deitado, me batem à porta, na Tijuca, como um rebate de incêndio ou de catástrofe. Era João Lins Caldas. Vieira, conforme disse textual-mente, "matar quem amava". Antes de lhe abrir a porta já eu vira através do cristal a chama de delírio das suas pupilas fraternais transformadas em íris de Oaim.

E, depois, quando passou por mim, entrando, lhe vi o relevo que o revolver (uma colt lhe fazia no bolso traseiro da calça puída. Sentou-se, tornou a dizer (e era tal e qual um Rogoshin, ou um Kirillof! Desgrenhado, suando, as mãos sem parar, a boca torva) ”que precisava matar quem amava. Fiquei firme. Então saiu, fez sinal para dois sujeitos lá fora (dos quais eu não me dera conta e lhe disse que entrassem "houvesse o que houvesse!" Eram dois marçanos que não sei como nem onde descobriu àquelas horas. E ao mesmo tempo vi que três táxis estavam parados no meio-fio da minha calçada na Muda da Tijuca. Com eles (os marçanos) foi para o alto da garagem. estava fechado aquilo. Voltou e em silêncio me fez um sinal de que "fosse abrir". Revistou as malas (mais de doze ou quatorze), verificou se tinham sido "forçadas", meteu uma por uma as chaves, procurando-as com grande confusão de gestos e ruídos; algumas tinham cadeados, outras estavam amarradas com cordas! Dessas então desconfiou lançando-me um olhar que perdoava e que desesperava. Lá foram as malas escadas abaixo, uma por uma, para os três táxis, às tantas da madrugada.

- Que é que há, meu velho? Arranjaste quarto? Vais para fora?

Em respostas, reentrou no vestíbulo, percorreu os retratos da criançada, olhou os móveis, despediu-se de mim, com um silêncio confluente! E, para sempre, foi embora. Aboletou-se no último dos três táxis, os dois carregadores, cada qual num dos demais carros, velando os trastes que lá iam para um desses quartos-mansardas da Rua Acre ou da Rua do Resende, onde ele, João Lins Caldas, desde que viera do Nordeste, vivera em miséria orgulhosa e treda.

Subi, deitei-me, acendi um cigarro, fiquei pensando, o coração a crescer.


Para onde foi João Lins Caldas? Não sei. Nunca soube direito, por mais que o procurasse e indagasse no Rio e no Norte. Nunca mais o vi. A não ser como personagem dum romance meu. Como me entrara pela vida a dentro, assim como pelo Território Humano, como um Nietzsche sem bigodes e sem Wagner, mas com cento e tantos cadernos de poesia, com toneladas de delírios, com ódio, com amor, com perdão, com santidade, com loucura, e ainda hoje não sei porque o pus como personagem do meu romance. Talvez por ser tão meu amigo e merecer atrapalhar a verídica Adri, também desfigurada propositalmente no romance. Assim como as linhas geométricas da escola eubista marcaram a essência mesma de todo o cromatismo sintético e apaixonado duma bem-amada. Ou como um leão defendendo uma donzela. Ou como a loucura mascarando o amor.

Adri, eternamente ausente, veridicamente morta hoje, não o tendo conhecido senão como personagem talvez agora, lá nas Moradas desse Território Sobre-humano, o ature, e lhe queira bem, como eu que a ambos procuro neste vale que os dois, em certo ponto, transfiguram em patamar dos itinerários que ainda procuro atônito, sem saber o que me oferecem ou o que me negam."

(Postado por Fernando Caldas)






segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ASSUENSE DAS ANTIGAS

José Aurino de Abreu - Zezinho - 1957-2014. 

MASSENA SERÁ SEPULTADO EM ASSÚ ÀS 16 HORAS DE AMANHÃ


O ex-vereador de Ipanguaçu Severino José Masssena faleceu aos 90 anos de idade completado recentemente, estando seu corpo transladado de Natal para cidade de Assu, sendo velado no Centro de Velório Sempre. 
O sepultamento acontecerá amanhã as 16.00, conforme informações repassadas pelo seu filho Sérgio, neste exato momento pelo o facebook.
Massena foi uma figura humana admirável, pelo o caráter pacifico e combativo das injustiças sociais, sendo em vida um verdadeiro lutador pelo bem comum, um homem de boas amizades e posuidor de uma ternura invejável com todos que faziam parte do seu ciclo de convivência familiar ou pessoal.
Aos demais enlutados nossos profundos sentimentos de pesar.
OTHONIEL MENEZES X ELOY DE SOUZA

"Depois da Revolução de 1930, cafeísta (“péla-bucho”), Othoniel Menezes continuou a fustigar os grupos remanescentes, os “decaídos”, os “perrepistas” – e Eloy de Souza era um desses, de carteirinha.
A verdade é que, apesar de todos esses pesares, os dois “contendores”, em
tempo algum se intrigaram, definitivamente. Cumprimentavam-se
educadamente, respeitosamente, quando se encontravam. Mesmo depois
de Eloy ir à forra, solenemente. A história era contada como estória, e
narrada sob boa dose de risadas, inclusive as do próprio Poeta.
Presidente da Caixa Econômica no Rio Grande do Norte, cargo equivalente,
hoje, a superintendente regional do banco estatal, um belo dia, por insis-
tência de Esmeraldo Siqueira, que já havia obtido pleníssimo sucesso num
empréstimo, “Doutor Eloy”, recebe a dupla de poetas. Depois das amenidades,
do animado bate-papo sobre literatura, recordações mil sobre
Henrique Castriciano, Othoniel, desconfiado, pleiteou o papagaio, para a
devida e competente consignação em folha. Foi um desastre: o velho
perrepista Eloy, mandando servir o cafezinho de praxe, negou, sumariamente,
os poucos cruzeiros almejados e, de lambuja, sereno, sentenciou:
“Nada posso fazer, poeta Othoniel. Lembre-se de que, para Vossa Mercê,
sou um mosquito africano, um mero anopheles gambiae da literatura...
potiguar!”. E nada mais disse, nem nada mais lhe foi perguntado..."
(OTHONIEL MENEZES, Obra Reunida, Nota de Laélio Ferreira de Melo)


domingo, 9 de fevereiro de 2014

IBOPE incluirá Pastor Everaldo nas próximas pesquisas de intenção de votos

O vice-presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, se reuniu nesta terça-feira (4) com o presidente do IBOPE, Carlos Augusto Montenegro, para comunicar-lhe formalmente sua pré-candidatura à Presidência da República.
Everaldo e sua equipe técnica foram muito bem recebidos por Montenegro, que se comprometeu a inclui-lo nas próximas pesquisas de intenção de votos realizadas pelo Instituto.
“Tive a honra de ser escolhido pelo meu partido, o PSC, para enfrentar esse desafio. E nosso trabalho já começou, tenho viajado o país e comprovado que o brasileiro está em busca de uma nova proposta. E o PSC traz essa alternativa, é um partido que se preocupa em fazer política com ética, baseado nos princípios cristãos. Meu nome tem sido muito bem aceito pela população e está na hora de ser incluído nas principais pesquisas do país”, defendeu Pastor Everaldo.
Pela lei eleitoral, os partidos devem realizar convenção partidária em junho a fim de definir coligações e nomes de candidatos.  Somente depois que as candidaturas são oficializadas é que os institutos são obrigados a incluir o nome de todos em suas pesquisas.  O IBOPE se comprometeu a incluir Pastor Everaldo desde já por estar convencido do grande potencial da pré-candidatura. “Acredito que Pastor Everaldo possa ser a surpresa dessa eleição”, disse Montenegro.
ASCOM PSC Nacional

Roberta Miranda Nem às Paredes Confesso com Bibi Ferreira



O próximo compromisso de Mané Beradeiro será na abertura da Jornada Pedagógica, em Carnaúbais-RN, dia 17 de fevereiro, à noite.
O próximo compromisso de Mané Beradeiro será na abertura da Jornada Pedagógica, em Carnaúbais-RN, dia 17 de fevereiro, à noite.


Dicas fantásticas para qualquer estilo de decoração. Obtenha a para saber quais são!

ASSU ONTEM E HOJE

Açu antigo - Parque Infantil Palmério Filho, hoje no local funciona o Banco do Nordeste.


Fernando Caldas compartilhou a foto de Elizabethe Alves.
SENHOR TOCA NO CORAÇÃO DE CADA UM DE SEUS FILHOS...
BOM DIA!!!!
Nosso Pai que sois todo Poder e Bondade,
Dai a força àquele que passa pela provação,
dai a Luz àquele que procura a verdade,
Piedade, Senhor, para aquele que vos não
conhece.
Esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa Bondade permita aos espíritos
consoladores derramarem por toda a parte,
a Paz, a Esperança, a Fé.
Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode
abrasar a Terra.
Deixai-nos beber nas fontes
dessa bondade fecunda e infinita, e todas
as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá
até Vós, como um grito de reconhecimento
e de Amor.
Nós Vos esperamos com os braços abertos.
Oh... Poder! Oh... Bondade! Oh... Beleza!
Oh... Perfeição!
E queremos de alguma sorte
merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas
o espelho onde se refletirá a
Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.

PARABÉNS

EDERLINDA COSME PEREIRA
Ederlinda Cosme Pereira e filhos
Ser mulher de verdade é uma arte que exige atitude, civilidade, forca e simpatia. Esses atributos, e muitos outros, encontramos em abundância na senhora EDERLINDA COSME PEREIRA, filha de Antônio Cosme Júnior e Joana Siqueira Cosme, nascida no dia 08 de fevereiro de 1931, no sítio Cajazeiras, então Sacramento, atual Ipanguaçu/RN.

Ederlinda Cosme sempre teve seu próprio brilho. A sua capacidade de amar ao próximo vai além dos limites que a maioria de nós conhece. Uma mulher forte, corajosa, perseverante e atenciosa. 

Completa 83 anos de idade sem esquecer suas raízes, seu bem-querer – o sertão/caatinga – solo sacrificado que se transforma em vale ao abraçar o Piranhas/Assu. 

Aprendeu, convivendo com a simplicidade e com as dificuldades da região, a ser uma linda mulher por dentro e por fora. 

Mulher de fé inabalável, cujo alicerce foi construído no lar materno e ampliado na adolescência quando foi aluna (interna) do Colégio Nossa Senhora das Vitórias (atual ENSV) – Assu. Lá adquiriu também habilidades caseiras e culturais: estudou bordado, corte e costura e a arte de cozinhar. Também exercitou a pintura clássica e iniciação musical. 

Casou com Francisco Pereira de Araújo de cuja união nasceram: Jair, Elcia, Sidney,Uênia e Silvana – formando a palavra JESUS. Passados alguns anos veio o filho caçula e ela mais uma vez aguçou sua verve poética e o batizou com o nome de José Cristiano – cujas inicias são as mesmas de Jesus Cristo. 

Em seu leito familiar sempre cultivou o amor alicerçado na vontade de vencer a vida para assistir, de pé, a vitória de seus descendentes.

Neste sábado, 08 de fevereiro - dia de Santa Josefina, externamos nossos PARABÉNS a Dona Ederlinda Cosme rogando ao Criador que a proteja dando-lhe paz, saúde e felicidades.

Um forte abraço extensivo a seus familiares.
"Por uma reforma tributária e financeira no Brasil".

FERNANDO CALDAS, PRÉ CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL (PSC-RN).


Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais). Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinquenta e Nove Reais) no mesmo banco.

Ou seja: se tivesse usado R$ 100,00 do Cheque Especial hoje estaria devendo o equivalente a nove carros populares. Já com o valor da poupança conseguiria comprar apenas dois pneus. Não é à toa que o Bradesco teve em torno de R$ 2.000.000.000,00 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre de 2013, seguido de perto pelo Itaú. Dá para comprar um outro banco por semestre!

Campanha pela Reforma Tributária e Financeira no Brasil, já!




sábado, 8 de fevereiro de 2014

Era 1982, inicio de uma história!


Em 1982, começava uma história de sucesso. Era a era Ronaldo Soares, que 
conduzia o seu povo com Assú e com afeto, e com ele não avia perseguição, 
aos seus desafetos, falo com propriedade, de quem fui seu adversário, pois 
venho da um testemunho em FAVOR de Ronaldo Soares, pois fiz oposição a
 Ronaldo, mais sempre tive por ele muito respeito, Ronaldo sempre nós 
respeitou, longe dele perseguir alguém. Ronaldo tratava Politica com P maiúsculo. Reconhecendo, que ele fez muito pelo Assú, sendo O melhor 
Prefeito que o Assú já teve, Amigo leal e sincero, teve o apelido carinhoso de 
Jacaré, três vezes deputado estadual, três vezes Prefeito do Assú, foi presidente 
da Cerval, presidente Estadual do PPB e secretario de Agricultura do Estado, infelizmente ele decidiu deixar a vida publica. Mais está hoje exercendo o papel
 de pecuarista na Republica do Pataxó, a quem rogo a Deus que proteja o 
nosso eterno Líder Ronaldo Soares, Que Deus, Lhe de muitos anos de vida!!

TÓPICOS SOBRE O ASSU DE ANTIGAMENTE I

Gonçalo Lins Wanderley foi o primeiro proprietário de um automóvel de  luxo, com cortinas de seda. Foi ele também o primeiro presidente da Câmara Municipal quando aquela casa tinha o poder de legislar e administrar. Fora, portanto, a primeira organização de um governo local, criada em 1786 e instalada a 11 de agosto de 1788, cuja data denomina-se uma das ruas na cidade de Assu.

A poetisa e educadora Sinhazinha Wanderley conta que em Assu existiu um pequeno museu com aves e cobras dessecadas, além de um pedaço do osso do cangaceiro Jesuíno Brilhante.

As primeiras iluminações públicas eram feitas de vela de cera de carnaúba, de azeite de peixe dentro de um caco e, depois, com clássicos lampiões a querosene. A iluminação era nos casarões dos velhos coronéis (da cera de carnaúba).

O primeiro poço tubular fora instalado na propriedade denominada "Arranhenta" de propriedade de Luiz Gomes de Amorim. Luiz adquiriu o equipamento nos Estados Unidos, fabricado pela Aermotor Campany, de Chicago. Chegou ao Assu a 11 de fevereiro de 1916. 

O telégrafo fora instalado a 11 de dezembro de 1890, na então rua São Paulo, atual Minervino Wanderley.

O primeiro cinema foi o Cine Theatro Pedro Amorim, trazido por Luiz Correia de Sá Leitão, com a grande colaboração do Cel. Francisco Martins Fernandes que foi em terra assuense, comerciante bem sucedido, além de agente do Banco do Brasil.

O primeiro avião a pousar no Assu foi um C-30 militar, no dia 24 de agosto de 1938. Tinha a denominação de "Mucuripe", informa Dolores Silveira.

O primeiro Vigário do Assu foi Manuel de Mesquita e Silva, em 1726.

O primeiro promotor público do Assu foi Manuel da Silva Ribeiro.

O primeiro tabelião público do Assu foi Manuel de Melo Montenegro Pessoa, avô de Edgard Borges Montenegro.

O primeiro médico do Rio Grande do Norte foi Luiz Carlos Lins Wanderley, formado na Bahia. Além de ter sido o primeiro romancista do Rio Grande do Norte e, se não foi o primeiro, pelo menos  foi um dos primeiros poetas do Assu.

O primeiro farmacêutico do Assu foi Pedro Soares de Araújo Amorim, diplomado na Bahia em 1857.

O primeiro dentista do Assu foi Francisco da Câmara Caldas, formado na Bahia, em 1929.

O primeiro engenheiro civil do Assu foi Raul de Sena Caldas, formado no Rio de Janeiro para onde ainda jovem, na década de trinta, regressou aquela terra carioca. No Rio fora engenheiro do Departamento de Águas e Esgotos daquela  terra carioca, bem como fora convidado pelo Conselho Britânico a conhecer a Inglaterra. Raul era proprietário de terras no Vale do Assu (Ipanguaçu).

O primeiro professor normalista do Assu foi o dr. Luiz Antônio Ferreira Souto dos Santos Lima.

O primeiro conjunto habitacional do Assu, casas populares, leva o nome de Dom Eliseu.

A poetisa e educadora sinhazinha Wanderley conta que em Assu existiu um pequeno museu com aves e cobras dessecadas, além de um pedaço do osso do cangaceiro Jesuíno Brilhante.

As primeiras iluminações públicas eram feitas de vela de cera de carnaúba, de azeite de peixe dentro de um caco e, depois, com clássicos lampiões a querosene. A iluminação era nos casarões dos barões (da cera de carnaúba).

O primeiro poço tubular fora instalado na propriedade denominada "Arranhenta" de propriedade de Luiz Gomes de Amorim. Luiz adquiriu o equipamento nos Estados Unidos, fabricado pela Aermotor Campany, de Chicago. Chegou no Assu a 11 de fevereiro de 1916.

O telégrafo fora instalado a 11 de dezembro de 1890, na então rua São Paulo, atual Minervino Wanderley.

O primeiro cinema foi o Cine Theatro Pedro Amorim, trazido por Luiz Correia de Sá Leitão com a grande colaboração do Cel. Francisco Martins Fernandes que foi em terra assuense, comerciante bem sucedido.

O primeiro avião a pousar no Assu foi um C-30 militar, no dia 24 de agosto de 1938. Tinha a denominação de "Mucuripe".

O primeiro Vigário do Assu foi Manuel de Mesquita e Silva, em 1726.

O primeiro promotor público do Assu foi Manuel da Silva Ribeiro.

O primeiro tabelião público do Assu foi Manuel de Melo Montenegro Pessoa, avô do ex-prefeito e deputado estadual Edgard Borges Montenegro.

O primeiro médico do Assu e do Rio Grande do Norte foi Luiz Carlos Lins Wanderley, formado na Bahia. Além de ter sido o primeiro romancista do Rio Grande do Norte. E, se não foi o primeiro foi um dos primeiros poetas do Assu.

O primeiro farmacêutico do Assu foi Pedro Soares de Araújo Amorim, diplomado na Bahia em 1857.

O primeiro dentista do Assu foi Francisco da Câmara Caldas, formado na Bahia, em 1929.

O primeiro engenheiro civil do Assu foi Raul de Sena Caldas, formado no Rio de Janeiro para onde ainda jovem, na década de trinta, regressou aquela terra carioca. No Rio era engenheiro do Departamento de Águas e Esgotos daquela e fora convidado pelo Conselho Britânico a conhecer a Inglaterra. Raul era proprietário de terras no Vale do Assu (Ipanguaçu).

O primeiro professor normalista do Assu foi o dr. Luiz Antônio Ferreira Souto dos Santos Lima.

O primeiro bairro habitacional do Assu é o bairro Dom Eliseu.

(Fonte: Francisco Amorim, Sinhazinha Wanderley, Fernando Caldas).

"Assu, ditoso vale. Expressão, harmonia
Para um hino vibrante, um poema superior!
Obra-prima, que o artista, arrebatado, cria
Cantando a formosura, a natureza e o amor!"

Edinor Avelino - Assuense.


Real situação do Açude do Mendubim, foto feita hoje.
Muito lindo o lugar, precisamos divulgar nossas riquezas Naturais.
Por: BLOG do Assú em fotos
ME Design e Fotografia - www.mefotodesign.com
Foto: Endson Esron Andrade

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Os papagaios

Mimo da corte, airoso poliglota,
tu já foste, Cirano (6) ou Pimpinela, (7)
o ai-jesus (8) de romântica donzela,
branca flor de uma heráldica remota!

Hoje, és um pobre diabo, louro idiota,
repetindo, no canto da janela,
o calão da criada tagarela,
fino, apenas, nas petas da anedota.

Nem pelas cores ricas da plumagem
– verde, amarelo, azul, tons de vermelho -,
levantas as antigas credenciais.

Pobre bobo! Grã-fino é a tua imagem:
belo, nas roupas, dentro do bedelho,
currupaco, papaco... e nada mais!

Othoniel Menezes
(in "Desenho Animado", Obra Reunida, Ed. UNA, 2011)

NOTAS: (Laélio Ferreira de Melo, ob.cit.)

6) Cyrano de Bergerac. Personagem de Edmond Rostand (1869-1918),
poeta e dramaturgo francês, na peça do mesmo nome. A Editora Hachette,
na descrição de uma das suas edições, em francês, comenta: “O valente
espadachim e romântico poeta Cyrano de Bergerac não é fruto da imaginação
criativa de Edmond Rostand: Saviniano Hercule Cyrano de Bergerac
nasceu em Paris em 1619. Aos 19 anos abraça a carreira militar, tornandose
cadete da Guarda de Paris. Participa de várias batalhas, inclusive do
cerco de Arras, onde recebe forte golpe na garganta, o que encerra sua
vida militar. Em 1653, passa a trabalhar na casa do duque de Arpajon,
instalando-se no palácio de Marais, onde é ferido na cabeça devido à queda
de um pedaço de madeira do teto. Em 1655, pressentindo a morte, vai
para a casa de uma prima, a baronesa de Neuvillette, vindo a falecer cinco
dias depois. Cyrano talvez não tenha tido a coragem, o heroísmo e a nobreza
do personagem de Rostand. Mas era um homem polêmico e dedicado
à cultura.”.
7) Pimpinela (Escarlate). Personagem criada, em 1903, pela Baronesa
Emmuska Orkzi (Tarnaörs/Hungria, 1865-Londres/Inglaterra, 1947),
escritora britânica de origem húngara, também conhecida como “Montague
Barstow”, pseudônimo literário. O herói da novela (The Scarlet Pimpernel),
era um espadachim inglês atuando na França, no século XVIII, para livrar
da guilhotina fidalgos franceses durante o chamado Reinado do Terror,
imposto pela revolução francesa.
8) O queridinho; o predileto.


  Natal antiga colorizada Jeronymo Tinoco     Paróquia de nossa senhora dos navegantes, praia da redinha, anos 80. ( Foto p&b acervo de ...